Terça-feira,
30 de maio de 2017
"Muitos
pais acham que basta pagar uma boa escola para garantir a formação de um bom
caráter. E acabam criando crianças ricas abandonadas." [Gabriel Pensador]
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 17,1-11a
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Depois de
dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse:
- Pai,
chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a
tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres
humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna
é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam
também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo. Eu revelei no mundo a tua natureza
gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer. E agora, Pai,
dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o
mundo existir.
- Eu mostrei
quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu
os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o
que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste,
e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram
que tu me enviaste.
- Eu peço em
favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são
teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza
divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de
ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
evangelho de hoje é conhecido como a oração sacerdotal de Jesus e nela fica
clara o tamanho do compromisso que temos como cristãos: Ser o reflexo de Jesus
no mundo. “(…) minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste”
A
natureza divina de Jesus se revela em cada um de nós, portanto devemos rever
constantemente como a estamos refletindo essa graça. Quando digo “nós”
refiro-me a mim e a você. Singular e plural.
No
singular, refiro-me ao reflexo individual de cada um de nós perante aos
questionamentos do mundo e como plural ao ver a quantidade de pessoas que andam
a margem da sociedade perambulando pelas ruas de nossas cidades, sem
oportunidades ou sonhos, talvez até por vontade própria, mas a bem da maioria,
são vítimas de um contexto social desestruturado.
Li
certa vez uma pesquisa que apontava que a maioria dos habitantes são homens na
faixa etária de 22 as 40 anos, solteiros e sem familiares. O desemprego, a
falta de instrução e a ausência de familiares como causas e as drogas e a
violência como produto.
Foi
duro sim ouvir de uma moradora de rua, em um programa da Globo, dizer que é bom
morar na rua. É duro ver alguém se conformar com o que cai da mesa dos outros e
desistir de querer algo melhor por ter sido convencida que não dá. Talvez seja
uma forma de justificar pra si próprio o que lhe acontece, mas o engraçado que
talvez ela tenha seus motivos de “se defender”, pois se retornamos do coletivo
para o singular, quantas pessoas andam por ai também perambulando, no entanto
suas vidas não têm nada de parecido com os moradores de rua?
Alguns
têm uma vida cômoda e bem definida, mas preferem ficar a parte da graçae do
compromisso que os circunda. Aqui se encontram as pessoas egoístas, rancorosas,
gananciosas, fofoqueiras, dissimuladas, desonestas, […], ou seja, muitas das
vezes, somos nós mesmos. Ao se afastar de Deus e dos irmãos também perdemos a
nossa dignidade como seres humanos. Talvez o morador de rua não tenha tido
outra alternativa, mas isso, nós temos.
“(…)
Cristão, reconhece a tua dignidade. Por participares agora da natureza divina,
não te degeneres, retornando à decadência de tua vida passada. Lembra-te da
Cabeça a que pertences e do Corpo de que és membro. Lembra-te de que foste
arrancado do poder das trevas e transferido para a luz e o Reino de Deus”.
(§1691 Catecismo da Igreja Católica)
Na
ascensão, Jesus revela sua divindade e nos apresenta compromissos individuais e
no coletivo. É um fato: Muitos dos nossos problemas individuais seriam
solucionados se pensássemos mais no coletivo, e os que não são assim
solucionados poderiam ser atenuados se parássemos de acreditar que tudo precisa
gravitar como planetas, ao nosso redor.
Crescer
é refletir, é abrir o horizonte de compreensão. Ser reflexo de Jesus não é se
trancar em casa e rezar, é nos relacionamentos sociais, no convívio com as
pessoas, refletir que sou um homem ou mulher de Deus e não mais uma criança.
“(…)
Então, não seremos mais como crianças, entregues ao sabor das ondas e levados
por todo vento de doutrina, ludibriados pelos outros e por eles, com astúcia,
induzidos ao erro. Ao contrário, vivendo segundo a verdade, no amor,
cresceremos sob todos os aspectos em relação a Cristo, que é a cabeça. É dele
que o corpo todo recebe coesão e harmonia, mediante toda sorte de articulações
e, assim, realiza o seu crescimento, construindo-se no amor, graças à atuação
devida de cada membro. Eu vos digo, pois, e vos conjuro no Senhor, que não vos
comporteis mais como se comportam os pagãos, por sua mentalidade fútil. Eles
têm a inteligência obscurecida e são alheios à vida de Deus, por causa da
ignorância produzida neles pela dureza de seus corações”. (Efésios 4, 14-18)
Não
é por que ESTOU o dia todo na igreja que SOU igreja. Jesus em sua oração final
entrega essa nossa má vontade em ajudar e a nossa tendência humana de apenas se
preocupar com que nos interessa ou nos dá retorno.
Cristão
que trabalha por “tapinhas nas costas” ou reconhecimento deveria procurar por
ajuda, pois não posso dar aquilo que não tenho.
Só
teremos o verdadeiro reconhecimento dos nossos gestos quando conseguirmos
reconhecer o gesto de Jesus ao se doar. Só nos reconheceremos quando
reconhecermos o rosto sofrido do irmão que pede. Só seremos o reflexo de Jesus
quando levarmos a paz às pessoas, seja ela pelos gestos, pela alegria ou pelo
conforto. Pensemos bem nisso ao levar a Palavra de Deus em nossas reflexões,
homilias e ações.
Um
Imenso abraço fraterno.
COMPORTAMENTO
Sempre
atrasada? Veja algumas dicas para mudar esse hábito
Planejamento
e dormir cedo: aprenda com os hábitos das pessoas pontuais como não chegar mais
atrasada a todos os seus compromissos
Chegar
sempre atrasada aos compromissos pode ser um problema. Se eles forem
profissionais, isso pode te render até uma demissão. Já se você se atrasa para
encontrar os amigos, eles podem se indispor e nem te chamar para alguns
encontros.
Se
como resolução de Ano Novo você prometeu não ser mais uma pessoa atrasada, é
preciso se organizar e seguir algumas dicas de pessoas pontuais, reunidas pelo
site "Pop Sugar". Veja só:
Se planejar
Pessoas
que estão sempre atrasadas geralmente subestimam o tempo que elas levam para
ficar prontas. Elas falam que estarão no compromisso em meia hora, quando ainda
precisam tomar banho, se arrumar e ainda levar tempo no trânsito até o local.
As pessoas pontuais calculam o tempo correto antes de marcar um evento com
outra pessoa. Tente então ser mais realista e prestar atenção no quanto você
demora para fazer cada coisa.
Não
procrastinar
Para
ser pontual, é preciso fazer as coisas na hora, não deixar tudo para o último
minuto. Isso significa separar as roupas na noite anterior, preparar lanches
para o trabalho e arrumar a mala com antecedência para uma viagem. Ao fazer algumas coisas de forma antecipada,
você não deixa sua manhã antes de um compromisso virar um caos.
Botão soneca
proibido!
Para
chegar na hora certa aos eventos matutinos, é preciso selecionar uma hora certa
para acordar, e realmente levantar da cama quando o despertador tocar. Só assim
você terá tempo para fazer tudo o que precisa.
Dormir cedo
Essa
é outra dica para que você não se atrase quando tiver compromissos pela manhã.
Se o seu corpo descansar bem durante a noite, você acordará mais disposta e
conseguirá fazer tudo pela manhã de forma mais rápida - e sem apertar o botão
soneca.
Prepare-se
para imprevistos
Quem
é pontual, não sai exatamente na hora programada de casa. É importante também
ter um tempo de sobra para imprevistos que possam acontecer no meio do caminho.
Você pode esquecer alguma coisa, ou então ser atrasada por um dos maiores
problemas das grandes cidades, o trânsito, entre outros imprevistos. Por isso,
planeje-se sempre para sair de casa um pouco antes da hora necessária para
chegar a tempo ao local desejado.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Apenas
recentemente percebi que eu sou um homem muito rico.
Não
da maneira definida pela sociedade.
Eu
não tenho uma grande casa, um belo carro ou muito dinheiro.
Pode
ser que, no futuro, eu tenha algumas destas coisas.
Ainda
assim, eu sou um homem muito rico.
Tem
vezes que chego a me sentir o homem o mais rico do mundo.
Minha
riqueza vem do coração e da alma e não do dinheiro.
Quando
saio de casa pela manhã e ouço os pássaros cantar seus elogios à Deus, eu sei
que sou um homem rico.
Quando
olho para o céu e percebo a gloriosa beleza de um nascer do sol ou de um por do
sol, eu sei que sou um homem rico.
Quando
minhas crianças me dão um abraço ou quando minha esposa me acaricia, eu sei que
sou um homem rico.
Quando
ouço aquelas palavras mágicas "eu te amo" sussurradas em minha
orelha, eu sei que sou um homem rico.
Quando
meus cães lambem minha mão e saltam abanando o rabo alegremente, eu sei que sou
um homem rico.
Quando
posso encorajar e ajudar a um amigo ou trazer alegria para uma outra pessoa, eu
sei que sou um homem rico.
Quando
escrevo estas palavras e sei que podem ajudar a alguém por aí a perceber o
quanto são ricas, eu sei que sou um homem rico.
Lembre-se
do quanto você tem de riqueza nesta vida.
O
amor e a alegria e a família e os amigos valem mais do que qualquer quantidade
de dinheiro.
A
própria vida é um presente sem preço nos dado por Deus.
Aproveite
as verdadeiras riquezas da vida.
Comemore
o tesouro de sua existência.
No
final, a única riqueza que você pode levar contigo deste mundo é o amor, a
alegria, e a felicidade que você criou nela.
Tradução de SergioBarros - Do texto de Joseph J. Mazzella. ©
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