Domingo, 15
de novembro de 2015
“A
imaginação é mais importante que o conhecimento.”( Albert Einstein )
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 13,24-32
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Mas,
naqueles dias, depois daquela aflição, o sol ficará escuro e a lua perderá sua
claridade, as estrelas estarão caindo do céu e as potências celestes serão
abaladas. Então verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e
glória. Ele enviará os anjos para reunir os seus eleitos dos quatro cantos da
terra, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei da figueira a
lição: quando seus ramos vicejam e as folhas começam a brotar, sabeis que o
verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes acontecer estas coisas,
ficai sabendo que está próximo, às portas. Em verdade vos digo: esta geração
não passará até que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas
palavras não passarão. Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento,
nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho.
Conteúdo
publicado em Comece o Dia Feliz.
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Autoriza-se
a sua publicação desde que se cite a fonte.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
J. Salviano
Silva
Em
verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passarão
o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. A respeito, porém,
daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o
Filho, mas somente o Pai.
Jesus
está falando sério! Isso é escatologia. E Jesus está falando sobre o fim dos
tempos, Ele descreve as tribulações que vão acontecer no dia da manifestação do
Filho de Deus. No dia em que Ele vai julgar os vivos e os mortos, Cristo
glorioso revelará a disposição secreta das mentes de todos e retribuirá a cada
um segundo suas obras principalmente de
caridade e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça. No fim dos tempos, o Reino de Deus vai chegar
à sua plenitude. Depois do Juízo Universal, os justos reinarão para sempre com
Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado.
Prezados
irmãos. Naquele dia, seremos julgados, principalmente pela nossa atitude para
com os necessitados. E gostaria de aproveitar essa reflexão para ressaltar que
a caridade tem um duplo valor: Além de nos salvar no julgamento final, ela tem
o poder de nos purificar dos pecados leves ou veniais.
Das
virtudes: Fé, Esperança e Caridade, a caridade é a mais forte delas. Por que a
caridade é a forma de penitência mais eficaz para que sejamos limpos ou
perdoados dos nossos pecados leves. Veja o que diz o Catecismo da Igreja
Católica:
"Como
o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia
fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade
vivificada apaga os pecados veniais."
Então?
O que estamos esperando? Não vamos ficar aqui parados... Mãos a obra, vamos
praticar a caridade já. Porque não sabemos o dia do Juízo Final.
Caríssimos.
Esta vida é uma viagem, na qual não temos pressa de chegar no seu final. Porque
o final desta caminhada, é a morte, é o Juízo final.
A
morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de
misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o
projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado
"o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras
vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez". Não existe
"reencarnação" depois da morte.
A
morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da
graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo
principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda
deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da
morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre
Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do
Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns
e outros. (Catecismo da Igreja Católica)
Não
temos certeza para onde vamos. Tudo depende do resultado do julgamento, ou
melhor, tudo depende de como vivemos a nossa vida hoje.
A
incerteza de estarmos preparados ou não para passar no Julgamento, e o fato de
não sabermos o dia e a hora, nos deixa em desequilíbrio existencial constante.
Estar
preparado é estar em estado de graça no último momento, no último suspiro. Mas
como isso é possível, se a cada momento da nossa caminhada nós tropeçamos e
caímos, por causa de tantas tentações que vivem à solta em volta de nós.
Geralmente cometemos mais pecados leves mais pecamos, caímos.
Mas
é bom lembrar que além da penitência, do jejum e da caridade, temos a
absolvição geral no começo de cada missa, no ato penitencial quando pedimos
perdão e o sacerdote intercedo por nós, dizendo: Deus todo poderoso, cheio de
bondade e misericórdia infinita, tende piedade de nós. Perdoe os nossos pecados
e nos conduza à Vida Eterna. Isso é uma absolvição para os pecados veniais. Por
isso, não chegue mais atrasado(a) na missa. Por outro lado, mesmo com essa
absolvição geral, os rascunhos dos pecados veniais vão se acumulando em nossa
alma de tal forma, que periodicamente, precisamos de uma limpeza geral, de uma
boa confissão. Vejam. Os Oceanos são formados de gotas de água. De pecadinho em
pecadinho, o nosso ESTADO DE GRAÇA vai
ficando SEM GRAÇA... Por isso é que precisamos, repito, de vez em quando,
confessar, para estar sempre preparados.
Se
soubéssemos quando seria o dia, e a hora, dias antes cuidaríamos de nos
preparar com seriedade. Arrependendo-nos, rezando, confessando e comungando
para sermos aprovados ou perdoados no julgamento final.
Mas
acontece que não é assim que funciona o Plano de Deus a nosso respeito. Ele
quer que durante a nossa vida inteira nos preocupemos e nos esforcemos em estar
sempre preparados, como se estivéssemos vivendo o último dia de nossa
existência terrena, preparados para a chegada do Reino de Deus.
E
este Reino de Deus já deveria ter começado dentro de cada um de nós. Porque se
cada um vivesse o verdadeiro amor a Deus e a próximo, seríamos felizes de uma
alegria contagiante. E estaríamos valorizando o Plano de Deus de vir até nós
por meio de Seu Filho que veio nos dizer que Deus pai é bom, nos ama e quer nos
salvar. Ele nos ensinou a construir um mundo melhor: feito de paz, de
igualdade, de justiça, de respeito entre as pessoas. E a esse mundo
transformado, ele chamou de REINO DE DEUS. E esse reino de amor de Deus deve
ser preparado dentro de cada um de nós. Ele deve brotar de dentro de nós.
Assim: em tudo que eu faço devo demonstrar que Deus está comigo, porque eu estou
em harmonia com Ele e com meus irmãos. Nos meus atos devo mostrar que sou uma
pessoa de Deus. Ou seja. Se o reino de Deus está dentro de cada um de nós, ele
deve ser revelado em nossas atitudes. Por exemplo: quando sou alegre,
verdadeiro, honesto, obediente, justo, trabalhador, estudioso etc, é porque
Deus está dirigindo os meus atos, e o seu Reino da paz e de fraternidade está
acontecendo e brotando de dentro de mim para fora, para os irmãos, até a
chegada do Juízo Final
http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com/
VÍDEOS
DA SEMANA
A sabedoria
das esperas - Pe. Fábio de Melo
https://www.youtube.com/watch?v=mg4K54ERyGM
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Ontem
observei uma enorme revoada de gansos batendo asas em direção ao sul, com um
pôr-do-sol panorâmico que coloria todo o céu durante alguns momentos.
Vi-os
enquanto me apoiava contra a estátua do leão em frente ao Instituto de Artes de
Chicago, onde eu estava observando as pessoas que faziam compras de Natal
andando apressadas pela Avenida Michigan.
Quando
baixei o olhar, percebi que uma mendiga, parada a alguns metros de distância,
também estivera observando os gansos. Nossos olhos se encontraram e nós
sorrimos - reconhecendo silenciosamente o fato de que havíamos partilhado uma
visão magnífica, um símbolo do misterioso esforço de sobrevivência.
Ouvi
a senhora falar para si mesma enquanto se afastava desajeitadamente. Suas
palavras, "Deus me estraga com mimos", eram espantosas.
Será
que a senhora, essa pária das ruas, estaria brincando? Não. Acredito que a
visão dos gansos tenha quebrado, mesmo que por um breve momento, a dura
realidade de sua própria luta. Percebi mais tarde que momentos como aquele a
mantinham viva: era a forma através da qual ela sobrevivia à indignidade das
ruas. Seu sorriso era real.
A
visão dos gansos era seu presente de Natal. Era a prova de que Deus existia.
Era tudo o que ela precisava.
Eu
a invejo.
(Fred
Lloyd Cochran)
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