Sexta-feira, 15 de março de 2013.
Santa Luísa de Marillac
Não se preocupe. De todas as atividades
humanas, preocupar-se, é a menos produtiva.
EVANGELHO DE HOJE
Jo 7,1-2.10.25-30
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

25Alguns habitantes de Jerusalém
disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e
nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o
Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá
donde é”.
28Em alta voz, Jesus ensinava no
Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim
mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o
conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então,
queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a
sua hora.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Vamos buscar o que a CNBB orienta
sobre essa passagem:
“(…) A descrença pode ter
conseqüências terríveis como nos revela o Evangelho de hoje. As pessoas que
acreditaram em Jesus procuraram seguir seus ensinamentos e viver uma nova forma
de relacionamento com Deus, de modo que a sua fé gerava a vida em abundância.
Os que não aceitavam as palavras de Jesus não só se privavam desta vida como
também procuravam tirar a vida de Jesus. Mas o nosso Deus é o Deus da vida…”.
As festividades da “festa das
barracas” orientavam para que todos os homens se dirigissem para Jerusalém,
pois nela o povo celebrava a lembrança do tempo em que seus antepassados
caminharam pelo deserto e Deus os provinha de tudo que precisavam. Jesus seguia
a tradição quando se dirigiu para a cidade santa.
Talvez em virtude das
festividades não tenham prendido Jesus, portanto não era sua hora, mas nem por
isso o pensamento em calá-lo deixava de estar presente. “(…) Não é este o homem
que estão querendo matar? Vejam! Ele está falando em público, e ninguém diz
nada contra ele”!
Encanta-me em Jesus esse espírito
destemido, qualidade ou carisma que todos nós cristãos deveríamos ter. Não
estou aqui dizendo que devemos para o enfrentamento sem medir conseqüências,
mas deveríamos ser mais corajosos ao enfrentar as dificuldades mesmo as mais
eminentes.
O cristão nesse mundo e tempo que
vivemos ainda esta fadado a ser perseguido apenas pelo fato de ter fé ou ficar
de pé. Reflitamos a primeira leitura de hoje:
“(…) Vejamos, pois, se é verdade
o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. Se, de fato, o justo
é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos.
VAMOS PÔ-LO À PROVA COM OFENSAS E TORTURAS, PARA VER A SUA SERENIDADE E PROVAR
A SUA PACIÊNCIA“. (Sabedoria 2, 17-19)
Quem sente que suas forças se
esvaem deve se agarrar na providencia do Deus que sempre caminhou com seu povo
pelo deserto e talvez nessa confusão que eu esteja vivendo seja um momento
propicio para enxergar que por ignorância ou imaturidade que estamos como
aquele povo, andando em círculos.
A lembrança da festa das barracas
nos faz pensar o quanto à privação de um luxo ou de uma vontade pode nos fazer
cair na real sobre a vida que levamos. Quantos cristãos se perdem nos pedidos,
mas nada se empenham em mudar um gesto ou comportamento e mesmo assim Deus
ainda caminha com eles; quantos de nós já encontramos na dificuldade, na
privação, na simplicidade o verdadeiro motivo de se viver e de se reconhecer
que a vida não é só aquilo que quero ou desejo?
Precisamos ser mais simples por
algum momento para lembrar o quanto Deus é bondoso e que mesmo com tantos
equívocos, nunca nos abandonou.
Ver o destemor de Jesus em meio
aqueles que o queriam matá-lo precisa despertar em nós a coragem de ver nossos
problemas como ínfimos. Marcos Volcam certa vez disse em um dos seus
comentários: “(…) Devemos perseverar! Lembremo-nos que “Deus, por meio de seu poder
que age em nós, pode realizar muito mais do que pedimos ou imaginamos” (Cf. Ef
3,20), apesar das muitas lutas e tribulações que possamos ter pela frente,
nesta jornada de implantar a Cultura de Pentecostes”.
Coragem e simplicidade! Volta seu
olhar pra Deus e nunca desista!
Um imenso abraço fraterno
DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde
enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas
"dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para
mais informações consulte o seu médico.
Ácido Úrico/ Hiperuricemia
O ácido úrico está entre as substâncias
naturalmente produzidas pelo organismo. Ele surge como resultado da quebra das
moléculas de purina – proteína contida em muitos alimentos – por ação de uma
enzima chamada xantina oxidase. Depois de utilizadas, as purinas são degradadas
e transformadas em ácido úrico. Parte dele permanece no sangue e o restante é
eliminado pelos rins.
Os níveis de ácido úrico no sangue podem
subir 1) porque sua produção aumentou muito, 2) porque a pessoa está eliminando
pouco pela urina, 3) por interferência do uso de certos medicamentos.
Como consequência dessa taxa de ácido úrico
elevada (hiperuricemia), formam-se pequenos cristais de urato de sódio
semelhantes a agulhinhas, que se depositam em vários locais do corpo, de
preferência nas articulações, mas também nos rins, sob a pele ou em qualquer
outra região do corpo.
Estudos recentes realizados no Instituto do
Coração de São Paulo mostram que níveis elevados de ácido úrico no sangue aumentam
o risco de desenvolver acidentes cardiovasculares.
Sintomas
O depósito dos cristais de urato nas
articulações, em geral, provoca surtos dolorosos de artrite aguda secundária,
especialmente nos membros inferiores (joelhos, tornozelos, calcanhares, dedos
do pé), mas pode comprometer qualquer articulação. Nem todas as pessoas com
hiperuricemia desenvolverão gota, um tipo de artrite secundária, de caráter
genético e hereditário, que acomete mais os homens adultos.
Nos rins, a hiperuricemia é responsável pela
formação de cálculos renais (litíase renal) e insuficiência renal aguda ou
crônica (nefropatia úrica).
Diagnóstico
O diagnóstico de certeza é dado por um exame
que mede a concentração de ácido úrico no sangue e exige 8 horas de jejum para
ser realizado.
Tratamento e prevenção
Portadores desse distúrbio metabólico devem
evitar o estresse físico, o uso de diuréticos e de antiinflamatórios, assim
como devem evitar a ingestão excessiva de alimentos e bebidas ricos em purina
(carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, e miúdos).
Como leite e derivados parecem melhorar a
eliminação do ácido úrico, devem ser incluídos na dieta que, acima de tudo,
precisa ser saudável e favorecer o controle da obesidade e da hipertensão.
Além da alimentação pouco calórica, quando
necessário, podem ser indicados medicamentos para inibir a produção de ácido
úrico (alopurinol) ou para aumentar sua excreção (probenecide e
sulfinpirazona). Algumas pessoas precisam dos dois tipos porque têm excesso de
produção e dificuldade de excreção dessa substância.
Recomendações
* Beba bastante água para ajudar o organismo
a eliminar o ácido úrico;
* Prefira os alimentos não industrializados;
adote uma dieta saudável, rica em frutas, verduras, leite e derivados;
* Evite o consumo de bebidas alcoólicas,
especialmente de cerveja que é rica em purina;
* Não se automedique. Consulte um médico para
orientar o tratamento e peça ajuda ao nutricionista para eleger uma dieta que
ajude a controlar a taxa de ácido úrico e a manter o peso em níveis adequados.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Ouçam! Dois dias
depois que o furacão Carla (1962) deixou seu rastro de destroços por
quilômetros ao longo da costa perto de Galveston, Texas, a Sra. Kirke e seus
dois filhos, Danny e Betty, estavam parados em frente à cabana, pensando no que
deveriam fazer.
O pai estava no
trabalho, em Gavelston, cento e vinte quilômetros distante dali. Não tinham
rádio, por isso não ouviram o alarme. De repente a tormenta estava sobre eles.
O mar, distante um quilômetro, lançava enormes ondas sobre a terra.
A estrada estava
toda quebrada e intransitável. Todos os vizinhos haviam abandonado o local antes
da tempestade, e agora os Kirke estavam sozinhos, com bem pouco alimento e
muito pouca água para beber.
Danny ergueu uma
bandeira e acendeu um fogo, mas de nada adiantou. A densa neblina e as densas
nuvens, tornaram impossível a visibilidade para qualquer avião que por ali
passasse.
Ao terceiro dia, a
Sra. Kirke teve que racionar seu alimento. Apenas um prato de grãos de milho,
sem molho, sem manteiga. Danny e Betty estavam desesperados. Juntaram alguns
gravetos para escrever a palavra SOCORRO na branca areia.
Então viram alguém
se aproximando. Era uma família mexicana — um pai, uma mãe e três crianças, uma
das quais, um bebê, todos em farrapos, exaustos, famintos e desolados.
— Perdemos tudo —
disse o pai. — Estamos sem comer há três dias. Peço-lhes um pouco de comida —
só para as crianças.
— Nós também temos
só um pouco de alimento, mas o repartiremos com vocês, enquanto durar — disse a
Sra. Kirke ao levá-los para dentro da cabana. Sinto dizer, mas Danny não gostou
muito da idéia. Ele também estava com fome, e no dia seguinte seria pior! No
entanto, mal a Sra. Kirke terminou de dar graças, Danny deixou a mesa e correu
para fora.

A hospitalidade
sempre vem acompanhada de uma bênção.
- Extraído de Eric B.
Hare, Começando Com Deus, Inspiração Juvenil de 1987.
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