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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 01/04/2012




Domingo, 01 de abril de 2012


“Um homem com um relógio sabe que horas  são. Um homem com dois relógios nunca tem certeza.”




EVANGELHO DE HOJE
Mc 14,1-15, 22-26


Faltavam dois dias para a Festa da Páscoa e a Festa dos Pães sem Fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei procuravam um jeito de prender Jesus em segredo e matá-lo. Eles diziam:- Não vamos fazer isso durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo. Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou com um frasco feito de alabastro, cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o gargalo do frasco e derramou o perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam ali ficaram zangados e disseram uns aos outros: - Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentas moedas de prata, que poderiam ser dadas aos pobres. Eles criticavam a mulher com dureza, mas Jesus disse: - Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa. Pois os pobres estarão sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajudá-los. Mas eu não estarei sempre com vocês. Ela fez tudo o que pôde, pois antes da minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada. Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, foi falar com os chefes dos sacerdotes para combinar como entregaria Jesus a eles. Quando ouviram o que ele disse, eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro a ele. Assim Judas começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: - Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor? Quando anoiteceu, Jesus chegou com os doze discípulos. Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: - Peguem; isto é o meu corpo. Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, e todos beberam do vinho. Então Jesus disse: - Isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Tula



Iniciamos hoje a semana Santa!
Para nós cristãos, a semana Santa é um tempo forte, em que estaremos reunidos em comunidade, para contemplarmos os últimos passos de Jesus a caminho da cruz e principalmente, para celebrarmos a vida que a morte não venceu!
A liturgia nos faz entrar no mistério do amor do Pai, nos prepara para vivermos de maneira intensa, livre e amorosa, o momento mais importante do ano litúrgico: A PÁSCOA DO SENHOR JESUS!
Aprendemos muito durante a nossa caminhada quaresmal, mas ainda há muito que aprender, pois temos uma missão muito importante: fazer chegar a tantos corações sombrios, a luz do Cristo Ressuscitado.
O caminho que percorremos nos aproximou mais do amor, da bondade de Deus, nos trouxe a certeza de que temos tudo para sermos felizes: um Deus que nos ama, que não desiste de nós, que entregou seu Filho para pagar o preço do nosso resgate!
Não pensemos que foi fácil para Jesus, passar por tamanho sofrimento, pois Ele, assim como nós, não era isento das dores físicas e nem das dores da alma!
A entrada festiva de Jesus em Jerusalém marca o início de seu calvário.
Jesus é aclamado pelo povo oprimido, sem voz e sem vez e para se identificar com eles, entra em Jerusalém montado num jumentinho, instrumento de trabalho dos pobres!
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi uma maneira forte de proclamar a chegada do Messias, o Rei tão esperado pelos pequenos!
“As multidões que iam à frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao filho de Davi”! “Bendito o que vem em nome do Senhor”! Hosana no mais alto dos céus”! Tamanha aclamação, provocou  ira nos seus adversários que sentindo ameaçados de perder os seus  tronos,  apressaram em dar fim na pessoa de Jesus, usando como sempre a força política e religiosa, como mecanismo de morte.
Nas celebrações da semana santa, nós nos comovemos diante das encenações da Paixão e morte de Jesus, achamos uma injustiça o que fizeram com Ele, mas será que nós, não continuamos de alguma forma, fazendo o mesmo com Jesus na pessoa do nosso irmão? Será que hoje, nós também não estamos crucificando-O no nosso dia a dia, com as nossas atitudes?
Não podemos esquecer de que toda vez que não praticamos a justiça, a solidariedade, que negamos ajuda ao nosso irmão, estamos também crucificando Jesus! E ao contrário, todo vez que praticamos a justiça, que promovemos o nosso irmão, estamos ressuscitando-O!
Rasguemos, pois, as vestes do “homem” velho, para revestirmos do “homem” novo, que aprendeu com Jesus a partilhar a vida, a ser vida para o outro, para que  assim, possamos  desde já, vivenciar o grande sentido da páscoa: Passagem... Vida nova... Renovação...
Celebrar a Páscoa é celebrar a vida, é resgatar valores hoje tão esquecidos, como a fidelidade, a defesa da vida, o respeito humano...
Como verdadeiros seguidores do Cristo Vivo, que caminha no meio de nós, devemos estar sempre disposto a enfrentar toda e qualquer situação de perigo, para levar em frente a nossa missão de portadores e anunciadores do amor, pois uma  certeza carregaremos conosco: Jamais estaremos sozinhos, se temos um Deus que é Pai, que nunca abandona um filho seu!
 Precisamos entrar na dinâmica do Reino, carregar a bandeira do Cristo vivo, pois Ele deixou para cada um de nós, uma importante missão: dar continuidade a sua missão aqui na terra.
Quiseram eliminar aquele que acolheu os pobres, os abandonados, que defendeu a vida, mas não conseguiram, pois a vida vence quando se diz "SIM", ao amor!
Contemplando os últimos passos de Jesus, chegaremos a ressurreição!






MUNDO ANIMAL


Mitos sobre a educação do pet


Você sabia que algumas atitudes – que provavelmente você acha normal – podem prejudicar a saúde do seu bichinho? Confira abaixo o que, definitivamente, você não deve fazer.

Justificar a ausência e prometer voltar
Quando você explica que vai sair, o cão acaba sofrendo de ansiedade de separação, podendo parar até de comer. Isso acontece porque ele percebe a preocupação e angústia do dono nos gestos. Então, já sabe. Vá e venha, mas sem se sentir culpado.

Mimá-lo para evitar a agressividade
Assim como nós, os cachorros precisam de limites. Se realizamos todas as suas vontades, eles se tornam menos preparados para lidar com frustrações. Também é importante lembrar que certas raças são mais agressivas.

Estabelecer um lugar fixo para dormir
Uma casa nova pode ser uma experiência traumática. Por isso, não o deixe sozinho nas primeiras noites. Ele fica estressado e isso debilita seu sistema imunológico. Mas não se preocupe. Aos poucos, ele aprenderá que deve dormir na caminha.

Demonstrar carinho com muita comida
Um animal gordinho não é sinônimo de saudável. Grande parte da população acha que cães no peso ideal são magros demais. Cuidado. A obesidade favorece problemas cardiovasculares e compromete as articulações do seu amigo.

Repreendê-lo por ter estragado algo
Eles não fazem de propósito. Quando você não está em casa, o pet se sente sozinho e procura interagir com objetos impregnados com seu cheiro, como os sapatos. Se você ficar bravo, ele ficará confuso. Afinal, suas intenções eram boas.

Recolher os dejetos o mais rápido possível
Os cães aprendem observando. Ao limpar as fezes de imediato, incentivamos a curiosidade dos peludos. Em uma próxima vez, é capaz que eles queiram recolhê-lhas com a boca. Se for o caso, procure um produto não palatável que irá afastá-los.

Fonte: MdeMulher





MOMENTO DE REFLEXÃO

A manhã apenas despertara e o  homem se levantou.
Na tristeza com que se sentia  envolvido, olhou para a filha  doente, que gemia no leito pobre.
A esposa dormia e ele se preparou para sair antes que ela despertasse, com o mau humor habitual.
Seu rumo era o mercado, onde ele recolhia os frutos desprezados por aqueles que têm em demasia e desconhecem a dor do estômago vazio.
Um movimento inesperado, no entanto, lhe chamou a atenção.
Eram gritos, correria.
O povo se acotovelava formando um cortejo barulhento.
 Soldados da Roma dominadora e audaciosa conduziam um condenado à morte.
O homem parou a observar aquela cena e pensou que aquele prisioneiro era mais infeliz do que ele próprio.
Suas dores eram morais: doíam por dentro. Mas aquela criatura se apresentava machucada, sem forças, a carregar sobre os ombros um madeiro bruto e pesado. Seus passos eram vagarosos, como  num compasso desinfonia fúnebre.
 Arcado, a túnica que vestia se arrastava pelo chão, embaraçando-lhe os pés, dificultando-lhe, ainda mais, o caminhar.
O cireneu estava extático.
O homem estava sendo conduzido para o terrível suplício da cruz.
Era, sim, muito mais infeliz que ele próprio.
Nisto, a voz áspera de um dos soldados lhe ordenou auxiliar o condenado que caíra.
Não que o soldado se condoesse da sua dificuldade.
É que tinha pressa de se desvencilhar daquela tarefa.
O homem foi praticamente jogado para debaixo daquela madeira bruta, cheia de farpas.
Colocou o ombro ao lado do condenado e suspendeu o peso.
Sentiu uma dor profunda nos ombros e o olhar do auxiliado o penetrou.
Eram dois olhos de luz estampados numa face de sofrimento.
Jamais o cireneu haveria de esquecer aquele olhar.
A dor do ombro aumentava.
Logo adiante, o prisioneiro voltou a tropeçar e cair e as chicotadas da brutalidade o fizeram levantar-se.
Um pouco mais de tempo e o cireneu livrou-se do peso.
Agora o madeiro se transformara na cruz erguida para crucificar o condenado.
Aquele homem de cirene, conhecido como cireneu, aguardou que a morte do crucificado se consumasse.
Algo nele o atraía, magnetizava-o.
Quando tudo terminou foi para casa e, porque chegou de mãos vazias, a esposa o repreendeu.
Ele não revidou.
Uma paz diferente tomava conta dele.
A filha veio correndo e o abraçou:
Estou boa, papai!
O homem recordou aqueles dois olhos azuis que agradeceram seu auxílio, sem nada dizer.
Um perfume sem igual penetrou o lar pobre.
A mulher se enterneceu.
Uma delicada e sutil presença podia ser sentida pelos três.
A vida do cireneu se transformou.
Apesar das lutas e dissabores, nunca mais o fantasma do desespero fez morada em sua casa.
Curioso, no dia seguinte, foi perguntar a respeito da identidade do condenado.
Descobriu que ele se chamava
Jesus de Nazaré.                                                                                                  






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