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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 06/11/2015


Sexta-feira, 06 de novembro de 2015


“A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação.” (Benjamin Disraeli)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 16,1-8

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Depois, Jesus falou ainda aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que ouço dizer a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. O administrador, então, começou a refletir: ‘Meu senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Cavar, não tenho forças; mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. Então chamou cada um dos que estavam devendo ao seu senhor. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu senhor?' Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!' O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve: cinquenta!' Depois perguntou ao outro: 'E tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem sacas de trigo'. O administrador disse: 'Pega tua conta e escreve: oitenta'. E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu com esperteza. De fato, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F10%2F2015#ixzz3jxryATh1
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Certo dia sai com a intenção de comprar um par de tênis. Andei em várias lojas procurando um que se adequasse a duas condições importantes: BOM e BARATO. E como bem sabemos, isso não existe ( por favor nem me falem dos falsificados).
Entrei por fim numa loja e indo a um vendedor solicitei um par que gostei, no entanto não era aquele que o vendedor queria que eu comprasse… Sim! Quando entramos numa loja o vendedor já escolheu o que vamos comprar, portanto, tínhamos um problema: Eu não queria pagar o dobro do preço por um que eu não gostei!!
A consequência disso foi que saí da loja sem comprar o que eu queria, pois tomei birra da insistência. Seguindo, numa outra loja encontrei dois pares tênis que me agradaram e foi lá que eu decidi comprar. O duro foi entender o porquê não querer comprar na outra loja o tênis que custava o dobro, mas acabei comprando dois pares que somados seus valores eram um pouco maiores que o preço que o primeiro vendedor queria “me empurrar”.
Aonde essa conversa tem haver com evangelho de hoje? Espere um pouco!
Talvez o vendedor da segunda loja tenha entendido o que eu procurava, ou seja, os dois “Bs” e conseguindo me agradar, ou seria melhor dizer encantar, acabou tirando ainda mais do que eu vim procurar, fato este que passou por despercebido no olhar do primeiro vendedor que só estava interessado na sua comissão.
Quando as pessoas vêm a igreja, a um grupo ou pastoral estão a procura de algo que não necessariamente é o melhor para elas e sim o que DESEJAM encontrar e que talvez não esteja a nosso alcance dar ou conceder, mas as palavras certas podem levá-las a ganhar muito mais do que tinham em mente.
Comportamo-nos com administradores infiéis quando vendemos o que elas procuravam mesmo sabendo que tinha algo ainda melhor a esperando. Um exemplo está nos insistentes encontros que prometem milagres, curas, prodígios aos que participarem; somos administradores infiéis quando empurramos “goela abaixo”, ou melhor, sem seu consentimento, algo que ainda não estão preparados para “pagar”. Refiro-me, por exemplo, a exigências de mudanças drásticas de comportamento e conduta (fala, jeito); ou na implicância assoberbada com as roupas que vestem ou as tatuagens e piercings que usam e esquecer de saber o que comem, se trabalham,…
Não estou aqui dizendo que devemos abolir as regras e convenções, mas é preciso voltar no exemplo da inteligência real do segundo vendedor que acabou cumprindo seu objetivo (fazendo sua comissão), agradando o cliente e não vendendo o que ele não precisava.
Quem vai a missa deve voltar de lá satisfeito. Ele então satisfeito poderá ouvir a mais dura das exortações, mas saberá que fez uma bela compra; uma mãe ou pai que repreende um filho que volta pra casa após um erro deve saber dosar a bronca e o carinho para que ele deseje ficar e não mais fugir; Deve aprender que por trás de tatuagens e piercings pode estar alguém clamando em silêncio, por atenção, para ser visto…
Deus nos ensina e nos da liberdade e a sabedoria necessária para fazermos o que é melhor, mas acabamos no fim fazendo o que queremos, ou seja, insistimos em “vender” o que quero e nem sempre o que Jesus semeou e ainda “achamos” que somos espertos. Recordo da parábola do semeador, quando mesmo presentes a tantos sinais, os apóstolos continuam a não entender o que Jesus quer dizer
“(…) Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque veem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram“. (Mateus 13, 16-17).
Se para ter o reino de Deus faço apenas o que quero, que penso, que acho e o que gosto serei cobrado assim na mesma medida.
“(…) Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite. Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera. Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva. Por isso não suportarão o juízo, nem permanecerão os pecadores na assembleia dos justos. Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição “. (Salmo 1)
Um imenso abraço fraterno.





CULINÁRIA

Rabanada assada

Ingredientes

3 ovos
1 lata de leite condensado
2 latas de leite (use a medida do leite condensado)
6 pães franceses amanhecidos fatiados
Canela e açúcar a gosto
Manteiga para untar

Modo de preparo:

Bata no liquidificador os ovos, leite condensado, leite e um pouco de canela até ficar homogêneo

Espalhe as fatias de pão em um refratário untado, cubra com o creme feito no liquidificador e leve ao forno pre-aquecido até ficarem dourados (cerca de 30 minutos)
Polvilhe com açúcar e canela e sirva


Abobrinha e Tomates Assados

3 colher(es) (sopa) de margarina
1 unidade(s) de cebola picada(s)
3 dente(s) de alho amassado(s)

Preaqueça o forno em temperatura média (180°C). Em uma tigela média, misture a margarina, a cebola e o alho. Espalhe metade do creme no fundo de um refratário retangular médio (31 x 19 cm). Reserve o restante. Forme camadas alternadas de abobrinha, tomate e pimentão.
Polvilhe o sal e o orégano.
Espalhe o restante do creme e cubra com papel-alumínio.
Leve ao forno por 30 minutos ou até a abobrinha ficar macia.
Sirva em seguida.
Se desejar, acrescente 2 colheres (sopa) de alcaparras.






MOMENTO DE REFLEXÃO

Deveríamos todos parecer flores no início da primavera. A própria imagem da vida, abertos, viçosos, esperançosos e sorridentes, muito sorridentes aos passantes.

Só que a vida é um lutar constante. Quando chegamos prontos para a batalha, não sabemos ainda como serão as lutas, o que vão exigir, o que vão tomar de nós. E é assim em várias áreas da nossa vida, que seja física, espiritual, amorosa, nos nossos relacionamentos com os outros...

O lutar nos cansa; as respostas que tardam a vir nos cansam, as esperanças prorrogadas ao dia-a-dia podem tornar-se cansativas. A fadiga chega, o desânimo se apossa de nós e tira nossas forças.

A fadiga psicológica é muito mais perigosa do que qualquer outra que venha tomar conta de nós. Não basta uma noite de descanso ou uns dias de férias. Oxalá fosse assim! Muitos dos nossos problemas seriam resolvidos a cada fim de semana.

Quando nos deparamos com uma situação em que não vemos saída é inútil continuar se debatendo, isso só vai aumentar o desânimo.

É preciso em certos momentos deixar-se abandonar, não para desistir, mas para se recuperar as forças, olhar com objetividade, dar-se a ocasião de reconhecer-se fragilizado e humano e, por isso mesmo, igual a todo mundo. Há os que nunca perdem a coragem e vontade de lutar, mas ainda não conheci alguém que nunca tenha tido um momento, nem que seja um momento, de desânimo. E não é errado, não é anormal.

É apenas nosso ponto de limite e isso é muito individual, por isso nada de comparações. Ninguém é melhor que ninguém por que parece mais forte e resistente, as pessoas apenas são diferentes.

 Jesus chorou, mas não desistiu de Jerusalém. Ele pediu que o cálice fosse passado, mas carregou a cruz e foi pregado nela.

Vocês já observaram flores que ficam muito tempo sem água? Elas murcham, ficam abatidas. Mas em geral é suficiente um copo de água fresca e logo depois elas reerguem-se, como muitas quando recebem o sereno na madrugada. Chegam prontas para enfrentar o dia. E é assim conosco.

Que as lágrimas venham, venham sim! E que venham os tempos de estia! Mas que não morramos de fraqueza, que a noite chegue trazendo o sereno, que a primavera volte! Quantas e quantas vezes é suficiente levantar um pouco os olhos para ver que as soluções estavam ao nosso alcance, a gente é que estava cansado demais para procurar direito.

Disse Jesus: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo.

E se estamos em Cristo e Ele em nós, nenhum obstáculo será intransponível, nenhuma estrada será longa demais.



Letícia Thompson



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