Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 12/05/2013




Domingo, 12 de maio de 2013.


“O ser humano só envelhece quando os lamentos substituem os sonhos!”



EVANGELHO DE HOJE
Lc 24,46-53

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente.
20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Bantu Mendonça K. Sayla

Segundo a narração de São Lucas, a Igreja celebra a Ascensão do Senhor aos quarenta dias de sua ressurreição. Esta festa está dentro do tempo pascal que consta de cinquenta dias e conclui com a Vinda do Espírito Santo sobre a Igreja.
A festa da Ascensão não nos fala de um afastamento de Cristo, mas de sua glorificação no Pai. Seu corpo humano adquire a glória e as propriedades de Deus antes de se encarnar. Com a Ascensão, Cristo aproximou-se mais de nós, com a mesma proximidade de Deus. É também uma festa de esperança, pois com Cristo uma parte, a primícia de nossa humanidade, está com Deus. Com ele, todos nós subimos ao Pai na esperança e na promessa. Na Ascensão celebramos a subida de Cristo ao Pai e nossa futura ascensão com ele. Ao celebrar o mistério da Ascensão do Senhor, lembra que O CÉU É NOSSA META e que a vida terrena é o caminho para alcançá-la.
A cena da Ascensão aparece no contexto da aparição de Jesus aos Apóstolos, após o episódio dos discípulos de Emaús. Inicialmente, aparece a Palavra como fonte da Revelação. Jesus utiliza as Escrituras para abrir a mente dos apóstolos e fazer com que compreendam o projeto e a missão. Afirma que tudo o que acontecera o foi para que se cumprissem as Escrituras. Diante do cumprimento da promessa em Jesus Cristo, brota a missão dos seguidores, ou seja, a de serem testemunhas da pessoa e do projeto que ele veio revelar. Para isso, para a continuidade dessa missão, será enviado o Espírito Santo, como a “força do Alto”.
No início da cena da Ascensão, o Livro dos Atos coloca as interrogações fundamentais do povo a respeito da parusia: quem será seu autor principal? Quando ao acontecerá? Para quem? Não cabe ao ser humano, responde Jesus, esse conhecimento. Ele está reservado à autoridade do Pai. O que, cabe ao ser humano é a missão de ser testemunha do projeto com a força do Espírito Santo, até que este projeto se torne pleno. O importante para Jesus não é determinar o tempo, mas ter uma atitude de espera vigilante e ativa.

A vivência dessa missão depende também da compreensão da pessoa de Jesus. Na carta aos Efésios, ele aparece como o único e pleno mediador da Revelação do Pai. Esta afirmação reflete o problema daquela comunidade. Influenciados por filosofias que afirmavam um Deus afastado e ausente da vida das pessoas, os efésios achavam que só através de entidades intermediárias se chegava a ele. Jesus então seria uma dessas entidades (Jose Bortolini. Vida Pastoral, maio/junho de 2001, p.46). Por isso, Paulo (ou alguém de suas comunidades) escreve a carta, afirmando que Jesus é o único e fundamental mediador, único critério da fé e missão cristãs.
A Ascensão de Jesus é o grande coroamento de sua vida, de sua morte e ressurreição. Estas foram necessárias para a realização do desejo do Pai: a manifestação de seu projeto, que o Reino de Deus. A Ascensão torna-se uma linguagem que visa expressar a glorificação de Jesus como coroação de sua missão.
A Ascensão do Senhor é a festa que marca o fim do tempo de Jesus. Ele cumpriu tudo o que o Pai lhe determinou. Jesus passa para os discípulos a missão que ele encerrou. Essa missão continua conosco, hoje, testemunhar sua Palavra, Jesus a confia a nós. De agora em diante, começa a missão de testemunharmos aquilo que Jesus veio revelar: o projeto do Pai (Lc 24,48; At 1,8). O conteúdo central do testemunho dos seguidores é o anúncio, em nome de Cristo, da conversão para a re-missão dos pecados a todas as nações (Lc 24,47).
Este Evangelho da graça de Deus foi anunciado e vivido por Jesus, em toda a sua vida. Agora deve ser assumido igualmente por seus seguidores. Este anúncio, contudo, significa também enfrenta-mento com as estruturas de morte. “Isso produz o julgamento, a manifestação da verdade e, consequentemente, a possibilidade da conversão e do perdão que abrem as portas para participar do novo mundo e da nova história. O cerne de toda missão será sempre o anúncio e a prática da passagem pascal que leva da morte à vida, da escravidão à liberdade. Eis nossa missão.
Apesar de a missão cristã ser marcada pela cruz, ela deve ser encarada e assumida com alegria. Isso por que além de ser uma causa nobre, conta coma garantia da força e ação do Espírito Santo, que nos acompanha e advoga em nosso favor.



VÍDEO DA SEMANA

Jesus: O Verdadeiro Líder





MOMENTO DE REFLEXÃO


No final do Séc. XIX vivia no interior do Brasil um padre que tinha fama de santo. Seu nome era Pe. Gregório.
Quando ele começou a ficar mais idoso, a cozinheira da casa paroquial ficava preocupada, porque o Pe. Gregório nunca chegava para jantar, após o seu plantão de confissões na igreja.
Ele fechava todas as portas da igreja e ficava lá dentro. Os líderes da paróquia ficaram curiosos para saber por que o padre fazia aquilo.
Um dia, alguém descobriu: Ele cumpria parte das penitências que queria dar aos penitentes. Por exemplo: Quando uma pessoa se confessava e ele achava que devia pedir vinte Pai Nossos, pedia só dez e ele mesmo rezava os outros dez. E fazia isso depois que atendia o último penitente.
Pe. Gregório agia assim porque ficava com dó das pessoas terem de cumprir penitências longas. Acontecia, às vezes, de ele ficar até altas horas da noite na igreja, de joelhos, rezando.
O Pe. Gregório era um pastor que amava muito as suas ovelhas, e não queria que nenhuma se perdesse.
Maria Santíssima é a Mãe de todos nós. Como boa Mãe, ela também sente dó dos seus filhos e filhas e não quer que nenhum se perca. Mãe da Igreja, rogai por nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário