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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 28/09/2011




Quarta-feira, 28 de setembro de 2011


“Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras”
(Augusto Cury)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 9,57-62



Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus:
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Eu te seguirei para onde quer que fores.
Este Evangelho narra três exemplos de vocações. O primeiro e o terceiro são as pessoas que se apresentam a Jesus, e o segundo é Jesus que chama.
O primeiro vocacionado é generoso: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. Mas Jesus joga água fria no entusiasmo dele, dizendo: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. Este recado vale para nós hoje. Se alguém assume a vocação cristã, ou qualquer específica dentro da Igreja, pensando em ter algum retorno em bens materiais, ou em boa vida, vai dar com os burros n’água, pois acontecerá o contrário: será pobre e carregará a cruz.
Jesus era pobre e fazia questão que as pessoas que queriam segui-lo soubessem disso, a fim de não terem ilusões. Soubessem não só que Jesus era pobre, mas que essa era a sorte dos seus seguidores. Deus é infinitamente poderoso e é nosso Pai; ele não deixa nenhum de nós passar necessidade de qualquer bem material que necessita.
Ao segundo vocacionado Jesus apresenta outra condição: “Deixa que os mortos (espiritualmente) enterrem os seus mortos (materialmente), mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. Em outras palavras, o discípulo deve sentir-se livre frente aos compromissos com a sua família e o seu ambiente. Dificilmente um cristão poderá sentir-se livre, se não está disposto a viver e agir de forma diferente dos padrões aceitos pelos parentes, vizinhos e os de sua terra natal. Por exemplo, Francisco de Assis tornar-se mendigo, pertencendo a uma família rica.
Durante séculos, as ordens religiosas foram o caminho quase único que libertava do todo-poderoso ambiente familiar e permitia seguir melhor o caminho do Evangelho.
Ao terceiro vocacionado, que quer despedir-se da família, Jesus responde: “Quem põe a mão no arado e segue olhando para trás, não está apto para o Reino de Deus”. Há pessoas que dizem a Jesus que querem segui-lo, mas a vida diz o contrário. Outras dizem a Jesus: eu gostaria, eu quereria, eu tenho vontade... Nada disso vale para Jesus. O que vale para ele é: “Eu quero”, e ponto final.
Nesta última resposta de Jesus: “Quem põe a mão no arado e segue olhando para trás, não está apto para o Reino de Deus”, há uma referência bíblica à mulher de Lot (Gn 19,26). Deus permitiu um grande incêndio que destruiu Sodoma e Gomorra, duas cidades que viviam no pecado. Mas antes Deus quis salvar os seus amigos Lot e a família. Os anjos de Deus colocaram-nos fora da cidade e recomendaram: “Não olheis para trás (Gn 19,17). A esposa de Lot desobedeceu e olhou para trás, e tornou-se uma estátua de sal.
O touro, quando vai numa direção, nem cerca o segura. Assim devemos ser. Prometer pouco, mas o que prometemos, cumprimos, ainda que caia o mundo ao nosso redor.
Vivemos uma cultura do descartável: o copo é descartável, o guardanapo é descartável... E muitos consideram os compromissos também descartáveis.
Sobre o casamento, alguns dizem: “O casamento dura enquanto dura o amor”. Vêem o amor como simples sentimento. Mas amor não é só sentimento. É compromisso. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por quem ama”.
Hoje celebramos a festa de S. Jerônimo. Ele nasceu pelo ano 340, na atual Croácia. Quando jovem, foi para Roma, a fim de estudar. Em Roma, longe do ambiente familiar, acabou se esquecendo da boa formação que recebera dos pais e se tornou escravo das vaidades e paixões. Formou-se em filosofia, em grego e em hebraico.
Conheceu o cristianismo e, quando tinha 18 anos, quis receber o batismo. Tornou-se então catecúmeno. Aos domingos, junto com os novos colegas catecúmenos, ele visitava as catacumbas. Descendo ao fundo daquelas galerias, ficou impressionado ao ver as gravuras e os escritos dos primeiros mártires cristãos.
Alguns anos após o batismo, ele foi vítima de uma peste, que matou muita gente em Roma, inclusive vários amigos dele. Um dia, Jerônimo teve uma febre tão alta que entrou em delírio. Neste estado, pareceu-lhe que foi levado ao tribunal de Cristo. Lá, alguém lhe perguntou: “Quem és?” Ele respondeu: “Sou cristão”. A pessoa lhe disse: “Estás mentindo, porque onde está o teu tesouro aí está o teu coração”. Depois que acordou, Jerônimo pensou: É verdade. Como posso dizer que sou cristão se meu coração está apegado a outras coisas?
Ficou tão tocado por aquela experiência que, ao recuperar a saúde, resolveu converter-se inteiramente a Deus. Como estava muito difícil para ele dominar os seus instintos, ingressou em um mosteiro. Ali praticava o jejum e a penitência.
Devido ao seu amor à Sagrada Escritura, ao seu conhecimento de línguas e à vasta cultura, Jerônimo recebeu do Papa S. Dâmaso a missão de traduzir a Bíblia para o latim, que era a língua mais falada no mundo da época. Para cumprir bem esta missão, ele foi transferido para um mosteiro na cidade Belém, na Palestina.
Mas em Belém a sua luta contra as paixões e os maus costumes adquiridos na juventude continuava. Ele unia o estudo com a oração, a penitência e o jejum. Nas horas de tentação, chegava a bater pedras no peito, a ponto de sair sangue. E venceu! Tornou-se um santo.
Por tudo isso, vemos que S. Jerônimo, depois que pôs a mão no arado, não olhou para trás.
Setembro é o mês da Bíblia por causa de S. Jerônimo.
Maria Santíssima, quando foi chamada por Deus, deu uma resposta imediata, generosa e total. Não só acolheu o chamado, mas disse para Deus que estava à disposição dele para o que der e vier, pois era sua escrava. Santa Maria e S. Jerônimo, rogai por nós.
Eu te seguirei para onde quer que fores.










CURIOSIDADES


De onde vem a idéia de que água com açúcar acalma?

Tomar água com açúcar para acalmar os nervos é crendice popular. Na verdade, o açúcar é metabolizado pelo organismo e se transforma em frutose e glicose, duas importantes fontes de energia, que não possuem nenhum poder tranquilizante.




É verdade que no Brasil são necessárias duas testemunhas para se casar, mas o dobro para conseguir o divórcio?

De acordo com o advogado Renato Caggiano, isso não é verdade. Ele explica que, em geral, o casamento deve ser realizado na presença de no mínimo duas testemunhas, ao passo que o divórcio, dependendo das condições, pode ser realizado sem nenhuma. “Em alguns casos, porém, os cônjuges têm a opção de se valer de testemunhas, a fim de provar o atendimento de determinada condição exigida por lei para a concessão do divórcio”, esclarece.


Em que país é falta de educação cumprimentar uma pessoa com uma mão no bolso?

Na Alemanha, especialmente, cumprimentar uma pessoa com a mão no bolso é falta de educação. De qualquer forma, desde o tempo das cavernas o cumprimento é feito preferencialmente de mãos livres. Dessa maneira, as pessoas mostram que estão desarmadas e abertas para o contato com os outros.


Por que as pessoas brindam?

Na Grécia antiga, existia o costume de beber pela saúde das pessoas. Em um típico banquete grego, podia-se beber pela saúde de todos os deuses do Olimpo. Os romanos, exagerados, frequentemente brindavam pela mulher de cada um deles, e algumas vezes até bebiam um copo de vinho para cada letra do nome da pessoa brindada.


Por que as pessoas se cumprimentam com um aperto de mãos?

Esta antiga tradição começou no tempo das grandes batalhas. Os adversários se davam as mãos para mostrar que não escondiam nenhuma arma. Era um sinal de confiança entre as duas partes.


Por que em festas de aniversários comemoramos comendo bolo?

Não se sabe ao certo a origem do consumo de bolos durante as comemorações de aniversário. Na Grécia Antiga, os homens faziam o doce em formato redondo e grande para representar a lua cheia. Ele era utilizado no culto à deusa Artemis, protetora das amazonas e caçadoras. Outra versão, porém, dizer que a tradição vem da Alemanha, onde grandes bolos eram moldados no formato das roupas de faixas do Menino-Jesus e consumidos em festas dedicadas a Ele.






MOMENTO DE REFLEXÃO




Narra o escritor Bruce Barton que, na Palestina, existem dois mares bem distintos.

O primeiro deles é fresco e cheio de peixes. Possui margens adornadas com bonitas plantas e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes nas águas saudáveis para se dessedentarem.
Suas praias são acolhedoras e as crianças brincam felizes e tranquilas.
Esse mar de borbulhantes águas é constituído pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.
As aves constroem os seus ninhos, enchendo com seus cantos a paisagem de paz e de risos. Os homens edificam suas casas nas redondezas para usufruírem dessa classe de vida.
Mas, o rio Jordão prossegue para além, em direção ao sul, em direção a outro mar.
Ali tudo parece tristeza. Não há canto de pássaros, nem risos de crianças. Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.
Os viajantes escolhem outras rotas, desviando-se desse mar de águas não buscadas por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.
Se ambos os mares recebem as águas do mesmo rio, o generoso Jordão, por que haverá entre ambos tanta diferença?
Num, tudo canta a vida, noutro parece pairar a morte.
Não é o rio Jordão o culpado, nem causa é o solo sobre o qual estão, ou os campos que os rodeiam.
A diferença está em que o Mar da Galiléia recebe o rio, mas não detém as suas águas, permitindo que toda gota que entre, também saia, adiante.
Nele, o dar e receber são iguais.
O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali fica. Nele não há nenhum impulso generoso.
O Mar da Galiléia dá de forma incessante e vive de maneira abundante.
O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.







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