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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 28/03/2011



Segunda-feira, 28 de março de 2011

“As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las.” (Paulo Coelho)






EVANGELHO DE HOJE


Lc 4,24-30

"Em verdade, vos digo que nenhum profeta é aceito na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio". Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Frei Alceu  disse algo interessante: “Pela oração vamos ao encontro de Deus e ao sermos expostos ao sofrimento, Deus vem a nosso encontro”. Sim! Deus bem sabe a quem envia os seus profetas, no entanto mesmo sendo Deus a enviá-los, nem sempre serão bem recebidos, ouvidos, (…).

Primeiro ponto…
Levar a palavra de Deus aos irmãos requer muita coragem nossa, pois essa mesma palavra que edifica, consola e renova a vida também exorta, chama a atenção, corrige. Falo isso, pois enquanto ouvirem palavras de edificação, consolo ou vida não terá problemas, mas todas as vezes que o profeta levantar sua voz para denunciar, causará a revolta daqueles que vivem nas sombras.
Anunciar a Palavra é “acostumar-se” com expressões “santo de casa não faz milagres”, “quem é você”, “quem você pensa que é”, entre outras. É acostumar ouvir criticas sem fundamento, apelidos pejorativos, ofensas, perseguições, deslocamentos e projeções. É “acostumar” com a idéia de isolamento social, fofocas, “disse-me-disse”, no entanto… VALE MUITO A PENA CONTINUAR…

Segundo ponto…
Deus nos manda, portanto devemos ir. Nunca disse que seria fácil. Nunca escondeu as perseguições e as dificuldades pelo caminho. Nunca disse que seria um mar de flores, (…), mas SEMPRE nos alertou. Alertou dos falsos profetas, das noites mal dormidas, das perseguições por causa do Seu nome. Ordenou que vigiássemos e orássemos; que não pulássemos do barco; que as inconstâncias seriam passageiras (…). Disse que pela fé caminharíamos sobre as águas, removeríamos montanhas, venceríamos o inimigo.
“(…) Vede, eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. (Mateus 10, 16)
Se tivermos que falar, falemos; denunciar, denunciaremos! Se pudéssemos buscar um culpado para a vida que o povo de Deus leva hoje em relação às diferenças sociais, pobres e ricos, assistidos e abandonados, teríamos muitos personagens. Mas se procurássemos cúmplices teríamos começar por nós.
Tememos o envolvimento, não queremos nos indispor. Nosso povo é carente, pois em média, é um povo simples, pacifico e amoroso. Um povo bom, supersticioso, mas temente a Deus; que confia nas pessoas que não cansam de traí-las por dinheiro, poder e status. Um povo que vê seus profetas se omitir, se calar, se esconder…
Deus nos chama a ser sacerdote, rei e profeta. Para postos, cargos, lugares de destaque aparecem aos montes, mas o que nos falta são aqueles que desejam beber o mesmo cálice, ou seja, abraçar a comunidade, as pessoas, as pastorais, a família, a vida cristã. Tem gente que acha que ser pregador, intercessor, ministro, coordenador, chefe é status, engano, é serviço!
Ainda nos falta coragem pra assumir que DE FATO o REINO DE DEUS É POSSÍVEL.
Espelho em Dom Bosco que testava a batina dos seus seminaristas para ver se eram resistentes aos puxões das crianças; se eram próprias e fortes para a lida com os adolescentes.
Deseja o reino? Ponha-se a serviço! A começar em mim!
Isso me fez lembrar quando dois discípulos, através de sua mãe, foram citados para ocupar um lugar de destaque perante aos outros:
“(…) Jesus lhes disse: ‘Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber? Ou ser batizados com o batismo com que eu vou ser batizado?’ Responderam: ‘Podemos’. Jesus então lhes disse: ‘Sim, do cálice que eu vou beber, bebereis, com o batismo com que eu vou ser batizado, sereis batizados. Mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não depende de mim; É PARA AQUELES PARA QUEM FOI PREPARADO”. (Marcos 10, 38-40)
Um imenso abraço fraterno!






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Jesus, como Elias e Eliseu, não é enviado só aos judeus.
Este Evangelho narra a expulsão de Jesus da sua cidade, Nazaré. Isso porque ele desagradou os ouvintes na sinagoga, dizendo que Deus quer bem aos pagãos como aos judeus, igualmente.
O povo de Israel, por ter sido escolhido por Deus para dele nascer o Messias, julgava ser um povo mais querido de Deus do que os demais povos. Mas a eleição foi provisória; depois que Jesus nasceu, acabou a história de povo eleito. Deus ama a todos os povos igualmente e não há nenhum povo superior a outro.
Jesus mostra que os profetas enviados por Deus, não privilegiavam o povo de Israel, mas tratavam a todos os povos igualmente. E cita o exemplo de Elias, ajudando uma viúva estrangeira, e de Eliseu, curando o leproso Naamã, sendo que havia muitas viúvas e muitos leprosos em Israel, e nenhum foi agraciado.
Essas citações, apesar de serem fatos bíblicos, irritaram os ouvintes, que expulsaram Jesus da sua própria cidade natal e quase o mataram. Só não o fizeram porque Jesus se mostrou com uma força especial.
Jesus veio ao mundo para salvar a todos os povos. Deus ama a todos igualmente, como seus filhos e filhas. “Não se faz mais distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro, cita, escravo, livre, porque agora o que conta é Cristo, que é tudo e está em todos” (Cl 3,11).
“Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.” O que fizeram com Jesus confirmou essa sua afirmação. E é para nós um alerta: será que acolhemos bem o trabalho pastoral e missionário dos líderes cristãos da nossa cidade ou bairro?
Esta rejeição de Jesus, no comecinho de sua vida pública, prenuncia a sua sorte como profeta no meio do seu povo: incompreendido, perseguido, morto. Entretanto, seu Evangelho ultrapassou as fronteiras do seu país e chega a todos os cantos da terra.
Também nós somos chamados a dar testemunho no meio em que vivemos. O dom profético não é monopólio dos padres, bispos, diáconos e religiosos. Esse dom é exercido de diversas formas, de acordo com o carisma de cada um. “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria, a outro a palavra do conhecimento, a outro a fé... a outro a profecia” (1Cor 12,7-10).
O importante é não deixar apagar o Espírito de Jesus em nós e na nossa Comunidade. Para isso temos de nos comprometer, especialmente em favor dos mais pobres, como o próprio Jesus havia dito um pouco antes, no seu discurso em Nazaré (Lc 4,18ss).
A grande sociedade costuma associar a violência à favela e à pobreza, o que não é verdade. Os chefes do crime organizado não são pobres nem moram em favelas. Devido a esse preconceito, milhares de moradores de certos bairros das grandes cidades sequer ousam apresentar o próprio endereço quando encaminham currículos com a finalidade de obter um emprego. O simples fato de morar em certas regiões já é suficiente para estigmatizá-los, como se fossem todos delinqüentes. Isso é um pecado!
Havia, certa vez, um senhor pai de família, que morava na roça e era muito religioso. Ele rezava o terço todos os dias à noite, com a família. No domingo, a família toda ia à Missa, caminhando a pé, numa distância de vinte e quatro quilômetros. Uma filha, deste os oito anos de idade, acompanhava o pai em tudo.
Um dia este senhor adoeceu. Ficou três anos na cama, sofrendo dores horríveis, mas nunca reclamou. Quando alguém o visitava, ele dizia que estava bem e feliz. Quando ficou inconsciente, só rezava o tempo todo.
Seis anos após o falecimento do pai, a menina, agora moça, foi fazer tratamento médico numa cidade grande, onde ficou hospedada na casa de uma família de parentes, durante alguns meses.
As famílias católicas vizinhas, ao saberem do seu trabalho de líder cristã, começaram a convidá-la para rezar o terço em suas casas e ela sempre aceitava o convite com prazer.
Ela ouviu vários comentários negativos a respeito de uma vizinha que morava sozinha. As pessoas diziam à moça: “Naquela casa ali mora uma mulher que não presta!” Entretanto, a jovem, na sua prática pastoral, não deu muita importância aos comentários, e procurou aproximar-se da tal “mulher que não presta”.
De início, aproveitava os momentos em que ela saía de casa, para conversar. Dias depois, foi convidada pela mulher para ir à sua casa. A jovem ouvia mais do que falava, porque percebia que a senhora sentia necessidade de falar e de se abrir com alguém.
Resultado: as duas ficaram amigas. A mulher começou a participar dos terços, e acabou nos vizinhos aquele estigma de “mulher que não presta”.
Depois que a jovem voltou para a roça, ficou sabendo que aquela mulher se transformou. Não era mais aquela pessoa fechada, mas comunicativa e alegre.
Seguindo os passos de Jesus, todos nós somos chamados a ser profetas, continuando o trabalho dele e dando testemunho, no lugar onde vivemos.
Maria Santíssima é a Rainha dos Profetas. Que ela nos ajude a dar testemunho do seu Filho, no meio em que vivemos.
Jesus, como Elias e Eliseu, não é enviado só aos judeus.






MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL

Estudos estão comprovando que empresas que pressionam seus funcionários, com avaliações de desempenho, podem estar perdendo no quesito inovação. Isso porque estímulo a inovação só acontece num ambiente de trabalho psicológicamente seguro. Onde houver segurança haverá inovação, mesmo que não haja estímulos formais.
Um exemplo interessante é o Bank of América que decidiu em 2000 tornar-se líder em inovação no seu setor. Criou então um programa para estimular a experimentação em algumas agências que serviriam de laboratório. Os funcionários deveriam inovar tanto em produtos como em conceitos de serviços. As experiências foram bem sucedidas, desde satisfação do cliente até aumento de lucros e foram recomendadas para a implantação em todas as agencias do banco no país. Os executivos da cúpula deram apoio às inovações, inclusive entendendo a margem de erros que envolvem o processo.
Onde estava o erro? O resultado foi que muitos funcionários se sentiram relutantes em ousar enquanto a equipe gestora não harmonizasse o sistema.
Esse exemplo mostra como exigências de desempenho em tarefas de rotina podem minar iniciativas que buscam aumentar a inovação quando se enviam mensagens que dá dupla interpretação para a equipe. O incentivo vem da diretoria mas as equipe de gestores nas agências não estão preparadas para implantar e acompanhar a evolução do processo.
O que quer dizer "experimentação?" É um processo de tentativa e erro no qual cada tentativa resulta em nova informação sobre o problema.
Vamos a um exemplo: pedem à você para abrir uma porta e lhe entregam um molho de chaves. Cada chave que você testar é uma experimentação. Cada tentativa gera uma informação, e estas que falharam te passa informações que mudam sua atitude no futuro.
A experimentação é essencial para a inovação nas empresas. A penicilina por exemplo, ou a invenção da lampada elétrica, resultaram de processos de tentativa e erro, que permitiram aos inventores consolidar uma base de conhecimento. Estudos indicam que as equipes de pesquisa e desenvolvimento (P&D) gastam quase 80% de seu tempo com experimentos que se tornam informação técnica. É isso que cria conceitos inéditos e conhecimentos novos.
No entanto, é sempre bom lembrar que pessoas que gostam de improvisar, de ousar, de experimentar se adaptam melhor em ambientes dinâmicos , em que se exigem sempre novas idéias.

Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH







MOMENTO DE REFLEXÃO


Uma mulher que trabalhava num banco havia muitos anos, caiu em desespero.Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.
Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou :
- Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado no banco?
- Cíntia, respondeu ela, sem entender.
- Cíntia do quê?
- Eu não sei.
- Sabe onde ela mora?
- Não.
- O que ela faz?
- Também não sei.
O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.
- Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.
- Farei qualquer coisa! Afirmou ela.
- Em primeiro lugar, faça amizade com Cíntia.
Convide-a para jantar em sua casa.
Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para ajudá-la.
- Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele, e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
- Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra qual é o sonho da vida dele.
- Em dois meses, volte para me ver.
Ao fim de dois meses, ela não voltou, mas escreveu uma carta sem sinal de melancolia ou tristeza.
Era só alegria!
Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.
Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.
Ensinou o zelador a ler e escrever, pois era analfabeto..
"Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!", escreveu ela.
Os que vivem apenas para si mesmos, nunca encontrarão a paz e a alegria, pois somos chamados por Deus para ser benção na vida dos outros.   



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