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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 06/03/2012





Segunda-feira, 06 de março de 2012


“Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.”(Pablo Neruda)





EVANGELHO DE HOJE

Lc 6,36-38

"Tenham misericórdia dos outros, assim como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês.
Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês".





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Perdoai e sereis perdoados.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para sermos misericordiosos. E explica o que isso significa: Não julgar ninguém, não condenar ninguém, perdoar a todos que nos ofendem e partilhar os nossos bens com os que precisam.
O exemplo ou modelo que ele nos apresenta é o próprio Deus Pai, que nos perdoa, nos ajuda e é misericordioso conosco.
Misericórdia é a compaixão suscitada pela miséria alheia. Vem do latim: “mittere + cor” = Jogar o coração. Misericórdia é mais que simples sentimento de compaixão. É a compaixão levada à ação; é fazer alguma coisa para ajudar a pessoa da qual sentimos compaixão.
A pessoa misericordiosa “tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Sempre descobre o lado bom das pessoas. Afinal, todos nós, mesmo os maiores criminosos, no fundo, somos bons, pois fomos criados por Deus e ele só faz coisas boas.
No catecismo, as crianças decoram as catorze obras de misericórdia, sete corporais e sete espirituais. As corporais são: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar abrigo aos peregrinos, visitar os doentes e encarcerados, libertar os escravizados e sepultar os mortos. Elas seguem, quase literalmente, Mt 25,31-46, onde Jesus nos diz o que vai cobrar de nós no Juízo Final. Portanto, se trata de coisa séria, pois está em jogo a nossa salvação.
As espirituais são: dar bom conselho, ensinar os que não sabem, corrigir os que erram, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar as fraquezas do próximo e orar pelos vivos e falecidos.
A pessoa misericordiosa tem um amor compreensivo. É muito comum essas pessoas usarem a expressão: “Coitado!”
“Perdoai e sereis perdoados.” É o que rezamos no Pai Nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Todos nós somos pecadores e temos dívidas com Deus. Só entraremos no céu se ele nos perdoar. Acontece que o perdão de Deus a nós é do tamanho do nosso perdão aos nossos irmãos.
O perdão faz feliz não só quem é perdoado, mas também quem perdoa. Quanto mais reconhecemos que somos pecadores, mais sentimos a necessidade de perdoar os outros, a fim de sermos também perdoados por Deus. Temos dois caminhos: ou abrimos o nosso coração à generosidade e à misericórdia, ou nos fechamos na nossa própria mesquinhez e intransigência.
“Dai e vos será dado. Uma medida calcada, sacudida e transbordante será colocada no vosso colo.” Jesus usa como comparação a medida de grãos, usada nos armazéns antigos. Por exemplo, se uma pessoa queria comprar cinco litros de feijão, o balconista enchia a vasilha de cinco litros, depois sacudia (abaixava um pouco), socava (abaixava mais), em seguida punha mais feijão até derramar. Isso é generosidade! É assim que Deus faz para recompensar as nossas obras de misericórdia.
Jesus, quando estava na cruz, deu-nos um belo exemplo de amor misericordioso, quando rezou: “Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem!” Também quando disse ao bom ladrão: “Ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Que exemplo para nós!
Não temos outra opção: ou aceitamos os outros com as suas limitações humanas, ou nos fechamos na nossa pequenez e egoísmo. Está aí uma grande oportunidade de conversão nesta quaresma.
E não vale o “perdôo mas não esqueço”, porque seria perdão pela metade. Se a fraqueza cometida por nosso irmão chegar à nossa memória, que seja rebatida com a virtude da misericórdia.
Sobre a Campanha da Fraternidade – economia e vida – lembramos que justiça não é “dar a cada um o que lhe pertence” ou “pagar pelo trabalho que fez”, mas é dar a cada um o necessário para viver dignamente. Que os bens que vêm de Deus sejam distribuídos para todos os seus filhos e filhas, sem excluir ninguém. Economia significa, literalmente, administração da casa. Que esta grande casa de Deus, o planeta terra, seja bem administrado, colocando a vida em primeiro lugar. Há cidades que estão usando, em vez do conhecido saquinho de supermercado, sacolas de papel, que são biodegradáveis e não poluem a natureza. Que a economia esteja a serviço da vida, não o contrário, a vida a serviço da economia.

Havia, certa vez, um operário de construção que todos os dias comia a mesma coisa: sanduíche de queijo. Os outros operários esperavam com alegria o toque da sirene para o almoço, quando se dirigiam ao galpão, onde haviam guardado suas refeições. Uns esquentavam, outros não. Quase sempre feijão, arroz e um pedaço de carne. Todos comiam com visível prazer. Mas aquele trabalhador comia seu sanduíche de queijo reclamando. Todos os dias ele dizia: “Detesto sanduíche de queijo”. Comia silenciosamente e no final amassava o papel, jogava-o no lixo e repetia a ladainha: “Detesto sanduíche de queijo”.
Um dia, um dos colegas sugeriu: “Por que você não pede a sua esposa que faça um sanduíche diferente?” Ele respondeu: “Quem disse que é a minha esposa quem prepara o sanduíche? Sou eu mesmo que o preparo”.
Já pensou? Cada um colhe aquilo que planta; cada um come o sanduíche que preparou. À semelhança desse caso, muitas vezes as nossas desavenças nascem de nós mesmos. Somos nós que fazemos uma imagem do outro, que não corresponde à realidade. Depois começamos a nos desentender com o próximo, baseados numa imagem dele que nós mesmos criamos.
Maria Santíssima, no Magnificat, cantou a misericórdia de Deus: “A sua misericórdia de estende de geração em geração”. “Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve!”
Perdoai e sereis perdoados.  







MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde


Decidi dispensar uma funcionária que não apresenta bom desempenho e se relaciona mal com os colegas. Ouvi rumores de que ela estaria grávida. Como devo agir em uma situação como essa? Se ela confirmar o fato no momento da demissão, sou obrigado a mantê-la trabalhando?

Não. Mas você é obrigado por lei a mantê-la no quadro de funcionários. A gravidez gera uma garantia de emprego que continua por cinco meses após o parto. Ou seja, obrigatoriamente a funcionária continuará recebendo salários e benefícios por mais um ano, se ela estiver no segundo mês de gravidez. O que você pode fazer é tentar um acordo para que ela passe todo esse tempo em casa, começando imediatamente. Se ela concordar, coloque isso por escrito, com a assinatura dela. Sua decisão está entre manter uma funcionária que você está pagando, mas que lhe causa problemas, ou contratar alguém para substituí-la. A segunda alternativa é mais cara, mas talvez seja mais conveniente.

Por que as empresas não dão oportunidades a profissionais com 50 anos de idade?

Elas dão. Não existe uma única pesquisa que demonstre haver um alto índice de desemprego nessa faixa etária. Na verdade, é o contrário. O maior contingente de desempregados é de jovens com curso superior. Pelo menos estatisticamente, não existe uma perseguição por idade no mercado de trabalho, embora alguém com 50 anos que está tentando uma recolocação e não encontra – como é o caso de nosso leitor – esteja compreensivelmente mais preocupado com sua situação do que com as estatísticas.

Como eu devo pedir demissão de meu emprego atual – e deixar as portas abertas?

Vamos considerar que você é um ótimo funcionário. Nesse caso, sua saída não será confortável. Seu chefe tentará demovê-lo de sua decisão de sair. Ficará frustrado ao perceber que você está irredutível. Agora, imagine a situação inversa. Você pede demissão, e seu chefe diz: “Tudo bem, sem problema”. Você tenta explicar por que está saindo, e seu chefe lhe diz que não é necessário explicar. Também o libera do aviso prévio. Entre as duas opções, torça pela primeira, embora seja exatamente o que você está querendo evitar. O que deixará portas abertas não é a maneira como você pedirá demissão, e sim seu histórico na empresa.

Estou procurando emprego há dois anos, e não recebo resposta. Meu nome está na Serasa. É por isso que não sou chamado?

Provavelmente não. Empresas não podem usar o cadastro da Serasa ou do SPC para eliminar candidatos. Esses dados somente podem ser usados para concessão de crédito. Não posso garantir que nenhuma empresa esteja fazendo isso de forma indevida, mas acredito que a maioria não esteja, porque as empresas estão bem cientes do risco que correm se o fizerem.




MOMENTO DE REFLEXÃO


Era uma vez dois exploradores que encontraram uma clareira na selva.
Nela cresciam muitas flores de beleza sem par.
Um dos exploradores diz:
- Há sem dúvida um jardineiro que mantém este jardim.
O outro não concorda:
- Não há nenhum jardineiro.
Assim sendo, eles montam suas tendas e se põem a vigiar. Nenhum jardineiro é visto em nenhum momento. Será que se trata de um jardineiro invisível?
Os dois exploradores fazem então uma cerca de arame farpado e a eletrificam, guardando-a com sabujos... Mas nenhum grito sugere nunca que algum intruso tenha tentado entrar no jardim. Apesar disso, o primeiro explorador ainda não se convenceu:
- Mas existe um jardineiro invisível, intangível, insensível às descargas elétricas, um jardineiro que não tem cheiro nem faz barulho, um jardineiro que vem secretamente cuidar do jardim.
No final, o céptico se desanima:
- Mas o que resta da sua primeira afirmação? E em que precisamente isso que você chama de jardineiro invisível, intangível, eternamente inapreensível, difere de um jardineiro imaginário ou até de um jardineiro absolutamente inexistente?
O primeiro explorador vai então colher uma flor e, sem nada dizer, a oferece com um sorriso ao céptico, que não se afasta um minuto da cerca:
- Por que este gesto de afeição? pergunta surpreso.
- Para lhe perguntar se você consegue ver a velha amizade que nos une há tantos anos.
 E o outro responde:
- Lógico que não!
- O essencial é invisível aos olhos (como dizia o Pequeno Príncipe). Só conseguimos ver bem com o coração! Será que não é isso o que acontece com Aquele que com tanto amor cuida deste jardim?




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