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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 25/04/2011




Segunda-feira, 25 de abril de 2011


 “Para estar satisfeito, ativo e sentir-se jovem e feliz, é preciso namorar a vida!”







EVANGELHO DE HOJE

 


Mt 28,8-15


E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos. Nisso, o próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: "Alegrai-vos!" Elas se aproximaram e abraçaram seus pés... Jesus lhes disse: "Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galiléia. Lá me verão". Quando foram embora, alguns da guarda... comunicaram aos sumos sacerdotes o que tinha acontecido. Reunidos com os anciãos, deliberaram dar bastante dinheiro aos soldados; e instruíram-nos: "Contai o seguinte: 'Durante a noite vieram os discípulos dele e o roubaram, enquanto estávamos dormindo'. E se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o tranqüilizaremos, para que não vos castigue". Eles aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes fora instruído. E essa versão ficou divulgada entre os judeus, até o presente dia.







MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR

Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.
Durante a oitava da Páscoa, a Igreja continua a celebrar a ressurreição de Jesus, que é a sua maior festa. A oitava é como que o grande domingo continuado. A ressurreição de Jesus não foi só um momento histórico, mas o ponto mais alto da história. Toda a história humana, inclusive a morte, encontra sentido na ressurreição.
O Evangelho de hoje contém dois episódios: O primeiro é a aparição de Jesus as mulheres e o pedido dele: “Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão”. Isso porque foi na Galiléia que Jesus começou a sua vida pública. Os discípulos devem agora seguir o mesmo caminho que seguiram com ele, caminho que agora é seguido por todos os discípulos de todos os tempos e lugares. “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
A caminhada que Jesus fez com os discípulos em sua vida pública, da Galiléia, passando pela Samaria até a Judéia, foi uma amostra da nossa caminhada de cristãos.
Os discípulos estarão sempre reunidos em Comunidade, participarão das Bodas de Caná, terão longas caminhadas, apaziguarão pessoas, farão o sermão da montanha... Mas também serão humilhados, incompreendidos e levarão até bofetadas. Em todas essas situações, o que vale é a perseverança, a fim de chegar à ressurreição, passando pela cruz.
Alguns discípulos certamente preferiam ficar em Jerusalém, curtindo a festa com Jesus ressuscitado. Mas ele responde: Não! Vocês também têm de conquistar a vitória como eu conquistei. Eu lhes dei o exemplo para que façam a mesma coisa que eu fiz.
Claro que as situações são outras, mas sempre encontramos na vida de Jesus alguma luz para nos guiar.
O pedido de voltarem para a Galiléia, além do grande motivo apresentado no sábado santo, é também porque os discípulos são de lá e agora devem testemunhar a ressurreição de Jesus no seu meio.
Se pegarmos uma caneta e a segurarmos em pé sobre uma mesa, e encostarmos várias canetas nela, formaremos uma pirâmide de canetas. Entretanto, se tirarmos a que estamos segurando, todas as outras cairão.
O perigo, na ausência de Jesus fisicamente, é de acontecer algo semelhante com os seus discípulos. Entretanto, ele garantiu: Vocês não vão cair, porque eu estarei junto, segurando a barra, até o fim dos tempos. É outra forma de presença, entretanto mais abrangente em termos de tempo e espaço.
O segundo episódio é o suborno das autoridades aos guarda do túmulo, pagando-lhes alta soma de dinheiro para dizerem que os discípulos de Jesus foram durante a noite e roubaram o seu corpo, enquanto eles dormiam. A mentira é furada porque, se os guardas dormiam, como sabiam que foram os discípulos que tiraram o corpo? Mentira tem perna curta.
Entretanto, a verdade testemunhada pelos discípulos foi mais forte e venceu: “Cristo ressuscitou e disto nós somos testemunhas”. A vitalidade da Igreja é o maior testemunho da ressurreição.
Certa vez, uma senhora muito pobre foi ao açougue e disse ao açougueiro: “Vim pedir-lhe um pedacinho de carne para fazer uma sopa para o meu marido que está muito doente. Não posso pagar. Mas, desde já, Deus lhe pague!”
O açougueiro, que costumava zombar dos católicos especialmente das senhoras que vão muito à igreja, resolveu brincar com ela e disse: “Está bom. Vou escrever em um papel “Deus lhe pague” e por balança. O que pesar, eu lhe dou em carne”. Imediatamente escreveu e pôs na balança.
Era daquelas balanças de dois pratos. A mulher ficou triste, achando que não levaria nada. Mas, por sorte, a abalança travou e, por mais que ele colocava carne do outro lado, o prato não descia e a balança ficava caída para o lado do papelzinho.
O homem levou um susto, arrependeu-se da brincadeira, consertou a balança, e ele, que não costumava ajudar ninguém, deu dois quilos de carne de primeira para ela.
Com Deus não se brinca! Jesus ressuscitado está vivo no meio de nós, provando cada dia esta sua presença.
Com certeza, quem mais se alegrou com a ressurreição de Jesus foi a sua Mãe. Por isso lhe pedimos: Nossa Senhora da Glória, rogai por nós!
Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.







MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia! Feliz Páscoa!
Como diria um padre que conheço: “ESSE MUNDO AINDA PAGA PARA QUE NÃO OUÇAMOS OU ACREDITEMOS EM JESUS”.
Acreditar em Jesus em alguns momentos tornou-se um grande desafio em meio a tantas crenças e crendices que vemos crescer. São tantos pastores buscando dinheiro em troca de falsas promessas.
Acreditar em Jesus torna-se um ato de coragem quando se renega a programação de TV focada no corpo e no hedonismo que alguns programas oferecem. Acreditar em Jesus virou um “ato heróico” em meio a tanta gente que se elege usando valores cristãos em seus comícios e propagandas eleitorais, mas que ao serem eleitos constroem leis para que Ele seja esquecido. Um estado laico que esquece que os funcionários não são.
Acreditar em Jesus é hoje um ato de personalidade quando um jovem opta pela missa, participar de uma pastoral, de uma ação social ao invés de preencher sua vida com o vazio das LAN HOUSES. Acreditar no testemunho dos apóstolos e viver os atos dos apóstolos é um caminho desafiador em um mundo que nos ensina desde pequeno a sermos egoístas e individualistas.
Mas a páscoa traz de volta a esperança – o grão de trigo renasce. Revela-se novamente que ter fé, uma crença, uma identidade, vale à pena. Renasce também quem já dava por perdido, desiludido ou desanimado. Como os apóstolos que se põem aos pés de Jesus e recebem um levante confiante e uma nova missão: “(…) Jesus disse: – Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos para irem à Galiléia, e eles me verão ali”.
“(…) Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto. Renuncie o malvado a seu comportamento, e o pecador a seus projetos; volte ao Senhor, que dele terá piedade, e a nosso Deus que perdoa generosamente Pois meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor; “(Isaias 55, 6-8)
A grande gratificação do cristão é ano após ano ver suas forças renovadas. Saber que o que acreditamos venceu o maior dos nossos medos – a morte. Entender que o tempo do silêncio e introspectivo litúrgico passa e agora retorna a alegria dos gestos e cantos. Um tempo convidativo a sair pelo mundo em missão e convidar os irmãos. Um tempo de gritar, pular e louvar aquele que se fez pequeno e enalteceu os humildes. Alguém que vale toda a nossa luta e crença.
Os dias tristes passaram, mas sabemos que um dia voltarão, pois o inimigo ou inimigos do projeto de Deus não descansarão. Procurará transformar pequenas contendas em grandes discussões; pequenas dificuldades em muralhas intransponíveis, coragem em medo, ânimo em preguiça, projetos e sonhos em grandes decepções, mas feliz será aquele que mesmo assim perseverar e se atrever, como Pedro, levantar a vós e acreditar.
“(…) Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta começou a dizer à multidão: Meus amigos judeus e todos vocês que moram em Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã. O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse: É isto o que eu vou fazer nos últimos dias diz Deus?: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha mensagem”. (Atos 2, 14-18)
Viveremos agora a espera da festa de pentecostes, mas diferentemente de outros anos, não se esconda. Jesus cumpriu a promessa de vencer a morte, cumprirá quantas vezes for necessário o pentecostes em nossa vida.
Um imenso abraço fraterno.






MEDITANDO O EVANGELHO (3)
Frei Carlos Mesters, O.Carm


* Páscoa! O evangelho de hoje descreve a experiência de ressurreição das discípulas de Jesus. No início do seu evangelho, ao apresentar Jesus, Mateus tinha dito que Jesus é Emanuel, Deus Conosco (Mt 1,23). Agora, no fim, ele comunica e amplia a mesma certeza da fé, pois proclama que Jesus ressuscitou (Mt 28,6) e que ele estará conosco sempre, até o fim dos tempos! (Mt 28,20). Nas contradições da vida, esta verdade muitas vezes é contestada. Não faltam as oposições. Os inimigos, os chefes dos judeus, se defendem contra a Boa Notícia da ressurreição e mandaram dizer que o corpo foi roubado pelos discípulos (Mt 28,11-13). Tudo isto acontece hoje. De um lado, o esforço de tanta gente boa para viver e testemunhar a ressurreição. De outro lado, tanta gente maldosa que combate a ressurreição e a vida.
* No evangelho de Mateus, a verdade da ressurreição de Jesus é contada através de uma linguagem simbólica, que revela o sentido escondido dos acontecimentos. Mateus fala de tremor de terra, de relâmpagos e anjos que anunciam a vitória de Jesus sobre a morte (Mt 28,2-4). É a linguagem apocalíptica, muito comum naquela época, para anunciar que, finalmente, o mundo foi transformado pelo poder de Deus! Realizou-se a esperança dos pobres que reafirmam sua fé: “Ele está vivo, no meio de nós!”
* Mateus 28,8: A alegria da Ressurreição vence o medo. Na madrugada do domingo, o primeiro dia da semana, duas mulheres foram ao sepulcro, Maria Madalena e Maria de Tiago, chamada a outra Maria. De repente, a terra tremeu e um anjo apareceu como um relâmpago. Os guardas que estavam vigiando o túmulo desmaiaram. As mulheres ficaram com medo, mas o anjo as reanimou, anunciando a vitória de Jesus sobre a morte e enviando-as a reunir os discípulos de Jesus na Galiléia. É na Galiléia que eles poderão vê-lo de novo. Lá, onde tudo começou, acontecerá a grande revelação do Ressuscitado. A alegria da ressurreição começa a vencer o medo. Inicia-se o anúncio da vida e da ressurreição.
* Mateus 28,9-10,: A aparição de Jesus às mulheres. As mulheres saem correndo. Dentro delas, há um misto de medo e de alegria. Sentimentos próprios de quem faz uma profunda experiência do Mistério de Deus. De repente, o próprio Jesus vai ao encontro delas e diz: “Alegrem-se!”. Elas se prostram e o adoram. É a postura de quem acredita e acolhe a presença de Deus, mesmo que ela surpreenda e ultrapasse a capacidade humana de compreensão. Agora é o próprio Jesus que dá a ordem de reunir os irmãos na Galiléia: "Não tenham medo. Vão anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão".
* Mateus 28,11-15: A astúcia dos inimigos da Boa Nova. A mesma oposição que Jesus encontrou em vida, aparece agora depois da sua ressurreição. Os chefes dos sacerdotes se reúnem e dão dinheiro aos guardas. Eles devem espalhar o boato de que os discípulos roubaram o corpo de Jesus e inventaram essa conversa de ressurreição. Os chefes recusam e combatem a Boa Notícia da Ressurreição. Preferem acreditar que tudo não passou de uma invenção dos discípulos e das discípulas de Jesus.
O significado do testemunho das mulheres. A presença das mulheres na morte, no enterro e na ressurreição de Jesus é significativa. Elas testemunharam a morte de Jesus (Mt 27,54-56). No momento do enterro, elas ficaram sentadas diante do sepulcro e, portanto, podiam dar testemunho do lugar onde fora colocado o corpo de Jesus (Mt 27,61). Agora, na madrugada do domingo, elas estão lá de novo. Sabem que aquele sepulcro vazio é realmente o de Jesus! A profunda experiência de morte e ressurreição que elas fizeram transformou suas vidas. Elas mesmas ressuscitaram e se tornaram testemunhas qualificadas da ressurreição nas Comunidades cristãs. Por isso, recebem a ordem de anunciar: "Jesus está vivo! Ele ressuscitou!"

Para um confronto pessoal

1) Qual é a experiência de ressurreição na minha vida? Existe em mim alguma força que procura combater a experiência de ressurreição? Como reajo?
2) Qual é hoje a missão da nossa comunidade como discípulos e discípulas de Jesus? De onde podemos tirar força e coragem para cumprir nossa missão?

Oração final
Bendigo o SENHOR que me aconselhou; mesmo de noite meu coração me instrui.
Sempre coloco à minha frente o SENHOR, ele está à minha direita, não vacilo. (Sl 15, 7-8)








MOTIVAÇÃO NO TRABALHO



Liderança Compartilhada


Numa sexta feira dessas tive uma oportunidade de ver algo que deixa qualquer profissional da área de recursos humanos feliz. Fui convidado pelo diretor de uma empresa para comer um bolo e tomar um refrigerante em comemoração ao seu aniversário. E nossa alegria veio de ver e sentir que os colaboradores que lá estavam para a comemoração, não estavam ali porque ele era o diretor da empresa, e nem porque tinha "boca livre", mas porque era uma forma de demonstrar a ele uma admiração e respeito pelo seu estilo de liderar.
Sabemos que o sucesso de uma empresa está ligado à sua capacidade de inovação e ao acompanhamento da dinâmica do mercado. Mas não apenas de fatores técnicos vive uma empresa. Outro fator de sucesso está relacionado à capacidade de integração entre as áreas operacionais e administrativas e suas lideranças.
Esta ação de integração está dentro do que se chama Gestão Estratégica de Pessoas, onde se busca o a vivência do lado mais humano dentro das empresas e organizações.
Os profissionais de recursos humanos precisam alinhar esforços para o crescimento mútuo, (empresa e funcionário), sabendo que num cenário econômico, e as vezes desmotivador, as lideranças que utilizam melhor seu hemisfério direito do cérebro impulsionam a motivação e facilita para que a organização se torne vencedora.
Precisamos estar presentes no lugar certo e nos momentos certos, falando as coisas certas para os colaboradores, sempre atentos à capacidade de gerir talentos. Em momentos de transição e mudanças se faz presente a necessidade de trabalhar o conceito de uma nova empresa, buscando fazer com que cada funcionário contribua com sua cota de comprometimento e de lealdade, da melhor forma possível, e isso só se consegue se compreendermos o emocional deles.
Compete aos líderes e executivos alinhar todos os esforços para o crescimento mútuo (empresa-funcionário), possibilitando dessa forma a criação de um canal de comunicação entre os funcionários e a alta administração. Devemos ainda garantir um canal aberto para a participação individual, que garanta inclusive, o incentivo ao diálogo confidencial, dando condições para assegurar a imparcialidade necessária ao clima organizacional.
Sabemos que o sucesso de uma organização vencedora está ligado à sua capacidade de gerir seus respectivos talentos. Também é bom ressaltar que uma empresa não tem apenas o cliente externo, e ouvir o cliente interno, resulta nas seguintes características:
* Canal aberto para comunicação com a alta administração da empresa
* Garantia de confidencialidade e respeito
* Alinhamento de esforços para o crescimento mútuo, entre empresa e empregados
* Oportunidade de integração entre as lideranças e seus colaboradores
Dentro dessa realidade, a alta administração da empresa passa a ser responsável por dar o exemplo e ser o modelo para se trabalhar o conceito de uma nova empresa, alinhando todos os esforços necessários e sendo participativa na integração dos colaboradores. Se cada líder contribuir com a sua cota de comprometimento e lealdade, o sucesso da empresa será iminente, tal como os elos de uma corrente.
Toda empresa que implanta um processo de Gestão Participativa, tem muito maior possibilidade de ganhar espaço na mídia como modelo de administração diferenciada, sendo considerada pelo mercado como EQUIPE DE ELEVADA PERFORMANCE.
Assim, devemos ter uma visão de futuro aberta para um relacionamento transparente com nossos colegas de trabalho, ao mesmo tempo em que desenvolvemos o conceito de compartilhamento na idéia de uma nova empresa. A transparência e a ética devem ser cultivadas como ideal de sua vida. No processo de Gestão Participativa as pessoas tornam-se "fundamentais" para a empresa, pois o talento das pessoas deve ser preservado e estimulado em todos os momentos.
Uma organização de sucesso deve adotar um sistema de comunicação com equilíbrio e transparência entre o estratégico e o operacional, onde a empresa delega e descentraliza o poder de decisão, uma vez que administração e mão-de-obra passam a atuar em clima de cumplicidade e visão compartilhada. Esta empresa deve criar um ambiente de trabalho onde a comunicação seja interativa em todos os sentidos, e conseqüentemente, esta se torna imune aos ruídos corporativos que existem onde se formam "panelinhas" e grupos que massageiam o ego dos "gênios".
Só o sentimento renova constantemente um local de trabalho, e se o emocional existe, a empresa passa a ser aquela que possui em seu clima organizacional a troca de experiências e vivências. Usando o sentido figurativo, podemos comparar esta empresa a um perfume, onde o aroma é espalhado pelo ar, tornando o ambiente agradável. Este seria o clima organizacional imune aos ruídos corporativos, principalmente a insegurança e o medo do futuro.
Nesta empresa, é de competência do Recursos Humanos administrar os conflitos, e onde há consciência disso, estes conflitos podem ser encarados como necessidades e oportunidades de crescimento.
Resumindo: a empresa onde se pode vislumbrar alicerce de sobrevivência, e até de crescimento em qualquer situação, é aquela que conta com um estilo de gestão participativa comprometida com os valores éticos e morais, de respeito com os envolvidos, facilitando uma atuação de cumplicidade, tornando o ambiente de trabalho propício ao crescimento pessoal e profissional.
Um ambiente assim desenvolve em toda a equipe uma capacidade incrível de administrar os conflitos, tanto externos, causados pelo mercado, quanto internos, causados pela insegurança, falta de respeito e transparência.

Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH Conscientização e Treinamento. 






MOMENTO DE REFLEXÃO


Tantos séculos de educação católica massiva e mesmo de outras religiões monoteístas, nos fizeram colocar Deus acima de todas as coisas, num lugar perdido no meio do céu ou do espaço.
Quando dirigimos nossas orações, olhamos para cima, como querendo entrever Sua imagem ou apenas um sinal de que estamos sendo ouvidos.
Porém, uma frase da Bíblia sempre me chamava a atenção: Deus está em cada um de nós e em todos os lugares. Eu me perguntava como isso era possível.
Acreditava sim que Deus é onipotente, onisciente, onipresente e soberano, mas não conseguia conceber como um Deus que está em algum lugar do espaço, poderia saber o que ia na alma de todos os Seus filhos, além de conseguir controlar todas as ferramentas do Universo.
Foi então que, após muito ler e ouvir e pensar, conclui que aquilo que chamamos de Deus, que criou todas as coisas e que é este ser supremo de bondade e amor não poderia ser como nós.
Ou seja, não poderia ter a mesma matéria e obviamente não deveria estar limitado a um espaço circunscrito.Entendi que Deus é como uma energia que preenche todo o Universo.
Dessa forma, Ele está em todas as coisas e dentro de cada um de nós, pois estamos mergulhados Nele, O sentimos constantemente pulsando em nosso centro, porque somos parte Dele, e Ele é sinônimo de Vida.Da mesma forma, todos os seres humanos deste planeta estão interligados.
O quanto há de nós em cada um e vice-versa?
E o quanto de influência externa não assimilamos e depois passamos para frente?
Essa constatação me deixava constantemente deprimida.
Como era possível o isolamento, a indiferença, a individualidade nascida do egoísmo, se estamos todos conectados e somos habitantes do mesmo lar?
Se a vida de todos depende de nossas ações e palavras (pois sim, nossos atos e mesmo as abstenções provocam reações em cadeia que a todos afetam)?
Então compreendi que apesar de continuarmos conectados na prática, só sentimos as graças dessa união quando estamos felizes, abertos, dispostos.
O mundo nos sorri e nos derrama graças e generosidade quando nos sentimos ligados a cada ser humano.
Quando nos isolamos – e só nos isolamos quando somos infelizes – perdemos esta conexão.
Ficamos sombrios e temos ainda mais motivos para acreditar que a conexão não vale a pena, já que nos sentimos injustiçados e abandonados.
Usando uma metáfora bem simples: estar feliz é como ter banda larga, onde tudo flui com rapidez, a quantidade de contatos é maior e as facilidades da vida prática também.
Já estar triste é não possuir internet, ficando isolado do resto do mundo, tendo que fazer tudo do jeito mais trabalhoso.
Sabendo disso, vamos deixar cair esta armadura da individualidade que supostamente nos protege e vamos nos abrir para o mundo, vamos nos conectar com as outras pessoas.
Se todos estivessem assim, em harmonia, não haveria necessidade dos vícios que apenas servem para nos compensar do vazio que sentimos, assim como da violência, explosão da nossa revolta por nos sentirmos sozinhos e injustiçados.
Ao invés de chorar no dia de hoje, lembre do que o faz sorrir.
Conecte-se!







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