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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 23/08/2012





Quinta-feira, 23 de agosto de 2012

‎"As rugas deveriam apenas indicar onde os sorrisos estiveram." (Mark Twain)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 13,44-46

- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. 46Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Gostaria de começar recordando que ontem lancei uma pergunta partindo do dialogo de Jesus com o Jovem rico: O que falta ainda?
O evangelho de ontem e o de hoje nos convidam à auto-análise. O de hoje enfatiza o de ontem por ser uma continuação natural do dialogo de Jesus com seus discípulos.
Reparem que Pedro fica inquieto com a fala de Jesus. A palavra o faz vibrar, se incomodar, (…).Talvez um misto de medo e desconfiança: “Será que até nós, seus discípulos, não seremos salvos”? Essa pergunta poderia pairar por seus pensamentos tranquilamente. Não conheciam ou concebiam plenamente a natureza divina de Jesus.
O posicionamento do Senhor me lembra uma frase de Dom Bosco que, dentre outras técnicas pedagógicas, dizia que existe uma corda que vibra dentro de cada um, bastando apenas que a encontremos. Jesus conseguia fazer isso com muita maestria. Ele tocava em aspectos especiais que por vezes queremos esconder.
Não dá pra ocultar um elefante num gramado de futebol. Talvez essa seja  a forma que tentamos esconder nossas mazelas e imperfeições (elefantes) dos olhos atentos do Senhor. De tempos em tempos Ele também nos faz vibrar, ou seja, refletir. Essas situações nos mantém atento, pois não estamos prontos e tão pouco acabados.
Quanto mais erros temos, mais devemos apresentá-los sem receios a Deus. É rolando na areia que o passarinho retira os parasitas que vivem entranhados na sua penugem. Não é fugindo, se escondendo das correções que irei crescer. Tai a importância de se viver em comunidade. O irmão que cresce a nosso lado, por mais difícil que seja colabora para nosso crescimento através de seus comentários e criticas.
As criticas mais duras, por mais que nos abalem no primeiro momento, nos despertam para a vigilância, o zelo e a construções mais minuciosas.
“(…) Meu filho, se me ouvires com atenção, serás instruído; se submeteres o teu espírito, tornar-te-ás sábio. Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria. Permanece na companhia dos doutos anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas“. (Eclesiástico 6, 33-35)
Aprendemos a fugir das correções. Não podemos fazer isso.
Quem coordena, está a frente, lidera, (…) deve aprender a ouvir por mais que lhe pareça absurdo o que é dito. Talvez até seja, mas precisamos estar atentos, pois após a tempestade, alguma brisa leve, um vento impetuoso, pode soprar daquela discussão que suscite o que realmente Deus deseja.
Temos irmãos e irmãs que sucumbiram na tristeza como o jovem rico por não querer ouvir. Ministérios de música, pregadores, padres, religiosos que odeiam ser repreendidos justificando que o padre, a liturgia, o coordenador do CPC, (…) é que esta “cortando a ação do Espírito Santo”. Muitos desses alegam que a igreja sofre pelas podas que recebem, mas na verdade, esses irmãos “manés” apenas aumentam o capim em volta dos seus elefantes.
Tem que arrumar um culpado desde que não tenha que assumir a sua própria culpa! (hunf!)
Ai entra a auto-análise do evangelho: E EU?
Vi recentemente um padre sendo preso no Paraná porque estava alcoolizado. Talvez Jesus tenha dito a Ele no silencio de sua cela “(…) aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida eterna”. Portanto Levante! Exponha a Deus o seu elefante e peça a força para continuar.
Um imenso abraço fraterno.






MEIO AMBIENTE


Cada pessoa libera 2 toneladas de CO2 por mês

A organização não-governamental Iniciativa Verde calcula que cada cidadão libera, em média, 2,07 toneladas de gás carbônico ou dióxido de carbono na atmosfera por mês.

No site da ONG, www.thegreeninitiative.com, é possível calcular a emissão individual dos gases que causam o efeito estufa e a quantidade de árvores que cada pessoa deveria plantar para neutralizar isso. O cálculo leva em consideração o consumo de energia elétrica, de gás de cozinha e o tipo de transporte utilizado.

Em relação ao consumo de energia elétrica, a ONG considera que o consumo médio por pessoa é de 100 KWh/mês, o que gera uma emissão de 0,32 tonelada de CO2. Por ano, a emissão passa a ser de 3,84 toneladas desse gás por habitante.

Sobre o consumo de gás de cozinha por pessoa, o levantamento mostra que, no Brasil, a média é de quatro milímetros cúbicos por mês (ou três botijões por ano), o que perfaz uma média de 0,20 toneladas de CO2. Por ano, a emissão é de 2,4 toneladas.

Por último, a ONG considerou a média de combustível fóssil (petróleo e derivados) queimado por habitante, levando em conta que cada pessoa percorre cerca de 850 quilômetros por mês. Em um carro pequeno movido a gasolina, com motor até 1.4, cada pessoa liberaria 1,55 tonelada de CO2 na atmosfera por mês, ou 18,6 toneladas por ano.

Resumindo, se uma pessoa consumir esses valores médios de energia elétrica, de gás e de combustível, estará liberando na atmosfera 2,07 toneladas de gás carbônico por mês, em média, ou 24,84 toneladas por ano. Para compensar esses níveis de emissões, a Iniciativa Verde recomenda que cada cidadão plante 14 árvores por mês ou 168 por ano, já que as árvores absorvem o gás carbônico. "Primordialmente o que a gente deveria fazer é consumir menos de tudo. Diminuir desde o nosso consumo de energia elétrica, apagando a luz quando sai de um ambiente, substituindo o nosso chuveiro elétrico por um aquecimento mais eficiente, utilizando mais o transporte público, dando carona para pessoas, tentando otimizar o uso dos recursos naturais, reduzindo o consumo e consumindo de maneira mais consciente", disse o diretor da Iniciativa Verde, Osvaldo Martins.




MOMENTO DE REFLEXÃO

Vinham dois homens caminhando... um era jovem, trazia em seu rosto os sinais da inexperiência. Os olhos vivos e atentos a tudo, como a querer aspirar a vida em um só fôlego. Tencionava modificar o mundo, revolucionar sua época, ensinar o muito que julgava saber.
O outro trazia no semblante as marcas do tempo. Já não era jovem, já não queria tomar o mundo, contentava-se em apreender um pouco aqui e ali, analisando sereno as experiências que a vida lhe apresentava. Tampouco desejava deixar suas marcas nos homens e nas coisas que o rodeavam. Não queria discípulos, nem seguidores. Não pretendia modificar a ninguém, a não ser seu próprio eu. Era cego de nascença, porém apesar de ter fechados os olhos do corpo, possuía abertos os da alma.
Vinham em silêncio, quando o jovem, surpreso, exclamou:
- Uma pipa! Uma pipa lá no céu!
- Porque você está tão alegre em vê-la? - perguntou o cego.
- Claro, toda vez que vejo uma pipa, uma só ideia me vem à cabeça, a ideia da liberdade. E quem de  nós não valoriza a possibilidade de sentir-se livre? - disse o jovem.
- Liberdade? Estranho; para mim a pipa traz também outro significado.
- Outro significado? Como assim?
- Mas para mim, a pipa traz a lembrança da responsabilidade e do bom-senso.
- Não entendo...
- O exercício da liberdade é complexo e fundamental em nossas vidas. Como a pipa, só podemos alçar voos mais altos se estivermos presos ao solo. Temos que ter um fio resistente e mãos hábeis que nos manipulem com acerto. Tais instrumentos são: a responsabilidade e o bom-senso. Fazendo uso de tais ferramentas, que dirigem e orientam o nosso voo, podemos ter certeza de estarmos fazendo bom uso da liberdade que nos é concedida.
- A responsabilidade e o bom-senso são a segurança de que a pipa precisa para subir... subir...
- Assim o limite para os nossos passos não é o espaço que nos rodeia, mas o comprimento do fio que nos prende ao solo, ou seja, a certeza de que estamos utilizando nossa liberdade de acordo com as normas que nos ditam o bom senso e a responsabilidade  que já adquirimos.
- Muitas vezes, meu jovem, os olhos nos enganam.
- Não basta vermos, é preciso, enxergamos além.
Ouvindo isso o jovem calou-se, deu o braço ao cego e entregou-se à reflexão.
O jovem é o instinto primeiro.
O velho é a sabedoria.
O Instinto nos Impulsiona
A Sabedoria nos Guia





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