Quinta-feira,
02 de agosto de 2012
“Sede como
os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos
ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.” (Victor Hugo)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 13,47-53
- O Reino do
Céu é ainda como uma rede que é jogada no lago. Ela apanha peixes de todos os
tipos. E, quando está cheia, os pescadores a arrastam para a praia e sentam
para separar os peixes: os que prestam são postos dentro dos cestos, e os que
não prestam são jogados fora. No fim dos tempos também será assim: os anjos
sairão, e separarão as pessoas más das boas, e jogarão as pessoas más na
fornalha de fogo. E ali elas vão chorar e ranger os dentes de desespero.
Então Jesus
perguntou aos discípulos: - Vocês entenderam essas coisas? - Sim! - responderam
eles.
Jesus disse:
- Pois isso
quer dizer que todo mestre da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como
um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Recolhem os
peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
Este
Evangelho nos traz a parábola da rede lançada ao mar. A rede é a Santa Igreja
que, em seu trabalho missionário, atrai milhares de pessoas ao santo batismo.
Entretanto, muitos não obedecem aos mandamentos de Deus, por isso não pertencem
ao Reino de Deus e vão, aos poucos, abandonando a vida em Comunidade. São os
peixes que não prestam que Deus Pai joga fora.
“Recolhem
os peixes bons em cestos.” Para que sejamos peixes bons, precisamos ler ou
ouvir a Palavra de Deus com o coração aberto, colocando em prática, com
generosidade, aquilo que aprendemos. A oração é prática fundamental para sermos
bons filhos e filhas de Deus.
Nós
temos esperança de sermos peixes bons, e assim não sermos “jogados fora”. Temos
esperança, não certeza. No mundo, estamos misturados, maus e bons. Precisamos,
além do esforço contínuo de conversão, ser sal, luz e fermento na massa,
inclusive dentro da nossa família e da nossa Comunidade cristã.
“Todo
mestre da Lei, que se torna discípulo..., é como um pai de família que tira do
seu tesouro coisas novas e velhas.” Os mestres da Lei correspondem aos nossos
catequistas. Eles tinham toda uma bagagem de sabedoria e de experiências
colhidas do Antigo Testamento. Aqueles que se tornavam discípulos de Jesus
ajuntavam as coisas novas que aprendiam de Jesus com as coisas velhas que já
sabiam e faziam uma síntese, o que os tornava verdadeiros sábios.
Também
nós vamos somar as nossas experiências do passado com as de hoje, visando a
nossa santificação. Precisamos estar sempre abertos ao novo, mas sem jogar fora
a sabedoria antiga. A nossa fé é viva e dinâmica; estamos sempre revendo,
abandonando o que ficou caduco e dando um passo à frente. Dos mais velhos, nós
aprendemos a riqueza da sabedoria acumulada por seus longos anos de vida; e dos
mais novos, aprendemos as novas conquistas do mundo moderno.
“Os
anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, e lançando os maus
na fornalha de fogo.” Aqui na terra, os maus e os bons estão misturados, mas
não lá no céu. Haverá uma seleção rigorosa, que chamamos de juízo final. Nós
pedimos a Deus que, nessa seleção, nós fiquemos do lado dos justos.
Havia,
certa vez, um senhor que todos os dias, quando voltava do trabalho à tarde,
antes de entrar na sua casa dirigia-se a uma árvore que havia na frente da casa
e tocava nela com as duas mãos. Depois entrava. Um dia, ele veio com um amigo,
que era colega de serviço, e, quase sem perceber, fez aquele gesto. Foi até a
árvore, encostou as duas mãos nela, ficou um tempinho em silêncio, depois
voltou e os dois entraram na casa. No dia seguinte, o amigo lhe perguntou por
que ele havia feito aquilo. Ele explicou: “É que, no serviço, eu fico nervoso,
tenso e não quero passar isso para a minha esposa e meus filhos. Com esse
gesto, eu descarrego minhas tensões na árvore e entro em casa bem calmo”.
Na
verdade, o que aquele homem fazia era uma auto-sugestão. Mas é válida. Nós não
podemos descarregar nervosismos em quem não tem nada a ver com isso.
Entretanto, muito mais eficaz que tocar numa árvore é recorrer a Deus pela
oração. E uma boa dica é pedir o auxílio de Maria Santíssima. Se queremos ser
peixes bons na rede do Senhor, um jeito fácil e copiar de Maria o seu jeito de
ser discípula fiel do Senhor.
Maria
Santíssima é a Mãe e modelo da Igreja, a Rainha do Céu e da terra. Que ela nos
ajude a sermos peixes bons, a fim de que os anjos não nos excluam.
Recolhem os
peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
MEIO
AMBIENTE
Empresas de
São Paulo incentivam reciclagem
As descartáveis latas de alumínio e
garrafas de plástico PET (Polietileno Tereflatalo) facilitaram muito a nossa
vida, substituindo as nada práticas garrafas de vidro, não é verdade? Sim, mas
como tudo nessa vida tem um preço, a falta de consciência e o descaso com a
preservação do meio ambiente transformaram essas embalagens descartáveis num
verdadeiro perigo: são uma grande fonte de poluição dos rios, lagos e oceanos.
O problema, que começou a crescer de
uma forma impressionante, conseguiu atrair a atenção de algumas empresas e, em
São Paulo, já existem dois bons exemplos:
Panamco Brasil:
A maior fabricante de Coca-Cola do país
está ampliando o programa "Coca-Cola Reciclou, Ganhou!" e implantou
em São Paulo dois postos fixos de compra de latas de alumínio e garrafas PET
vazias: um na Vila Formosa e outro em Santo Amaro (Unidade Jurubatuba). O
programa foi desenvolvido em conjunto com a Coca-Cola, Alcan, Amplitude e
Plastipak. Veja como funciona: para cada quilo de alumínio (o equivalente a
cerca de 67 latas), a empresa paga R$ 0,85 e para cada quilo de PET (cerca de
20 garrafas de 2 litros) são pagos R$ 0,14. O programa aceita qualquer
quantidade de embalagens de todas as marcas e, ainda, retira em qualquer lugar
de São Paulo uma quantidade mínima de 1 tonelada de latas ou meia tonelada de
garrafas PET.
Anote os endereços dos Postos de Troca:
Jurubatuba - Av. Eng. Alberto de
Zagottis, 614 - Santo Amaro - SP.
Vila Formosa - Av. Rio das Pedras, 729
- Vila Formosa - São Paulo SP.
Ambos funcionam de segunda a sábado das
9 às 13 horas. Para mais informações, a ligação é gratuita pelo 0800 111 000.
Hipermercado Extra
Uma máquina que "compra"
latas e garrafas plásticas PET está em funcionamento no Hipermercado Extra de
São Caetano do Sul (SP), desde o início do mês de fevereiro. A pessoa que
"vende" as latas e garrafas ao equipamento, recebe em troca um
tíquete com um bônus para gastar no próprio supermercado ou, então, recebe
outro comprovante que poderá ser usado em doações para instituições de
caridade.
Até o final deste ano, a empresa
Red-line, que importa o equipamento dos Estados Unidos, pretende instalar 100
máquinas semelhantes a essa, no eixo Rio-São Paulo. Além do plástico e do
alumínio, as máquinas também poderão reciclar o vidro.
Seu lixo
pode virar boa ação
Acabou
o cartucho da impressora? Não sabe o que fazer com tanto papel e papelão velhos
após a limpeza? Depois da festa restou um monte de latinhas e garrafas
plásticas? Pois antes de jogar isso tudo fora, saiba que em São Paulo (SP) esse
lixo reciclável já pode ser doado para entidades beneficentes. Veja só:
.
A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) iniciou neste ano uma
campanha para recolher cartuchos de impressoras usados que serão vendidos a
empresas de reciclagem. Com a verba arrecadada, a primeira medida será
construir um novo parque infantil na unidade da Vila Clementino (SP).
Interessados podem fazer suas doações na Rua Loefgren, 2109 ou ligar para (0xx
11) 5080.7078.
·
A Associação de Assistência ao Deficiente Neuro-Motor (Lumen) aceita doações de
garrafas plásticas e latinhas de alumínio. A entidade mantém um bazar
permanente para venda de artesanato feito com material reciclado, como cestas
de flores, lustres de garrafas plásticas, babadores e aventais. As doações
devem ser feitas na sede, localizada na Alameda dos Guatás, 701 (SP) e o
telefone para contato é (0xx 11) 55831400.
·
Papel de Gente é um centro de tratamento para portadores de distúrbios
psiquiátricos. Na oficina do Projeto Reciclagem Papel de Gente os pacientes
produzem cadernos, agendas e porta-retratos que são vendidos para ajudar na
manutenção da entidade. Quem quiser colaborar pode doar papel e papelão, que
serão usados no projeto. O endereço é Rua Manoel de Morais, 79 (SP) e o
telefone:(0xx11)
539.4457.
Você sabia?
*
A cada tonelada de alumínio reciclado, cinco toneladas de bauxita deixarão de
ser extraídas da natureza. Além disso, na produção de uma lata com material
reciclado se economiza 95% da energia elétrica que seria necessária para a
fabricação de uma lata com material não reciclado.
*
A reciclagem de uma tonelada de PET economiza 130 Kg de petróleo. As garrafas
de PET usadas são reaproveitáveis especialmente como matéria-prima da indústria
têxtil - cinco garrafas de PET de dois litros são suficientes para fabricar uma
camiseta tamanho extra-grande ou 33 cm2 de carpete.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Que
a minha carência não me cegue.
Que
os meus desejos não turvem a mente.
Que
eu seja capaz de pensar e pesar; prós e contras, oque me favorece, e aquilo que
só me atrapalha.
Muitos
andam por ai com o coração exposto.
Parecem
pedintes de amor e misericórdia.
Fugitivos
da solidão, carentes de emoção.
Querem
pouco, querem atenção.
Almas
aflitas em busca de amparo.
Vivemos
um tempo de muitos amigos virtuais, mas poucos ombros para encostar e
desabafar.
Muitos
lêem o que twittamos.
Muitos
"curtem" no facebook.
Seguem
curiosos no Orkut.
Mas
poucos são aqueles que batem em nossa porta, entram, sentam no sofá da sala e
nos ouvem com atenção. Raros aqueles que podemos abrir a alma, soltar esse grito
que anda preso na garganta, essa ausência que tanto maltrata.
Felizes
os que não tem tempo nem para twittar, namorando no parque sem conexão.
Conectados
com a Natureza, com o amor real.
Não
se iluda com o que te apresentam pelo teclado.
Não
caia na cilada do coração carente.
Visite,
converse, saia, seja coerente.
A
vida pede envolvimento.
O
amor pede conhecimento.
Que
a carência não te cegue!
Que
os seus desejos não turvem a sua mente.
Que
você possa sair, encontrar o amor e vive-lo intensamente.
Para
dizer depois, ainda que tenha terminado de forma besta:
-
Eu me dediquei ao amor que brotou em mim.
Eu
sei amar!
Paulo
Roberto Gaefke
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