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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 04/03/2012




Domingo, 04 de março de 2012

“E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.” (Pablo Neruda)




EVANGELHO DE HOJE
Mc 9,2-10


Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar. A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar. E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus. Então Pedro disse a Jesus:
- Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados.Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse:
- Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!
Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.
Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse. Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Tenho sido insistente em anunciar que precisamos vencer algumas barreiras. Algumas pessoas, que por ventura se encontram num estágio razoável ou maior de espiritualidade e amadurecimento cristão, precisaram estar alerta a influencia da inércia sobre esse crescimento.
Uma reflexão e uma analogia:
Grandes alpinistas, ao tentar escalar o Everest, precisam entender que o topo só será alcançado, mediante as paradas que existem. Ninguém até hoje, saiu da base ao cume sem fazer essas paradas. Precisamos ter essa verdade: O estágio seguinte só será vencido com certas adaptações. O próprio corpo precisa de um tempo para se adaptar.
Escalar o Everest precisou primeiro de uma vontade, é o que chamam de “vontade de conversão individual”, ou seja, eu preciso querer mudar. A cada passo dado teremos que enfrentar os problemas e tribulações de cada fase e rapidamente se adaptar. O tempo pertence a Deus, portanto a adaptação, ou a conversão é dada a cada dia e dia após dia. Como o Dunga prefere chamar: Um PHN.
Somos muitos, e ao mesmo tempo, e talvez de formas e métodos diferentes (pastorais, movimentos, ministérios) a tentar escalar esse Everest chamado Santidade. Somos, portanto como os alpinistas a deixar os pinos de segurança para que outros consigam ir por onde já passamos e às vezes deixar de subir, por um instante para resgatar algum outro que escorrega ou toma o caminho mais perigoso da escalada.
Toda essa reflexão é para não cairmos na tentação de querermos ficar e montar tendas, pois aqui “esta muito bom”. Precisamos descer do monte e encarar que pessoas precisam de nós e às vezes o comodismo no faz ficar esperando por elas. Continuo a afirmar na minha crença que o bom pastor trás suas ovelhas, mas Ele antes de partir nos deu a missão de levar a boa nova a todo.
Graças a Deus não sou o único a sentir isso em meu coração.
“(…) Caríssimos Presbíteros, nós, pastores, nos tempos de hoje, somos chamados com urgência à missão, seja “ad gentes”, seja nas regiões dos países cristãos, onde tantos batizados afastaram-se da participação em nossas comunidades ou, até mesmo, perderam a fé. Não podemos ter medo nem permanecer quietos em casa. O Senhor disse a seus discípulos: “Por que tendes medo, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). “Não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas no candeeiro, para que ilumine a todos os que estão na casa” (5,15). “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Não lançaremos a semente da Palavra de Deus apenas da janela de nossa casa paroquial, mas sairemos ao campo aberto da nossa sociedade, a começar pelos pobres, para chegar também a todas as camadas e instituições sociais. Iremos visitar as famílias, todas as pessoas, principalmente os batizados que se afastaram. Nosso povo quer sentir a proximidade da sua Igreja. Faremo-lo, indo à nossa sociedade com alegria e entusiasmo, certos da presença do Senhor conosco na missão e certos de que Ele baterá à porta dos corações aos quais O anunciarmos”. (Cardeal Cláudio Hummes – Arcebispo Emérito de São Paulo Fonte: Canção Nova 04/08/09)
Esse pedido aos padres (presbíteros) foi reiterado por Dom Alberto no congresso da RCC a TODOS nós. Essa é a beleza de nossa igreja: um mover do Espírito para todos. Não somos convidados a viver uma direção diferente do que nossa igreja pede se assim o fizermos, corremos o risco de escalar o Everest sem ajuda, sem oxigênio… Algumas pastorais e movimentos sumiram ou deixaram de acontecer pela subida sem oxigênio; por lideranças com boas intenções, mas com pouca humildade na bagagem.
Precisamos respeitar o tempo, a direção, a vontade de Deus. As vezes um tempo parado, pode significar amadurecimento para o próximo estagio a escalada.
Continuemos subindo em busca do cume (santidade)… Mas talvez algumas etapas do trajeto não aconteçam sozinhas, que talvez a caminhada só seja concluída cercada de outras pessoas. Um fato: o passo mais difícil até o cume é o abandono de si mesmo.
“(…) Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Marcos 8, 34-36)
Um imenso abraço fraterno.






MUNDO ANIMAL

O que aconteceria se todos os gatos do mundo desaparecessem?


Talvez você seja uma das pessoas que amam gatos, ou uma das que odeiam ou têm alergia. De qualquer modo, quando você passa por um gato tirando uma soneca na poltrona, ou dando uma típica arranhada na parede, a última coisa que você pensa é que eles são indispensáveis, trabalhadores pesados da casa ou do mundo.
Mas, na verdade, os especialistas afirmam que se todos os gatos do mundo subitamente morressem, as coisas ficariam rapidamente “pretas” para nós.
Os gatos, tanto de estimação quanto selvagens, podem nos enganar para que pensemos que eles dependem da nossa comida ou lixo para sobreviver, mas, de acordo com Alan Beck, professor de medicina veterinária da Universidade Purdue, eles são predadores com habilidades de caça adaptáveis. “Eles são grandes predadores de pequenos animais, e podem sobreviver solitários quando há escassez de comida, ou viver prosperamente quando há comida abundante”, afirma.
E é por isso que sentiríamos falta deles. Gatos são vitais para controlar a população de ratos e outros roedores. Beck comenta que na Índia os gatos têm um papel significante na quantidade de grãos perdidos por conta de consumo ou contaminação por ratos. Em outras palavras, pode até ser verdade que os humanos alimentem os gatos, mas sem eles, nós teríamos menos alimento.
Mas quão dramaticamente a população de ratazanas iria aumentar se os gatos subitamente desaparecessem? Vários estudos já foram feitos para tentar descobrir esse dado.
Um deles, de 1997, descobriu que o gato comum doméstico mata mais de 11 animais (incluindo ratos, pássaros, sapos e outros) no período de seis meses. Isso significa que os nove milhões de gatos do Reino Unido (onde o estudo foi realizado) matavam coletivamente algo próximo dos 200 milhões de espécimes por ano – sem incluir os animais mortos que não eram levados para casa.
Outro estudo, da Nova Zelândia, em 1979, descobriu que, quando os gatos de uma pequena ilha foram quase dizimados, a população de ratos rapidamente quadruplicou.
E se a população de roedores se multiplicasse, causaria uma cascata de outros efeitos no ecossistema. Na mesma ilha da Nova Zelândia, por exemplo, os ecologistas observaram que, conforme os ratos aumentaram no lugar dos gatos, o número de ovos de alguns pássaros, que os ratos comiam, diminuiu. Se os 220 milhões, aproximadamente, de gatos domésticos do mundo morressem, a população de alguns pássaros cairia muito, enquanto os predadores de ratos, fora os gatos, iriam aumentar.
“Todas as espécies têm um impacto”, afirma Beck.

Fonte: HypeScience - Autor: Bernardo Staut





MOMENTO DE REFLEXÃO


Você já viu um ninho de cobras?
Elas se debatem lá dentro, se cruzam, se entrelaçam, mas jamais querem sair de lá.
Elas misturam seus venenos e num coquetel diabólico lançam sua poção além de seu ninho.
Dizem que desenvolveram tal veneno por pura vingança, pois não se conformam de terem sido criadas com um terrível defeito físico, a falta de membros.
Talvez possa ser compreensível essa revolta.
Não podem caminhar, se arrastam, não podem desfrutar do toque, apenas observam o que as rodeia.
Existe uma teoria que afirma que cobras são seres com os quais os outros seres vivos precisam conviver para desenvolverem o sentimento de tolerância.
Essa mesma teoria argumenta que:
Nenhum ser vivo haveria de se conformar e ser feliz, tendo que passar pela vida se arrastando, enquanto todos os outros caminham ou até mesmo voam.
Também não poderia viver em harmonia, sendo impossibilitado de tocar objetos de desejo, de admiração ou simplesmente algo que reluza aos seus olhos.
Daí precisarem vingar-se.
É como se o caminhar e o toque fossem os passaportes para o ser vivo alcançar o amor de qualquer espécie.
Sendo assim, as cobras acabaram por vir ao mundo completamente desnutridas de afeição, carinho, amor e no lugar de tudo isso elas desenvolveram o veneno.
Porém, nem todas são venenosas ao ponto de matar como se imagina.
Algumas em sua pequenez, apenas vivem de morder e assustar, isso já lhes é prazeroso ao extremo.
Na sombra das venenosas, elas levam suas vidas.
E o grande perigo está naquelas que decididamente vieram ao mundo com um único objetivo, a vingança por se sentirem tão frustradas.
A Cascavel indica sua chegada com um chocalho na ponta do rabo, ainda assim, ataca os que não crêem no seu poder.
A Coral, perigosíssima, por ser muito difícil diferenciar a venenosa da inofensiva, vive escondida, disfarçada e só aparece nas grandes inundações.
A Jibóia, por exemplo, assume proporções assustadoras quando lhe é conveniente.
A verdade é que seres vivos quando, por acaso, caem num ninho de cobras, só lhes restam duas opções:
A fuga imediata ou a morte.
 Não se tem notícia de nenhum deles que tenha conseguido conviver com elas ou que tenha saído ileso de seu veneno.
Tenho percebido o quanto certos seres humanos se parecem com cobras, uma infinidade de detalhes que se assemelham.
Esses mesmos seres vivem em grupos e sobrevivem das suas maldades, cobiças, deslealdades, intrigas, injúrias, difamações, ganâncias e mediocridades.
No entanto, jamais se separam, porque necessitam de todos esses ingredientes para viverem, são esses seus alimentos.
Víbora....sabe o que é isso?
Um tipo de cobra que produz um dos venenos mais poderosos. Não é à toa que esse nome tem sido muito usado para designar certos seres humanos.
 ...e salve-se quem puder!

Silvana Duboc - 12/11/2002




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