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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 15/05/2017


Segunda-feira, 15 de maio de 2017


“Lutar é viver. Se a luta aos fracos abate, aos fortes e aos bravos só pode exaltar. (Gonçalves Dias) 



EVANGELHO DE HOJE
Jo 14,21-26


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas — não o Iscariotes — disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

www.paulinas.org.br/diafeliz
 


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Meditemos primeiramente o que sugere a reflexão da CNBB:
“(…) Segundo o Evangelho de hoje, o amor a Jesus Cristo se manifesta no acolhimento dos seus mandamentos e na observância dos mesmos. Com isso, percebemos que JESUS NÃO QUER A SUBMISSÃO DO HOMEM A ELE, MAS COMUNHÃO DO HOMEM COM ELE. Quando o homem acolhe os seus mandamentos, na verdade está descobrindo os valores que são o seu fundamento e assumindo esses valores como causa primeira da sua felicidade. Assim, A OBSERVÂNCIA DOS MANDAMENTOS NÃO SIGNIFICA MERA OBEDIÊNCIA, MAS CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO DA FELICIDADE PESSOAL E COMUNITÁRIA, e este caminho é perfeito porque tem a sua origem no próprio Deus”.
Levar a mensagem da Boa Nova é a nossa missão como cristãos e Jesus bem sabia qual seria nossa maior dificuldade: LIMITAÇÕES HUMANAS. Ele realmente tinha e tem a noção delas.
Somos medrosos, facilmente nos desmotivamos, somos vaidosos, orgulhosos, casquinhas de ovo, precisamos de confirmação para tudo, quando nos contrariam, brigamos e fazemos “beiço” por qualquer coisa; precisamos saber de tudo; as coisas precisam ser do nosso jeito; somos tendenciosos, [...]; deve ser por isso que mesmo após ter se revelado aos apóstolos como filho de Deus, Jesus, ao partir, os conforta com a vinda daquele que viria consolá-los e, diga-se de passagem, graças a Deus ainda em nossos dias, vem nos cobrir dessas graças e bênçãos.
Judas Tadeu não entendeu (de fato, nós também não) que Jesus os estava ensinando para que ensinassem. Ele se revela para que eles o revelassem; mostrava Deus para que eles também o fizessem; [...], realmente assim o fizeram, mas nos dias de hoje, essa missão de amor e fidelidade, é de cada um de nós batizados e embriagados do Santo Espírito, mas será que o fazemos?!
Dentre nossas fragilidades, acho que talvez pela nossa criatividade, gerar desculpas talvez seja uma das piores. Não leve pelo lado pessoal mau irmão (ã), somos assim mesmo! Quando a coisa aperta, espanamos! Isso a psicologia chama de mecanismos de defesa do ego.
Deus talvez não queira de nós uma travessia de mundo como Paulo fez, mas atravessar a rua e dizer bom dia pro vizinho; talvez Ele não deseje que sejamos apedrejados como Estevão, mas que pulemos na frente do inocente que esta sendo apedrejado e o defenda ou aquele que passa fome possa ter de nós a atenção e um prato de comida; talvez Ele não queira algo difícil de realizar, de você que esta adoentado e limitado pelas dores e artroses que o avançar da idade nos presenteiam, mas que mesmo sentado, você ensine seus netos a rezar; talvez Ele não queira de você que acorda cinco da manhã e dorme meia noite que dê mais uma hora em orações, mas que seu dia seja um reflexo de vida de oração revelando a quem vê, o Espírito Santo que habita em você… Deus talvez queira de nós a fidelidade aos seus planos. “(…) JESUS NÃO QUER A SUBMISSÃO DO HOMEM A ELE, MAS COMUNHÃO DO HOMEM COM ELE”.
Repare a sabedoria do salmista:
“(…) Todos os caminhos do Senhor são graça e fidelidade, para aqueles que guardam sua aliança e seus preceitos Por amor de vosso nome, Senhor, perdoai meu pecado, por maior que seja. Que advém ao homem que teme o Senhor? Deus lhe ensina o caminho que deve escolher Viverá na felicidade, e sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança” (Salmo 24, 10-14).
O mais engraçado é que Jesus conhecia plenamente aqueles que escolheu. Conhecia a fraqueza de cada um dos doze (inclusive de Judas Tadeu) e não tenha dúvida, Ele conhece cada um de nós. Sabe como somos e até onde conseguimos ir.
Ele não dá algo que não suportamos. Sendo assim, quando a coisa apertar, o medo bater, a preguiça rondar, revistamo-nos do Espírito Santo e mesmo engatinhando, continuemos a andar pra frente. Se Ele fala que agüentaremos, vamos então…
Um imenso abraço fraterno






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Empresa não é vampiro
Professor Marins


Há pessoas que confundem trabalhar, dedicar-se à empresa, aos clientes, ao mercado, à marca, com dar sangue... pela empresa. Essas pessoas são chamadas ativistas. Matam um leão por dia como elas próprias dizem, trabalham, trabalhar, trabalham. São muito ativas, vivem correndo para cima e para baixo.;
A pergunta é a seguinte: Será que o que essas pessoas demasiadamente ativas estão fazendo é o que elas deveriam estar fazendo? Será que o que elas estão fazendo est[a criando a empresa de amanhã, aumentando a fidelização de clientes à marca? Será que o que elas estão fazendo está agregando valor para os clientes da empresa? Será que o que elas estão fazendo não é apenas uma grande poeira para que todas vejam e que não tem eficácia alguma? Será que o que elas serão fazendo não é simplesmente atormentar a vida de todos?
Empresa não é vampiro. Ela não precisa do sangue dos seus funcionários para sobreviver. Ela precisa muito mais da Inteligência, do comprometimento, da participação, da atenção aos detalhes. Uma empresa precisa de funcionários que realmente reinventem as relações empresa-mercado-marca-clientes.
É claro que funcionários dedicados e sempre presentes são avaliados positivamente. É claro que funcionários que trabalham muito são valorizados. Porém, é preciso que tenhamos uma preocupação genuína com a qualidade de utilização de nosso tempo. Não basta ficar 12 horas na empresa fazendo coisas irrelevantes para o sucesso da empresa e seu mercado.
Sempre desconfiei de pessoas que dizem dar o sangue pela empresa. Sempre desconfiei de pessoas que nunca tiram férias. Sempre desconfiei de funcionários que se acham insubstituíveis.
Gostaria de sugerir que você fizesse uma análise das suas atividades e visse se você anda fazendo coisas realmente relevantes para o sucesso da empresa. Veja se o que faz realmente agrega valor para a marca, para o mercado, para os clientes. Não use esta mensagem como desculpa para trabalhar menos, para se comprometer menos. Pelo contrário. A mensagem é de comprometimento total e para que isso seja realidade é preciso que demos à empresa muito mais nossa inteligência e vontade do que nosso sangue.
Pense nisso. Sucesso!






MOMENTO DE REFLEXÃO


Ser amado e amar significa “entrega em intimidade”, isto é, sintonia das emoções. Quando entregamos uma parte do nosso espaço e tempo à pessoa amada, não significa que perdemos nossa individualidade.
Entregar-se significa deixar de viver analisando, apegando-se a velhos preconceitos. É dar um salto no abismo, é acolher o novo de mente aberta.
Muitas pessoas não ousam sequer deixar o lar dos pais para estudar fora, com medo do novo, do imprevisível. Quando vão a uma festa, querem saber de antemão tudo o que vai acontecer. Quando estão com alguém, querem que as coisas aconteçam à sua maneira. Com isso, restringem-se a uma vida repetitiva.
Numa noite escura, um homem andava no meio de uma floresta. De repente, ele caiu. A única coisa que conseguiu fazer foi segurar-se em um galho. Quando olhou para baixo, só viu escuridão. Começaram então os pensamentos catastróficos: “Eu vou cair neste abismo e vou morrer... Este galho não vai aguentar, eu vou me machucar todo”. À medida que o tempo passava, o galho ia se desprendendo, e cada vez mais o homem se desesperava, com medo de cair e morrer. A claridade foi chegando com a manhã, e então ele percebeu que estava com os pés a apenas quarenta centímetros do chão e que todo o seu medo e sofrimento tinham sido infundados.
Assim fazem as pessoas que não se soltam das raízes do passado para voar em direção aos sonhos do presente. Ficam com medo de se arrebentar, quando, na realidade, o salto a ser dado tem pouco mais de quarenta centímetros: a distância que separa o cérebro do coração.
Este é o grande salto a ser dado: parar de viver o tempo todo se analisando e deixar de ouvir o “juiz” que existe na sua cabeça. Passar a viver os acontecimentos, em vez de ficar julgando a si mesmo, o outro e tudo o que está ocorrendo.
Muitas pessoas confundem entrega com submissão, o que é um erro, pois cada uma delas se origina em um ponto distinto da personalidade. Enquanto a entrega tem origem na autovalorização e é movida pelo amor, a submissão decorre de um sentimento de inferioridade e é mobilizada pelo medo.
Ser amado e amar significa “entrega em intimidade”, isto é, sintonia das emoções. Quando entregamos uma parte do nosso espaço e tempo à pessoa amada, não significa que perdemos nossa individualidade.
Na entrega, tornamo-nos transparentes para o outro, despidos de qualquer máscara, o que possibilita ao ser amado nos ver e nos sentir exatamente como somos.
Na entrega, é como se um pudesse ver o que o outro está pensando, porque estão sintonizados na mesma frequência de sentimentos.
A confiança é o suporte básico para a entrega e necessita ser mútua, isto é, não pode ser unilateral num grande amor. Todos temos guardados, dentro de nós, nossos segredos, nossos sentimentos, nossas dúvidas, inquietações e medos; nossa genialidade, nossa criatividade, nossa beleza, sensualidade e sexualidade; todas as nossas verdades, vivências e experiências boas e ruins, que representam o nosso tesouro íntimo e que só nós conhecemos e fazemos questão de manter no fundo do nosso ser.
Entregar-se ao outro é presenteá-lo com a chave desse cofre, é transformá-lo num explorador e co-guardião dessas riquezas. E, na entrega mútua, os tesouros se fundem e se transformam num grande amor — cada um é depositário e depositante da riqueza dos dois. Nessa fusão, o par de amantes transcende e se integra no Universo.
Para muitos, isso pode parecer uma grande ameaça, porque a entrega implica comprometimento com o amor. Não se entregando profundamente a alguém, fica a pessoa se entregando aos pedacinhos a várias, o que representa desgaste, tensão e uma dicotomia muito grande. É feita uma oferta de chaves falsas, que jamais abrirão cofre nenhum.
Conseqüentemente, também são recebidas chaves falsas. Muitas vezes nem nós mesmos conhecemos o nosso tesouro; esquecemos o seu segredo. Pode ser que só possamos ter acesso a ele através do amor e da entrega, porque a pessoa amada vai nos ajudar a ter coragem de mergulhar nas profundezas, sem medo do que possamos encontrar, e até mesmo nos tornar curiosos por descobrir mais.
Analisando o que temos feito na vida, vemos que, muitas vezes, nos preparamos para o banho, chegamos perto do mar, mas acreditando que a água está fria desistimos de nadar e voltamos para casa frustrados. Tendo consciência disso, podemos aprender a mergulhar nas águas do amor, ainda que elas signifiquem um banho frio.
O importante é a percepção de que frustrações desnecessárias geram um sentimento de incapacidade e que a entrega significa lançar-se neste mar — com a força dos braços e das pernas, saberemos fazer nosso corpo esquentar-se e fortalecer-se no amor.


Roberto Shinyashiki



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