Sexta-feira,
12 de maio de 2017
“É triste
pensar que a natureza fala e que o gênero humano não ouve”
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 14,1-6
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
1Aconteceu
que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus.
E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra,
Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de
sábado, ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio.
Então Jesus
tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de
vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de
sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso.
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Sempre
que esse evangelho aparece trago à tona a reflexão do que é para nós ter
felicidade. Será que conseguimos enxergar, em meio às dificuldades do
dia-a-dia, a felicidade?
Certa
vez divagando sobre a teologia da graça, comparei o nosso dia-a-dia a um
trapézio voador. Sim, Já acordamos no trapézio e desde cedo já temos o objetivo
de cumprir com êxito a acrobacia e acalcar com segurança o bastão. Então vem a
reflexão do que seria sucesso.
Veja
e reflita: Sucesso é a conquista de algo muito especial que se iniciou com um
sonho, virou uma proposta e um objetivo e por fim se concretizou; felicidade é
conseguir viver bem com que se tem, naquele momento ou instante e não esta
condicionada ao sucesso”.
Ao
se levantar e novamente encarar o trapézio temos consciência que talvez não
conseguiremos cumprir com êxito aquele objetivo; sabemos que por vezes cairemos
e que também por muitas vezes voltaremos para casa, no fim do dia, vitoriosos
sabendo e louvando pelo ótimo dia que tivemos, ou seja, acrobacia cumprida e
salvos novamente no bastão.
Os
que vivem o medo e em especial os que estão em processo de depressão nem sobem
no trapézio; os descrentes vão para o trapézio acreditando apenas na sua
perícia; já os fieis acreditam e sabem que Deus é a rede de segurança. Tendo
sucesso ou não na acrobacia e no retorno ao bastão sabem que Ele sempre estará
lá.
“(…)
Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de
Deus. Ele respondeu: ‘O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá
dizer: ‘Está aqui’, ou: ‘Está ali’, pois o REINO DE DEUS ESTÁ NO MEIO DE VÓS”.
(Lucas 17, 20-21)
Vida
e trapézio interagem entre si. Sucesso e insucesso são variáveis. Felicidade e
Deus pertencem ao processo, só não os vê quem não quer.
Levantar
pela manhã é um simples gesto rotineiro; sabemos ao levantar que a felicidade e
Deus estarão à espera no trapézio. Tal entender requer maturidade para aceitar
que as situações de fracasso, descrença e medo fazem desse processo. Enfrentar
é uma condição de vida e não pode ser feita com desgosto, pois quem assim o vê
já levanta mal humorado e possivelmente tentará tornar tudo ao seu redor também
sombrio e chato. Quem não conhece pessoas assim, que já levantam de “cueca
virada”?
Dizem
“você não sabe o que eu estou passando”! Ou tornam suas dores, dívids e
sofrimentos sempre maiores que a dos outros…
A
busca da felicidade perdida inicia dentro de nós mesmos. Se acordo parecendo
que chupei tamarindo ninguém tem culpa disso. O sucesso após cada acrobacia é
uma conseqüência natural das tentativas e não é algo obrigatório na vida.
Se
condicionarmos nossa felicidade diária ao sucesso, a um novo carro, a casa
nona, a promoção no serviço, ao novo salário, deixaremos aos poucos de ver o
sucesso e a felicidade dos outros. Não mais perceberemos o dez na prova de
matemática que o filho com dificuldade tirou, não nos comemorará o novo emprego
da filha, não veremos o cabelo cortado da esposa, não será visto ou notada a
felicidade do marido que mesmo sem dinheiro feliz volta pra casa… Pessoas
infelizes dificilmente elogiam o sucesso dos outros, Caminham a passos largos
para um processo duro chamado INVEJA. A inveja é ir todos os dias para o
trapézio não mais pra saltar e sim para derrubar os que tentam ser agarrar a
cada nova manobra.
Engraçado
que foi para esse irmão e para os descrentes, que parecem que vivem fora mundo,
que Jesus veio, morreu e nos envia
“(…)
Mas ele disse-lhes: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a
outras cidades, pois é para isso que fui enviado“ (Lucas 4, 43)
Olhando
bem a situação do trapézio que explanamos, deve ser então por isso que seja
mais fácil de encontrá-lo na dor ou no erro ao depararmos com a rede de
proteção, pois poucas pessoas após uma acrobacia perfeita se lançam na rede
para agradecer ou demonstrar sua felicidade.
Por
fim, “(…) Jesus respondeu: – Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode
chegar até o Pai a não ser por mim”. Quer sucesso? Jesus é o caminho. Caminhe
com Ele; Quer ser feliz? Jesus é a verdade! Ele esta no trapézio!; Esta
desanimado, triste, abatido? Ele é a vida! Portanto aceite a vida que vem Dele
e enfrente o trapézio!
Minha
prece por todos aqueles que estão deprimidos, agoniados e abatidos… Que Deus os
dê forças a medida que cada um esboçar, mesmo que timidamente, uma reação.
Um
imenso abraço fraterno
CULINÁRIA
Bolinho de
queijo minas
Leva aveia e
queijo parmesão ralado
INGREDIENTES
400
g de queijo minas amassado (2 + 1/3 xícara de chá)
2
ovos
6
colheres (sopa) de tomate sem sementes picado (65 g)
1
colher (sopa) de alho picado e frito (4 dentes)
1
colher (chá) de molho de pimenta
Cebolinha
picadinha, orégano e sal a gosto
3⁄4
xícara (chá) de aveia em flocos finos (75g)
120
g de queijo minas padrão ralado no ralo grosso (1 + ¼ de xícara de chá)
1⁄2
xícara (chá) de aveia (50 g) misturada com 1 xícara (chá) de queijo parmesão
ralado no ralo fino (95 g)
MODO DE PREPARO
Numa
tigela coloque 400 g de queijo minas amassado, 2 ovos, 6 colheres (sopa) de
tomate sem sementes picado, 1 colher (sopa) de alho picado e frito, ½ colher
(chá) de molho de pimenta, cebolinha picadinha, orégano e sal a gosto, ¾ xícara
(chá) de aveia em flocos finos e misture bem até obter uma massa homogênea.
OBS:
Essa massa deve ser enrolada assim que for feita pois o queijo minas e o tomate
soltam água.
Com
as mãos pegue porções do queijo minas padrão ralado no ralo grosso e faça
bolinhas.
Reserve.
Pegue
uma porção de massa com as mãos untadas e recheie com a bolinha de queijo,
passe em ½ xícara (chá) de aveia misturada com 1 xícara (chá) de queijo
parmesão ralado no ralo fino e frite em óleo quente. Sirva quente.
Bruschetta
Queen
INGREDIENTES
3
pães tipo francês
250
g de muçarela de búfala
100
g de tomate italiano
2
unidades de alho-poró
1
maço de manjericão
1
cabeça de alho
1
amido de milho
MODO DE PREPARO
1
- Corte o pão em fatias diagonais e leve a dourar em um grelhador ou frigideira
com um pouco de azeite.
2
- No final, esfregue o dente de alho em cada fatia. Fatie a muçarela de búfala
em 3 partes e coloque no pão, juntamente com os tomates italianos picadinhos em
cubo. Coloque uma folha de manjericão em cada um.
3
- Corte o alho-poró, passa no amido e penere. Em uma frigideira bem quente,
frite o alho-poró, depois de frito coloque por cima da bruschetta para
finalizar.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Filhos
são do mundo!
Devemos
criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas
ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos. Especialistas
ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um
dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O
que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que
gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Então,
filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém
além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os
melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é
o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de
dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de
perder algo tão amado.
Perder?
Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então, de quem são
nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos
que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser
dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e
emocionalmente.
E
o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar
em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é entender os
filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!
Três
dias na cobertura da tragédia na pousada Sankay ( Angra dos Reis), olhos
grudados em fotos, tevê e internet, vozes chorosas de mães e tios ao telefone
me fizeram pensar nessa dor gigantesca que deve ser para um ser humano devolver
o que mais amou nessa vida, mas nunca foi seu! E, principalmente, me fez
entender que mais do que corajosos, nós, pais, somos loucos por correr o risco
de amar tanto sem garantias.
Volto
para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os fllhos, olho
meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo!
Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles.
Lenice Viana- jornalista
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