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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 19/04/2012




Quinta-feira, 19 de abril de 2012


“A melhor maneira de conhecer uma pessoa é observa-la por um determinado tempo: as suas ações, retratam a verdade.”





EVANGELHO DE HOJE
Jo 3,31-36


Aquele que vem de cima é o mais importante de todos, e quem vem da terra é da terra e fala das coisas terrenas. Quem vem do céu é o mais importante de todos. Ele fala daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita a sua mensagem. Quem aceita a sua mensagem dá prova de que o que Deus diz é verdade. Aquele que Deus enviou diz as palavras de Deus porque Deus dá do seu Espírito sem medida. O Pai ama o Filho e pôs tudo nas mãos dele. Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; porém quem desobedece ao Filho nunca terá a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus.







MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão.
Este Evangelho nos apresenta a centralidade da fé em Jesus: “Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”. É o que aprendemos no catecismo: Jesus veio para nos libertar do pecado original, pelo qual todos estávamos sob a ira de Deus. Libertando-nos do pecado, Jesus nos libertou também dessa ira. Aquele que rejeita a Jesus, a ira de Deus permanece sobre ele.
“Quem é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos.” Nós, seres humanos, somos todos da terra e não conhecemos nada além da terra. Portanto não temos condição nenhuma de conhecer as coisas espirituais ou da vida após a morte. Jesus, que veio do céu, é que nos revelou. Religião é uma instituição que trata do nosso relacionamento com Deus e da nossa salvação eterna. Imagine o absurdo de alguém que é da terra fundar uma religião!
“Aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus.” E mais: “O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão”. Se ouvirmos as palavras de Jesus e estivermos na Igreja que ele fundou, podemos ficar tranqüilos, porque Deus Pai colocou tudo nas mãos de Jesus. Ele tem poder sobre a terra e sobre o céu, sobre o mundo visível e o invisível, material e espiritual. Quanta gente tem medo de “trabalhos”, isto é, feitiços que os outros fazem, mau olhado, dia treze, sexta-feira, praga etc. Nada disso pega em quem é batizado, pois é um só corpo com Cristo.
Na Páscoa, a luz venceu as trevas, a paz venceu a violência, o bem venceu o mal, a verdade venceu a mentira, o amor venceu o ódio e a vida venceu a morte. E nós somos, principalmente pelo nosso testemunho de vida, testemunhas de tudo isso. Somos chamados a acolher a luz em nossa vida e sermos luz para os outros, mesmo sabendo que as trevas perseguem a luz.
Certa vez, uma professora pediu aos alunos que no dia seguinte levassem uma sacola com batatas para a sala de aula. No dia seguinte, ela solicitou que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou de alguma forma os fizera sofrer. Então escrevessem o nome da pessoa na batata e a colocassem dentro da sacola.
Eles começaram a pensar, e foram lembrando uma a uma... Algumas sacolas ficaram muito pesadas! A tarefa seguinte consistia em, durante uma semana, no período escolar, carregar consigo a sacola com as batatas para onde quer que fossem.
Com o tempo, as batatas foram se deteriorando. Era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro. Além disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
E foi assim que os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas. Perdoar e deixar a mágoa ir embora é a única forma de ter calma, alegria e paz.
E mais: Deus colocou tudo na mão de Jesus e ele nos manda perdoar e não guardar mágoa de ninguém. Sendo ele o Senhor todo poderoso, podemos confiar e nos jogar totalmente na obediência à sua palavra.
Maria Santíssima foi só luz, sem mistura de trevas. Ela construiu tão bem a sua história terrena, que foi eleita Rainha do céu e da terra. Que ela nos ajude a imitá-la.
O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão.








MEIO AMBIENTE

Existe um abuso do conceito de 'sustentabilidade'

O conceito de desenvolvimento sustentável e sua irmã, a sustentabilidade, têm sofrido abusos. Quem diz é a mãe das crianças, a norueguesa Gro Harlem Brundtland. Ex-premiê da Noruega, Brundtland, 73, chefiou a comissão que em 1987 produziu o relatório "Nosso Futuro Comum", onde o conceito foi cunhado. O relatório serviu de base para a Eco-92.
Ela diz que o desenvolvimento sustentável ainda não foi implementado. E que, mesmo com o sequestro da noção de sustentabilidade por empresas que não têm práticas sustentáveis, o termo não deve ser abandonado. Brundtland abre hoje em Manaus o Fórum Mundial de Sustentabilidade.

Eis a entrevista.

A senhora cansou do termo "sustentabilidade"?

A expressão é "desenvolvimento sustentável". Nos últimos dez anos, as pessoas começaram a usar "sustentabilidade" como forma alternativa. Sempre tive cuidado em não usar a palavra "sustentabilidade" sozinha enquanto conceito. Precisamos de sustentabilidade em diversas áreas, mas também precisamos de desenvolvimento sustentável. E não estou de saco cheio disso, porque não aconteceu ainda.

A senhora não acha que houve abuso do conceito? Ele parece ter sido sequestrado por empresas para fazer "greenwash" (dar aparência verde).

Sim. Acho que há mais abuso quando se fala de sustentabilidade. Essa palavra foi introduzida depois, como se entregasse aquilo que o desenvolvimento sustentável significa. Você precisa olhar cada empresa para saber se ela está adotando a sustentabilidade ou a responsabilidade social corporativa. Palavras sempre podem ser mal usadas. Mas você não pode dizer: "Esse conceito foi distorcido, então o deixamos de lado". Não acho que possamos encontrar uma maneira nova e melhor de descrever do que trataram a nossa comissão e a Rio-92. Não vale a pena reinventar a roda porque alguém tentou roubá-la. Ela vai ser roubada de novo.

Vinte e cinco anos depois do Relatório Brundtland e 20 anos depois da Eco-92, o desenvolvimento sustentável entregou o que prometeu?

A totalidade do conceito, a visão dos pilares econômico, ambiental e social numa abordagem de longo prazo não aconteceu em lugar nenhum. Mas muitas mudanças aconteceram. O Protocolo de Montréal, entre a minha comissão e a Rio-92, é um exemplo. O mundo se livrou das substâncias que afetam a camada de ozônio.

Mas críticos dizem que isso só aconteceu porque já era de interesse das empresas.

Já ouvi isso. Mas a história não é assim tão simples. As pessoas mais progressistas na indústria entenderam que aquilo não podia continuar. Mas, é claro, não houve sucessos globais semelhantes, e os gases de efeito estufa são um exemplo de abordagem ampla e global que envolve todos os setores da economia. Daí a dificuldade de se chegar a um resultado.

O financiamento ao desenvolvimento sustentável pode impedir um acordo no Rio?

Pode ser. Mas, se você se lembrar de Copenhague, mesmo sob pressão da crise houve um compromisso de finanças. Isso pode acontecer novamente no Rio.

Países emergentes reclamam de que os ricos já usaram todos os recursos naturais e agora o ônus ficou conosco. Eles têm razão em reclamar?

Essa litania está aí desde a comissão. E no relatório da comissão nós reconhecemos que não podemos dizer ao mundo em desenvolvimento "desculpem, nós já enchemos a lixeira e agora vocês não podem mais jogar o seu lixo". Precisamos transferir tecnologia, ajudar o mundo em desenvolvimento a superar a pobreza, dando dinheiro. Aí a pergunta é: o mundo desenvolvido fez isso? E a resposta é: não o bastante.

Quais foram os principais avanços nestes 20 anos?

Houve uma mudança considerável no uso de energia. O que você pode ganhar aumentando a eficiência energética está longe de estar realizado.

Existe algum país que possa liderar na economia verde?

A Coreia do Sul fez muitos esforços nessa direção.

Como o Brasil está indo?

Há uma melhora na questão do desmatamento na Amazônia, que pode ser medida. Mas está muito melhor agora do que quando viemos em 1985. Eu me lembro que estive em Manaus com um governador famoso [Gilberto Mestrinho] que achava uma estupidez isso de os ambientalistas virem dizer o que fazer com a Amazônia. Quando estivemos em Cubatão, aquilo era um dos casos mais graves de poluição industrial. Hoje é um exemplo de como as coisas mudam.

Autor: Cláudio Angelo - Fonte: Unisinos





MOMENTO DE REFLEXÃO

'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.
A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía:
Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '
Já viu esse filme antes?






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