Terça-feira,
10 de novembro de 2015
“Quando você
deixa de se aborrecer com os pequenos problemas descobre como é grande sua
capacidade de transformar obstáculos minúsculos em muralhas intransponíveis.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 17,7-10
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Se alguém de
vós tem um servo que trabalha a terra ou cuida dos animais, quando ele volta da
roça, lhe dirá: “Vem depressa para a mesa”? Não dirá antes: “Prepara-me o
jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois disso, tu poderás
comer e beber”? Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe
havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram,
dizei: “Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer”.
Conteúdo
publicado em Comece o Dia Feliz.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F10%2F2015#ixzz3jxryATh1
Autoriza-se
a sua publicação desde que se cite a fonte.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Temos
a impressão nesse evangelho que nosso trabalho, nossa labuta e esforço não são
reconhecidos por esse Senhor que chega, come, não agradece e vai embora sem se
despedir, mas reparem que o servo que esta servindo é aquele que irá em breve
lavar os pés dos seus e mesmo assim irá terminar numa cruz.
Já
notaram como tratamos Jesus? Parecemos esse senhor que se aproxima, exige
milagres, favores, olhares, mas ao fim não agradece, não permanece fiel, não
muda! Na primeira vez que lemos temos o olhar de Deus como mestre, mas o que
vemos hoje é um mundo preso a religiões e praticas que serão populares se Deus
for funcionário dos seus seguidores…
É
triste, mas é verdade!
Desde
aquela época Jesus era amado e idolatrado, pois trazia não somente a Boa Nova,
mas por trazer alivio as dores e mazelas daqueles que o cercavam. Seu manto era
tocado, sua sombra era disputada, sua atenção era preciosa… Mas quando teve que
ir para cruz teve que enfrentar a solidão, o descaso e a ingratidão até mesmo
dos seus. O engraçado é o gesto nobre do Senhor, que mesmo prevendo tudo isso
diz: “(…) Por acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas
ordens”?
Se
voltarmos o nosso olhar para muitas (e nossas também) comunidades veremos o
que? Ministros de música que querem receber pagamento pra tocar nas missas;
veremos alguns pregadores profissionais que esquecem que o Apóstolo Paulo tecia
tendas para se sustentar e defendia que as pessoas deveriam somente comer se
trabalhassem.
“(…)
Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila.
Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos
os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo
ofício, morava e trabalhava com eles. Eram fabricantes de tendas”. (Atos dos
Apóstolos 18, 2-3)
Acho
estranha essa inversão de valores que meio nos assola e atormenta. Ministros,
padres, lideranças que se acham mais importantes que o próprio Deus que se faz
pão; Quando minha vaidade é tão grande que o microfone não abaixa do 12; quando
minhas homilias mais são ataques e desabafos a aqueles que não gosto ou aturo…
E no meio disso um povo sem saber o que esta acontecendo…
Chato
ver pessoas que acreditam em Deus brigar, sendo elas da mesma ou de outra
religião. Será quem é o Senhor? Quem é o servo? Estamos confundindo?
Pastores
enriquecendo e pedindo que as “ovelhas” abdiquem do dinheiro, do que é
material, (…) é meio contra-senso, não acham? Ver pessoas saindo da comunidade
por dificuldade com os irmãos também é. Qual é nossa função então? “(…) Prepare
o jantar para mim, ponha o avental e me sirva enquanto eu como e bebo. Depois
você pode comer e beber”.
Façamos
nossa função. Exerçamos nosso ministério com respeito e afinco. Não percamos
ninguém por nossas diferenças. Façamos realmente o que Deus quer.
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Como começar
o dia com mais disposição
Eliana
Lee
Se
você é o tipo de pessoa que não se sente disposta o suficiente para saltar da
cama de manhã e acaba se sentindo cansada durante todo o dia, saiba que isso
pode ser um sinal de que algumas coisas precisam ser revistas. São pequenos
hábitos que podem fazer a diferença na sua produtividade, no seu bem estar e
até mesmo em sua saúde.
Estar
ou não disposta durante o dia todo é um questão de como você lida com o momento
em que acorda. Existem algumas pequenas ações que, se transformadas em hábitos
podem te ajudar a se sentir mais animada e com energia para enfrentar o dia. E
ter mais disposição está diretamente relacionado com esse momento. Confira.
Acordar
1. Não
aperte o botão “soneca”
A
cena se repete: o despertador toca e você implora mais cinco minutinhos. É
realmente tentador apertar o botão soneca repetidas vezes, mas este hábito faz
mais mal do que bem. Você pode até achar que dormir um pouco mais vai te fazer
ficar mais descansada, mas na verdade o que acontece é o oposto. Quando você
volta a dormir, mesmo que por pouco tempo, seu ciclo do sono começa novamente.
Quando o alarme despertar você vai interrompê-lo novamente. A chance de acordar
ainda mais cansada é muito grande. Tente acostumar-se a dormir e acordar sempre
no mesmo horário, todos os dias.
2. Luz do
sol
Celebre
o novo dia abrindo as cortinas. Relaxar durante algum tempo sob o sol é uma
ótima maneira de começar o dia e aumentar sua ingestão de vitamina D. Isso é
ótimo porque a falta de vitamina D pode levar a vários problemas como ossos
enfraquecidos e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Por isso é
importante receber uma dose diária de luz solar.
3.
Exercite-se
Aproveite
a manhã para se exercitar um pouco. Se você não dispõe de muito tempo, pode
fazer sessões de alongamento rápidas. Isso vai oxigenar seu corpo todo. As
pessoas que se dispõem a fazerem atividades físicas pela manhã estão mais
propensas a se sentirem felizes e com maior produtividade ao longo do dia.
4. Tomar uma
ducha pela manhã
Para
ativar ainda mais seu ânimo e deixar a circulação tinindo, experimente tomar um
banho quente pela manhã. Para potencializar o resultado, experimente uma ducha
fria e rápida no final do banho. Saia antes que o corpo perca temperatura.
5. Arrume
sua cama
Adquira
o hábito de fazer sua cama. Não apenas é muito mais agradável chegar em casa e
encontrar tudo no lugar como também é ótimo o sentimento de organização pessoal
que isso acarreta. Além do mais traz aquela sensação de que a primeira tarefa
do dia já foi cumprida, com isso vai se sentir mais encorajada a ser produtiva
o dia todo.
6. Meditação
Separe
cinco minutinhos para meditar um pouco. Se você ainda é novata na meditação,
saiba que a melhor maneira de começar é sentar-se um pouco e concentrar-se em
sua respiração. Observe sua respiração fluindo
e procure apenas concentrar-se no momento presente. Quando algum
pensamento surgir, volte-se novamente para a respiração.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Foi
uma bela manhã. Comemorou-se mais um aniversário da Unigranrio e as crianças do
Colégio de Aplicação - CAP - fizeram uma bela apresentação. Cada uma delas com
uma bola de gás amarrada no pulso para um belíssimo e apoteótico final.
Só
que nem todos balões, destinados ao céu como estavam, foram até ele. Sabe por
que? Por causa das árvores!
Os
tentáculos, também conhecidos como galhos das árvores, prenderam muitos balões. As mesmas árvores
que nos oferecem a sombra e a segurança
os retiveram de uma forma tal que
eles não atingiram sua meta de ir para o céu.
É a partir dessa observação que quero compartilhar contigo algumas
lições que esses balões e aquelas árvores me fizeram pensar.
Em
primeiro lugar entendo que nem todos os balões são feitos para o céu. E aqui
não estou defendendo uma exclusão social, ou mesmo uma injusta predestinação
espiritual. Estou tomando a figura dos balões como nossos SONHOS e IDEAIS. Nem
tudo que sonhamos merece o céu.
Nem
tudo que idealizamos merece a concretude. Sejamos sinceros: há muito devaneio
em nossas
projeções
de alma, em nossos sonhos.
E
ainda bem que há "árvores" que estão ali para reter a passagem deles.
Porque ir atrás de um devaneio pode deformar e arrebentar com toda uma vida e
com toda uma família.
Estoura
o balão e a queda é Grande.
Se
é verdade que nem todos os Balões pertencem ao céu (e o é!), é verdade também
que nem toda árvore exerce um papel puramente positivo. Há árvores que são
prisões. Quanta gente, diante de uma
educação excessivamente repressora e tolhedora, ora superprotetora, não viu o
céu quando ainda criança e
permanece
sem vê-lo, agora como adulto? Gente sem iniciativa, embora sonhe. Gente sem
marchas, embora tenha motor.
Gente
que não consegue viabilizar projetos e metas particulares, em virtude da
"grande árvore"
que
sobre si estendeu seus galhos.
Por
fim entendo que para além da questão educacional e psíquica, há uma dimensão
espiritual nessa história.
Constantemente
somos instados a acomodar-nos diante e abaixo das árvores. Gostamos delas e do
que elas simbolizam. Nos tornamos tão imanentes, tão arraigados com esse mundo
que perdemos nossa identidade peregrina (conforme SaLmos 119:19a, Hebreus
11:9-10; Filipenses 3:13-14,20).
E
justamente quando as árvores do materialismo, das ideologias, do
existencialismo, do hedonismo
(entre
outros), cobrem nossas vidas é que deixamos de ver a "luz do céu
entrar". Nossa fé fica presa à "copa das árvores". E por mais
paradoxo que seja essa realidade (aquilo que em tese faz mais sentido para a
racionalidade - o mundo material - é o que menos sentido faz para nosso viver e
mais angústia gera em nossa alma), quanto mais
apegados a dimensão material da vida estivermos,
mais
errante e sem propósito será nosso caminhar.
Na
perspectiva contrária podemos também dizer que quanto mais apegados a dimensão
subjetiva da fé, (conquanto se objetive em Jesus Cristo), mais sentido de vida
nós temos. Outrora éramos errantes;
agora
somos "balões" peregrinos.
O
balão da fé não pode ficar preso às árvores. Ele aponta para um Deus que
tenciona a todo tempo iluminar a nossa alma, furando o bloqueio das árvores que
estão entre o nosso e o Seu coração. E ele aponta para um Deus que nos fez para
vivermos na Terra, mas pertencermos ao céus.
Não
se limite a este lindo quintal, pois a nossa verdadeira casa é a celestial.
Como dizia Teilhard de Chardin, somos
mais espirituais do que humanos. Somos balões projetados para irmos ao
céu.
Sérgio Dusilek
Nenhum comentário:
Postar um comentário