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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 10/11/2016


Quinta-feira, 10 de novembro de 2016


“No mundo, sempre existirão pessoas que vão amá-lo pelo que você é...e outras… que poderão odiá-lo pelo mesmo motivo..”




EVANGELHO DE HOJE
Lc 17,20-25


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 20os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.
22E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Queiroz


O Reino de Deus está entre vós.
Neste Evangelho, Jesus, respondendo à pergunta dos fariseus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus, diz que o Reino de Deus está entre nós.
Jesus deu o nome de Reino de Deus ao conjunto de todo o novo modo de viver que ele nos trouxe. “É um Reino eterno e universal, da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz” (Prefácio da Missa de Cristo Rei).
É um projeto de humanidade nova e, conseqüentemente, de mundo novo. Ele não chega ostensivamente, como uma grande e portentosa efeméride, abalando o céu e a terra.
Os fariseus, que fizeram a pergunta a Jesus, tinham uma noção muito errada do Reino de Deus. Eles pensavam que seria um reinado político, como no tempo de Davi e de Salomão.
O Reino de Deus é comparado com o alvorecer. A luz do sol já chegou, mas não plenamente, pois há ainda muita escuridão. Ou, numa comparação ainda mais bonita, é como a mulher dando à luz. A criança, que é o Reino de Deus pleno, ainda não nasceu, mas está aparecendo, entre dores, que são os sofrimentos dos cristãos.
Ele é uma realidade abrangente. Envolve toda a vida humana, em todas as dimensões. A Encarnação do Verbo de Deus acabou com a diferença entre profano e sagrado. Agora toda a realidade humana é sagrada, porque o homem é sagrado.
O Reino de Deus chegou aqui na terra quando Jesus nasceu. Durante a vida pública de Jesus, o Reino de Deus deu grandes passos na sua construção, e continua caminhando até hoje. Mas, de maneira perfeita e completa, foi só na pessoa de Jesus que o Reino de Deus já se realizou aqui na terra.
Nós não podemos dizer que o Reino de Deus “está aqui”, ou “está ali”, porque ele está presente na terra, mas misturado com outro reino oposto, que o livro do Apocalipse chama de reino da besta fera (Ap 11,7), ou reino da dragão (Ap 13,1-18).
O Espírito Santo nos dá o dom do discernimento para distinguirmos um do outro. Onde existe a verdade, a paz, a justiça, o bem, aí está o Reino de Deus. Onde existe a mentira, a violência, a injustiça, a desobediência a Deus e a falta de fé, aí está o reino da besta fera. O reino da besta fera leva à morte, o Reino de Deus leva à vida.
Os agentes dos dois reinos vivem em conflito. A turma do reino da besta fera já matou milhares de agentes do Reino de Deus. E os agentes do Reino de Deus já conseguiram converter milhares de agentes do reino da besta.
O trabalho de construção do Reino de Deus gera uma luta entre a verdade e a mentira, a santidade e o pecado, a justiça e a injustiça, a violência e a paz, o amor e o ódio, a solidariedade e a ganância, a vida e a morte. Muito sangue já foi derramado nessa luta, e ainda será. Basta ver os mártires. No centro da luta está a Igreja. Ela é santa, porque seu fundador e santo, é dirigida pelo Espírito Santo e tem muitas pessoas santas, entre as quais se destaca Maria Santíssima. Mas é também pecadora, pois nós, seus membros, somos pecadores.
Mas a nossa luta e a nossa esperança são de que a Igreja seja cada vez mais santa. Quando um cristão se santifica, toda a Igreja se torna mais santa; quando um cristão peca, toda a Igreja fica mais pecadora.
Certa vez, houve uma competição de cegos. O desafio era descer uma montanha de neve, usando esqui, e ver quem chegava primeiro. Para treinar, eles desceram a montanha várias vezes.
Mas cada um deles tinha ao seu lado um esquiador profissional, que ia dando ordens para ele. O profissional gritava: “esquerda”. “direita”. Enquanto obedeciam aos comandos, podiam fazer todos ziguezagues do percurso e cruzar a linha de chegada.
É assim que o Reino de Deus se constrói. É cada um dando a mão ao outro, suprindo a sua deficiência, pois todos somos deficientes em alguma coisa.
E a Santa Igreja tem uma estrela: Maria Santíssima. Ela é “a glória de Jerusalém, a alegria de Israel e a honra do Povo de Deus”. Que ela nos ajude a ser bons cidadãos do Reino de Deus.
O Reino de Deus está entre vós.






MUNDO ANIMAL

O coração dos pets também merece atenção

O seu bicho de estimação anda tossindo ou demonstrando cansaço fora do comum? Fique alerta, pois este pode ser um sinal de que o coração do pet precisa de cuidados especiais. Quem alerta é Alexandre Bendas, cardiologista veterinário do Instituto de Especialidades em Medicina Veterinária do Rio de Janeiro.

Segundo ele, os sinais clínicos de doença do coração em pets nem sempre são evidentes, mas a progressão do distúrbio traz alguns indícios como tosse seca, perda de peso, cianose de língua [um sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada das mucosas], apatia e síncope. A doença mais comum em cães de pequeno porte é a endocardiose valvar. Nos de grande porte, a cardiomiopatia dilatada. Já nos felinos a mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica.

“Outro ponto de atenção é que, assim como nos humanos, um dos fatores que pode desencadear doenças cardíacas é a idade. Quanto mais idoso o cão ou o gato, maior a chance de alguma debilidade”, argumenta a veterinária Andressa Felisbino, da DrogaVET – a maior rede de farmácias de manipulação veterinária do Brasil.

Tratamento

Alexandre Bendas explica que assim como em humanos, a ciência veterinária evoluiu no tratamento das enfermidades cardíacas fazendo uso, inclusive, de marca-passos e de procedimentos minimamente invasivos. No entanto, ainda não há prevenção para a maioria dos distúrbios cardiológicos que acometem cães e gatos, especialmente as enfermidades congênitas. A exceção é a Dirofilariose, também conhecida como “verme do coração”, cuja prevalência vem aumentando no Brasil, principalmente no estado do Rio de Janeiro. A Dirofilariose pode ser prevenida com administração de medicamentos mensais ou anuais. “O mais importante é o diagnóstico precoce, antes do desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. Isso irá aumentar a sobrevida e a qualidade de vida desses animais”, ressalta.

Por isso a necessidade de ficar atento ao comportamento diário do pet. “Manter uma alimentação equilibrada e balanceada para cada animal – especialmente no caso de cardíacos, filhotes, idosos ou alérgicos; visitar o veterinário a cada seis meses, ser rigoroso na administração dos medicamentos e manter uma rotina de exercícios e passeios também faz a diferença quando o tema é o bem-estar e a longevidade do bicho de estimação”, complementa Andressa.

No caso da necessidade de tratamento o especialista Alexandre Bendas orienta o uso dos remédios manipulados. “Por meio da manipulação dos princípios terapêuticos em biscoitos com sabor, o dono terá mais facilidade na hora de dar o remédio ao pet”, destaca. “A manipulação também permite controle mais efetivo da quantidade de medicamento que os pacientes recebem, pois o cálculo da dose é preciso em relação ao peso do animal – o que nem sempre é possível no caso de medicamentos comerciais em que o tutor precisa fracionar manualmente os comprimidos em casa”, salienta a veterinária Andressa Felisbino.

Vale lembrar que todos os animais que serão submetidos a processos anestésicos devem realizar avaliação cardiológica, independentemente da idade e do tipo de cirurgia, seja ela castração ou tratamento periodontal.

Saiba mais sobre o tema

Endocardiose valvar: também conhecida como degeneração mixomatosa, afeta frequentemente a válvula mitral. Ela é mais comum em raças como o Poodle, Schnauzer Miniatura, Chihuahua, Fox Terrier, Cocker Spaniel, Cavalier King Charle Spaniel e Boston Terrier.

Cardiomiopatia dilatada: ocorre quando o músculo cardíaco está fino, enfraquecido e não se contrai corretamente – podendo levar à insuficiência cardíaca congestiva e com acúmulo de líquidos no pulmão, tórax, cavidade abdominal ou no tecido subcutâneo. As raças mais afetadas são Doberman, Boxer, São Bernardo e Afghan Hounds.

Cardiomiopatia hipertrófica: é uma patologia do músculo cardíaco que acomete os gatos, principalmente das raças Maine Coon, Ragdoll e Persa. Ela pode evoluir para retenção de líquido no pulmão (edema pulmonar) ou no tórax (efusão pleural), consequência de insuficiência cardíaca congestiva. Neste caso o sintoma principal é a dificuldade respiratória, acompanhada de redução na atividade e falta de apetite.

Falta de coordenação ou paralisa de membros também podem ser sintomas causados pela formação de coágulos dentro do coração dos pets e que migraram para artérias menores. O tromboembolismo é frequentemente encontrado nos felinos.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.
Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho.
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.






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