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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 06/03/2011




Domingo, 06 de março de 2011


"Não podemos exigir que os outros sejam como queremos, pois nem nós somos." (Lao-Tsé)




EVANGELHO DE HOJE

Mt 7,21-27

"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor! Senhor!', entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?' Então, eu lhes declararei: 'Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade'. "Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!"




MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Padre Antonio Queiroz


Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos céus.
Este Evangelho narra a belíssima parábola da casa construída sobre a rocha. Fazer a vontade de Deus é o principal para entrarmos no céu. Se não a fizermos, mesmo que passemos a vida inteira dizendo: “Senhor, Senhor”, não ganharemos a salvação. Em vez de “fazer”, Jesus usa a expressão “por em prática” a vontade de Deus. Isso para deixar bem claro que não basta também conhecermos ou até divulgarmos os mandamentos de Deus. Jesus derruba todas as nossas desculpas e subterfúgios para nos esquivarmos de praticar os mandamentos.
Os dois que constroem suas casas – um sobre a rocha e o outro sobre a areia – ouvem a Palavra de Deus; a diferença é que um a pratica e o outro não. Com isso Jesus derruba mais uma desculpa nossa: ouvir a Palavra de Deus e participar de grupos e celebrações religiosas. O que vale é a nossa vida, e ponto final.
Quantas pessoas conseguem enganar os outros durante anos e anos, com uma fachada de justas, sendo que de fato não são! E esse pecado pode estar em nós. É fácil enganar. Mas Jesus garantiu: tudo o que está oculto um dia será revelado.
Nós, em geral, gostamos de ouvir a Palavra de Deus, mas paramos por aí. Se, após uma Missa, alguém nos perguntar: quais foram as leituras bíblicas feitas na Missa? Às vezes nem nos lembramos!
Olhando-nos com sinceridade, temos de reconhecer que existe certa distância entre os ensinamentos de Jesus e a vida que levamos. Apesar disso, continuamos ouvindo, ouvindo, ouvindo... e pouco nos preocupando com a conversão de vida. Em outras palavras, continuamos construindo sobre a areia.
Portanto, se, após a nossa morte, nos sairmos bem no Juízo, será por pura misericórdia de Deus.
Quem constrói uma casa sem alicerce é sem juízo; além de jogar dinheiro fora, ainda arrisca a própria vida e da família. O mesmo acontece com quem quer levar uma vida cristã apenas “de nome” ou de aparência. Só que aqui o prejuízo é maior, pois é eterno.
A Palavra de Deus não é difícil de ser praticada. Ela é como a semente que, quando semeada, cresce por uma força própria. Basta não colocarmos obstáculos, que a Palavra de Deus cresce e produz fruto em nós por si mesma.
Mas aí que mora o perigo, pois o maligno também semeia em nosso coração a sua cizânia, e esta, devido ao pecado que existe dentro de nós e no mundo que nos rodeia, cresce mais rápido que a Palavra de Deus e tende a abafá-la.
Certa vez, um homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas. Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta da frente da casa estava aberta. O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunças. A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada, emitindo berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão. Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de roupas sujas. “Será que a minha mulher passou mal?” ele pensava. “Será que alguma coisa grave aconteceu?”
Então, ele viu um tio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro. Lá, ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia. A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta, e o banheiro transbordada água e espuma
Finalmente, ao entrar no quarto do casal, ele encontrou sua mulher, ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista. Ele olhou para ela, completamente confuso, e perguntou: “O que aconteceu aqui em casa? Por que toda essa bagunça?”
Ela sorriu e disse: “Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta: ‘Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?’ Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO!!!”
O marido se tocou e até ajudou a dar banho nas crianças.
Essa casa foi construída sobre a rocha do sacramento do matrimônio. Só que agora estava entrando areia na união do casal. O remédio, inventado pela esposa, foi amargo, mas curou. Curou para sempre.
“Feliz aquela que acreditou” – disse Santa Isabel a respeito de Maria Santíssima - “pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Que a nossa Mãe do céu nos ajude a seguir o seu Filho, não apenas com palavras, mas com a nossa vida.
Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará n reino dos céus.








MUNDO ANIMAL

Tome cuidado antes de tingir o pelo do seu cão

A convivência entre homens e cães se tornou tão estreita que há quem diga que esses bichos domesticados há milhares de anos têm sido humanizados.
Tingir o pelo do cachorro, por exemplo, pode ser visto como uma brincadeira divertida ou como um absurdo – depende do ponto de vista de cada um.
Geisy Arruda é da linha de quem curte a ideia de pintar a pelagem da mascote. A ex-peoa resolveu deixar seu poodle – com quem deve contracenar em um programa na televisão cearense – cor de rosa.
A atitude da loira não foi aprovada pelos internautas. Mais de 63% dos leitores do R7, que participaram de uma enquete, detestaram a decisão de Geisy.
Na verdade, segundo especialistas ouvidos pelo R7, é difícil definir se essa atitude faz bem ou mal para o bicho. Caso os produtos usados na tintura não sejam indicados para cães, há risco até mesmo de morte.
Mas, se todos os cuidados necessários forem tomados e o animal tenha uma personalidade mais “desinibida”, a graça não só não faz mal à saúde como pode animá-lo.
Segundo o zootecnista Alexandre Rossi, o Dr. Pet, cachorros não percebem as cores da mesma forma que humanos, por isso, podem não dar muita bola para a transformação estética.
- Em relação ao estado psicológico do animal, é preciso saber que certos cães estão mais acostumados a procedimentos estéticos como tosa e tintura. Se for o caso, até podem entender aquilo como carinho e atenção. Por outro lado, tem cachorro que não gosta de ficar paradinho, prefere ficar brincando. Depende do temperamento.
Para esses animais, o olfato, a audição e o paladar têm importância maior, explica o veterinário José Manuel Mourino, da clínica Pet Place.
- Teoricamente, segundo o que nós conhecemos sobre cães, a mudança de cor não seria tão desconfortável. É diferente de passar um perfume. Com certeza o deixará muito mais incomodado.
Dr. Pet também avisa que alguns animais acabarão se irritando com a reação das pessoas ao verem-no diferentes.
- Apesar de não darem tanta bola para a mudança de cor do próprio pelo, eles ficam ligados no modo como nós nos comportamos ao seu lado. É comum, por exemplo, um cachorro ficar “com vergonha” quando tosado. Isso está associado a um animal mais inseguro, que se sente mais frágil com mudanças. Ele se sente, vamos dizer assim, estranho. É importante levar em consideração como os outros vão se comportar em relação ao cachorro. Isso pode mudar a percepção dele em relação ao mundo. Para o bem ou não.
Para não correr o risco de desagradar ao pet com a mudança, a dica do zootecnista é ir devagar com a transformação. O melhor é ir percebendo a reação do bichinho.
O produto certo no cachorro certo
Luciana Oliveira, que há 25 anos cria poodles gigantes e participa de competições de animais, afirma que o principal cuidado é com a escolha do produto a ser usado.
- Qualquer tintura à base de amônia faz mal ao animal, pois essa substância cai na corrente sanguínea e afeta o sistema neurológico. Há possibilidade até de morte. Devem ser usados apenas produtos naturais, como a anilina, que é empregada não só para esse fim, mas também na coloração de bolos de festa. Não aconselho nem a henna em bichos.
Outros problemas que podem ocorrer durante o tingimento com produtos inadequados, explica a criadora, são a contaminação nos olhos e o envenenamento (caso o bicho engula a substância ou a inspire).
Por fim, antes de sair pintando seu pet com o produto indicado, é imprescindível fazer um teste para descobrir uma possível alergia à tintura – mesmo que ela seja testada e aprovada em animais, avisa Luciana.
- O correto é pincelar o produto a ser usado na parte de trás da coxa do cachorro e deixar agindo por 24 horas. Sem lavar nem enxaguar. Caso não haja nenhuma reação estranha, a tintura está liberada.
Segundo a especialista em estética canina, as raças mais indicadas para a transformação são as que possuem temperamento dócil e pelo cacheado.
- Poodles são perfeitos para isso. Eles ficam “se sentindo”.





VÍDEO DA SEMANA

Este vídeo nos faz pensar até que ponto temos direito de manter presos os animais que nasceram para ser livres. Confira!






MOMENTO DE REFLEXÃO


"Considerai como crescem os lírios dos campos" (Mt 6.28)
"Preciso de óleo" disse um monge. Então plantou uma muda de oliveira.
"Senhor", pediu ele, ela precisa de chuva, para que suas raízes possam beber e propiciar seu crescimento, "Mande chuva branda que não a machuque"E o Senhor mandou-lhe chuvas brandas.
"Senhor", pediu novamente, "minha planta precisa de sol, não muito forte que a abrase"
E o sol brilhou dourando as nuvenzinhas chuvosas.
"Agora, preciso de neve para que minha oliveira ganhe robustez", pediu novamente, e a neve caiu sobre a planta.
No entanto, ao acordar no dia seguinte encontrou a plantinha morta.
Então o monge foi a outro e contou-lhe sua experiência.
"Eu também plantei uma oliveira", disse o outro, "e veja como está viçosa", mostrou.  "Eu confiei minha planta ao Deus que a criou. Ele que a fez sabe do que ela precisa, melhor que monges como eu, não impus condições, não estabeleci meios ou maneiras, apenas pedi: manda o que ela precisa, chuva, sol, vento, neve, Tu o fizestes e Tu sabes.
Nós, como os lírios dos campos crescemos, que no sol, quer na chuva, e muito mais que os lírios, Deus nos tem amor, e trabalha para quem nele espera, acredite na vida, alguém está cuidando de você, mesmo que não saibamos exatamente o que pedir, se houver amor em nossos corações, receberemos o sol e a chuva na hora certa.

Baseado em texto do livro Mananciais no Deserto.






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