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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 12/02/2016


Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016


“Chegará o dia em que o homem conhecerá o íntimo de um animal. E, nesse dia, todo o crime contra um animal será um crime contra a humanidade.” (Leonardo da Vinci)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,14-15
 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?”
15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor





 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Dias virão em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão.
Este Evangelho nos conta que um dia os discípulos de João Batista procuraram Jesus e lhe perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos o jejum, mas os teus discípulos não?” Jesus respondeu, que jejuara quarenta dias no deserto, comparando a sua presença física na terra com uma festa de casamento. Explica que não fica bem, numa festa de casamento, os amigos do noivo jejuarem, enquanto o noivo está com eles.
Jesus está se referindo à comparação que os profetas fazem entre a aliança de Deus com o seu povo e o casamento. Veja o que diz o profeta Oséias: “Naquele dia, ela (a família do Povo de Deus) passará a chamar-me de “meu marido” e não mais de “meu Baal”... Afastarei desta terra o arco, a espada e a guerra, e todos poderão dormir em segurança. Eu me caso contigo para sempre, casamos conforme a justiça e o direito, com amor e carinho” (Os 1,18-20). Aplicando a profecia a si mesmo, Jesus se declara Deus, pois o casamento é entre Deus e o povo. A sua presença na terra foi a festa do casamento “para sempre”, isto é, uma aliança eterna.
O jejum praticado pelos judeus tinha um sentido de preparação para a chegada do Messias e do Reino de Deus. Como que os discípulos de Jesus iam praticar esse jejum, se o Messias já estava com eles?
Mas “dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”. O noivo é Jesus. Ele será tirado do meio dos discípulos pela sua morte violenta. Então os discípulos jejuarão em sentido figurado, isto é, sofrerão tristeza e desolação, dificuldades e perseguições, por lhe serem fiéis na missão recebida.
Hoje em dia, a Igreja suavizou sensivelmente a lei do jejum, por exemplo, o jejum quaresmal que era tão duro e prolongado. Mas continua em pé o jejum do domínio das nossas más inclinações. Existem sete vícios capitais que são os geradores dos pecados: Soberba, avareza, erotismo, inveja, gula, ira e preguiça. O grande jejum para o cristão consiste também em perdoar ou pedir perdão, voltar a conversar depois de um atrito, conviver com pessoas difíceis... Nós só conseguimos praticar tudo isso, se nos exercitarmos, inclusive com o jejum no seu sentido estrito, que é dominar o apetite.
Existe ainda outro tipo de jejum muito importante: O jejum dos olhos. Há cenas que nos fazem mal, incitam-nos à violência, ao ódio, à desordem, à luxúria... Quantos filmes e revistas nos conduzem a isso! “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, disse Jesus. Vigiar é, entre outras coisas, praticar o jejum dos olhos.
Muitos líderes cristãos dão aos jovens um conselho muito simples, mas eficaz: “Você sentiu sede? Não beba logo a água, mas espere cinco minutos. Recebeu uma carta? Não abra logo, mas espere cinco minutos...” É um ótimo treinamento do domínio sobre os impulsos do nosso corpo, ferido pelo pecado. Os instintos são cegos, tanto podem levar-nos para o bem como para o mal
Existe ainda o jejum do espírito. É controlar a língua, o afeto, o humor, a disposição para o trabalho, o domínio das emoções, saber dar um abraço quando sentimos vontade de fazer o contrário, saber engolir seco e não dizer nada, quando a nossa vontade seria fazer o contrário. As pessoas são capazes de fazer grandes sacrifícios pelo seu amado ou amada. Os que amam a Deus devem fazer o mesmo por ele. Por isso que os santos diziam que para eles a cruz era doce como o mel.
Na primeira Leitura, Isaías fala como é o jejum que agrada a Deus: “Acaso o jejum que prefiro não é outro? Quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim, romper todo tipo de sujeição?... Então brilhará tua luz como a aurora.”
A exploração econômica é uma bofetada em Deus, pois prejudica os irmãos, especialmente os mais pobres. “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). Esse é o lema da Campanha da Fraternidade. Para o cristão, o dinheiro está a serviço da vida, não para escravizá-la. Seria o maior absurdo alguém explorar o irmão e se considerar em ordem com Deus porque faz abstinência de carne. Ou alguém fazer gastos inúteis, comprando coisas supérfluas, furtando-se à ajuda aos necessitados.
Certa vez, um garoto de dez anos, chamado Jorge, voltava da escola, quando um homem se aproximou dele e perguntou se poderia ajudá-lo na escolha de um presente de aniversário para o seu pai, dizendo ser amigo dele. A criança entrou no carro do homem e foram. Entretanto, homem tinha ressentimento contra o pai de Jorge, porque, quando ele era enfermeiro do seu tio, foi despedido por causa de bebida. Mas o garoto não o conhecia.
O homem levou o pequeno para uma área isolada, onde o perfurou várias vezes no peito com uma chave de fenda, depois lhe deu um tiro na cabeça e o deixou lá, para morrer. Felizmente, a bala havia passado por trás dos seus olhos, não danificando o cérebro. Depois que retomou a consciência, Jorge ficou sentado na beira do asfalto, onde foi socorrido por um motorista que passava.
Duas semanas depois, Jorge descreveu para um desenhista da polícia o rosto do agressor. O próprio tio o reconheceu. Entretanto, o menino, devido ao trauma, não conseguiu identificar se era aquele mesmo, ou não. Por isso ele não foi preso.
O ataque deixou Jorge cego de um olho. Mas, sem nenhum outro problema grave, voltou para a escola e deu continuidade à sua vida. Formou-se, casou-se e tiveram dois filhos.
Um dia, um policial lhe telefonou para informar que o antigo enfermeiro, agora com setenta e sete anos, havia confessado o crime. Sem família, ele estava em um asilo e Jorge foi visitá-lo. Ele se desculpou pelo que havia feito e Jorge disse que o havia perdoado. Depois disso, visitou-o muitas vezes. Apresentou-lhe sua esposa e filhos, a fim de lhe dar uma sensação de família. Ele ficava feliz quando Jorge aparecia, porque o tirava da solidão e era um grande alívio para ele, após vinte e dois anos de arrependimento.
Mais do que tragédia, Jorge via no fato um milagre, sentia-se abençoado por Deus. Apesar de muitos não entenderem como que Jorge pôde perdoar aquele homem, ele mesmo via o perdão como a única saída para fazê-lo feliz. Se tivesse escolhido o ódio, ou passar a vida procurando vingança, não seria o homem feliz e realizado que é hoje.
O perdão também é uma penitência, que faz bem aos dois lados: a quem perdoa e a quem é perdoado.
O amor de mãe é o mais belo retrato do amor de Deus por nós. “Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!" (Is 49,15). Maria Santíssima, Mãe de Jesus e nossa, enfrentou situações difíceis, como a fuga para o Egito, a morte do Filho na cruz... Sinal de que ela se exercitava no auto domínio, a fim de promover a vida. Santa Maria, rogai por nós!
Dias virão em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão.









CULINÁRIA


Mousse Romeu e Julieta


Ingredientes
200 ml de creme de leite fresco
450 gr de Cream Cheese
200 gr de leite condensado
1/2 colher(es) (sopa) de essência de baunilha
300 gr de goiabada cremosa
1/2 unidade(s) de limão em raspa(s)

Como fazer
Bata o Cream Cheese Philadelphia até ficar bem cremoso e reserve.
Bata o creme de leite até ponto de chantilly adicione o leite condensado, o Cream Cheese Philadelphia, as raspas de limão e a essência de baunilha e misture.
Coloque em copinhos e deixe resfriar.
Na hora de servir, finalize com a goiabada cremosa.


Mousse de Tomate Seco


Ingredientes
1 lata(s) de creme de leite
200 gr de tomate seco
150 gr de requeijão
1/2 xícara(s) (chá) de maionese
3 dente(s) de alho
quanto baste de sal
quanto baste de cebolinha verde
quanto baste de orégano
quanto baste de mostarda
quanto baste de catchup
quanto baste de pimenta-do-reino branca
1 envelope(s) de gelatina incolor sem sabor


Como fazer
hidrate a gelatina com 5 colheres de água e aqueça para amolecer 30 segundos.
Bata no liquidificador todos os ingredientes, passe óleo em uma fôrma de buraco no meio de buraco coloque o conteúdo do liquidificador e leve para gelar por no mínimo 4 horas.
Desenforme e sirva com torradinhas aperitivos.








MOMENTO DE REFLEXÃO


Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queira a glória só pra si, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida, foi ficando mais tarde e mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo... e, por fim, ficou escuro.
A noite era muito densa naquela ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era trevas, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira à sua frente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo solavanco... causado pelo esticar da corda à qual estava amarrado e que, por sorte, prendera-se às rochas.
Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus: - Meus Deus, ajude-me!
De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta: - Que queres que eu te faça?
- Salva-me, meu Deus! Respondeu o alpinista.
- Crês realmente que Eu posso salva-lo?
- Sim, Senhor, eu creio.
- Então, corta a corda!
Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se ainda mais à corda.
- Porque duvidas... não crês que eu posso salvá-lo? Insistiu a voz. – Se creres, verás a glória de Deus.
Conta a equipe de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda... a apenas dois metros do chão.

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