Segunda-feira,
20 de agosto de 2012
“Quando meu
amigo ri, é a ele que cabe dizer-me o motivo de sua alegria; quando chora cabe
a mim descobrir o motivo de seu desgosto.”
(Nesmakis)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 19,16-22
Certa vez um
homem chegou perto de Jesus e perguntou:
- Mestre, o
que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna?
Jesus
respondeu:
- Por que é
que você está me perguntando a respeito do que é bom? Bom só existe um. Se você
quer entrar na vida eterna, guarde os mandamentos.
- Que
mandamentos? - perguntou ele.
Jesus
respondeu:
- "Não
mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém,
respeite o seu pai e a sua mãe e ame os outros como você ama a você
mesmo."
- Eu tenho
obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o moço. - O que mais me falta
fazer?
Jesus
respondeu:
- Se você
quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres, e
assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o
moço ouviu isso, foi embora triste, pois era muito rico.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Qual
seria a maior “decepção” do jovem rico após a conversa com Jesus? Será que
alguém que seguia os mandamentos desde criança teria realmente dificuldade em
vender tudo e seguir Jesus? Será que conseguimos imaginar que de repente o problema
não era o quanto de riquezas possuia?
Mateus
tinha uma percepção diferente de Lucas, pois pertenceu a uma classe mais rica e
poderosa. É justamente Mateus o apóstolo que narra a parábola do tesouro
encontrado, que provavelmente chamou sua atenção por ser aquilo que viveu na
pele: Um rico que encontrou o tesouro e vendeu tudo para segui-lo.
O
evangelista dessa vez empenha-se em narrar um rapaz, que como ele, encontra O
tesouro, no entanto tem uma postura bem diferente do autor desse evangelho.
“(…) Quando o moço ouviu isso, foi embora triste”.
Na
verdade, aos meus olhos, o problema não era o dinheiro e sim o apego a ele. De
fato existem outros apegos que nos fazem voltar a trás e também desistir do
tesouro.
Alguns
se apegam a elogios, “tapinhas nas costas”, reconhecimento; outros a posições
de destaque, cargos, chefias; outros, porém, a coisas que de fato não possuem
valor algum. Quanta gente aproveita esse ensejo político para lograr êxito
através de “favores” nada legais e muitas vezes imorais, tentando “arrebanhar”
gente, mas no dia-a-dia cristão não tem a mesma dedicação?
Não
se engane! Deus conhece bem esses frutos!
“(…) Pelos
seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos
dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos.
Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos”.
(Mateus 7, 16-18)
Sim,
é deprimente o que fazemos para ascender de status: Mentimos, dissimulamos,
omitimos,…
O
engajamento político se faz necessário para tirarmos das esferas de decisão os
maus representantes, mas é duro de admitir que muitas vezes somos nós mesmos
“cristãos” que os colocamos naquele lugar e mais duro ainda de admitir que tudo
porque não me desapeguei das coisas menores.
A
parábola do jovem rico é muito atual, pois ela esta batendo em nossa porta
todos os dias.
É
preciso sim eleger pessoas com compromissos de fato com as pessoas, sejam eles
católicos, evangélicos, mulçumanos, (…) e não pessoas que conhecemos que não se
desapegam da riqueza, do poder, das facilidades.
Se
qualquer um de nós precisar trabalhar numa campanha política coloquemos Deus à
frente e não SEU SANTO NOME EM VÃO, pois todo cristão é por si só modelo para
outros que o seguirão. Preciso jogar limpo com as pessoas e falar o que de fato
quero e não ficar “engabelando” as pessoas com promessas ou tijolos, telhas,
janelas, (…).
Neste
instante se faz prudente recordar o triste fato noticiado nacionalmente onde
três assessores “evangélicos” que após um desfalque, uma fraude, rezavam a
“deus” agradecendo pelo “sucesso” (hunf!). Isso é apego: DIZER SER DE DEUS, MAS
NÃO SE DESAPEGAR DO QUE É INCORRETO!
Talvez
a reflexão tenha sido dura, mas creio também em duas coisas:
Somente
voltará triste quem esta vivendo isso e não tem força para se desapegar ou;
Torceram
a boca, fecham os ouvidos e tentarão calar a voz do profeta, mas quanto a esse
último, creio profundamente que as pedras gritarão.
“(…) Do meio
da multidão, alguns dos fariseus interpelaram Jesus: ‘Mestre, repreende teus
discípulos’! Ele, porém, respondeu: ‘Eu vos digo: se eles se calarem, as pedras
gritarão’”. (Lucas 19, 39-40)
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Max Gehringer
responde
PALAVRA
DA SEMANA - DOGMA. Palavra que veio inteirinha do grego dogma, com o
sentido original de “opinião pessoal”, “ponto de vista”. Quando a Igreja
Católica se apossou do termo, ele passou a ter o significado oposto: uma
afirmação que – mesmo não podendo ser racionalmente comprovada – deveria ser
aceita como verdade irrefutável.
Minha
empresa contratou um diretor de inteligência de marketing. Nunca tínhamos
ouvido falar em tal cargo. Isso quer dizer que, durante décadas, só houve
burrice em marketing? – W.T.
Pense
na Bolsa de Valores. É possível obter uma infinidade de dados numéricos sobre o
comportamento das ações. Mas os grandes investidores vão além dos números que
estão à disposição do público. Eles possuem outras fontes de informação, não
acessíveis aos aplicadores leigos. A mesma coisa ocorre em marketing. Por meio
de pesquisas, podem ser levantados todos os dados factuais. Mas uma decisão
estratégica, para ser bem tomada, requer mais que isso. Há informações úteis
que podem ser descobertas em publicações, ou nos contatos pessoais com clientes
e especialistas. Dependendo de como você queira enxergar a situação, um
profissional de inteligência de marketing é antenado. Ou, então, é alguém que
passa o tempo lendo e conversando. Essa prodigalidade de novos títulos corporativos
foi bem definida por um colega meu, o Sizenando, ao dizer que “operador de
equipamentos injetores de fluidos automotivos” impressiona bem mais que
“frentista”.
Sou (fui)
vendedor de uma concessionária de veículos. Em setembro, vendemos 230 unidades.
Em outubro, 116. Foi o suficiente para que houvesse um corte, e eu fui o
escolhido, por ser o vendedor com menos tempo de casa. Isso é justo? – P.R.D.
Não.
Mas é um critério. Há empresas que, quando precisam fazer cortes para se
adequar a uma nova realidade do mercado, demitem primeiro os solteiros. Há até
algumas (bem poucas) que demitem funcionários eficientes, porque sabem que eles
encontrarão emprego mais facilmente. E há outras que demitem quem tem menos
tempo de casa, porque o custo da demissão é mais baixo. Esse foi o critério
adotado por sua empresa.
O que é
supply chain? Como se diz isso em português? – V.F.
Varia
conforme a empresa. Naquelas em que supply chain tem maior peso, é a junção das
funções de compras, logística interna e externa, e desenvolvimento de novos
fornecedores. Um gestor de supply chain cuida de todo o fluxo produtivo, exceto
a fabricação em si. É uma função importante, que vem crescendo no mercado. O
profissional em questão poderia ser chamado de “gerente de cadeia de
suprimento”, tradução literal da expressão. Mas, em tupiniquim, gerente de
cadeia não soa lá muito prestigioso.
Como está o
mercado de trabalho para zootécnicos? – N.B.
Segundo
o Conselho Federal de Medicina Veterinária (dados de 2005), existem cerca de
6.800 zootecnistas (esse é o termo) atuantes no Brasil. Outra pesquisa, do
Inep, afirma que há 53 cursos de Zootecnia no país. O total de matrículas
anuais chega quase a 8 mil (150 alunos por curso, em média), mais que a
quantidade de zootecnistas exercendo a profissão. Mas o número de formandos é
pouco superior a 800 por ano (15 por curso). De cada dez que começam, nove
desistem antes da conclusão. Esse é um sinal de que ou o mercado ainda é bem
restrito ou de que há cursos em demasia.
Sou
jornalista. Não consigo emprego em jornais e revistas. Tentar uma assessoria
pela internet seria uma opção? – S.T.
Sem
dúvida seria, a julgar pela quantidade de notícias que recebo diariamente de
assessorias de comunicação. O IBGE divulgou que 5% dos brasileiros lêem jornal
diariamente e 9% lêem uma revista quinzenalmente. Somados, os dois números são
30% inferiores ao de pessoas com acesso regular à internet. Das três
categorias, a internet é a que vem apresentando maiores taxas de crescimento.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
É
você quem decide, a cada momento, se há uma lição a ser aprendida, em cada
alegria, em cada tristeza, em cada aborrecimento, ou desperdiça todos os
momentos e vai vivendo aos trancos e barrancos.
Coisas
boas e ruins acontecem a todos, indistintamente.
Se
não existe o paraíso, podemos construir um oásis de paz, em nós mesmos, no meio
das guerras que as pessoas vivem.
Tudo
depende da escolha. Podemos fugir à tristeza?
Não.
Podemos impedir as perdas? Não. Podemos obrigar que nos amem?
Não.
Mas podemos usar os momentos de dor, frustração e ressentimento para aprender a
amar melhora.
Podemos
tornar nosso trabalho mais realizador.
Podemos
transformar o ódio em perdão.
O
ressentimento em compreensão.
Basta
tomar essa decisão!
Escolhendo
a melhor forma de resolver os conflitos e aprender com eles.
Desafie
a você mesmo, criando um artifício para lidar, com o negativo.
Invente
um jogo em que ganhe pontos, diante de situações que você resolva com harmonia, ou perca pontos se não
resistir a se fazer de vítima. Feche as portas ao automatismo burro.
Ele
faz sofrer e nos torna refém.
Podemos
ser hoje, melhores do que ontem.
Cabe
a você, somente a você, escolher se os acontecimentos de ontem, hoje e amanhã,
serão usados para torná-lo uma pessoa melhor.
Qual
será sua escolha hoje?
Cirilo
Veloso
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