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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 29/04/2011




Sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Queria muito encontrar um emprego vitalício. Só pra garantir o futuro, sabe...” ( Oscar Niemeyer- 102 anos)





EVANGELHO DE HOJE


Jo 21,1-14

Depois disso, Jesus apareceu de novo aos discípulos, á beira do mar da Galiléia... Estavam juntos Simão Pedro, Tomé,...Natanael,.., os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. Simão Pedro disse a eles: "Eu vou pescar". Eles disseram: "Nós vamos contigo"... mas não pescaram nada naquela noite. Já de manhã Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Ele perguntou: "Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?" Responderam: "Não". Ele lhes disse: "Lançai a rede à direita do barco e achareis". Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: "É o Senhor!" Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor... lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barco... Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão... Jesus disse-lhes: "Vinde comer". Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe...







MEDITANDO O EVANGELHO(1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR

Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.
Este Evangelho narra a primeira parte da aparição de Jesus ressuscitado à beira do mar de Tiberíades.
“Pedro disse: Eu vou pescar. Os outros disseram: Também vamos contigo.” Na verdade, eles estavam desistindo da missão recebida de Jesus, e estavam voltando à antiga profissão de pescadores. Os discípulos estavam tão desanimados que nem reconheceram Jesus, que estava em pé na margem, apenas a cem metros deles. Se Jesus não tivesse aparecido, talvez acontecesse ali o primeiro passo do fim de todo o seu projeto!
“Mas não pescaram nada naquela noite.” A pesca não estava dando certo, porque eles estavam fora do seu lugar no plano de Deus. Agora são pescadores de pessoas para Deus! Se abandonamos a nossa vocação, ficamos deslocados no mundo e começamos a andar torto como cachorro, ou como carro sem alinhamento.
Tanto a barca como a pesca e a rede têm um simbolismo missionário. São detalhes que apontam para uma missão continuada, de Cristo para os discípulos e deles para nós. Obedecendo a Cristo, a nossa pesca será abundante.
As aparições de Jesus ressuscitado foram suportes para a Igreja nascente. Por si, não era mais a vez de Jesus em seu corpo físico. Agora é a vez do seu Corpo Místico, a Igreja. Mas ele teve de intervir algumas vezes, para apoiar os discípulos e recolocar as coisas no seu lugar.
“Lançai a rede à direita da barca, e achareis.” Quando obedecemos à Palavra de Deus, a pesca da vida se torna abundante, quer dizer, a nossa vida fica frutuosa. Quando fazemos a vontade de Deus, até a natureza colabora.
Agora, é importante obedecer à voz de Deus, como fizeram os Apóstolos, que obedeceram apesar de ter se esforçado a noite inteira sem nada pescar.
“É o Senhor!” Todos amavam a Jesus; mas João o amava mais, por isso o reconheceu antes dos outros. O reconhecimento de Jesus é fruto do nosso amor a ele. Se tivermos a humildade de o termos como “o nosso Senhor”, com certeza ele se manifestará a nós.
Apesar de tão grande número de peixes e de a rede ser arrastada na areia, ela não se rompeu. Obedecendo a Cristo, não só a pesca é abundante, mas a rede não se rompe, isto é, a Comunidade permanece unida, dentro de sua pluralidade.
Outro gesto que admiramos é o de Pedro ao pular na água para aproximar-se mais depressa de Jesus. A sua pressa era tanta que não suportou esperar a lentidão do barco.
“Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe”. A redação repete o ritual da multiplicação dos pães, e também o da Última Ceia. O peixe é símbolo de Cristo. A mensagem é clara. Com o gesto, Jesus está dizendo: eu continuo no meio de vocês, na Eucaristia, com a mesma força e com as mesmas graças que eu tinha antes!
Certa vez, uma garotinha entrou numa loja de jóias. Olhou as vitrines e, quando viu um colar de turquesa azul, seus olhinhos brilharam. O dono da loja estava observando do balcão.
Ela chegou para ele e disse: “O senhor podia embrulhar aquele colar ali? É para minha irmã mais velha. Desde que minha mãe morreu, ela cuida de nós, e hoje é aniversário dela”.
O dono da loja olhou desconfiado para a menina, e perguntou: “Quanto de dinheiro você tem?” Ela, sem hesitar, tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, feliz, e perguntou: “Isso dá?” Eram apenas algumas moedas!
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde. “Tome” – disse para a garota. – Leve com cuidado!” Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem apareceu na loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho e perguntou: “Este colar foi comprado aqui?” “Sim”, respondeu o dono. “E quanto custou?” “Ah!” – falou o senhor – “o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente”. A moça continuou: “Mas minha irmã tinha somente algumas moedas!”
O dono pegou o estojo, refez o embrulho com carinho, devolveu-o à jovem e disse: “Parabéns a você! Não só pelo aniversário, mas pela dedicação aos seus irmãozinhos! Este presente de sua irmã é também meu”.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pela face da emocionada jovem, enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.
O nosso amor de Cristo se manifesta de muitas e diversas formas: reconhecendo-o de longe, pulando na água para encontrá-lo mais depressa, cuidando dos irmãos na falta da mãe, comprando um presente valioso com apenas algumas moedas, compreendendo e participando do sentimento de gratidão de uma criança...
Que Maria Santíssima, a Mãe da Igreja, nos anime a lançar as redes, agora no terceiro milênio, na certeza de que, obedecendo ao seu Filho, a pesca será abundante. Que tenhamos a coragem da fé, a alegria da esperança e a força do amor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.







MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Frei Carlos Mesters, O.Carm

* O Capítulo 21 do evangelho de São João parece um apêndice que foi acrescentado mais tarde depois que o evangelho já estava terminado. A conclusão do capítulo anterior (Jo 20,30-31) ainda deixa perceber que se trata de um acréscimo. De qualquer maneira, acréscimo ou não, é Palavra de Deus que traz uma bonita mensagem de ressurreição para esta sexta feira da semana de Páscoa.
* João 21,1-3: O pescador de homens volta a ser pescador de peixes. Jesus morreu e ressuscitou. No fim daqueles três anos de convivência com Jesus, os discípulos voltaram para a Galiléia. Um grupo deles está de novo diante do lago. Pedro retoma o passado e diz: “Eu vou pescar!” Os outros disseram: “Nós vamos com você!” Assim, Tomé, Natanael, João e Tiago junto com Pedro saíram de barco e foram pescar. Retomaram a vida do passado como se nada tivesse acontecido. Mas algo aconteceu. Algo estava acontecendo! O passado não voltou! “Não pagaram nada!” Voltaram à praia cansados. Foi uma noite frustrante.
* João 21,4-5: O contexto da nova aparição de Jesus. Jesus estava na praia, mas eles não o reconheceram. Jesus pergunta: “Moços, por acaso vocês alguma coisa para comer?” Responderam: “Não!” Na resposta negativa reconheceram que a noite tinha sido frustrante e que não pescaram nada. Eles tinham sido chamados para serem pescadores de homens (Mc 1,17; Lc 5,10), e voltaram a ser pescadores de peixes. Mas algo mudou em suas vidas! A experiência de três anos com Jesus provocou neles uma mudança irreversível. Já não era possível voltar para atrás como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse mudado.
* João 21,6-8: Lancem a rede do lado direito do barco e vocês vão encontrar. Eles fizeram algo que, provavelmente, nunca tinham feito na vida. Cinco pescadores experimentados obedecem a um estranho que mandou fazer algo que contrastava com a experiência deles. Jesus, aquela pessoa desconhecida que estava na praia, mandou que jogassem a rede do lado direito do barco. Eles obedeceram, jogaram a rede, e foi um resultado inesperado. A rede ficou cheia de peixes! Como era possível! Como explicar esta surpresa fora de qualquer previsão? O amor faz descobrir. O discípulo amado diz: “É o Senhor!” Esta intuição clareou tudo. Pedro se jogou na água para chegar mais depressa perto de Jesus. Os outros discípulos vieram mais devagar com o barco arrastando a rede cheia de peixes.
* João 21,9-14: A delicadeza de Jesus. Chegando em terra, viram que Jesus tinha aceso umas brasas e que estava assando peixe e pão. Ele pediu que trouxessem mais uns peixes. Imediatamente, Pedro subiu no barco, arrastou a rede com cento e cinquenta e três peixes. Muito peixe, e a rede não se rompeu. Jesus chamou a turma: “Venham comer!” Ele teve a delicadeza de preparar algo para comer depois de uma noite frustrada sem pescar nada. Gesto bem simples que revela algo do amor com que o Pai nos ama. “Quem vê a mim vê o Pai” (Jo 14,9). Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. E evocando a eucaristia, o evangelista João completou: “Jesus se aproximou, tomou o pão e distribuiu para eles”. Sugere assim que a eucaristia é o lugar privilegiado para o encontro com Jesus ressuscitado.


Para um confronto pessoal

1) Já aconteceu com você ter que te pediram jogar a rede do lado direito do barco da sua vida, contrariando toda a sua experiência? Você obedeceu? Jogou a rede?

2) A delicadeza de Jesus. Como é a sua delicadeza nas coisas pequenas da vida?

Oração final

Celebrai o SENHOR, porque ele é bom; pois eterno é seu amor.
Que Israel diga: eterno é seu amor.
Que a casa de Aarão diga: eterno é seu amor.
Digam os que temem o SENHOR: eterno é seu amor. (Sl 117, 1-4)







DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.

Corrimento vaginal pode ser evitado com cuidados simples

A região genital é a porta de entrada para bactérias e fungos causadores das inflamações e infecções no local. Quando inflamados, os tecidos vaginais produzem uma secreção anormal, conhecida popularmente como corrimento vaginal. O sintoma mais comum é a quantidade da secreção, odor forte e coceira, que podem vir acompanhados de dor local ou durante a relação sexual, e pode ser indício de doenças presentes no aparelho genital que podem se agravar.
 O corrimento pode ocorrer em todas as fases da vida da mulher e os fatores desencadeantes são vários: hábitos de higiene, uso de roupas sintéticas, desodorantes íntimos, papeis higiênicos - principalmente os perfumados, as doenças sexualmente transmissíveis (DST), absorventes intravaginais, corpos estranhos, etc. Outros fatores também tornam a mulher susceptível ao problema como diabetes, uso de hormônios, gravidez e alguns medicamentos. Por isso, quando a mulher verificar a presença de qualquer secreção diferente do normal, deve procurar seu médico e obedecer ao tratamento prescrito por ele. Fazer a higiene adequada, usar roupas de tecido natural, evitar uso de produtos que possam causar alergia, usar o preservativo durante as relações sexuais e obter aconselhamento médico adequado contribuem para a boa saúde e bem-estar da mulher. Saúde e higiene Na mulher, os cuidados com a higiene íntima são fundamentais para evitar incômodo e até infecções mais graves na região genital. Hábitos simples desde a hora do banho até a escolha do absorvente íntimo podem evitar uma série de complicações. Relacionamos aqui algumas dicas que contribuem para deixá-la livre de microorganismos transmissores de doenças: - A primeira delas está na depilação: os pêlos da vulva impedem a subida de bactérias, funcionam como uma barreira natural.
Evite retirá-los totalmente e sempre utilize material descartável; - No banho, lave-se com bastante água e prefira um sabonete neutro. Lave-se também após suas necessidades fisiológicas, pois grande parte das infecções ocorre por conta da contaminação por fezes. Mas lembre-se: lavar-se várias vezes ao dia também pode ser prejudicial, pois elimina a camada de gordura que protege a pele, facilitando a instalação de microorganismos; - As duchas vaginais devem ser usadas somente com prescrição médica; - Evite o uso de desodorantes íntimos, papel higiênico e absorvente perfumados, pois aumentam o risco de irritação; - Faça a higiene dos sulcos interlabiais da vagina durante o banho, afastando delicadamente os lábios vaginais.
Não utilize o chuveirinho para fazer “duchas” internas. O organismo possui uma defesa natural para expelir as secreções; - Faça uso do absorvente somente durante o período menstrual, trocando-o com freqüência, principalmente os de uso interno; - Use calcinhas de algodão. A lycra ou renda impedem a ventilação, criando um ambiente propício para proliferação de fungos e bactérias; - A calcinha deve ser lavada com sabão apropriado ou de côco e a secagem deve ocorrer de preferência ao sol, longe do banheiro e locais com pouca ventilação; - Cuidado com o biquíni: evite ficar muito tempo com ele molhado ou em contato direto com a areia ou sentar em locais desprotegidos.







MOMENTO DE REFLEXÃO

Os filhos de Israel não haviam se distanciado muito do Mar Vermelho, quando a realidade de sua nova liberdade começou a se apresentar. Eles já não desfrutavam a ampla variedade de comida e o suprimento de água do Egito. Agora, depois de caminharem três dias pelo deserto, a grande multidão não tinha água. E, quando finalmente chegaram ao oásis de Mara, as águas de lá eram amargas (Êxodo 15:23).
Assim, os filhos de Israel foram forçados a confiar num milagre. Chamaram a Moisés e Moisés chamou ao Senhor. O Senhor lhe mostrou um arbusto, o qual Moisés lançou na água. Milagrosamente, a água se tornou doce.
A transformação da água foi um milagre, assim como a praga do sangue enviada a Faraó e aos egípcios (Êxodo 7:14-25). As águas puras do Egito haviam sido manchadas com sangue pela mão do Senhor. A lição de Mara era clara: a mesma mão que transformou a água em sangue podia transformar água amarga em água doce. O mesmo poder que trouxe as pragas para o Egito, podia trazer saúde a Israel.
Se você tem uma necessidade premente e parecida com esta hoje, lembre-se de que a mão que supriu sua maior necessidade – o perdão dos pecados – é a mesma mão que pode suprir adequadamente todas as suas necessidades. Confie no Senhor, pois Ele pode realizar coisas que parecem impossíveis.

Marvin L. Williams





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