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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 20/03/2011



Domingo, 20 de março de 2011


“As grandes realizações, muitíssimas vezes, são a soma de atos insignificantes.” (Geraldo Lapenda)



EVANGELHO DE HOJE

 

Mt 17,1-9


Seis dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os fez subir a um lugar retirado, numa alta montanha. E foi transfigurado diante deles: seu rosto brilhou como o sol e suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro, então, tomou a palavra e lhe disse: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias". Ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E, da nuvem, uma voz dizia: "Este é o meu filho amado, nele está meu pleno agrado: escutai-o!" Ouvindo isto, os discípulos caíram com o rosto em terra e ficaram muito assustados. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: "Levantai-vos, não tenhais medo". Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus recomendou-lhes: "Não faleis a ninguém desta visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos".








MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Esta maravilhosa cena da transfiguração nos mostra como Jesus está lá no céu. Também Maria Santíssima e os santos. E mostra ainda como nós estaremos lá no céu.
Somos chamados a ir, aos poucos, vencendo o pecado, que nos desfigura, e ir nos transfigurando através das virtudes e das boas obras.
Moisés e Elias representam o Antigo Testamento: A Lei (Moisés) e os profetas (Elias).
Pedro disse: “Senhor, é bom estarmos aqui...” De fato, ali houve uma pequena antecipação do céu. Mas os discípulos ainda tinham uma grande missão a cumprir na terra. São os transfiguradores do mundo.
Uma nuvem luminosa os cobriu. É aquela mesma nuvem que aparece várias vezes na Bíblia. Ela indica a presença da divindade e, ao mesmo tempo, oculta o mistério de Deus. É assim que acontece conosco; o normal aqui na terra é a vida na nuvem.
Este é o meu Filho amado. Jesus estava sofrendo fortes críticas e humilhações. Os próprios discípulos, influenciados pelas autoridades, estavam meio abalados e confusos, a respeito de Jesus. Do jeito que as coisas iam, quando chegasse o momento da condenação, não ia sobrar ninguém do lado dele.
Então a transfiguração veio confirmar a autoridade de Jesus. Ele perdeu toda aquela aparência de fraqueza e de limitação, e se mostrou direitinho conforme a expectativa que o povo tinha do Messias: Um rei glorioso e cercado de glória.
E o apoio que ele recebeu foi pesado. Veio de Deus Pai e dos dois principais líderes do Antigo Testamento: Moisés e Elias.
Este recado vale também para nós, pois a Igreja Católica é Jesus continuado hoje no nosso meio. Precisamos acreditar nela. Por exemplo, agora, envolvendo-nos na Campanha da Fraternidade.
“Escutai-o.” Deus Pai quis dizer aos discípulos (nós) que tudo o que ele havia falado no Antigo Testamento, agora é substituído pela palavra de Jesus. O que vale, de agora em diante, é o que Jesus fala, e ponto final.
Os discípulos ficaram muito assustados. A manifestação da divindade nos assusta. Foi por isso que Jesus não se transfigurou diante de todos os Apóstolos. Infelizmente nós não sabemos relacionar-nos com Deus, o que devia ser natural. Vivemos sozinhos e, quando Deus se manifesta, ficamos assustados.
Leonardo Da Vinci demorou quase um ano para pintar esse quadro tão bonito e conhecido nosso, a Última Ceia. A primeira pessoa que ele pintou foi o Cristo.
Vários meses depois, faltava apenas um Apóstolo: Judas Iscariotes, o traidor de Jesus.
Leonardo saiu pelas ruas de Roma, a procura de alguém parecido com Judas, para que pudesse copiá-lo na tela.
Encontrou um jovem e o contratou.
Após o serviço, o jovem começou a chorar. Da Vinci perguntou-lhe por quê. Ele respondeu:
“O Cristo que está aí na tela sou eu também! O senhor não está me reconhecendo, porque naquela época eu havia acabado de mudar-me do interior aqui para Roma, e a minha vida era correta! Mas infelizmente eu caí...”
O rapaz abaixou a cabeça e continuou chorando. Da Vinci o abraçou e o convidou a mudar de vida, voltando ao que era.
O pecado nos desfigura. Ele é capaz de, em apenas um ano, transformar um bom cristão em um Judas Iscariotes. Mas Jesus é maravilhoso, e deixou-nos meios de nos levantarmos e readquirir a inocência batismal. Tanto, que podemos até cantar depois: “Ó feliz culpa, que mereceu tão grande Salvador” (Primeiro cântico da Missa da Vigília Pascal).
Maria Santíssima nunca foi desfigurada pelo pecado. E ela é, depois de Jesus, a maior agente de transfiguração do mundo. Que ela nos ajude a nos transfigurarmos e a sermos agentes de transfiguração.
Este é o meu Filho amado; escutai-o!






VÍDEO DA SEMANA


Pálido Ponto Azul, é um vídeo que nos faz refletir não só sobre a grandeza do nosso Deus e a certeza de Sua existência, mas  também nos faz refletir sobre a nossa injustificável vaidade que nada  tem a ver com Deus ou o Diabo, mas com o homem e sua prepotência. Fica, ainda, o gosto final da esperança de sermos mais humildes e tolerantes. Confira:








MUNDO ANIMAL


Adoção: Como adaptar o animal de estimação a um novo lar


Quando alguém adquire um pet, a idéia é ficar com ele até o final da vida. Contudo, problemas de saúde do dono ou a mudança de casa para apartamento podem alterar esse compromisso e gerar a necessidade de adaptar o pet a um novo ambiente.
Adquirir um pet exige responsabilidade. Além dos laços afetivos que serão criados com a convivência, o animal é carente de atenção e requer cuidados. Assumir esse compromisso implica admitir a existência de uma relação de dependência do bichinho com o dono e, no caso de imprevistos, como a falta do dono ou a mudança de casa para apartamento, buscar soluções que primem pelo bem-estar do animal.
“Diante de uma separação inevitável entre o dono e o animal de estimação, a melhor alternativa é buscar um novo lar para o pet. A mudança, que exigirá alguns cuidados para a escolha certa da pessoa predisposta a adotar o bichinho, deve prever também que o pet precisará de um tempo de adaptação, já que todas as demarcações de território, cheiros, espaço e sons são perdidos. Caberá ao novo proprietário reeducar o pet, com um trabalho de ensinamento similar ao realizado quando o animal era filhote, como o de fazer xixi no lugar correto”, explica a veterinária, Isabella Vincoletto.
 O novo proprietário deverá assumir um papel de líder, para conduzir o animal para essa nova situação, sem que consequências, como estresse ou desobediência sejam desencadeadas, orienta Vincoletto. “O pet vê o dono como líder da matilha, por isso é importante que o novo dono assuma o comando da situação”.
 Quando a adoção do pet for feita por alguém que já possua outros animais de estimação na casa, a dica da veterinária é fazer a apresentação dos bichinhos de forma gradativa, podendo, para isso, serem utilizadas grades ou caixas de contensão, no caso de gatos.
 Cães de guarda também têm a capacidade de se acostumarem a novos donos. Nesses casos, além do caráter de liderança frente ao animal, o que o deixará mais calmo, é importante trabalhar a obediência com comandos básicos, como o “senta, deita”, esclarece a veterinária.

Na hora de doar

Para que o pet continue sendo bem tratado e receba o carinho de uma nova família, é importante considerar quem é o adotante e quais condições ele tem para criar o pet.
 Espalhar pela vizinhança a necessidade de doação é uma boa alternativa para conseguir um vizinho que já tenha simpatia pelo animal. Caso não tenha referências do potencial novo dono, uma visita para conhecer o novo lar do bichinho é essencial. Dessa forma será possível avaliar as condições de higiene e o propósito do adotante.
 Doar um animal já castrado pode evitar que comerciantes utilizem o pet apenas para a reprodução, descartando-o quando alcançam a meia-vida. Também é importante ter em mente que um animal que tenha convivido em ambiente familiar e que é doado para guarda de uma empresa, por exemplo, pode sofrer muito com o afastamento das pessoas.


Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br






MOMENTO DE REFLEXÃO




“Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira  mal, porque é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres,  verás a glória de Deus?” (João 11:39-40).

Uma das primeiras reações das pessoas, diante de problemas de difíceis soluções, é só enxergar obstáculos. Foi o que Maria enxergou: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. De nada adiantaria remover a pedra da entrada do túmulo de seu irmão Lázaro.
Fazer Lázaro voltar à vida era uma tarefa impossível aos homens, mas possível a Deus. Remover a pedra, porém, era uma tarefa que os homens poderiam fazer. E Jesus deixou esse trabalho a cargo deles.
Um milagre requer uma parceria entre Deus e o homem. O homem entra com a fé; Deus entra com a ação sobrenatural.
Se o homem não entra com sua parte, a fé, o milagre não vem, pois “sem fé é impossível agradar a Deus”. É óbvio que Deus pode fazer tudo só, mas agrada a Deus a fé nele depositada pelo homem. Por isso a Bíblia diz: “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração” (Salmo 37.4)
O evangelho de Mateus (13.58) registra que Jesus deixou de fazer milagres em Nazaré devido à incredulidade das pessoas. Uma coisa é a fé teórica; outra coisa é a fé provada, vivenciada; é a maravilhosa experiência da relação homem/Deus nos momentos mais difíceis da vida.
Há vezes em que, diante de uma tribulação, de um problema de difícil solução, sentimo-nos desanimados, abatidos, e não temos disposição para remover a pedra que impede nosso acesso à solução dos problemas; só pensamos no “mau cheiro” dos problemas.
Mas Deus, que é maior que todos os problemas, nos diz: Tirai a pedra!
Se nós não removermos a pedra da nossa incredulidade, se não exercermos a nossa fé, perderemos a oportunidade de dizer, como Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42.5).
Você está passando por alguma situação difícil?  Esse problema já é de “quatro dias” e já “cheira mal”? Já recorreu a Deus e a resposta ainda não chegou? Continue confiando; Ele sabe o tempo de te dar a bênção.
Não desanime. Remover a pedra significa fazer a sua parte para a solução do problema. Exerça sua fé,  Ele espera que você faça sua parte, sem o que você não verá a glória de Deus.
Era impossível a Naamã mergulhar no rio sete vezes para ficar curado da lepra?  Não.
Era impossível aos discípulos lançarem a rede outra vez ao mar para terem sucesso na pescaria?  Não.
Era impossível aos apóstolos recolherem cinco pães e dois peixes pra que Jesus os multiplicasse e alimentasse a multidão?  Não.
Era impossível aos serventes nas bodas em Caná da Galiléia encherem as talhas com água para que Jesus a transformasse em vinho?  Não.
Queremos ver milagres em nossa vida? Então, não duvidemos das promessas de Deus.
Se diante de um problema Ele nos mandar remover a pedra que serve de obstáculo à solução esperada, obedeçamos.
Deus sabe até onde vai a nossa capacidade de lutar, e não deixará que carreguemos fardos superiores à nossa força.  Ele não espera o impossível de nós, e sabe o tempo certo de agir em nosso favor.
Então, quando diante de um problema sentires que, realmente, nada podes fazer, e que se esgotou toda tua capacidade física, mental, emocional e espiritual... Lembra-te que Deus é maior que todos os problemas, e que ainda te resta a fé.
Disse Jesus: “No mundo passais por aflições; mas tende bom animo; eu venci o mundo”.  (João 16.33).
Se você conhece alguém que está abatido em conseqüência de aflições e que está enfrentando momentos difíceis em sua vida, repasse esta mensagem; abençoe uma vida, tal qual fomos um dia abençoados, pois nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus (Romanos 8.35).

Lembre-se: A fé é o gatilho da providência divina.







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