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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 30/05/2013





Quinta-feira, 30 de maio de 2013
Dia de Corpus Cristi e de Santa Joana D'Arc


“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor.” (Paulo Freire)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 9,11-17



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!



Naquele tempo, 11bJesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam.
12A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto".
13Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Eles responderam: "Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente".
14Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: "Mandai o povo sentar-se em grupos de cinqüenta".
15Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 16Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 17Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.




Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITANDO O EVANGELHO
Homilia de João Paulo II


"Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha" (1 Cor 11, 26).

Com estas palavras, São Paulo recorda aos cristãos de Corinto que a "ceia do Senhor" não é apenas um encontro de convívio, mas também e sobretudo o memorial do sacrifício redentor de Cristo. Quem nele participa explica o Apóstolo une-se ao mistério da morte do Senhor, aliás, faz-se "anunciador" da mesma.
Portanto, existe um relacionamento muito estreito entre o "fazer a Eucaristia" e "o anunciar Cristo". Entrar em comunhão com Ele, no memorial da Páscoa, significa ao mesmo tempo tornar-se missionário do evento que tal rito atualiza; num certo sentido, significa torná-lo contemporâneo de todas as épocas, até que o Senhor volte.
Caríssimos Irmãos e Irmãs, revivemos esta maravilhosa realidade na hodierna solenidade do Corpus Christi, em que a Igreja não apenas celebra a Eucaristia, mas também a leva de forma solene em procissão, anunciando publicamente que o Sacrifício de Cristo é para a salvação do mundo inteiro.
Reconhecido por este dom imenso, ela reúne-se em redor do Santíssimo Sacramento, porque ali estão a fonte e o ápice do próprio ser e agir. Ecclesia de Eucharistia vivit! A Igreja vive da Eucaristia e sabe que esta verdade não exprime apenas uma experiência quotidiana de fé, mas encerra de modo sintético o núcleo  do  mistério  que  ela  mesma  é (cf.  Carta  Encíclica  Ecclesia  de  Eucharistia, 1).
Desde que, com o Pentecostes, o Povo da Nova Aliança "iniciou a sua peregrinação para a pátria celeste, este sacramento divino foi ritmando os seus dias, enchendo-os de consoladora esperança" (Ibidem).
"Dai-lhes vós mesmos de comer" (Lc 9, 13).
A página evangélica que acabamos de escutar oferece uma imagem eficaz do vínculo íntimo que existe entre a Eucaristia e esta missão universal da Igreja. Cristo, "pão vivo que desceu do Céu", é o único que pode saciar a fome do homem de todos os tempos e em todas as regiões da terra.
Porém, ele não quer fazê-lo sozinho, e assim, como na multiplicação dos pães, envolve também os discípulos:  "Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou sobre eles a bênção, partiu-os deu-os aos discípulos para que os distribuíssem à multidão" (Lc 9, 16).
Este sinal milagroso é figura do maior mistério de amor que se renova cada dia na Santa Missa:  mediante os ministros ordenados, Cristo dá o seu Corpo e o seu Sangue pela vida da humanidade. E quantos se nutrem dignamente à sua Mesa, tornam-se instrumentos vivos da sua presença de amor, de misericórdia e de paz.
"Lauda, Sion, Salvatorem...
Sião, louva o Salvador
o teu guia, o teu pastor
com hinos e cânticos".
Com íntima emoção, ouvimos ressoar no coração este convite ao louvor e à alegria. Contemplando Maria, compreenderemos melhor a força transformadora que a Eucaristia possui. Colocando-nos à escuta dela, encontraremos no mistério eucarístico a coragem e o vigor para seguir Cristo Bom Pastor e para O servir nos irmãos.





MUNDO ANIMAL


Abandono, uma agressão ao animal e a sociedade.


Várias situações poderão levar uma pessoa a tomar esta atitude tão condenável. Em muitos casos, este diretamente ligado a impulsividade. A pessoa se encanta com o filhote e, se esquece de que para ele se tornar um animal adulto exige muitos cuidados. Ao deparar com a s tarefas do dia-a-dia, acabam por desistir do animal. Existem também, casos de pessoas que adquirem o animal buscando através dele status, e depois se cansam do animal e os descartam como um objeto que não tem mais utilidade.

Outras pessoas acabam adotando o animal e por questões financeiras, acabam não tendo como mantê-los e acabam dando a ele a chance de buscar outro dono, ou seja, o entregando a própria sorte. Outro fator que favorece o abandono é a mudança de casa ou o envelhecimento do animal. Infelizmente o abandono esta aumentando no Brasil, inclusive raça pura e pedigree já foram garantia de conforto e bons tratos para cães e gatos. Não são mais. Atualmente, 30% dos bichos abandonados não têm nada de vira-latas. São poodles, rottweilers, huskies siberianos, cocker spaniels e outros.

As feiras que comercializam os filhotes acabam criando uma facilidade muito grande para que ocorra a posse irresponsável. O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível. O trato dispensado ao animal caracteriza o perfil do caráter da pessoa.

Uma atitude reprovável é praticada por pessoas que entregam o animal num abrigo ou CCZs, na busca de uma solução fácil e imediata, sendo que umas, até mesmo, jogam simplesmente os filhotes na porta. Abrigo não é solução, é problema gerado pelo descaso social. Do lado oposto de quem sonha montar um, existe a crença das pessoas em geral de que basta pegar um animal na rua e coloca-lo num abrigo para resolver o problema. Se visitassem o abrigo, mudariam de idéia, pois conheceriam a triste realidade: centenas de cachorros se digladiando por comida, muitos doentes, e até casos de canibalismo gerados pela fome. Outra questão sem solução: para quem doar através dos abrigos tantos animais estressados e resultantes dos naturais cruzamentos, que nascem todos os dias? Será possível encontrar tantas pessoas dispostas a se tornarem um tutor deste animal resgatado, sendo capaz de garantir uma qualidade de vida digna para este animal já tão sofrido?

O que a sociedade não vê, está muito claro para quem busca encontrar a solução para o problema. Faz-se necessário implantar uma campanha educativa séria, envolvendo toda a comunidade, através da qual deverão ser salientados: – a importância da posse responsável e o controle da natalidade. O animal precisa de identidade, não só de um teto, mas de carinho e respeito, e principalmente de liberdade para correr, brincar e se sentir importante na vida de quem ele dedica o seu amor incondicional.






MOMENTO DE REFLEXÃO



Certa vez, um casal brigou. Brigou feio e ficaram de mal. Quando era necessário dizer alguma coisa ao outro, faziam-no através de bilhetes.

Aconteceu que um dia o esposo chegou do serviço preocupado. Seu chefe havia marcado uma reunião na firma no dia seguinte, uma hora antes de começar o trabalho. Por isso, ele devia levantar-se, não às 05:30 como de costume, mas às 04:30 horas.
O que ele fez: Escreveu em um papel: "Por favor, amanhã me acorde às 04:30 da madrugada". Colocou o bilhete em cima do travesseiro da esposa e dormiu.
Quando a esposa foi dormir, viu o bilhete. No dia seguinte, levantou-se às 04:15 horas. Às 04:30 colocou ao lado da cabeça do marido o seguinte bilhete: “São 04:30 horas. Está na hora de você se levantar”.
Naquele dia, ele teve de ir para o trabalho sem café, e ainda toma taxi, gastando um pouco mais.
Claro que essa mulher errou. Foi radical e sem coração. Mas o fato mostra que a palavra escrita nem sempre é suficiente. Precisamos acrescentar a ela a nossa palavra viva e o nosso testemunho pessoal.

O casal nunca deve interromper o diálogo. O perdão e o recomeço são infinitos.

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