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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 10/05/2013




Sexta-feira, 10 de maio de 2013.


“Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro desperta.”



EVANGELHO DE HOJE
Jo 16,20-23ª


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. 22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
J. Salviano Silva


Realmente deve  ser uma aflição muito grande, o sofrimento de uma mãe no trabalho de parto e durante o parto. Uma parteira  me contou que uma jovem mãe chorava de medo de tanta dor antes e durante o parto. E, logo em seguida, sorria ainda com lágrimas nos olhos ao se deliciar olhando seu lindo filho que acabara de  sair de dentro dela. Alegria, e poder. O poder de gerar uma vida. Deve ser muito forte!
Neste evangelho, parece que Jesus está se referindo a passagem desta vida para a vida eterna. Sofremos, choramos, temos medo da morte, mas em seguida nos alegramos lá no céu que nos foi prometido por Jesus, o filho de Deus.
E aí? Será que acreditamos mesmo nesta outra vida, ou fazemos tudo o que cremos nesta vida, só por via das dúvidas? Na verdade, é uma coisa que a gente foge de pensar nela. "Sartemos de banda" quando o assunto é morrer, ou morte. Nem pensar. Principalmente quem é jovem. Agora eu quero mais é viver, curtir a vida, porque esse "barato" de morrer ainda tem muito chão. Assim pensam muitos daqueles que, como nós, um dia, estão na flor da idade, com todo o vigor físico e mental, tentações por todos os lados, e, afinal "a vida é só alegria, meu irmão! Qual é?"
"Eles não sabem o que os espera!" Disse, um dia, um senhor cheio de dores nos ossos.
Repare nas missas semanais. A maioria absoluta não é de adultos nem tampouco de jovens. Quem está lá? Os da terceira idade e idosos.
Vamos ser sensatos. Ser cristão, para mim, que já passei da idade adulta, até que não é muito difícil. Agora, difícil foi ser cristão quando eu tinha dezenove anos e mais. Que dureza!
Aí vem Jesus e declara que "há mais alegria no céu quando um pecador volta para Deus do que quando os justos estão rezando..."
Geralmente, muitos de nós nos debandamos na juventude e voltamos a Deus na velhice, semelhante ao filho pródigo... Depois que aproveitamos bem a vida, voltamos depois dos quarenta para a igreja com aquela cara de santo... Jesus poderia aparecer na nossa frente e dizer: "Agora? Demorou, brother! Já era!"





DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico. 


Hanseníase (Lepra)
Dr. Drauzio Varella


Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em homenagem a seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva. Embora seja uma doença basicamente cutânea, pode afetar os nervos periféricos, os olhos e, eventualmente, alguns outros órgãos. O período de incubação pode durar de seis meses a seis anos.

A doença pode apresentar principalmente quatro formas clínicas: indeterminada, borderline ou dimorfa, tuberculoide e virchowiana. Em termos terapêuticos, somente dois tipos são considerados: paucibacilar (com poucos bacilos) e multibacilar (com muitos bacilos).

Sintomas

* Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;

* Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;

* Comprometimento dos nervos periféricos;

* Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo;

* Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos;

* Alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”;

* Infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.

Tratamento

Ambos os tipos (paucibacilar e multibacilar) são tratados com o antibiótico rifampicina, durante seis meses no tipo paucibacilar e um ano no tipo multibacilar. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde sob a supervisão de médicos ou enfermeiros de acordo com normas da OMS.

A rifampicina elimina 90% dos bacilos. Por isso, é necessário complementar o tratamento com outra droga (DDS), que pode ser tomada em casa diariamente, até o final do tratamento.

Nos casos multibacilares, esse tratamento é acrescido de uma dose diária e de outra vigiada de clofazimina.

Recomendações

* Não desista do tratamento, que é longo, mas eficaz se não for interrompido. A primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será mais transmitida;

* Convença os familiares e pessoas próximas ao doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família;

* Não fuja dos portadores de hanseníase, uma doença estigmatizante, mas que tem cura, desde que devidamente tratada.





MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, um rei morreu, e a família real pediu aos monges que ele fosse enterrado no cemitério particular deles, que fica dentro do terreno do mosteiro, o qual é cercado de muros.
O abade permitiu, mas colocou uma condição: No momento em que ele atravessar o portão do mosteiro, não será mais a sua majestade o rei, mas um simples defunto. E explicou: Aqui todos os defuntos são iguais. A família concordou.
O portão era de placas de ferro, totalmente fechadas, sem visão do outro lado.
Na hora do enterro, um monge ficou esperando do lado de dentro. Quando o cortejo fúnebre chegou junto ao portão, o general chefe do exército bateu. O monge perguntou, lá de dentro: “Quem é?” O general respondeu: “É o corpo do nosso rei, fulano de tal”. “Não o conheço”, respondeu o monge.
Veio o primeiro ministro e disse: “Sr. monge, eu sou o primeiro ministro do reino. Trouxemos o corpo do nosso digníssimo rei, fulano de tal, que ajudou tanto este mosteiro!” O monge respondeu: “Não conheço”.
Diante do impasse, foram falar com a rainha, que estava lá atrás, junto ao caixão. Foi ela que havia combinado o enterro com o abade. A rainha disse: “Deixem, que eu sei por quê”.
Aproximou-se do portão, bateu e o monge perguntou, lá de dentro: “Quem é?” Ela disse: “É um defunto para ser enterrado”. Na hora, o monge abriu o portão e iniciou a reza do terço pela alma do falecido.
E o rei foi enterrado da mesma forma em que sepultavam os monges falecidos, sem nenhuma distinção.
“Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar” 
Cf Gn 3,19).


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