Quinta-feira,
05 de novembro de 2015
“Senhor,
minha preocupação não é se Deus está ao nosso lado; minha maior preocupação é
estar ao lado de Deus, porque Deus é sempre certo.” (Abraham Lincoln)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 15,1-10
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Todos os
publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus e os
escribas, porém, murmuravam contra ele. “Este homem acolhe os pecadores e come
com eles”. Então ele contou-lhes esta parábola: “Quem de vós que tem cem
ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela
que se perdeu, até encontrá-la? E quando a encontra, alegre a põe nos ombros e,
chegando em casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo!
Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’. Eu vos digo: assim haverá no céu
alegria por um só pecador que se converte, mais do que por noventa e nove
justos que não precisam de conversão. E se uma mulher tem dez moedas de prata e
perde uma, não acende a lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até
encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: Alegrai-vos
comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido! Assim, eu vos digo, haverá alegria
entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.
Conteúdo
publicado em Comece o Dia Feliz.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F10%2F2015#ixzz3jxryATh1
Autoriza-se
a sua publicação desde que se cite a fonte.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Brinco
com as pessoas mais próximas que esse evangelho é um dos mais sintéticos sobre
o amor de Deus. Revela um pai que fica na janela esperando a volta do filho que
se perdeu ou daquele que, pela imaturidade ou no calor de emoções, tomou
decisões impensadas e cujas consequências hoje paga.
Mas
quem é esse que Deus espera?
Temos
muitas vezes uma ideia inicial errônea. Imaginamos tanta gente que nos cerca,
mas esquecemos de lembrar da pessoa mais próxima que conhecemos e deveríamos
cuidar– a nós mesmos.
Somos
nós que perdemos tempo querendo saber da vida do irmão e não perceber a inveja
penetrando silenciosamente o nosso coração; somos nós que apontamos para as
pessoas, restando a elas a resignação ou o ostracismo, se na verdade ao invés
do dedo, Deus ficaria contente ao ver nossa mão estendida a aquele que
necessita que muitas vezes não sabe, não aprendeu ou não tem coragem para pedir
ajuda
“(…)
Todos nós somos pecadores, mas Deus nos ama tanto que age sempre com
misericórdia para conosco, perdoando o que nos pesa na consciência e sempre
dando-nos condições para que nos convertamos e possamos viver na sua amizade,
afinal de contas, o verdadeiro Pai não quer ver os seus filhos e filhas
dispersos pelo mundo e entregues ao poder do pecado e da morte. Tudo isso faz
com que uma das maiores alegrias de Deus seja a conversão dos pecadores. Como
Deus, também nós devemos agir com misericórdia para com os que erram e dar-lhes
condições para que possam converter-se e, assim, vivam a plena alegria de quem
se sente eternamente amado por Deus”. (reflexão segundo a CNBB)
Talvez
o maior pecado esteja em não permitir que o outro levante ou por orgulho achar
que sou melhor que aquele que hoje olha a vida de baixo para cima. “Pois eu
lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se
arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não
precisam se arrepender”.
É
estranho na concepção que o mundo nos ensinou, ou seja, de ser o primeiro a
qualquer custa, mas extremamente magnífico enxergar o irmão sob a ótica de
Jesus. O olhar que procura a solução e não enfatiza o problema. É algo bem próximo
ao que Dom Bosco TRABALHOU e chamou de PREVENTIVO.
Percebamos
uma síntese do método:
1. pela vontade de os educadores estarem
entre os jovens partilhando a sua vida, olhando com simpatia para o seu mundo,
atentos às suas verdadeiras exigências e valores;
2. pelo acolhimento incondicional, força
promocional e capacidade incansável de diálogo;
3. pelo critério preventivo que crê na força
do bem presente em cada jovem, também no mais carente e procura de se
envolvê-la mediante experiências positivas;
4. pela centralidade da razão, que se torna
bom senso das exigências e das normas, flexibilidade e persuasão nas propostas;
5. pela centralidade da religião, entendida
como desenvolvimento do sentido de Deus congénito a toda a pessoa e esforço de
evangelização cristã;
6. pela centralidade da amorevolezza (amor,
“amorabilidade”, amabilidade), que se expressa como amor educativo que faz
crescer e cria correspondência;
7. por um ambiente positivo tecido de
relações interpessoais, vivificado pela presença amorosa, solidária, animadora
e ativadora dos educadores e do protagonismo dos próprios jovens;
E
qual é nosso papel nesse evangelho?
A
nós cabe ajudar a mulher a procurar a moeda e não somente ve-la desesperada e
ficar dizendo “eu não disse? Eu te avisei!”. É estar com o pastor procurando a
ovelha que se perdeu e se já me faltam as forças não somente ficar a olhar as
que estão no cercado, mas ter uma atitude pro ativa vendo os defeitos da cerca,
falhas na segurança, perigos em volta…
Quem
não vê a igreja dinâmica corre o risco de perder o sabor.
Quem
perdeu o sabor não é estranho vê-la tratando o irmão como apenas aquele outro
(a)
Um
imenso abraço fraterno.
MUNDO
ANIMAL
A Linguagem
Canina
Até,
relativamente, bem pouco tempo, a linguagem foi uma das características
consideradas como exclusivamente humana.
Entretanto,
as pessoas que gostam e convivem com animais sempre almejaram um dia
compreender as suas linguagens.
Em
Miami, Flórida, nos EUA, nas piscinas de treinamento de golfinhos os
treinadores têm até um estúdio para análise dos sons emitidos por esses
mamíferos aquáticos para ensaiar uma comunicação mais direta. Até em filmes de
ficção já apresentaram um equipamento que traduzia as linguagens nossa para a
deles e vice versa.
A
melhor maneira de entender a linguagem dos animais é comparando-a com a
evolução da linguagem humana.
Nas
crianças, a habilidade lingüística se esboça no momento em que elas arquivam
algumas palavras e gestos e já começam ensaiar a comunicação de seus desejos e
emoções.
Psicólogos,
que estudam o assunto, utilizaram alguns testes idealizados por Mc Arthur, para
avaliar o QI dos chimpanzés Washoe, dos Gardner, e Sarah, de Premack. Nessa
pesquisa, concluíram que o QI de um chimpanzé pode ser comparado com o de uma
criança de dois anos e meio.
Esses
primatas conseguiram compreender a utilização de uma ferramenta para recolher
alimento. Conseguiram também, diferençar formas geométricas pelo nome.
Num
estudo com um papagaio, uma cientista americana, conseguiu que ele reconhecesse
uma chave, brinquedo, cubo, lápis e outros objetos pelos seus nomes... e os
repetisse, cada vez que lhe apresentassem esses objetos. Com a evolução, ela
conseguiu que o papagaio aprendesse a reconhecer e nominar cores, contar e
verbalizar o valor dos resultados.
Um
cão adulto consegue alcançar o nível intelectual e lingüístico de uma criança
de dois anos, dada a sua capacidade de aprender mais de 120 comandos de
adestramento diferentes, sendo incapaz de verbalizar, apenas, por razões
anatômicas.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Para
conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio.
Muitos
se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum
mistério.
Deus nos fala. Mas geralmente estamos tão
preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve. Se falamos
o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos o som da nossa própria voz.
Enquanto nosso "eu" estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos.
A maneira mais simples de orar é ficar em
silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de
Deus se manifeste. E Ele vem sempre. Ele entra no nosso coração e quebranta
nossas vidas. Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá.
Nosso grande problema é chegar na presença de
Deus para ouvir somente o que queremos. Geralmente quando chegamos a Ele para
pedir alguma coisa, já temos a resposta do que queremos. Não pedimos que nos
diga o que é melhor para nós, mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso.
É sempre nosso eu dominando, como se inversamente, fôssemos nós deuses e que
Ele estivesse à disposição simplesmente para atender a nossos desejos. Mas Deus
nos ama o suficiente para não nos dar tudo o que queremos, quando nos
comportamos como crianças mimadas. Deus nos quer amadurecidos e prontos para a
vida.
Quem é Deus e quem somos nós? Quem criou quem
e quem conhece o coração de quem? Somos altivos e orgulhosos. Se Deus não nos
fala é porque estamos sempre falando no lugar dEle.
Portanto, se quiser conversar com Deus,
aprenda a estar em silêncio primeiro. Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir. E
aprenda, principalmente, que Sua voz nos fala através de pessoas e de fatos e
que nem sempre a solução que Ele encontra para os nossos problemas são as
mesmas que impomos. Deus também diz "não" quando é disso que
precisamos. Ele conhece nosso coração muito melhor que nós, pois vê dentro e vê
nosso amanhã. Ele conhece nossos limites e nossas necessidades.
Eis a sabedoria Divina, a chave do mistério e
que nunca compreendemos. Mas ainda é tempo...
Encontramos no livro de Provérbios a seguinte
frase: "as palavras são prata, mas o silêncio é ouro."
A voz do silêncio é a voz de Deus. E falar com
Ele é um privilégio maravilhoso acessível a todos nós.
Letícia
Thompson
Nenhum comentário:
Postar um comentário