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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 19/03/2012




Segunda-feira, 19 de março de 2012

“Sempre oriento a minha vida para aceitar uma derrota com dignidade, ao invés de insistir por uma vitória desonesta.” (Roberto Shinyashiki)





EVANGELHO DE HOJE
Mt 1,16.18-21.24a ou Lc 2,41-51a



Jacó foi pai de José, marido de Maria, e ela foi a mãe de Jesus, chamado Messias. O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, ia casar com José. Mas antes do casamento ela ficou grávida pelo Espírito Santo. José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber. Enquanto José estava pensando nisso, um anjo do Senhor apareceu a ele num sonho e disse: José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles. Quando José acordou, fez o que o anjo do Senhor havia mandado e casou com Maria.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Reparem a mudança drástica na dinâmica da quaresma para celebrar a memória de um homem santo – José.
José não foi santo por ter sido pai adotivo de Jesus, mas por ter aceitado a grande responsabilidade de criá-lo e educá-lo; não foi santo por ser esposo de Maria, mas por ter abraçado com ela a felicidade de ser a escolhida; não foi santo por ser ator principal de um momento como Davi, Moisés, Jacó, Abraão, (…), mas por humildemente ficar no backstage (ou camarim), vendo seu filho crescer em estatura e em sabedoria (Sugestão: Veja também o outro evangelho proposto para hoje Lucas 2, 41-51).
“(…) E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens”. (Lucas 2, 52)
José: O “protetor da igreja católica”
Não era seu problema, não era sua luta, não era seu filho, mas abraçou o problema como seu; arregaçou as mangas, levou sua família para o Egito, lutou por eles; ao filho adotivo ensinou a arte da carpintaria, mesmo que hoje relatos arqueológicos digam que ele poderia ter sido pedreiro; ensinou a lei, o respeito as tradições e o valor de ser e ter uma família.
O problema que tinha em seus braços era a própria igreja que temos hoje. Ela, na pessoa de Jesus, um bebê indefeso, filho de uma jovem moça consagrada ao templo que segundo os costumes poderia ter sido apedrejada (lapidada). Quantos ainda hoje aproveitam as fragilidades humanas dentro da nossa igreja para também atacá-la com pedras? No passado o passado da inquisição, hoje as fraquezas da carne, amanhã o que virá? Quantos dragões ainda deverão ser vencidos?
“(…) Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate”. (Apocalipse 12, 4-7)
José: O “padroeiro das famílias”
Enquanto os anjos lutavam contra o dragão, na perspectiva e visão de João Evangelista, José era a proteção mais próxima de Maria e do Jovem Senhor. Nossos pais devem entender nessa mensagem a grande missão que existe na paternidade: Ser a pessoa mais próxima e responsável pela segurança de sua família.
Zelar pela segurança hoje é ensinar valores, ser exemplo, participar, acompanhar, (…), pois os dragões que enfrentamos hoje têm sete cabeças; As drogas, a violência, o abandono, o abuso, a intolerância, o desamor e a falta de fé.
Acho profundamente descabido a frase que “Deus não é padrasto”, pois sob a guarda de um que ele deixou seu bem mais valioso. Esse deve ser um grande alerta aos pais que hoje não se comportam como pais e vem de suas poltronas seus filhos sendo presos, frequentando locais inadequados a sua idade, chegando em casa tarde e embriagados; jogarem fora sua perspectiva de futuro para ficar brigando nas praças e postarem a rinha de galos no Youtube. (…). Ser pai é ter coragem de ir ao deserto para salvar seu filho.


José: O “padroeiro dos trabalhadores”
Ser pai, ser um José é ser tudo isso e ainda por cima ir a luta para manter a casa e a condição de vida. É acordar cedo pra ir para o escritório ou vender frutas; abrir a loja ou catar latinhas, (…). Não importa aonde, mas que vá a busca de algo seguro e confiável, para que no futuro, como José, possa ver seus filhos crescerem na graça e sabedoria e no fim repousar sobre a sombra do altíssimo, como mais um José que alcançou o paraíso e recebe, na sua nova morada, o título de santo e bom pai.
Valei-me São José!
Um imenso abraço fraterno.






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde

Depois de trabalhar 16 anos em uma empresa, fui dispensado em um programa de redução de custos. Tenho boa experiência em minha área e já recebi algumas propostas de emprego, mas todas elas com salários bem abaixo do que eu ganhava. Por que todas estão me oferecendo menos? Será que essas empresas estão se aproveitando de minha situação?
Não. O que ocorreu foi o aumento lento, gradual e não muito perceptível de seu salário. Digamos que, anualmente, sua empresa tenha concedido a todos os funcionários apenas reajustes mínimos, para cobrir a inflação. E que você não teve nenhum aumento por mérito durante o período. Mesmo assim, seu salário teria crescido cerca de 150% nestes 16 anos. Os salários médios não aumentaram na mesma proporção. Essa é a razão que tem levado empresas a promover programas de redução de custos e contratar a valores menores, diminuindo a folha de pagamentos. O reflexo está nas propostas que você recebeu: se três ou quatro empresas lhe ofereceram salários 30% abaixo do que você recebia, essa é a atual remuneração média do mercado. Isso pode não ser justo com quem passou tantos anos se dedicando a uma empresa. Mas o mercado de trabalho tem o cérebro bem maior que o coração.

O que fazer quando se trabalha numa empresa em que tudo o que se vê é falta de competência, clima pesado, competição desmedida e uma diretoria que finge que não percebe esses problemas?
Mudar de emprego, correndo. Você descreveu o mapa do inferno. Porém, se na próxima empresa você encontrar novamente problemas dessa natureza, é bem possível que você esteja exagerando em sua avaliação.

Tenho um relacionamento bastante próximo de meu chefe. Saímos para almoçar, e ele me confidencia fatos e detalhes sobre a empresa que meus colegas ignoram. Isso é positivo?
Seus colegas certamente não ignoram essa proximidade entre você e seu chefe. E não devem estar muito satisfeitos em ser tratados de modo diferente. Como às vezes a receita do sucesso é a mesma do fracasso, você tanto pode vir a ser promovido como pode vir a ser queimado. Para não correr esse risco, não se afaste de seu chefe, mas não deixe que seus colegas se afastem de você.

Tenho um emprego razoável, sou formado, pós-graduado, falo inglês e espanhol. Que outros cursos podem aumentar minha empregabilidade?
Sugiro que você faça cursos sem pensar no efeito imediato que eles terão em sua carreira. Participe de cursos rápidos, nos quais você pode fazer contatos que serão úteis no futuro. Só para lhe dar um exemplo entre milhares: um amigo meu fez um curso de enologia e nele conheceu um diretor de uma multinacional, que adorava vinhos. O contato foi mantido, e um ano depois surgiu um belo convite de emprego. Você já tem os cursos básicos de que necessita. Agora, é hora de pensar diferente.








MOMENTO DE REFLEXÃO

A felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.
Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar.
São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepto da felicidade homeopática.
Tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: Dá pra ser feliz no singular: Podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhados e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega-sena', quando eu tiver um emprego fabuloso'. Tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer a felicidade de hoje.
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveite o momento.
E quem for ruim de contas, recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos.
Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.
(Leila Ferreira)

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