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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 29/02/2016


Segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


“Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta,  não às pessoas nem ás coisas.”



EVANGELHO DE HOJE
Lc 4,24-30

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Escutem outra parábola: certo agricultor fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma torre para o vigia. Em seguida, arrendou a plantação para alguns lavradores e foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono mandou alguns empregados a fim de receber a parte dele. Mas os lavradores agarraram os empregados, bateram num, assassinaram outro e mataram ainda outro a pedradas. Aí o dono mandou mais empregados do que da primeira vez. E os lavradores fizeram a mesma coisa. Depois de tudo isso, ele mandou o seu próprio filho, pensando: "O meu filho eles vão respeitar." Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram uns aos outros: "Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa." Então agarraram o filho, e o jogaram para fora da plantação, e o mataram.

Aí Jesus perguntou: E agora, quando o dono da plantação voltar, o que é que ele vai fazer com aqueles lavradores?

Eles responderam: Com certeza ele vai matar aqueles lavradores maus e vai arrendar a plantação a outros. E estes lhe darão a parte da colheita no tempo certo. Jesus então perguntou: Vocês não leram o que as Escrituras Sagradas dizem? "A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas. Isso foi feito pelo Senhor e é uma coisa maravilhosa!" E Jesus terminou: Eu afirmo a vocês que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que produzem os frutos do Reino. Os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas que Jesus contou e sabiam que ele estava falando a respeito deles. Por isso queriam prendê-lo, mas tinham medo da multidão porque o povo achava que Jesus era profeta



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Jesus, como Elias e Eliseu, não é enviado só aos judeus.
Este Evangelho narra a expulsão de Jesus da sua cidade, Nazaré. Isso porque ele desagradou os ouvintes na sinagoga, dizendo que Deus quer bem aos pagãos como aos judeus, igualmente.
O povo de Israel, por ter sido escolhido por Deus para dele nascer o Messias, julgava ser um povo mais querido de Deus do que os demais povos. Mas a eleição foi provisória; depois que Jesus nasceu, acabou a história de povo eleito. Deus ama a todos os povos igualmente e não há nenhum povo superior a outro.
Jesus mostra que os profetas enviados por Deus, não privilegiavam o povo de Israel, mas tratavam a todos os povos igualmente. E cita o exemplo de Elias, ajudando uma viúva estrangeira, e de Eliseu, curando o leproso Naamã, sendo que havia muitas viúvas e muitos leprosos em Israel, e nenhum foi agraciado.
Essas citações, apesar de serem fatos bíblicos, irritaram os ouvintes, que expulsaram Jesus da sua própria cidade natal e quase o mataram. Só não o fizeram porque Jesus se mostrou com uma força especial.
Jesus veio ao mundo para salvar a todos os povos. Deus ama a todos igualmente, como seus filhos e filhas. “Não se faz mais distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro, cita, escravo, livre, porque agora o que conta é Cristo, que é tudo e está em todos” (Cl 3,11).
“Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.” O que fizeram com Jesus confirmou essa sua afirmação. E é para nós um alerta: será que acolhemos bem o trabalho pastoral e missionário dos líderes cristãos da nossa cidade ou bairro?
Esta rejeição de Jesus, no comecinho de sua vida pública, prenuncia a sua sorte como profeta no meio do seu povo: incompreendido, perseguido, morto. Entretanto, seu Evangelho ultrapassou as fronteiras do seu país e chega a todos os cantos da terra.
Também nós somos chamados a dar testemunho no meio em que vivemos. O dom profético não é monopólio dos padres, bispos, diáconos e religiosos. Esse dom é exercido de diversas formas, de acordo com o carisma de cada um. “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria, a outro a palavra do conhecimento, a outro a fé... a outro a profecia” (1Cor 12,7-10).
O importante é não deixar apagar o Espírito de Jesus em nós e na nossa Comunidade. Para isso temos de nos comprometer, especialmente em favor dos mais pobres, como o próprio Jesus havia dito um pouco antes, no seu discurso em Nazaré (Lc 4,18ss).
Campanha da fraternidade. A grande sociedade costuma associar a violência à favela e à pobreza, o que não é verdade. Os chefes do crime organizado não são pobres nem moram em favelas. Devido a esse preconceito, milhares de moradores de certos bairros das grandes cidades sequer ousam apresentar o próprio endereço quando encaminham currículos com a finalidade de obter um emprego. O simples fato de morar em certas regiões já é suficiente para estigmatizá-los, como se fossem todos delinqüentes. Isso é um pecado!
Havia, certa vez, um senhor pai de família, que morava na roça e era muito religioso. Ele rezava o terço todos os dias à noite, com a família. No domingo, a família toda ia à Missa, caminhando a pé, numa distância de vinte e quatro quilômetros. Uma filha, deste os oito anos de idade, acompanhava o pai em tudo.
Um dia este senhor adoeceu. Ficou três anos na cama, sofrendo dores horríveis, mas nunca reclamou. Quando alguém o visitava, ele dizia que estava bem e feliz. Quando ficou inconsciente, só rezava o tempo todo.
Seis anos após o falecimento do pai, a menina, agora moça, foi fazer tratamento médico numa cidade grande, onde ficou hospedada na casa de uma família de parentes, durante alguns meses.
As famílias católicas vizinhas, ao saberem do seu trabalho de líder cristã, começaram a convidá-la para rezar o terço em suas casas e ela sempre aceitava o convite com prazer.
Ela ouviu vários comentários negativos a respeito de uma vizinha que morava sozinha. As pessoas diziam à moça: “Naquela casa ali mora uma mulher que não presta!” Entretanto, a jovem, na sua prática pastoral, não deu muita importância aos comentários, e procurou aproximar-se da tal “mulher que não presta”.
De início, aproveitava os momentos em que ela saía de casa, para conversar. Dias depois, foi convidada pela mulher para ir à sua casa. A jovem ouvia mais do que falava, porque percebia que a senhora sentia necessidade de falar e de se abrir com alguém.
Resultado: as duas ficaram amigas. A mulher começou a participar dos terços, e acabou nos vizinhos aquele estigma de “mulher que não presta”.
Depois que a jovem voltou para a roça, ficou sabendo que aquela mulher se transformou. Não era mais aquela pessoa fechada, mas comunicativa e alegre.
Seguindo os passos de Jesus, todos nós somos chamados a ser profetas, continuando o trabalho dele e dando testemunho, no lugar onde vivemos.
Maria Santíssima é a Rainha dos Profetas. Que ela nos ajude a dar testemunho do seu Filho, no meio em que vivemos.
Jesus, como Elias e Eliseu, não é enviado só aos judeus.







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MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Deixe as velhas folhas caírem

Deixe todas as suas velhas folhas caírem neste outono. Não fique com nenhuma delas.  Abra espaço para que novas folhas surjam, quando a primavera chegar.
Neste outono pense também nos frutos que você deve dar, pois é da sua natureza dar frutos para o bem da humanidade.
Afinal, de que vale a vida se você não der frutos que gerem sementes de novos frutos. Sementes de amor, sementes de liberdade,       sementes de honestidade, sementes de ética. Tantas sementes que o próprio vento se incumbirá de espalhar.
Mas nunca se esqueça que antes da primavera teremos o inverno. E todos temos nossos invernos. A vida é assim. O outono prepara o inverno, que prepara a primavera, que traz o verão. E cada estação é mais linda que a outra para os olhos que sabem ver.
No outono as árvores deixam cair suas folhas para armazenar mais energia para enfrentar o inverno. É por isso que as folhas caem. O inverno é necessário pois nele as pragas não sobrevivem. Fortalecida e preparada, a árvore, com certeza, irá florir na primavera, crescer ainda mais no verão, até chegar, de novo o      outono que prepara um novo inverno nesse ciclo sábio da natureza.
Deixe as velhas folhas que você ainda segura em sua vida caírem neste outono. Prepare-se para mudar. Armazene forças para passar o inverno que por certo terá ao ter deixado as velhas folhas caírem, mas lembre-se que virá a primavera e com ela você poderá ter novas folhas, mais tenras, mais verdes, mais lindas.
Pense nisso. Sucesso!








MOMENTO DE REFLEXÃO

Aconteceu num dia em que eu estava com minha filha no zoológico.
Vi uma avó com uma garotinha cujo rosto era salpicado de sardas vermelhas e brilhantes.
As crianças estavam esperando numa fila para que um artista pintasse suas faces com patinhas de tigre.
- Você tem tantas sardas que ele não vai ter onde pintar - um menino gritou na fila.
Sem graça, a menininha abaixou a cabeça.
A avó ajoelhou-se perto dela e disse:
- Adoro suas sardas!
- Mas eu detesto! A garotinha replicou.
- Quando eu era menina, sempre quis ter sardas, disse a senhora, passando o dedo pela face da neta. Sardas são tão bonitas!
A menina levantou o rosto:
- São mesmo?
- Claro - disse a avó. - Quer ver?
- Diga-me uma coisa mais bonita que sardas!
A garotinha, olhando para o rosto sorridente da senhora, respondeu suavemente:
- Rugas!
Aquele momento me ensinou para sempre que, se olharmos para os outros com os olhos do amor, não veremos o que possam ter de feio, apenas o que têm de bonito.




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