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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 07/04/2011



Quinta-feira, 07 de abril de 2011

“Na minha idade, a melhor coisa de acordar de madrugada para ir ao banheiro é ter acordado..” (Oscar Niemeyer- 102 anos)



EVANGELHO DE HOJE



Jo 5,31-47

Se eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Um outro é quem dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes perguntar a João, e ele deu testemunho da verdade... Mas eu tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, pois mostram que o Pai me enviou... Examinais as Escrituras, pensando ter nelas a vida eterna, e são elas que dão testemunho de mim. Vós, porém, não quereis vir a mim para terdes a vida! Eu não recebo glória, que venha dos homens, pelo contrário, eu vos conheço: não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a esse receberíeis.... Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do Deus único?...






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
Neste Evangelho, Jesus mostra a obcecação e má fé dos judeus, através de vários argumentos contundentes. Eles não seguem nem Moisés , no qual colocam a sua esperança. Assim como Moisés, o próprio Filho de Deus teve de enfrentar a incompreensão e má vontade dos chefes judeus.
“João deu testemunho de mim... mas eu tenho um testemunho maior que do João: as obras que o Pai me concedeu realizar.” De fato, as nossas obras são o nosso maior testemunho. Elas falam alto a nosso favor ou contra nós. “É pelos frutos que se conhece a árvore”.
“Vós examinais as Escrituras... no entanto, elas dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim.” A nossa leitura da Bíblia deve ser cercada de humildade, abertura de coração e muita oração, a fim de não colocarmos nela o que ela não diz, ou não entendermos o que ela fala. A pessoa obcecada facilmente torce as palavras da Bíblia, levando-as a dizer aquilo que a pessoa quer.
O certo é que Jesus usou de todos os recursos para evitar que as autoridades fizessem o maior crime da história: matar o Messias, enviado de Deus; mas não adiantou. Jesus resume tudo, dizendo que a razão principal da recusa dos chefes a ele era porque as suas obras eram más. A vida em pecado obscurece a inteligência e torna duro o coração. “Eles preferiram as trevas à luz, porque as suas obras eram más”.
Jesus está presente hoje em sua Igreja . No rosto da Igreja está o rosto de Jesus, assim como no rosto de Jesus está o rosto de Deus Pai. Mas só quem acolhe e observa os mandamentos pode chegar a essa verdade (Cf Jo 14,21).
Jesus teve de suportar a incredulidade e incompreensão dos seus contemporâneos. Igualmente os seus discípulos de hoje têm de enfrentar a incredulidade e má vontade do povo. De tanto “bater em ferro frio”, muitos líderes sentem a tentação do desânimo e do pessimismo. Mas isso é esquecer a história; todos os tempos foram assim, desde Jesus.
Que nessa quaresma pelo menos nós nos convertamos e nos tornemos seguidores mais fiéis do crucificado.
Certa vez, um bêbado encheu demais a cara, aprontou umas bagunças e foi preso. Entrando na cadeia, ele viu uma imagem de S. José e começou a zombar. O soldado falou: “Cuidado, respeite. Ele é esposo de Maria e pai de Jesus”. No outro dia ele foi solto.
Na semana seguinte, ele encheu de novo a cara e desta vez ficou mal e foi levado para o hospital. Lá, ele viu uma imagem de Nossa Senhora e começou a zombar. A enfermeira falou: “Cuidado, respeite. Ela é esposa de José e mãe de Jesus”. No dia seguinte, ele teve alta.
Dias depois, ele estava andando na rua e viu a procissão de Corpus Chisti. Uma enorme multidão cantando e dando vivas a Jesus. No meio, ia o padre segurando o hostensório com a hóstia consagrada. Ele começou a rir e a zombar.
Um senhor ouviu e lhe disse: “Cuidado, respeite. Ele é Jesus, filho de Maria e de José”. Então o bêbado disse: “Onde já se viu? O pai na cadeia, a mãe no hospital e ele aqui na rua fazendo festa?”
Nós estamos nos preparando para celebrar, não a festa de Jesus, mas a sua injusta condenação, prisão, torturas, morte e ressurreição. Tudo isso fruto da incredulidade do povo de ontem e de hoje.
Cuidado! Não vamos deixar passar mais esta graça, esta presença de Deus em nossa vida, pedindo-nos a conversão.
Maria Santíssima falou pouco, mas a sua vida foi um testemunho tão forte que se tornou a maior colaboradora do seu Filho na redenção. Que ela nos ajude a testemunhar sempre a nossa fé.
Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Vejo nesse evangelho de hoje um alerta, de forma especial, a todos aqueles que já conhecem a palavra de Deus e de um jeito ou outro, tentam manter-se no caminho.
Toda grande empresa que deseja crescer e se manter no mercado investe em capacitação e avaliações periódicas. Avaliar não nos faz mal, mas há quanto tempo não nos reavaliamos?
Após longos anos de caminhada, acabamos nos deparando com palavras e meditações que se “repetem” (lembre-se: a mensagem é sempre nova); algumas passagens bíblicas passam a ser até mesmo gravadas e decoradas em nosso HD; conhecemos “décor” as passagens de alento e também as de exortação mais duras. Aos poucos, infelizmente, caminhamos para transformar nossa bíblia naquele livrinho “minutos de sabedoria”
Quem tem esse livrinho ou pelo menos o conhece, sabe que ele nos revela pensamentos positivos que surgem do acaso, ou seja, abre-se e a mensagem que sair é “para nós”. Quando não nos trás uma mensagem de conforto, geralmente o fechamos e tornamos a abri-lo até que saia a mensagem que nos agrade. Temos feito isso com a bíblia também! Por que nos enganamos assim? (…) Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor. Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida”.
Num processo de crescimento e amadurecimento não acontece por completo sem a auto-avaliação. Quem prega ou conduz a palavra de Deus, seja ele músico, intercessor, servo, ministro, padre (…) deve de tempos em tempos também ser ouvinte da Palavra. A mensagem DEVE antes me mudar e MEXER comigo e não somente me usar como canal. Um cano de água aos poucos começa a acumular sujeira e cristais de calcário que levarão a diminuição da vazão. Continuará saindo água, mas em menor quantidade.
Qual foi a ultima vez que você foi a uma qualificação? Na igreja as pessoas chamam isso de retiros, acampamentos, congressos? Quem não se qualifica ou que não tem a divina humildade de SENTAR e OUVIR, passa aos poucos a ser O PAPAGAIO DO REALEJO, que precisa de corda (incentivo, elogios, tapinhas nas costas) e música para sortear uma palavra
“(…) Que todos prestem serviços uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes! Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo. Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês. Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar”. (I Pedro 5, 5-8)
O papagaio do realejo não tem compromisso com a palavra que sorteia, por isso se torna apenas um personagem ou espectador da graça. Ele não muda; o tempo passa e não o vemos crescer; vive ou “sobrevive” de cargos e não de graças e competência.
BUSQUE POR CAPACITAÇÃO PESSOAL! Não estou dizendo apenas TEOLOGIA, FILOSOFIA, (…) essas faculdades não serão nada se por dentro eu não mudar. Quantas pessoas se declaram liturgistas e são as que mais ferem a liturgia chamada AMOR AO PRÓXIMO?
“(…) Quando a gente vai fazer uma construção, o arquiteto faz um projeto maravilhoso. E aí nós olhamos e queremos tirar uma pilastra, ter um telhado mais pobrezinho, simplificar o piso. Tem gente que leva a santidade do mesmo jeito. Querendo fazer “meia-água”. Deus quer ‘mansão’ na sua santidade! NÃO ECONOMIZE NO SEU PROCESSO HUMANO! Não é qualquer coisa o que Deus projetou pra você. Seus limites não podem ser impedimento para você chegar ao final dessa construção”. (Padre Fábio de Melo)
Um imenso abraço fraterno!





MEIO AMBIENTE



A vida de antigamente e o lixo


Ecologicamente falando da saudade,  por causa de tanta poluição chegamos a sentir saudade até mesmo do lixo que produzíamos antigamente. (+/- 20 anos passados) Veja bem:  A maioria das pessoas hoje, nem utiliza sacos de lixo apropriados pois, reaproveitam as sacolinhas trazidas do mercado para acondicionarem os seus lixos e deixá-los na lixeira para serem recolhidos  pelos lixeiros,  que na maioria dos bairros passam duas vezes na semana.
"Antigamente", eles passavam uma vez na semana e  “tava de bom tamanho”. Chegava a ser divertido.
O lixo que era paulatinamente sendo colocado em um tambor, lata ou balde, era levado no mesmo recipiente para a calçada na hora que o lixeiro ia passar, e vinha lá o caminhão lentamente.
Os lixeiros iam passando pegando os recipientes e despejando seu lixo no caminhão, algumas vezes o lixeiro passava da casa onde pegou o recipiente e ia lá o dono do mesmo,  correndo rua a fora atrás do seu balde de lixo...
Na ocasião acabava-se encontrando o vizinho que também foi colocar o seu lixo e lavava ali um “dedinho de prosa”, valorizando-se a amizade e a boa vizinhança.  Hoje em dia, as pessoas moram anos na mesma rua e nem mesmo se conhecem.
Não se reutilizava sacolas, por que as mesmas não existiam, quando se ia a feira por exemplo:, lavava-se uma sacola de pano ou ainda uma de nylon que tinham cores bem limitadas algumas tinham listras vermelha com amarelo e outras  azul com verde, as mesmas eram vendidas basicamente na feira o que acabou tirando o trabalho de alguns meninos que com seus carrinhos de madeira faziam o trabalho de entregadores,  levando suas compras até em  casa em troca de alguns trocados, que não eram estipulados antecipadamente.
Os pobrezinhos ficavam na expectativa até que chegavam a casa do “cliente” descarregavam a mercadoria, aí sim iam saber qual seria o pagamento.
Algumas senhoras bondosas lhes davam uma boa gratificação. Já outras, pagavam com uma fruta, uma roupinha ou calçado usados  que estavam  guardados pra doação. A maioria saia muito satisfeito e voltava para a feira para esperar seu próximo cliente.
A quantidade de lixo era mínima por que as frutas compradas ou eram embrulhadas em jornais e revistas velhos ou embaladas em caixas de papelão. Por tanto era muito mais fácil de se livrar desse lixo.
Os dejetos, como cascas da frutas e legumes , restos de comida, etc., eram usados como fertilizante para as plantas que se tinham no quintal que era de terra ou eram misturados fazendo um tipo de lavagem para alimentar os animais, como porcos e galinhas que fariam parte da alimentação da família depois de bem cevados, seguindo o ciclo natural da cadeia alimentar.
Nas compras de supermercado a embalagem de papel também predominava, pois os cereais eram pesados na hora da compra. O óleo era acondicionado em tambores e o cliente determinava  quantos mililitros levaria em seu vasilhame trazido de casa. Biscoitos(bolacha)eram  da mesma forma que os cereais, vendido à quilo, determinava-se o peso e lavava o mesmo em sacos de papel.
Evidentemente que as pessoas que têm hoje uma idade inferior a 40 anos , nunca nem ouviram falar dessa  forma  de comércio , onde além de tudo a tecnologia mais avançada era uma calculadora de mesa enorme com botões barulhentos e duros.
Voltar a usar embalagens como era usada antigamente pode ser considerada regressão, mas resolveriam um bocado de problemas.
Aderir aos métodos de  reciclagem ensinados pelos meios de comunicação é um bom início.





MOMENTO DE REFLEXÃO



Cultive hoje um olhar novo e límpido, transparente, capaz de ver as coisas, os acontecimentos e as pessoas a partir do coração. Olhe o mundo com os olhos e o coração de Deus. Tente ver traços eternos nas paisagens e cenas rotineiras...

Treine a atenção para perceber a presença de Deus e seus apelos. Prestar atenção aos sinais dessa presença, discernir, escutar e intuir obedientemente uma resposta. Só um olhar transparente, livre de preconceitos e um coração atento são capazes de perceber, de dar-se conta dos passos de Deus nas experiências desse dia.
Preste atenção...
Nos rostos que você encontrar. Olhe-os atentamente. Observe a fisionomia de cada pessoa que Deus coloca em seu caminho. Faça silêncio diante do mistério de cada um e de cada uma.
Nos rostos desfigurados. Contemple tantos rostos sofridos, que são a expressão do abandono, da exclusão, do egoísmo, da fome, do pecado. Que apelos eles te fazem? Como tu os acolhes na mente e no coração?
Nas crianças e jovens. Observe como eles transmitem vida e esperança. Acolha-os em teu coração. Renova tua esperança…
Na natureza. Contemple a beleza da criação, as cores, os movimentos, a vida que pulsa. Observe também os sinais de destruição. Sinta-se chamado a cuidar…
Nas obras humanas. Deixe-se tocar pela capacidade de criar do ser humano. Contemple as obras de arte simples e complexas. Deixe-se mover de admiração pela capacidade de criatividade, de construir beleza, de facilitar a vida das pessoas. Que apelos você sente diante de tudo isso? Quanta coisa bonita o ser humano é capaz de criar!
Nos sinais de morte. Também aí Deus tem uma mensagem. Esses sinais estão mesclados com os sinais de vida, porém tendem a aparecer com mais evidência. Estão no coração humano, estão também impregnados nas estruturas que matam. Sinta os apelos de Deus…

Nos sinais de vida. São muitos e estão presentes em todos os lugares. Deixe-se também tocar por eles. Contemple a vida em todas as formas e como ela teima em continuar. Agradeça a Deus por isso!
Deixe-se Guiar... com confiança!
Busque estar em constante sintonia com o Espírito de Deus: presente, atuante, libertador, amoroso. Sinta-se em suas mãos, guiado (a) por Ele. É o Espírito que “chega antes de nós, que trabalha mais e melhor do que nós, que joga sempre sua partida como vencedor”. É o Espírito que caminha junto, que anima, envolve, empurra, desinstala, desperta, sorri, dança, invade e inspira.










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