Segunda-feira,
08 de maio de 2017
“O medo é
dos sentimentos o que mais valoriza os atos heroicos da coragem.”
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 10,11-18
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Eu sou o bom
pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por
dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um
lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espalha as
ovelhas. O empregado foge porque trabalha somente por dinheiro e não se importa
com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço
o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou
pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral.
Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se
tornarão um só rebanho com um só pastor.
- O Pai me
ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha
vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e
de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Difícil
conceber a idéia de nos fecharmos em nossas igrejas, crenças e pré-conceitos e deixar
de ver e amparar os irmãos que, como mariposas, circundam a luz.
Enganamo-nos
quando olhamos para as pessoas com os nossos olhos. Julgamos, desacreditamos,
afugentamos, [...] todos aqueles que buscam respostas para sua existência em
algo, para eles desconhecido ou pouco explicado, chamado Jesus.
Pouco
explicado? Desconhecido?
Sim!
Por vezes a nossa forma de conduzir nossas ações apresenta às pessoas um Deus
mais preocupado com nosso pecado do que com a correção. Já ouviram aqueles
senhores e senhoras que ficam nos pontos de ônibus, nas praças e locais
públicos com uma caixa de som, um microfone, gritando, algo que diz ser a
mensagem da Boa Nova?
Quem
nunca ouviu uma palestra, pregação ou homilia que mais nos deixou pra “baixo”
do que nos levantou? Nem a maior das exortações feitas por Jesus desmotivou
seus discípulos a continuar caminhando! Quem nunca foi magoado, ferido ou até
mesmo desmotivado por lideranças comunitárias que deveriam ser exemplo e não
motivos de tropeço?
Ser
exemplo (como pessoa ou liderança) esta condicionado ao bem estar gerado e
despertado por sua presença. Repare que quando somos chamados atenção por elas
ainda conseguimos notar que se importam conosco e com o projeto de Deus. Como é
chato então vermos lideranças que não conseguem agregar. Pastores que
transformam suas insatisfações, frustrações em climas insustentáveis em suas
comunidades. Quantas comunidades sofrem com isso?
Repare
o que fala o comentário no site das Paulinas:
“(…)
Após identificar-se com a “porta do redil”, Jesus identifica-se, também, como o
bom pastor. É o modelo para os que têm a responsabilidade de estar à frente das
comunidades. O oposto é o mercenário. É UMA ADVERTÊNCIA CONTRA AQUELES QUE, NA
COMUNIDADE, ASSUMEM POSIÇÕES DE LIDERANÇA POR INTERESSES PESSOAIS, POR VAIDADE
OU POR DESEJO DE PODER. Na hora das dificuldades omitem-se diante da
comunidade”.
É
preciso constantemente refletir nosso modo de agir para vermos se nossas
posturas e opiniões não contradizem a Boa Nova.
“(…)
Olhei-a atentamente e distingui claramente quadrúpedes terrestres, feras,
répteis e aves do céu. Ouvi também uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro!
Mata e come. Eu, porém, disse: De nenhum modo, Senhor, pois nunca entrou em
minha boca coisa profana ou impura. Outra vez falou a voz do céu: O QUE DEUS
PURIFICOU NÃO CHAMES TU DE IMPURO”. (Atos 11, 6-9)
O
tempo de caminhada deveria ser sinal de conversão em nossas vidas e
automaticamente naqueles que nos cercam. Acolher deve preceder à correção. Ser
exemplo deve ser foco e ao mesmo tempo conseqüência da nossa busca pela
santidade. Quem não junta, espalha!
Lembre-se
que acolher não significa fechar os olhos aos erros. Ok? Lembre-se do bom
senso.
“(…)
Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas”.
Um
imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Empurre-se
para frente
Professor
Marins
Uma
das principais características das pessoas de sucesso é que elas literalmente
se empurram para a frente. A verdade é que elas se empurram para a frente em
todas as circunstâncias. Elas leem mesmo sem ter vontade de ler. Estudam sem
ter vontade de estudar. Cumprem seus compromissos mesmo quando não têm vontade
de cumprir.
Elas
forçam sua vontade. Dominam sua vontade. Elas não se deixam escravizar pelos
caprichos de uma preguiça e não caem na tentação de deixar para depois. Elas
fazem na hora o que deve ser feito. Elas se empurram para a frente!
Muitas
pessoas de sucesso com quem conversei e para quem mostrei minha admiração pela
capacidade que possuem de fazer as coisas, de empreender, de estar presentes,
de participar, de se comprometer, me disseram, com toda a sinceridade e
clareza, que se fosse somente pela disposição de ir, estar ou fazer, jamais
fariam. Elas me confessaram que sentem preguiça; vontade de não ir; vontade de
não fazer, mas que vencem essas preguiças e faltas de vontade simplesmente
indo, fazendo. Ou seja, elas se empurram para a frente. Elas acordam cedo não
porque não tenham sono ou porque detestem dormir ou ficar na cama. Elas
simplesmente acordam cedo porque se empurram para fora da cama!
A
determinação de se empurrar para a frente quando a vontade e as demais pessoas
querem empurrá-las para trás ou as deixar paradas onde estão é o grande segredo
do sucesso dos empreendedores, dos que fazem a diferença no mundo, na empresa e
mesmo para outras pessoas.
Muitos
de nós pensamos que pessoas vencedoras são pessoas de sorte e apenas sorte.
Achamos que as coisas para elas são sempre fáceis e que elas têm uma vontade
especial de fazer e empreender. A verdade porém é outra. Gostaria que você
prestasse atenção às pessoas de sucesso de qualquer área de atividade e
constatasse essa verdade. Elas se empurram para a frente. Elas vão. Elas não se
acomodam. Elas se desafiam a todo instante para continuar caminhando e
vencendo.
E
você? Para onde você se empurra?
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
“É
difícil defender só com palavras a vida”, diz o poema de João Cabral que
poderia ser o emblema da trajetória de Zilda Arns, cuja partida nesta semana
deixou-nos o legado de uma existência dedicada a ajudar os semelhantes.
Quantos
milhões de brasileiros estão vivos hoje, sobreviventes da fome e da miséria,
graças à ação da Pastoral da Criança e dos seus milhares de voluntários?
Zilda
Arns nos ensinou o verdadeiro sentido da palavra missão e foi precursora na
montagem de uma rede social de cunho humanista, orientada para preservar o bem
mais precioso e desamparado do país, nossas frágeis crianças predestinadas às
estatísticas de mortalidade infantil.
Tantas
crianças franzinas, severinas como diz o poema, mas que trazem “a marca de
humana oficina” que o trabalho da Pastoral cuidou de fazer vingar por meio de
uma tecnologia social simples, quase rústica, a chamada farinha múltipla, um
complemento alimentar que operou o milagre bíblico da multiplicação do pão da
vida.
E
com que grandeza moral e desprendimento Zilda Arns foi a pastora de tantas
almas, sem sucumbir ao proselitismo e sem cobrar recompensas pessoais. Essa a
sua maior lição de vida. Num tempo em que os problemas parecem ser maiores que
as soluções, Dona Zilda, como era carinhosamente chamada, mostrou que não somos
vítimas de um destino traçado.
A
Pastoral surgiu em 1983, “bela como um sim, numa sala negativa”, desabando as
taxas de mortalidade da cidade de Florestópolis, no Paraná, de 127 para apenas
20 por mil, em apenas dois anos. Zilda Arns mostrou o caminho e começou a
construir a rede que conta hoje com 260 mil voluntários que acompanham 1,8
milhão de crianças e perto de cem mil gestantes em mais de quatro mil
municípios. A Pastoral estendeu sua ação para mais de vinte países, dentre eles
o Haiti, vitimado pela tragédia do terremoto.
Graças
ao trabalho de Zilda Arns o Brasil está apto a atingir um dos oito objetivos de
Desenvolvimento do Milênio da ONU, que é o de diminuir as taxas de mortes de
crianças em dois terços até 2015.
Num
tempo em que se propõem soluções grandiloquentes para os nossos graves
problemas, temos o testemunho vivo de uma ação exitosa que mostrou que a
solidariedade, o compartilhamento de informações, a ampliação do conhecimento,
tudo isso compõe uma ética pública que devemos louvar e enaltecer. Uma ética
que não é artificiosamente construída pela hegemonia da informação, pela
intimidação ou pela força. Fica essa lição de uma grande brasileira que com os
farelos garantiu que a oficina da vida pudesse desfiar o seu fio.
Roberto
Rocha.
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