
Segunda-feira,
06 de agosto de 2012
“Seja fiel
ao seu trabalho, à sua palavra, ao seu amigo.” (Henry David Thoreau)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 9,2-10
Seis dias
depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e
João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar. A sua roupa ficou muito
branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar. E os
três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus. Então Pedro disse a
Jesus:
- Mestre,
como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra
para Moisés e outra para Elias.
Pedro não
sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam
apavorados. Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse:
- Este é o
meu Filho querido. Escutem o que ele diz!
Aí os
discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.
Quando
estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que
tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse. Eles obedeceram à ordem,
mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Tenho
sido insistente em anunciar que precisamos vencer algumas barreiras. Algumas
pessoas, que por ventura se encontram num estágio razoável ou maior de
espiritualidade e amadurecimento cristão, precisaram estar alerta a influencia
da inércia sobre esse crescimento.
Uma
reflexão e uma analogia:
Grandes
alpinistas, ao tentar escalar o Everest, precisam entender que o topo só será
alcançado, mediante as paradas que existem. Ninguém até hoje, saiu da base ao
cume sem fazer essas paradas. Precisamos ter essa verdade: O estágio seguinte
só será vencido com certas adaptações. O próprio corpo precisa de um tempo para
se adaptar.
Escalar
o Everest precisou primeiro de uma vontade, é o que chamam de “vontade de
conversão individual”, ou seja, eu preciso querer mudar. A cada passo dado
teremos que enfrentar os problemas e tribulações de cada fase e rapidamente se
adaptar. O tempo pertence a Deus, portanto a adaptação, ou a conversão é dada a
cada dia e dia após dia. Como o Dunga prefere chamar: Um PHN.
Somos
muitos, e ao mesmo tempo, e talvez de formas e métodos diferentes (pastorais,
movimentos, ministérios) a tentar escalar esse Everest chamado Santidade.
Somos, portanto como os alpinistas a deixar os pinos de segurança para que
outros consigam ir por onde já passamos e às vezes deixar de subir, por um
instante para resgatar algum outro que escorrega ou toma o caminho mais
perigoso da escalada.
Toda
essa reflexão é para não cairmos na tentação de querermos ficar e montar
tendas, pois aqui “esta muito bom”. Precisamos descer do monte e encarar que
pessoas precisam de nós e às vezes o comodismo no faz ficar esperando por elas.
Continuo a afirmar na minha crença que o bom pastor trás suas ovelhas, mas Ele
antes de partir nos deu a missão de levar a boa nova a todo.
Graças
a Deus não sou o único a sentir isso em meu coração.
“(…)
Caríssimos Presbíteros, nós, pastores, nos tempos de hoje, somos chamados com
urgência à missão, seja “ad gentes”, seja nas regiões dos países cristãos, onde
tantos batizados afastaram-se da participação em nossas comunidades ou, até
mesmo, perderam a fé. Não podemos ter medo nem permanecer quietos em casa. O
Senhor disse a seus discípulos: “Por que tendes medo, homens fracos na fé?” (Mt
8, 26). “Não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas no
candeeiro, para que ilumine a todos os que estão na casa” (5,15). “Ide por todo
o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). “Eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Não
lançaremos a semente da Palavra de Deus apenas da janela de nossa casa
paroquial, mas sairemos ao campo aberto da nossa sociedade, a começar pelos
pobres, para chegar também a todas as camadas e instituições sociais. Iremos
visitar as famílias, todas as pessoas, principalmente os batizados que se
afastaram. Nosso povo quer sentir a proximidade da sua Igreja. Faremo-lo, indo
à nossa sociedade com alegria e entusiasmo, certos da presença do Senhor
conosco na missão e certos de que Ele baterá à porta dos corações aos quais O anunciarmos”.
(Cardeal
Cláudio Hummes – Arcebispo Emérito de São Paulo Fonte: Canção Nova 04/08/09)
Esse
pedido aos padres (presbíteros) foi reiterado por Dom Alberto no congresso da
RCC a TODOS nós. Essa é a beleza de nossa igreja: um mover do Espírito para
todos. Não somos convidados a viver uma direção diferente do que nossa igreja
pede se assim o fizermos, corremos o risco de escalar o Everest sem ajuda, sem
oxigênio… Algumas pastorais e movimentos sumiram ou deixaram de acontecer pela
subida sem oxigênio; por lideranças com boas intenções, mas com pouca humildade
na bagagem.
Precisamos
respeitar o tempo, a direção, a vontade de Deus. As vezes um tempo parado, pode
significar amadurecimento para o próximo estagio a escalada.
Continuemos
subindo em busca do cume (santidade)… Mas talvez algumas etapas do trajeto não
aconteçam sozinhas, que talvez a caminhada só seja concluída cercada de outras
pessoas. Um fato: o passo mais difícil até o cume é o abandono de si mesmo.
“(…) Em
seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes:
Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida
por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem
ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Marcos 8, 34-36)
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Max
Gehringer responde
PALAVRA DA SEMANA: DESEMPENHO. A palavra
“empenho” veio do latim pignus, “penhor”, no sentido de “garantia”, conservado
até hoje em “penhorar um bem” ou no “penhor dessa igualdade” do Hino Nacional.
Mas a palavra “desempenho” começa com a negação “des”, dando a impressão de que
desempenho é falta de empenho. Não é. Quando um funcionário é contratado, ele
dá ao empregador a garantia pessoal de que seu trabalho será sempre bem-feito.
Ao cumprir o que prometeu, o funcionário está se livrando do penhor, ou se
“desempenhando”. Só que aquela garantia inicial nunca termina. Ela é renovada
automaticamente, todos os dias, enquanto o contrato de trabalho vigorar.
Sou autêntica e sempre digo o que penso, mas isso
tem causado conflitos com meus colegas. Meu chefe vive repetindo que sou do
contra, porque não tenho medo de criticar o que vejo de errado. Quem está
certo? Eu ou meu chefe? – W.L.H.
Pessoas autênticas alternam críticas e
elogios, dependendo da situação, e esse equilíbrio faz com que suas opiniões
sejam ouvidas e respeitadas. Pessoas que se limitam apenas às críticas não são
autênticas, são realmente do contra. A solução é simples: você não deve deixar
de dizer o que pensa, mas deve pensar mais no que diz.
Minha filha sempre foi ótima nos estudos, mas está
pensando em prestar um vestibular muito concorrido. Tenho receio de que ela não
seja aprovada e perca o entusiasmo com os estudos. – M.A.F.
Sem dúvida, ela deve tentar o
vestibular mais difícil. Se ela não passar, será um aprendizado, e não uma
catástrofe irrecuperável. Por outro lado, se sua filha prestar o vestibular
mais fácil e passar, ela não terá como avaliar o verdadeiro nível que possui.
Em minha opinião, sua filha está certa ao não se contentar com menos, porque
esse é o primeiro passo para construir uma carreira de sucesso.
Tenho 19 anos e tenho dúvidas quanto ao melhor
curso... – P.T.
Quando há dúvida, sempre é melhor optar
por cursos que ampliem o leque de opções na hora de batalhar um emprego, e não
cursos que sejam restritivos. Dos vários que você listou, os mais interessantes
são Secretariado (função que toda empresa tem e continuará tendo) e Sistemas de
Informação (toda empresa precisa e vai precisar cada vez mais). Cursos
restritivos são os que limitam o campo de procura por uma vaga (caso de
Biblioteconomia, entre os vários que você listou) ou que formam profissionais
em áreas já razoavelmente saturadas (caso de Comunicação Social, ainda usando
um exemplo de sua lista).
Trabalho em uma empresa pequena, ganho bem e meu
trabalho é apreciado. Mas já bati no teto, porque a gestão é familiar e não
tenho chance de crescimento (já fui avisada disso). É hora de eu sair? – Y.S.
A hora de sair será aquela em que você
conseguir uma proposta que lhe dê salário e ambiente compatíveis com os que
você já tem, além das oportunidades que você não terá se ficar. Mas não corra o
risco, não só desnecessário, como principalmente pouco sábio, de primeiro pedir
a conta e depois procurar outro emprego. Um dos erros profissionais mais comuns
é o de trocar o certo por nada.
O presidente de minha empresa disse numa reunião:
“Se um funcionário não consegue vender uma idéia para o chefe, deve levá-la ao
chefe do chefe, porque o funcionário trabalha para a empresa, e não para o
chefe”. É isso mesmo? – P.
Como ninguém chega à presidência de uma
empresa por acaso, só posso deduzir que o seu presidente tenha dito o que disse
para solucionar um problema específico – o de alguns chefes que ficam
engavetando idéias. O que o presidente não disse, e certamente não pensa, é que
subordinados devam ser incentivados a passar por cima da autoridade do chefe
direto em qualquer situação operacional ou comportamental. Acredito, também,
que seu presidente decidiu usar essa frase para dar um último recado aos chefes
acomodados, em vez de simplesmente demiti-los.
Fonte:
Revista Época
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Felicidade
é uma caixinha pequena que insistimos em guardar escondido para um dia usarmos.
Todos os dias acordamos pertinho dessa caixa, mas com nossos sonhos mais
loucos vamos guardando a caixinha nos
lugares mais altos, cada vez mais longe de nossas mãos.
Algumas
pessoas andam com essa caixinha nas mãos diariamente e quando encontram o
primeiro obstáculo amassam a caixinha com reclamações e choro de quem nem ao
menos tentou lutar.
Outras
pessoas carregam a caixinha da felicidade na bolsa, usam como arma, na empresa,
na escola e na rua com os amigos descarrega a caixinha mostrando seu melhor
sorriso, mas quando chegam em casa, na hora do convívio com sua família guardam
a caixinha e fecham a cara, o mau-humor é a sua marca registrada em casa.
Existem
pessoas que carregam a sua caixinha de felicidade e nem sabem que a possuem,
são os verdadeiros amigos, a pessoa amada, filhos, ou o emprego que elas não se
cansam de reclamar. Só percebem que possuíam a caixinha da felicidade quando a
perdem, quando conseguem afastar todos de sua vida porque passaram o tempo todo
correndo atrás do "ouro dos tolos".
E
tem aqueles que buscam encher a sua caixinha com um monte de tranqueiras numa
corrida desesperada para encontrar em algum bem material a sua paz. Essas
pessoas colocam na caixinha carros de luxo, apartamentos que nunca vão utilizar
por completo, casas e mais casas que nunca vão morar, bebidas caríssimas,
roupas que valem 500 cestas básicas, anéis e colares que nem cabem na caixinha.
Acabam indo para o "caixão" sem poder levar nada de bom, nada de eterno...
E
você? Onde você guarda a sua caixinha da felicidade? Ela anda sempre com você,
ou você a coloca sempre nos lugares mais distantes? felicidade para você é
viver este dia ou somente quando possuir aquela casa, aquele carro, aquela
pessoa, aquele filho, aquele..., aquela, isso, aquilo.
Aprenda
que a felicidade é uma caixinha, e está onde você quiser levar, use-a
diariamente, seja educado, evite reclamações, ouça mais as pessoas, preocupe-se
um pouco com o mundo a sua volta, descubra que todos tem problemas e as vezes
bem maiores que o seu, esforce-se mais, lute mais um pouco, não desista, não
permita que algo ou alguém roube a sua paz.
A
felicidade é uma caixinha que você pode levar para onde quiser, se eu fosse
você, não a largaria por nada desse mundo.
Paulo
Roberto Gaefke
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