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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 11/03/2011



Sexta-feira, 11 de março de 2011

“Os animais foram criados pela mesma mão caridosa de Deus que nos criou... É nosso dever protegê-los e promover o seu bem estar.” (Madre Teresa de Calcutá)





EVANGELHO DE HOJE

Mt 9,14-15

Aproximaram-se de Jesus os discípulos de João e perguntaram: "Por que jejuamos, nós e os fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?" Jesus lhes respondeu: "Acaso os convidados do casamento podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então jejuarão.






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Padre Antonio Queiroz


Dias virão em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão.
Este Evangelho narra a pergunta que os discípulos de João Batista fizeram a Jesus: “Por que razão nós e os fariseus praticamos o jejum, mas os teus discípulos não?” – e a resposta de Jesus. Jesus compara a sua presença física na terra com uma festa de casamento, durante a qual ninguém fica de luto nem jejua.
Jesus está se referindo à comparação que os profetas fazem entre a aliança de Deus com o seu povo e o casamento. Veja o que diz o profeta Oséias: “Naquele dia, ela (a família do Povo de Deus) passará a chamar-me de “meu marido” e não mais de “meu Baal”... Afastarei desta terra o arco, a espada e a guerra, e todos poderão dormir em segurança. Eu me caso contigo para sempre, casamos conforme a justiça e o direito, com amor e carinho” (Os 1,18-20). A presença do Messias na terra foi a festa do casamento “para sempre”, isto é, uma aliança eterna.
O jejum praticado pelos judeus tinha um sentido de preparação para a chegada do Messias e do Reino de Deus. Como que os discípulos de Jesus iam praticar esse jejum, se o Messias já estava com eles?
Mas “dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”. Trata-se do nosso jejum, o jejum dos discípulos de Jesus, desde o dia em que Jesus subiu para o céu. É um sentido muito amplo de jejum, significando todas as perseguições, sofrimentos e privações dos cristãos por causa do seguimento de Jesus.
Precisamos dominar as nossas más inclinações e corrigir os nossos defeitos. Libertar-nos da ira, da soberba, da avareza, do erotismo, da inveja, da gula, da preguiça, aprender a perdoar ou pedir perdão, voltar a conversar depois de um atrito... Nós só conseguimos libertar-nos desses vícios e defeitos, se nos exercitarmos, inclusive com jejum.
Existe ainda outro tipo de jejum muito importante: O jejum dos olhos. Há cenas que nos fazem mal, incitam-nos à violência, ao ódio, à desordem, à luxúria... Quantos filmes e revistas nos conduzem a isso! “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, disse Jesus. Vigiar é, entre outras coisas, praticar o jejum dos olhos.
Muitos padres dão aos jovens o seguinte conselho: “Você sentiu sede? Não beba logo a água, mas espere cinco minutos. Recebeu uma carta? Não abra logo, mas espere cinco minutos.” É um ótimo treinamento do domínio sobre os impulsos naturais do nosso corpo. Os nossos instintos são cegos. Tanto podem levar-nos ao bem como ao mal. Se nós não os dominarmos, ai de nós, e daqueles que convivem conosco!
Existe ainda o jejum do espírito: O controle das palavras, do afeto, do humor, da disposição para o trabalho, o domínio das emoções... Saber dar um abraço quando sentimos vontade de fazer o contrário, ou saber engolir seco e não dizer nada, quando a vontade seria de dizer algo muito pesado.
As pessoas são capazes de fazer grandes sacrifícios pelo seu amado ou por sua amada. Os que amam a Deus devem fazer a mesma coisa por ele. Por isso que os santos diziam que para eles a cruz era doce como o mel; foi treinamento.
O amor de mãe é o mais belo retrato do amor de Deus por nós. “Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!" (Is 49,15). Que o nosso amor a Deus nos leve também a fazer tudo o que for necessário e útil para não perdê-lo.
Campanha da fraternidade. O objetivo da campanha é sensibilizar-nos a usar os meios que temos para diminuir a violência e promover a cultura da paz. Também denunciar os crimes contra a ética e a economia nas gestões públicas, assim como combater a mentalidade de combater a violência com a violência.
Não é cristã nem correta a idéia de separação da sociedade em dois grupos: bandidos e não bandidos, vendo a si mesmo como não bandido. Todos os cento e dez milhões de brasileiros pensam assim, isto é, se colocam a si mesmos como não bandidos. “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra”.
Certa vez, foi feito um concurso de pinturas para representar a paz. O quadro que ganhasse ia ser premiado com um alto valor de dinheiro.
Apareceram os quadros mais diversos. Um trazia uma pomba, a pomba da paz. Outro, uma flor belíssima molhada de orvalho. Outro uma paisagem bonita, dando sensação de silêncio, e apenas uma leve brisa roçando o jardim. E muitos outros.
Mas o que ganhou trazia uma cachoeira muito perigosa, em cima da qual havia um galho de árvore. Neste galho estava um pássaro cantando.
Realmente, a paz verdadeira é aquela que se consegue no meio da luta e da turbulência da vida, sem fugir da situação. Só quem se exercita no domínio de si mesmo pode manter a paz em momentos de forte conflito ou agressão.
Maria Santíssima é a mulher forte que enfrentou situações difíceis, como a fuga para o Egito, e a morte do Filho na cruz. Sinal de que ela se exercitava no auto domínio. Santa Maria, rogai por nós!
Dias virão em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão.





DICAS DE SAÚDE


Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.


Previna a bursite e evite problemas maiores


Quem de vez em quando já sentiu uma dor, uma fisgada ao fazer um movimento? Sentir pequenos espasmos devido a movimentos bruscos é normal. Contudo, existem certas lesões ocorridas devido ao atrito entre elementos presentes nas articulações. Um conhecido problema deste gênero é a bursite. Trata-se de uma inflamação nas bolsas sinoviais, pequenos sacos contendo um líquido lubrificante dos tendões e protetor dos tecidos em torno dos ossos, evitando assim o excessivo contato de suas faces. Por isso, quando acometidas por esta lesão, as pessoas sentem mais dor se estão em movimento. Esta doença pode surgir em qualquer área articular do corpo, é mais comum nos ombros e joelhos. Esta e uma aparição menos freqüente que nos ombros, mas também causa dor e desconforto. Este problema pode ser causado por vários fatores, de naturezas diversas. “A lesão pode ser de origem traumática, por exemplo, com uma queda de joelhos no chão, assim como por degeneração das bursas, por causa do processo de envelhecimento ou, até mesmo, por esforço repetitivo e prática de exercícios físicos muito intensos sem preparação”, explica o professor Antônio Abreu, chefe do departamento de Traumato-ortopedia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). O professor salientou que a bursite pré-patelar é uma das mais incômodas. Ela é a inflamação da bolsa sinovial pré-patelar, localizada na frente da rótula, o osso interno do joelho. Esta inflamação ocorre freqüentemente em empregadas domésticas, devido ao esforço de limpar o chão ajoelhada e, por isso, é conhecida também como “joelho de empregada doméstica”.
 Por esta razão, a bursite pode ser classificada como doença ocupacional. O ortopedista frisou também que a manifestação não só deste, mas de outros traumas articulares, é muito comum a partir dos 50, 60 anos de idade. O cuidado deve, então, ser redobrado nesta faixa etária. O professor explicitou três modos básicos de tratar da doença: fisioterapia (exercícios com aparelhos), cinesioterapia (apenas exercícios) e uso de medicamentos (antiinflamatórios e analgésicos). A chamada infiltração (aplicação do antiinflamatório no local com agulha) também pode ser utilizada. Em casos extremos, pode haver intervenção cirúrgica, ressecando-se a bursa. Bursite versus tendinite Segundo Antônio Vitor, não é raro haver confusão entre bursite e tendinite, mesmo na classe médica. Ele assinalou, embora a bursite não seja grave, sem tratamento ela pode ocasionar a inflamação dos tendões, a conhecida tendinite. Esta contusão, sim, pode ter conseqüências drásticas, como a ruptura dos tendões. Por isso, identificar o problema é o primeiro passo, para, então, tomar as providências necessárias. Por causa da proximidade entre a bursa e o tendão, fazer a distinção entre as duas lesões pode exigir procedimentos específicos. O professor mencionou o exame de ultra-som – apesar da imagem menos visível, de menor definição e qualidade, tem preço mais acessível – e o de ressonância – capaz de apresentar maior definição, sendo, contudo, consideravelmente mais cara. Um outro aspecto ressaltado pelo ortopedista refere-se ao processo da infiltração. Antônio Vitor afirmou que este procedimento deve ser feito com cautela, pois, mal aplicado, pode lesionar o tendão. “Em função disso, os idosos o temem tanto”, declarou ele. “Mas, quando bem feita, a infiltração representa grande alívio para os doentes. Não é preciso fazê-la várias vezes, apenas uma já basta. E deve-se continuar o acompanhamento médico até a recuperação.” Formas de prevenção Para evitar a bursite o professor indicou cuidados básicos. Não fazer exercícios físicos intensos sem progressão é uma regra. Alongamento é obrigatório na preparação das áreas para o esforço. “As articulações são lesionadas porque não estão acostumadas com a prática”, afirmou ele. Este alerta é válido para prevenir-se também de outras doenças articulares, como a tendinite e artrose. Cautela redobrada na fase da vida mais propícia, a partir dos 50 anos, também é recomendável. “Esforço repetitivo também pode contribuir para o aparecimento da doença. Enfim, atenção para estas pequenas dores articulares. Sem tratamento, podem resultar em sérios problemas”, aconselha o professor.

Clarissa Lima Fonte: www.olharvital.ufrj.br





MOMENTO DE REFLEXÃO


Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queira a glória só pra si, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida, foi ficando mais tarde e mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo... e, por fim, ficou escuro.
A noite era muito densa naquela ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era trevas, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira à sua frente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo solavanco... causado pelo esticar da corda à qual estava amarrado e que, por sorte, prendera-se às rochas.
Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus: - Meus Deus, ajude-me!
De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta: - Que queres que eu te faça?
- Salva-me, meu Deus! Respondeu o alpinista.
- Crês realmente que Eu posso salva-lo?
- Sim, Senhor, eu creio.
- Então, corta a corda!
Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se ainda mais à corda.
- Porque duvidas... não crês que eu posso salvá-lo? Insistiu a voz. – Se creres, verás a glória de Deus.
Conta a equipe de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda... a apenas dois metros do chão.





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