Sábado, 06
de fevereiro de 2016
“Não leve a
vida muito a sério. Você veio ao mundo chorando, então saia dele sorrindo.” (Gabriel
Sparks)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 6,30-34
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito
e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto, e
descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não
tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar
deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles.
Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34Ao
desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como
ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Eram
como ovelhas sem pastor.
O
Evangelho de hoje começa com o amável convite de Jesus aos Apóstolos, que
acabavam de chegar da sua missão apostólica, satisfeitos e cansados: “Vinde
sozinhos para um lugar deserto e descansemos um pouco”.
Entretanto,
o povo descobriu para onde iam, e foi a pé, por terra. Assim, quando chegaram,
encontraram uma multidão os esperando! Jesus “teve compaixão, porque eram como
ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas”.
É
interessante o modo de Jesus se relacionar com a multidão. Ele disse uma vez:
“Eu conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (Jo 10,14). Jesus evitava
aquele messianismo político, pelo qual os seus contemporâneos judeus ansiavam.
Evitava também o sectarismo gregário de massa. O seu contato era personalizado,
dando origem ao Povo de Deus, ou à Comunidade cristã, na qual todos se conhecem
e se amam, assim como o pastor conhece suas ovelhas.
“Foi
vontade de Deus santificar e salvar os homens, não isoladamente e sem conexão
alguma de uns com os outros, mas constituindo um Povo, que o confessasse em
verdade e o servisse em santidade” (Concílio Vat. II, LG, 9).
Os
primeiros cristãos entenderam bem essa lição e se uniam em Comunidades, onde
viviam unidos como irmãos, tendo um só coração e uma só alma. Hoje a Igreja,
pelo fato de ter milhões de membros, pode dar a impressão de ser massa. Mas não
é. É só observar as nossas paróquias e Comunidades.
Várias
vezes os evangelistas escrevem que Jesus sentiu compaixão. Ele tinha dó das
pessoas carentes, das que sofriam, e aqui, das que estavam como ovelhas sem
pastor. E ele não parava só no sentimento de compaixão, mas fazia o que ele
podia pelo povo.
Jesus
não possuía nada, não tinha nem onde reclinar a cabeça. Mesmo assim, não se
preocupava consigo mesmo, mas com os outros. Quantos cristãos e cristãs têm
esse mesmo coração! É deles que nascem as diversas pastorais e as atividades
missionárias das Comunidades. Quando sentimos compaixão, e rezamos, Deus nos
indica algum caminho.
Que
bom seria se nós, ao nos depararmos com situações de carência, material ou
espiritual, sentíssemos compaixão, uma compaixão ativa que se transforma depois
em ação!
Certa
vez, um homem terminou de construir a sua casa. Ficou linda. Ele a mobiliou com
móveis novos, todos no mesmo estilo.
Então
convidou um amigo para almoçar com ele e ver a casa. Terminada a refeição,
mostrou toda a casa para o amigo, depois perguntou: “Falta alguma coisa? Pode
dizer sem acanhamento, que vou comprar hoje mesmo”.
O
amigo criou coragem e falou: “Eu sinto que está faltando Deus na sua casa!” O
dono da casa se surpreendeu, porque não havia pensado nesse componente da casa.
E ficou perdido, confuso, sem saber o que fazer, pois Deus não dá para se
comprar!
Quantas
casas hoje são assim: têm tudo, menos o principal que é Deus. Que sintamos
compaixão, uma compaixão ativa, como fez o visitante da nova casa. “O que
adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se e a arruinar a si
mesmo?” (Lc 9,25).
Maria
Santíssima foi uma mulher ativa na luta pelo bem do povo. Vemos os seus anseios
expressos no magnificat, e levados à ação nas bodas de Caná, ao pé da cruz, no
Cenáculo etc. Santa Mãe Maria, o povo continua como ovelhas sem pastor; dai-nos
um coração semelhante ao vosso!
Eram
como ovelhas sem pastor.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Como limpar
a canalização sem usar produtos químicos
Um
dos problemas mais incómodos que pode
acontecer no nosso lar é quando são obstruídos os canos do banheiro ou
da cozinha. É algo bastante comum e costuma afectar os trabalhos de limpeza,
além de produzir odores desagradáveis. Hoje em dia, encontramos muitos produtos
de limpeza no mercado que podem nos facilitar o trabalho de desobstrução do
encanamento de uma forma efectiva e rápida.
Entretanto,
por precaução e pelo cuidado com o planeta, esses produtos não são
recomendados, já que costumam estar carregados de produtos químicos e de
substâncias tóxicas que podem afectar tanto a saúde de quem o manipula, como o
meio ambiente onde ele é utilizado.
Vinagre
branco, bicarbonato de sódio e sal para limpar a canalização
Limpar
os canos com regularidade pode prevenir futuras obstruções e danos maiores
dentro dos mesmos. Uma excelente opção para limpar naturalmente os canos é
misturar uma chávena de bicarbonato de sódio, uma chávena de sal de mesa e uma
chávena de vinagre de vinho branco.
Como
fazer :
Em
primeiro lugar, deve eliminar toda a
água da pia e posteriormente deitar sobre o orifício de drenagem os
ingredientes na seguinte ordem:
A
chávena de bicarbonato de sódio.
A chávena de sal.
A chávena de vinagre de vinho branco, de
preferência quente.
Deixe
que os ingredientes por 10 minutos e,
por último, deita uma chávena de água a ferver.
Esse
tipo de tratamento é ideal para eliminar todo tipo de gorduras e óleos que se
acumulam na canalização .
Sal
para limpar a canalização
Um
truque mais simples para limpar os canos do seu lar consiste em utilizar uma
boa quantidade de sal e água bem quente.
O
devo fazer?
Ponha
para esquentar um copo de água no micro-ondas e logo depois, acrescente 3
colheres de sal. Quando a mistura estiver pronta, jogue-a sobre o encanamento e
deixe-o descansar a noite toda.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Conta-se
que uma senhora, cujo trabalho exigia leitura constante, começou a ter
dificuldades com os seus olhos, por isso foi consultar um especialista.
Depois
de um exame, o profissional lhe disse: "seus olhos estão somente cansados;
você precisa descansá-los."
Ela
replicou: "mas isso é impossível, por causa do tipo de trabalho que eu
faço".
Depois
de alguns momentos, o médico respondeu: "tem janelas em seu local de
trabalho?"
"Oh,
sim," respondeu ela com entusiasmo.
"Das
janelas da frente pode-se ver os picos de montanhas distantes, e das janelas
dos fundos pode-se contemplar um belo e produtivo pomar."
O
médico respondeu: "é exatamente isto o que você precisa".
Quando
sentir seus olhos cansados, olhe para as suas montanhas por uns dez minutos -
por vinte minutos seria melhor.
"Olhar
para longe vai descansar os seus olhos!"
Esse
fato singelo pode nos trazer valiosos ensinamentos.
Se
for verdade que no âmbito físico podemos descansar os olhos, olhando para
longe, também pode ser verdadeiro para as questões espirituais.
Os
olhos da alma muitas vezes estão cansados e fracos de tanto focalizar problemas
e dificuldades.
Nesse
momento, olhar à distância e para o alto vai ajudar você a restaurar sua
perspectiva espiritual.
Às
vezes você sente a sobrecarga das dificuldades da vida. No entanto, se voltar
os olhos para Deus, poderá visualizar seus problemas na devida proporção e
renovar suas forças e o seu bom ânimo.
Vamos,
levante os seus olhos!
Quando
as imagens dos problemas começarem a ameaçar a sua disposição para a luta,
eleve o olhar e busque paisagens distantes.
Quando
você vislumbra os obstáculos de um ponto de vista elevado, eles parecem menos ameaçadores
e facilmente conseguirá superá-los.
Mas
se os observa de um ponto inferior, eles assumem proporções gigantescas e
paralisam a sua vontade de vencer.
Vamos
lá... desvie, por alguns minutos, seu olhar.
Olhe
para a gigantesca força que habita o infinito azul, a quem chamamos Deus.
Pode
ter certeza de que o socorro virá. Uma onda de tranqüilidade lhe invadirá a
alma e aplacará os seus olhos cansados.
E
essa onda de harmonia facilitará a solução dos problemas.
Sua
alma se aquietará e as dificuldades farão silêncio.
E
nesse silêncio você ouvirá as respostas que o seu olhar cansado buscou no
infinito.

Quando
os dias frios e cinzentos do inverno cobrirem o seu olhar com as brumas escuras
da tristeza, abra as cortinas do horizonte e contemple a primavera invencível,
que logo recobrirá com tapetes perfumados os campos crestados pela invernia.
Quando
as dores da alma ameaçarem a sua esperança, rasgue as cortinas do tempo e mire
a face sorridente da eternidade a lhe dizer, como quem sabe a verdade: esse dia
de sombras também passará.
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