Terça-feira,
16 de maio de 2017
“Um simples
amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão. Um verdadeiro
amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês ainda não tiveram uma
divergência.”
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 14,27-31a
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Deixo com
vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a
dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: "Eu
vou, mas voltarei para ficar com vocês." Se vocês me amassem, ficariam
alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo
isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem,
vocês creiam. Não posso continuar a falar com vocês por muito tempo, pois está
chegando aquele que manda neste mundo. Ele não tem poder sobre mim; mas o mundo
precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda.
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Escrevi
essa reflexão ano passado, mas ainda esta muito viva…
Esse
é um dos trechos de despedida do Senhor durante e após a Santa Ceia. Como
podemos notar, é carregado de amor e recomendações fraternas aos seus amigos
Jesus,
em meio à emoção do momento, deixa uma mensagem positiva e otimista mesmo
alertando, em outros momentos, das dificuldades e transtornos aos quais seriam
submetidos. “(…) Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes
dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo”.
Mas
o que é paz?
Paz
como ausência de guerra;
Sempre
associada ao militarismo, ao domínio do forte sobre o fraco, o vencedor sobre o
derrotado. Essa paz por vezes é a que procuramos nas disputas de opinião, de
poder, (…); é uma paz que existe um alegre e outro triste. É muito comum em
nosso meio racionalista e individualista de ser. É a paz que não tem paz.
Essa
é a paz do morro, da favela, da pessoa que vive cercada de muros altos, câmeras
e cercas elétricas. É uma paz de que não tem paz.
Paz
como fruto da Justiça;
Essa
paz é aquela em que não há vencedores e nem perdedores. Uma paz que advém da
coerência, da sobriedade, do amor ao próximo. É uma paz que não é imposta e sim
advento do respeito. Uma paz que não precisa de multas ou castigos para que se
cumpra. É a paz que Jesus pediu por meio do amor.
“(…)
Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado,
assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros“. (João 13, 34-35)
Paz
em meio à guerra;
É
talvez a paz do filme “A VIDA É BELA”, do “PIANISTA”. É a paz do casal que se
desentende, mas não deixa de se gostar, não perde o respeito, não perde a
razão… É a paz que permanece em meio à ingratidão dos filhos com os pais e
vice-versa; é a paz que supera as divergências em meio às catástrofes naturais
ou não; a paz que supera o egoísmo, o orgulho, a vaidade. É paz que ajuda
procurar vidas nos escombros da casa que desabou, da vida que ruiu pelas drogas
ou pelas escolhas desastrosas do nosso livre arbítrio…
Paz
que ninguém consegue explicar;
É
a paz que insiste em existir mesmo na morte; é a tranqüilidade persistente
daquele que perdeu alguém e ainda vê a mão de Deus. É aquele que no cárcere, no
silêncio, amordaçado ainda sorri; é aquele que tem problemas, mas não perde a
esperança; é o paralitico que perde os movimentos, o doente acamado, o
acidentado que fica limitado a uma cama, mas que a mente ainda permanece livre.
É
a paz fruto da fé que não nos abandona. Uma paz que advém da fortaleza!
“(…)
Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse: Basta-te
minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força.
Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a
força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas
necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de
Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte“ (II Coríntios 12,
8-10)
Vivamos
a paz!
Um
imenso abraço fraterno
COMPORTAMENTO
Como lidar
com as críticas
Por Roney
Moraes
“Brincando
pode-se dizer de tudo, até mesmo a verdade” – Sigmund Freud –
Quando
tomamos uma decisão importante logo vem à mente uma pequena angústia. Será que
tomamos a decisão correta?
Ou,
se não, saberemos lidar com as consequências? E com as críticas? Estas, sim,
parecem implacáveis, como diriam os neologistas das redes sociais: “#SQN”, sic.
Parece
difícil, mas colocar-se no lugar de quem está fazendo a crítica é o primeiro
passo para uma análise mais justificada.
Contudo,
esta me parece ser uma tarefa extremamente complicada. Vai depender de quem (ou
o que) é alvo de críticas, ou seja, a decisão importante (como disse no início)
ou seria um ataque pessoal? Neste caso, lembre-se que apenas uma pessoa no
mundo inteiro te conhece: você mesmo!
Mas,
o grande lance está, justamente, em aceitar as críticas com um pouco de humor.
E geralmente elas vêm em formas de chistes.
A
piada é uma ferramenta extraordinária para dizermos o que não poderíamos ou
deveríamos sobre uma situação. A ironia é um ótimo exemplo.
Pessoas
com baixa autoestima ou inseguras são mais suscetíveis às críticas. A
dificuldade em lidar com elas pode desencadear vários problemas, a começar com
discussões inúteis.
A
verdade sobre algo ou alguém não pode ser supostamente vislumbrada apenas de um
único ponto de vista. Está certo que nos conhecemos melhor do que ninguém, mas
crescemos e nos tornamos melhores por causa dos “outros”.
Ao
posicionarmos sobre qualquer assunto, num primeiro momento, a preocupação com o
receptor da mensagem é quase nula. Esta condição é imediatamente ativada quando
não somos compreendidos ou por falta de competência nossa pela ineficácia na
transmissão da mensagem ou por falta de entendimento do receptor.
Lacan
já dizia que “você pode saber o que disse, mas nunca o que outro escutou”.
Enfim,
uma maneira de lidar com esta angústia é saber que não existe apenas uma
maneira de ver e perceber a realidade. A nossa pode ser diferente. Entretanto,
ao receber uma crítica, saiba que não há vergonha em mudar de conceitos. Assim,
as reservas e preconceitos serão melhores absorvidas e processadas de maneira
que as decisões tornem-se mais suportáveis.
Saiba
ainda que quem muito te critica, no fundo te admira.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
dia Meher Baba perguntou aos seus discípulos o seguinte:
-
Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Os
homens pensaram por alguns momentos e um deles disse:
-
Porque perdemos a calma, por isso gritamos.
E
Baba perguntou então:
-
Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? Não é possível
falar-lhe em voz baixa? Porque gritas a uma pessoa quando estas aborrecido?
Os
homens deram algumas respostas mas nenhuma delas satisfazia ao Baba.
Finalmente
ele explicou:
-
Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para
cobrir esta distância precisam gritar para poder escutar-se. Quanto mais
aborrecidas estejam, mais forte terão que gritar para escutar-se um ao outro
através desta grande distância.
Em
seguida Baba perguntou:

Baba
continuou...
-
Quando se enamoram acontece mais alguma coisa... Não falam, somente sussurram e
ficam mais perto ainda de seu amor. Finalmente não necessitam sequer sussurrar,
somente se olham e isto é tudo. Assim é quando duas pessoas que se amam estão
próximas.
Então
Baba disse:
-
Quando discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras
que os distanciem mais, chegará um dia em que a distância será tanta que não
mais encontrarão o caminho de volta.
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