Sexta-feira,
03 de agosto de 2012
“Sei que meu
trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor.“(Madre Teresa
de Calcutá)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 13,54-58
Jesus voltou
para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os
que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde
vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele
não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago,
José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele
consegue tudo isso?
Por isso
ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta
é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não
pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Não é ele o
filho do carpinteiro?
O Evangelho narra que Jesus ensinava
na sinagoga de Nazaré, de modo que os ouvintes ficavam admirados. E comentavam
entre si: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho
do carpinteiro?” Isso mostra que S. José era um profissional, um homem que
amava o trabalho, amava tanto que era conhecido na cidade como “O carpinteiro”.
Ele passou a vida toda fabricando ou consertando móveis domésticos. E mostra também
que os ouvintes tinham preconceito contra a profissão de carpinteiro, que era
uma profissão humilde e de gente pobre.
É
idêntico ao preconceito que muitos têm hoje contra o povo da roça, chamando-os
de caipiras, roceiros, matutos etc. Sendo que são eles que plantam e colhem os
alimentos que todos os dias vêm à nossa mesa.
Homenageamos
S. José, carpinteiro, Maria, a esposa e dona de casa, e Jesus que também
exercia, junto com o pai, a profissão de carpinteiro. E depois, na vida
pública, continuou trabalhando, pois a atividade missionária é também trabalho.
Isso mostra que a Família de Nazaré, colocada por Deus como nosso modelo, era
uma família de trabalhadores. Maria Santíssima, além do seu trabalho em casa,
ainda encontrava tempo para ajudar as pessoas, como a sua prima Isabel, os
noivos de Caná etc.
Deus
trabalha, como vemos na Bíblia: “No princípio, Deus criou o céu e a terra. A
terra estava deserta e vazia e as trevas cobriam o abismo... Deus disse:
‘Faça-se a luz’...” (Gn 1,1-3). E quando Deus criou o homem e a mulher,
disse-lhes: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!
Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu...” (Gn 1,28). “Quem não quer
trabalhar também não coma” (2Ts 3,10).
O
trabalho, além de garantir o sustento nosso e da nossa família, nos dignifica,
nos realiza e desenvolve as nossas qualidades. O trabalho afasta as tentações.
O
trabalho é uma bênção de Deus. Poder trabalhar é poder servir. “Descubra a
felicidade de servir”. Quem tem fé gosta de trabalhar, pois a fé sem obras é
morta. Nós, que recebemos tanto da família e da sociedade, precisamos ajudá-las
também, através do nosso trabalho.
A
sociedade deve ser organizada de tal modo que todos tenham oportunidade de
trabalhar. O desemprego é um pecado social. É triste ver filas enormes de
pretendentes ao um trabalho, filas desproporcionais ao número de vagas.
Precisamos unir esforços para que haja reforma agrária e que os trabalhadores
da cidade sejam capacitados para o serviço que exercem. A organização de
cooperativas e de sindicatos são excelentes recursos que os trabalhadores têm
em mãos para conquistar seus direitos.
E
queremos que haja justiça no trabalho. Que não haja desemprego nem trabalho
informal, pois todos têm direito aos benefícios das leis trabalhistas. Quanto
aos trabalhadores, que sejam honestos e dignos de confiança. “Quem madruga Deus
ajuda”.
Quem
sabe, nós também possamos, além da nossa luta diária, colaborar um pouco na
nossa Comunidade cristã. Nós sairemos ganhando e a Comunidade também.
Certa
vez, um padre comprou uma chácara e contratou um chacareiro que foi morar nela
com a sua família. Um dia, o padre pediu a amigo seu agrônomo que fosse lá dar
umas orientações ao chacareiro.
Dias
depois, o padre foi à chácara. Logo que encontrou o chacareiro, perguntou-lhe:
“O meu amigo agrônomo veio aqui?” O chacareiro fez uma cara ruim, virou de lado
o rosto e disse: “Veio”. Depois voltou o rosto para o padre e disse com
firmeza: “Sr. padre, cuidado com esse pessoal que estuda muito; eles não
entendem nada!”
Precisamos
fazer o contrário daquele chacareiro: não só aceitar orientações de
profissionais, mas estudar e nos aperfeiçoar sempre, a fim de melhorar o nosso
trabalho.
Não é ele o
filho do carpinteiro?
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não
equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas". Os exames
preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu
médico.
Coceira na
pálpebra pode ser alergia nas unhas
Coceira na pele da pálpebra é sinal de
alergia ao esmalte. Isso mesmo! E embora ninguém desconfie, este sintoma é
muito comum. A pessoa sente coceiras ao redor dos olhos, no rosto e começa a
trocar de maquiagens e cremes, até o ponto de parar de usá-los. Logo que o
paciente chega ao consultório, alguns dermatologistas não reconhecem a alergia
ao produto, visto que, na maioria das vezes, as reações alérgicas são muito
complexas e só é possível ter certeza da causa com um exame específico. Uma
atitude que o paciente pode tomar é reparar quando as reações acontecem,
observando os últimos alimentos consumidos e qual produto usou antes de começar
o desconforto. Segundo a dermatologista Denise Steiner, da Sociedade Brasileira
de Dermatologia, qualquer local da pele que apresente muita coceira e de forma
simétrica pode ser uma alergia. O esmalte tem várias substâncias químicas na
sua formulação e as que mais provocam reações são o tolueno e o formoldeído.
Ninguém nasce com ela
Ninguém nasce com alergia, mas a
desenvolve ao longo da vida. Ela pode surgir depois de um dia de uso do produto
ou após anos, o que justifica o fato de algumas pessoas usarem esmalte durante
anos e, subitamente, o organismo não mais aceitar aquela composição química. Em
geral, o problema aparece de repente. Porém, uma vez alérgico, sempre alérgico,
pois não há cura. No caso da pele, a chamada alergia de contato, não há época
de maior incidência, embora o calor favoreça o uso de produtos com substâncias
que provocam mais reações, como o cloro.
Emoções na ponta dos dedos
Se a pessoa fica emocionalmente
abalada, tornase suscetível ao aparecimento de algum sintoma alérgico. No caso
da pessoa alérgica a substância do esmalte, é provável que ela seja também a
outros produtos, como perfume e corantes.O rosto fica vermelho e quente, coça,
descasca, incha, e os dedos das mãos, além de engrossar, apresentam cortes. Por
isso, quanto menos contato com substâncias químicas, menor a chance de
desenvolver o mecanismo de sensibilização. Ao longo do dia, as mãos estão
sujeitas ao contato com variadas substâncias. Quando começam a coçar e
descascar pode ser indício de alergia. Assim como em diversas patologias,
quando o diagnóstico é precoce a chance de evitar problemas é maior.
Exame detecta
O exame para diagnosticar a alergia é
feito com bactérias e substâncias suspeitas ao processo alérgico. Elas são
aplicadas nas costas e fechadas com dispositivo especial, ficando de 48 a 72
horas em contato com a pele. Após a cultura, quando há avermelhamento e
descamação do local, significa que o resultado é positivo. Para as mulheres que
não conseguem ficar sem esmalte, a dica é fazer o exame para descobrir qual
componente causa a alergia e usar esmaltes hipoalergênicos ou antialérgicos.
Fonte:- http://www.jornalnh.com.br
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Conta-se
que uma senhora, cujo trabalho exigia leitura constante, começou a ter
dificuldades com os seus olhos, por isso foi consultar um especialista.
Depois
de um exame, o profissional lhe disse: "seus olhos estão somente cansados;
você precisa descansa-los."
Ela
replicou: "mas isso é impossível, por causa do tipo de trabalho que eu
faço".
Depois
de alguns momentos, o médico respondeu: "tem janelas em seu local de
trabalho?"
"Oh,
sim," respondeu ela com entusiasmo.
"Das
janelas da frente pode-se ver os picos de montanhas distantes, e das janelas
dos fundos pode-se contemplar um belo e produtivo pomar."
O
médico respondeu: "é exatamente isto o que você precisa".
Quando
sentir seus olhos cansados, olhe para as suas montanhas por uns dez minutos -
por vinte minutos seria melhor.
"Olhar
para longe vai descansar os seus olhos!"
Esse
fato singelo pode nos trazer valiosos ensinamentos.
Se
é verdade que no âmbito físico podemos descansar os olhos, olhando para longe,
também pode ser verdadeiro para as questões espirituais.
Os
olhos da alma muitas vezes estão cansados e fracos de tanto focalizar problemas
e dificuldades.
Nesse
momento, olhar à distância e para o alto, vai ajudar você a restaurar sua
perspectiva espiritual.
Às
vezes você sente a sobrecarga das dificuldades da vida. No entanto, se voltar
os olhos para Deus, poderá visualizar seus problemas na devida proporção e
renovar suas forças e o seu bom ânimo.
Vamos,
levante os seus olhos!
Quando
as imagens dos problemas começarem a ameaçar a sua disposição para a luta,
eleve o olhar e busque paisagens distantes.
Quando
você vislumbra os obstáculos de um ponto de vista elevado, eles parecem menos
ameaçadores e facilmente conseguirá supera-los.
Mas
se os observa de um ponto inferior, eles assumem proporções gigantescas e
paralisam a sua vontade de vencer.
Vamos
lá... desvie, por alguns minutos, seu olhar.
Olhe
para a gigantesca força que habita o infinito azul, a quem chamamos Deus.
Pode
ter certeza de que o socorro virá. Uma onda de tranqüilidade lhe invadirá a
alma e aplacará os seus olhos cansados.
E
essa onda de harmonia facilitará a solução dos problemas.
Sua
alma se aquietará e as dificuldades farão silêncio.
E
nesse silêncio você ouvirá as respostas que o seu olhar cansado buscou no
infinito.
Pense
nisso, e quando os olhos da alma estiverem cansados, eleve o olhar ao Senhor da
Vida e Nele encontrará o alívio que busca.
Quando
os dias frios e cinzentos do inverno cobrirem o seu olhar com as brumas escuras
da tristeza, abra as cortinas do horizonte e contemple a primavera invencível,
que logo recobrirá com tapetes perfumados os campos crestados pela invernia.
Quando
as dores da alma ameaçarem a sua esperança, rasgue as cortinas do tempo e mire
a face sorridente da eternidade a lhe dizer, como quem sabe a verdade: esse dia
de sombras também passará.
Paulo
Roberto Gaefke
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