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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 26/03/2011



Sábado, 26 de março de 2011


“Amor é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (Robert Frost)





EVANGELHO DE HOJE


Lc 15,1-3.11-32


Os fariseus e os escribas... murmuravam: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles"...Jesus contou-lhes esta parábola... "Um homem tinha dois filhos. O Filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'... Quando... ele começou a passar necessidade... disse: "...Vou voltar para meu pai...' Quando ...seu pai o avistou foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti...' Mas o pai disse aos empregados: '...Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho... estava perdido e foi encontrado'... O filho mais velho... com raiva ... respondeu ao pai: '...quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens... matas para ele o novilho gordo'. Então o pai lhe disse: 'Filho... era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado".






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Fr. Lucas Emanuel Almeida. CSsR


Nunca é tarde para voltar!
Olá gente querida!
O evangelho que refletimos hoje já é bem conhecido por nós: O FILHO PRÓDIGO! Essa parábola é um grande exemplo de que NUNCA É TARDE PARA VOLTAR ao convívio do Pai!
A parábola contada por Jesus quer nos fazer perceber que DEUS SEMPRE ESTÁ DE BRAÇOS ABERTOS PARA NOS ACOLHER. Não importa qual seja o tamanho de nossos pecados, pois, NADA É MAIOR QUE O AMOR DE DEUS POR NÓS!
Jesus fala de dois filhos: aquele que saiu de casa e o outro que permaneceu!
O que saiu, pediu sua parte da herança, esbanjou tudo que tinha e ficou sem nada. Perdeu sua dignidade de pessoa humana... perdeu sua identidade. Porém, arrependeu-se e retornou para a casa de seu pai com o objetivo de não mais afastar-se dele. A experiência que passou fê-lo perceber o quanto seu pai era sua segurança e o quanto o amor dele lhe fazia falta. E VOLTOU PARA SER FELIZ NOVAMENTE, RECUPERAR SUA IDENTIDADE E O TEMPO PERDIDO!
Já o filho que ficara sentiu-se injustiçado pelo fato de o pai dar uma grande festa pelo retorno do filho que havia se perdido. No entanto, o pai lhe explica: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado”. Mesmo assim, o filho não se mostrou satisfeito!
O filho que retorna nos dá um grande exemplo de que NUNCA É TARDE PARA VOLTAR. O pai o acolhe com todo o carinho e representa-nos Deus que ESTÁ SEMPRE NOS ESPERANDO! Já o filho mais velho nos ajuda a rever nossa história: SERÁ QUE ESTAMOS, REALMENTE E SEMPRE, AO LADO DO PAI? Alegramo-nos com aqueles que retornam ou agimos como o filho mais velho?
A parábola é muito rica e nos sugere muitas interpretações. Olhemos com atenção para seus personagens e espelhando-nos neles façamos nossa reflexão para a vida! Uma coisa é certa: NUNCA É TARDE e DEUS NOS ESPERA!
Que Maria nos ensine a sermos humildes como o filho que retorna e acolhedores como o Pai que o recebe! Amém.
Nunca é tarde para voltar!

lc_viola@yahoo.com.br





MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Pe. Antônio Queiroz CSsR

Teu irmão estava morto e tornou a viver.
Este Evangelho – a parábola do Filho Pródigo – nos ensina o amor de misericórdia. É o amor que Deus tem para conosco e que nós também devemos ter uns com os outros.
O pai é Deus e os dois filhos somos nós, seja quando pecamos (filho mais novo), seja quando não acolhemos os que pecam (filho mais velho), o que é também pecado. A família é a Comunidade cristã.
O amor de Deus por nós é sempre maior do que as nossas fraquezas. Esta é a grande luz que brilha no fim do túnel do pecador.
Mais que desobediência, pecar ofender, é magoar a Deus, que é Pai misericordioso. O que sobressai na nossa conversão é o abraço de Deus.
O pecado desumaniza, destrói a vida, leva a pessoa a comer lavagem de porco. O resultado do pecado é a morte, bem o contrário daquilo que a tentação nos propõe, antes de cometê-lo.
“Eu te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Se obedeceres aos preceitos do Senhor... viverás. Se, porém, o teu coração se desviar, deixando-te levar pelo erro, morrerás. Eu te proponho a vida e a morte. Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,15-20).
A veste nova representa a graça, a amizade de Deus que é recuperada totalmente. Isto nos causa arrependimento e ao mesmo tempo alegria, após o pecado.
Um casal de namorados, se um deles está apaixonado e o outro não quer continuar o namoro, o apaixonado não o força. É próprio de quem ama respeitar a pessoa amada. Provavelmente o pai sabia onde o filho estava, cuidando dos porcos, mas não foi buscá-lo. Sofria ao saber que o filho estava passando fome, mas respeitava a sua liberdade, a sua iniciativa. É o que acontece conosco, e é bem por isso que existe inferno: a pessoa escolhe o seu destino e Deus respeita. Ele continua nos amando eternamente, mesmo que estejamos no inferno! Deus respeita tanto o homem, que o deixou matar seu próprio Filho!
Deus é o primeiro a não querer o inferno para nós. Mas, se alguém o escolhe, isto é, escolhe viver longe de Deus, viverá eternamente. Portanto, não tem sentido aquele questionamento: “Como pode existir inferno, se Deus é bom e nos ama tanto?” É justamente por isso Deus nos ama que existe o inferno! Quem ama respeita.
Já o filho mais velho é mesquinho, sem coração, não sabe perdoar o irmão. Nem o chama mais de irmão: “Esse teu filho”. Se nós nos julgamos perfeitos e não aceitamos ser irmãos daqueles que erram, tornamo-nos piores do que eles. Não queremos imitar o filho mais velho e sim o pai da parábola, sendo misericordiosos.
O banquete que o pai preparou representa a Eucaristia. Ela é a festa dos misericordiosos. Quem não tem esta mentalidade, não consegue participar da Eucaristia.
Para se alcançar a paz após um conflito é necessário o respeito à vida, à cultura, à liberdade de expressão, o compromisso com a não-violência, a colocação das pessoas acima dos bens materiais e a fé cristã junto com suas virtudes.
Certa vez, numa aldeia de índios do Rio Grande do Sul, o pajé reuniu os índios jovens e lhes disse: “Se, um dia, alguém fizer o mal a você e você quiser vingar-se dele, matando-o, primeiro sente-se e tome uma cuia de chimarrão. Você compreenderá que a morte é um castigo desproporcional ao mal que a pessoa lhe fez. Ao invés disso, resolva dar-lhe uma boa sova. Porém, antes, encha novamente a cuia e tome. Você vai refletir melhor e pensar que, em vez de sova, é melhor uma boa repreensão. Mas antes, encha de novo a cuia e tome. Você se lembrará do Filho de Deus que nos perdoou e nos mandou fazer o mesmo. Então você se convencerá de que o melhor é ir ao encontro do inimigo e, com humildade, abraçá-lo”.
Pagar o mal com o bem. “Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica” (Mt 5,38-42).
Maria Santíssima nunca se afastou da casa do Pai, e nunca manchou sua veste pura da graça. Ela é a mãe dos pecadores, Mãe de misericórdia. Que Nossa Senhora nos ajude a não nos afastarmos de Deus e a sermos misericordiosos com os pecadores, seja que pecado tenham cometido.
Teu irmão estava morto e tornou a viver.






CASA, LAR E FAMÍLIA
Dicas da Dra.Shirley Campos





1- Sempre que possível, deve-se assar as carnes com sua própria gordura. No caso da picanha, deve-se começar assar a peça com a gordura para cima, para que a carne permaneça suculenta e macia, não perdendo sua umidade natural e nutrientes. No momento em que a carne 'encorpar ', vira-se a porção com a gordura para baixo, sempre deixando a peça na parte superior da grelha.(www.sic.org.br)



2- A carne deve ser cortada no sentido contrário às fibras. Basta manter a lâmina da faca em um ângulo de 90 graus (sentido transversal) com as fibras da carne. Com este procedimento garantimos que a faca faz o trabalho mais difícil (o de cortar as fibras) e o dente o trabalho mais fácil (apenas de separar as fibras). A título de esclarecimento, aquilo que chamamos de fibra da carne é na verdade um feixe ou fascículo de células musculares. (www.sic.org.br)



3- Quando você fura a carne com um garfo, os sucos naturais escorrem e ela poderá ficar seca e menos saborosa. Um acessório importante em sua cozinha ou churrasqueira é uma pinça dupla, achatada, que segure a carne por fora sem furá-la. Esta pinça deve ser utilizada para mover a carne dentro da panela, assadeira ou mesmo na grelha. (www.sic.org.br)



4-'Selar' a carne é um dos processos mais importantes para garantir a maciez e suculência (umidade) da carne quando o método de preparo for por calor seco (carnes grelhadas, assadas ou fritas em pouco óleo). Selar significa dourar a superfície da carne rapidamente em uma superfície bem aquecida (panela, grelha ou forno) para 'selar' (fechar, encerrar) a superfície, evitando a perda dos sucos naturais da carne e reduzindo o ressecamento. Portanto, espere até que se forme uma 'casquinha' torrada em um lado da carne para então virá-la do outro lado. Dito isto, fica fácil entender porque o hábito tão comum de espetar o bife com um garfo e virá-lo na panela com freqüência, sem deixar que uma superfície fique bem tostada antes de virar, geralmente resulta em um bife seco e bem passado. (www.sic.org.br)



5-A embalagem à vácuo garante padrões excepcionais de conservação pois mantém o produto sem contato com o oxigênio, responsável pela oxidação dos lipídios e gás necessário para o crescimento microbiano. No entanto, dentro da embalagem à vácuo a carne fica com uma cor um pouco mais escura, o que é natural e se deve a falta de contato com o oxigênio. Sua coloração voltará ao vermelho-cereja natural de carnes frescas alguns minutos após a abertura da embalagem. Preste atenção: nas carnes embaladas à vácuo, veja se o plástico está bem aderido à peça, caso não esteja isso indica que a embalagem não está bem vedada. (www.sic.org.br)



6-A maturação da carne é um processo enzimático natural de amaciamento da carne em condições de temperatura controlada. O tempo de maturação varia de 7 a 21 dias de acordo com o resultado pretendido. Períodos prolongados de maturação conferem, além da maciez, sabor e odor mais acentuados, que podem desagradar alguns consumidores. No Brasil não é comum maturar a carne por mais de 14 dias. (www.sic.org.br)







MOMENTO DE REFLEXÃO


Quando queremos que alguma coisa fique ancorada à nossa vida, fazemos de tudo para mantê-la presa à nós. Criamos laços e os apertamos com todo nosso coração.
Os nós fazem parte de nós.
Infelizmente, nem tudo o que se apega a nós é bom e útil. Se prezamos ter laços afetivos e pedaços de memórias agarradas definitivamente à nossa pele, há aqueles nós que se apegam sem que nossa permissão seja pedida e sem que tenhamos forças para desatá-los. Esses nos acompanham e nos adoecem.
Viver com nós na garganta, que não descem e nem saem, nos deixa deficientes. Avançamos em algumas outras coisas, mas o não resolvido fica, como um espinho na carne.
Aquilo que não conseguimos engolir é o perdão que não conseguimos oferecer, é o esclarecimento que nunca nos foi dado, são os porquês nunca respondidos.
A gente caminha, mas sente que algo ficou pra trás e muitas das dores de garganta que não conseguimos curar são emoções presas das quais não soubemos nos livrar. O que fica atravessado diante de nós é o peso que carregamos por vezes por anos e anos.
O dia bendito em que conseguimos colocar em palavras e lágrimas aquilo que nos ofendeu, entrou em nós e ficou, o sol desponta no horizonte como se fosse seu primeiro dia.
Ah, Deus, se tivéssemos sempre a coragem de abrir nosso coração e gritar nossa mágoa, quão mais leves e sãos poderíamos viver!
Por que esse medo de expôr o que nos desagrada? Por que temer ferir o outro quando estamos, nós mesmos e inteiramente, sangrando? Por que a felicidade alheia, se felicidade alheia há, é mais importante que a nossa?
Grande parte dos nossos problemas, das nossas doenças até físicas, vem da falta de comunicação. Por que não dizemos, não passamos ao outro o que sentimos, não falamos do sentimento de injustiça que sentimos e do quanto isso nos abala.
Falar é importante. No bom momento, claro, que com sabedoria deve ser escolhido, mas é muito importante. O que não dizemos, o outro não é obrigado a adivinhar e isso nunca podemos cobrar.
Os nós não resolvidos atam nossa vida a um certo momento. Não crescemos como convém e mesmo nosso riso é sempre manchado por uma pinta de tristeza que traduz nosso olhar.
Quando sentiu que tinha que se revoltar no Templo, Jesus se revoltou, nenhuma palavra poupou; quando a dor e tristeza foram grandes demais no seu seio, Ele chorou; quando o cálice tornou-se por demais amargo, falou com o Pai...
A liberdade só nos chega quando liberamos nosso ser, quando oferecemos ao outro o direito de ouvir, perdoamos o que deve ser perdoado e aceitamos o que deve ser aceito.
Se criamos a coragem de desatar, devagar, certo, mas desatar, um a um os laços que nos incomodam, liberamos uma a uma as ansiedades, os males que nos doem física e psicologicamente.
Nessas horas nosso coração bate de maneira diferente, respiramos mais ar puro e nossos olhos se abrem para novos horizontes. Só um pequeno passo, um muito de coragem e uma nova vida pode começar.

Letícia Thompson




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