Segunda-feira,
28 de abril de 2014
"Os
elogios são como perfumes, devemos senti-los, nunca bebe-los!"
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 3,1-8
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
1Havia um
chefe judaico, membro do grupo dos fariseus, chamado Nicodemos, 2que foi ter
com Jesus, de noite, e lhe disse: “Rabi, sabemos que vieste como mestre da
parte de Deus. De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser
que Deus esteja com ele”.
3Jesus
respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do alto, não
pode ver o Reino de Deus”. 4Nicodemos disse: “Como é que alguém pode nascer, se
já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?”
5Jesus
respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do
Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. 6Quem nasce da carne é carne; quem
nasce do Espírito é espírito 7Não te admires por eu haver dito: Vós deveis
nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não
sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu
do Espírito”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Se alguém
não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.
Este
Evangelho narra o começo da conversa de Jesus com Nicodemos. Ele foi ter com
Jesus à noite, atitude própria de quem tem uma fé fraca e imperfeita e por isso
não quer se comprometer nem que sua fé se torne pública.
Ele
começou dizendo: “Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus. De
fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes”. Sinais são os milagres e
todas as atitudes de Jesus que superam o natural. Nicodemos conhecia esses
sinais, sabia que Jesus veio de Deus, mas nem por isso decidiu ser discípulo de
Jesus.
Jesus
explica-lhe com paciência: “Se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino
de Deus”. Em outras palavras, para ver o Reino de Deus, a pessoa precisa mudar
radicalmente a sua vida. Precisa ter uma fé tão forte que a leve a mudar o eixo
de sua vida, transformar-se em todas as dimensões: pensar, agir, valores,
direcionamento da vida, afetos, mentalidade, relacionamentos... Em outras
palavras, precisa nascer de novo. Isso acontece em nós no nosso batismo. Por
isso que o padre, após batizar a criança, diz: “N., nasceste de novo e te
revestiste de Cristo”. Só mais tarde, com a ajuda dos pais e da Comunidade, a
criança vai entender o que aconteceu com ela no batismo.
A
pessoa batizada não é mais da terra, mas “do alto”, é de Deus. É o que fala o
evangelista João: “Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1,13).
Pelo
batismo somos incorporados em Cristo e feitos um com ele, tanto na sua vida
como na sua morte. Aqui está o sentido da vida do cristão; ela não se explica
em si mesma, mas em relação a Cristo.
Como
o vento que sopra onde quer, assim é todo aquele que nasceu do Espírito. Se os
meteorologistas quisessem dominar o vento, seria muito difícil. Mais difícil
ainda é dominar o Espírito Santo. Para o Espírito não há obstáculos.
Mas
se estiver atentos aos sinais da presença do Espírito, podemos ouvir a sua voz.
Ele nos guiará para onde ele quer, não para onde nós queremos. E o sinal de que
nascemos “do alto” segundo o Espírito é vivermos a Palavra de Deus, como
fizeram os Apóstolos.
Crer
na ressurreição de Cristo é saber que ele está vivo junto conosco e
experimentá-lo agindo conosco, no nosso esforço de viver a vida nova.
Certa
vez, em um mosteiro, o mestre chamou um noviço e lhe disse: “Por favor, vá ao
córrego e traga água nesta peneira”. E entregou uma peneira toda empoeirada
para ele. Credo! Pensou o moço – trazer água numa peneira? Mas obedeceu. Foi ao
córrego, afundou a peneira na água, depois levantou e a trouxe toda vazia,
claro. Chegou à frente do mestre e lhe disse: “Sr. Padre, não consegui trazer a
água. Vazou toda nos buraquinhos da peneira”.
“Volte
– disse o mestre – e tente de novo.” Pronto – pensou o jovem – repetir esse
absurdo? Mas vou. Mandou, está mandado. Foi ao córrego, afundou novamente a
peneira na água e a levou vazia ao mestre. Este disse: “Por favor, vá de novo
ao córrego e traga água nesta peneira”. Vou passar o dia todo fazendo esse
absurdo? Pensou o rapaz. Mas vamos ver onde vai acabar isso. Foi e repetir o
mesmo gesto.
Na
volta, inclinou-se novamente diante do mestre, como é costume nos mosteiros, e
repetiu a mesma frase de sempre: “Sr. padre, não consegui trazer a água; vazou
toda quando levantei a peneira”.
Então
o mestre disse: “Você não trouxe água, mas lavou a peneira”.
“O
vento sopra onde quer.” Muitas vezes nós obedecemos a Deus, sem saber o sentido
do gesto. Mas a nossa fé nos ensina que tudo o que manda é bom. Se não
entendemos agora, compreenderemos mais tarde.
Que
diferença entre a fé que tinha Nicodemos e a de Maria Santíssima! Ela uma
simples escrava do Senhor, não duvidava de nenhuma de suas palavras. Que ela
interceda por nós a fim de que, neste tempo pascal, possamos nascer de novo com
Cristo ressuscitado.
Se alguém
não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
A Europa
estuda o Brasil
Escrito por
Luiz Marins
É
importante que todos nós, brasileiros, saibamos da importância que o mundo está
dando ao Brasil neste início de século XXI. A razão é simples. O mundo inteiro
está com muitos problemas. O Oriente Médio em meio a guerras internas
crescentes. O Sudeste Asiático com grandes indefinições em relação ao seu
futuro. A Europa, o Japão e os Estados Unidos são mercados maduros que precisam
de mercados emergentes para aplicar seus recursos financeiros e de tecnologia.
Daí a importância do Brasil, da Índia e da China, países enormes, com um enorme
mercado emergente.
Fala-se
muito da China e da Índia. Mas o mundo ocidental (Europa e Estados Unidos) está
chegando à conclusão de que talvez o Brasil seja o País mais adequado para
receber os investimentos internacionais. E a razão é igualmente simples. A
China é um país em regime comunista, fechado. O idioma (mandarim) é de difícil
compreensão. O sistema jurídico é completamente diferente do ocidental. Tirando
as regiões mais prósperas - Beijing, Xangai, Chenzen, Hong Kong, por exemplo, o
restante da China é extremamente campesina com mais de 800 milhões de pessoas
vivendo em situação quase miserável. A Índia, tirando poucas regiões como
Bangalore, Nova Dehli e poucas outras, também tem problemas muito grandes. São
dezenas de dialetos; costumes e cultura completamente diferentes do ocidente;
um sistema de castas de difícil compreensão para os ocidentais. Uma imensa
população em situação de extrema miséria - mais de 250 milhões de miseráveis.
Aí
vem o Brasil. Um país ocidental, com uma democracia forte, o Brasil tem um dos
melhores sistemas bancários do mundo, empresas modernas, um parque de
tecnologia de informação grande e ramificado por todo o país. Um sistema
jurídico ocidental, uma legislação moderna. Tudo isso, é claro, em comparação
com os demais países emergentes. Assim, por mais que tenhamos uma visão
negativa do Brasil de hoje, toda a análise deve ser feita comparando o Brasil
com seus competidores.
Aqui
na Europa, (estou escrevendo esta mensagem da Itália), assim como no mundo
desenvolvido, se estuda com visão de longo prazo. E, analisando-se o Brasil
para os próximos 20-30-50 anos, pode-se entender, com facilidade, as vantagens
comparativas do Brasil em relação a esses competidores não-ocidentais. E é isso
que se está fazendo agora. Estudos mais profundos, menos emocionais, mais
amplos, mostram que o Brasil apresenta vantagens estratégicas comparativas que
nós, brasileiros, também precisamos compreender. Compreender para aproveitar as
oportunidades desses investimentos que virão, aumentando nossa qualidade de
vida e competitividade global.
Nesta
semana, procure ver o Brasil de uma maneira menos emocional e mais objetiva e
veja se a Europa não tem razão ao enxergar nossas vantagens.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
De todas as opções
que a vida oferece a cada passagem de tempo,
aquela que nos
obriga a parar e pensar naquilo que estamos fazendo,é a mais sábia ferramenta
de mudança que possuímos.
Ora, enquanto é
dia, caminhamos sem dificuldades,enquanto somos jovens,
comemos de tudo,
bebemos até ultrapassarmos os limites que não temos,as drogas são
experimentadas como se fossem balas de açúcar,os desatinos se seguem, as
paixões se sucedem,quebramos a cara, sofremos, choramos.
Chega então aquela
hora, em que acreditamos ter chegado ao fundo do poço,
onde deixamos de
reclamar dos outros, de delegar problemas,e reconhecemos as nossas
dificuldades, nossos erros.
Momento de
reflexão...
Em qualquer momento
onde a dor nos faça companhia,não é sábio se fazer de vítima, nem tampouco,se
apresentar como sofredor martirizado,como aquele que cansado, deixa de lutar.
Pelo contrário, é
tempo de encarar nossas falhas,sem as lentes coloridas dos
"amigos"
que sumiram,do mundo que é cheio de "pseudo-caminhos fáceis",
onde a entrada é
sempre florida, e a saída,quando aparece, é cercada de espinhos.
Faça-se forte!
Reconheça-se capaz
de vencer qualquer obstáculo,e se não der para ir por esta rua, vá por aquela.
Se não pode ser
pelo morro, vá pelo mato,ande na areia, na grama, no barro, mas, não pare, não
desista de você.
A vida é benção sem
medidas, presente que não se compara,e você, alma querida, é semente cheia de
frutos,armazenados em seu íntimo com muito amor.
Não se esqueça
nunca: você tem o DNA do seu Criador.
E Deus,
Deus é amor.
Paulo Roberto Gaefke
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