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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 19/02/2016


Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016


“As flores desabrocham para continuar a viver, pois reter é perecer.” (Khalil Gibran)



EVANGELHO DE HOJE
Jo 10,31-42


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acre­diteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR

Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.
Este Evangelho narra mais uma vez a total rejeição das autoridades a Jesus. E ele não queria morrer, por isso que lhes escapou das mãos. Mas ele tinha outro desejo mais forte: ser fiel à missão que recebera do Pai.
“Por que me acusais de blasfêmia, quando eu digo que Filho de Deus?” Aí está o motivo central da condenação de Jesus: ele se considera Filho de Deus, não só ele, mas nós também, como ele disse várias vezes, e, no Pai Nosso, ensinou-nos a chamar Deus de Pai.
Se Jesus dissesse que os ricos e mandantes de povo eram filhos de Deus, não seria blasfêmia. O problema é que ele, pobre, e o povo que o seguia, também pobres, não podiam ser considerados filhos e filhas de Deus. Pobre não pode ser filho de Deus.
Hoje a desigualdade e a recusa aos pobres continua a mesma. “Todos são iguais; entretanto, alguns são mais iguais que os outros”. “Todos têm direito aos bens necessários a uma vida digna; entretanto, alguns têm mais direito que os outros”. E se alguém quer “virar essa mesa”, seja no campo ou na cidade, logo é eliminado. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, pobre nem fico, todos vós sois um em Cristo (Cf S. Paulo).
“Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conhecer o Pai. Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.”
Se realmente acreditarmos que somos filhos queridos de Deus, não nos preocuparemos com o dia de amanhã nem com o dia de ontem. Deus cuida dos dois. Cabe a nós dedicar-nos ao momento presente.
Certa vez, uma criança estava com medo de dormir sozinha no quarto. Então a mãe lhe disse: “Você não vai dormir sozinho. Vocês serão seis aqui no quarto: você, o Pai, o Filho, o Espírito Santo, o Anjo da Guarda e Nossa Senhora!” E o bom é que, apesar de tantos dormindo juntos, a cama não se quebra.
Diante dessa grande dignidade nossa, de sermos filhos e filhas de Deus, S. Pedro conclui: “Por isso, dedicai todo o esforço em juntar à vossa fé a fortaleza, à fortaleza o conhecimento, ao conhecimento o domínio próprio, ao domínio próprio a constância, à constância a piedade, à piedade a fraternidade, e à fraternidade, o amor. Se essas qualidades existirem e crescerem em vós, não vos deixarão vazios... Por isso, irmãos, cuidai cada vez mais de confirmar a vossa vocação e eleição. Procedendo assim, jamais tropeçareis” (2Pd 1,5-10).
Certa vez, um grupo de jovens foi passear numa montanha. Para o lanche, levaram apenas um frango, que a mãe de um deles tinha assado.
Ao meio dia, quando todos já estavam mortos de fome, reuniram-se para comer o frango. A turma se ajuntou em cima do frango, cada um arrancando um pedaço. Um rapaz que estava lá atrás e não conseguia chegar até o frango, gritou logo: “Êi! Eu também sou filho de Deus!”
É interessante: nessas horas a gente se lembra que é filho de Deus. Vamos nos lembrar dessa maravilha durante a nossa vida inteira, e agradecer a Jesus o presente que nos deu.
Campanha da fraternidade.
O Profeta Isaías anuncia que o Messias será o Príncipe da Paz (cf. Is9, 1-5). De fato, a vida de Jesus foi marcada pelo sofrimento, pela perseguição e, conseqüentemente, pela insegurança. Por seus pais não encontrarem lugar na hospedaria de Belém, Jesus nasceu na estrebaria (cf. Lc 2,7). Seus pais precisaram fugir com ele para o Egito por causa da perseguição de Herodes, que queria matá-lo, sendo que os Santos Inocentes morreram por causa dele (cf. Mt 2,13-18). O temor pela sua vida continuou presente em seus pais quando Herodes, após sua morte, foi sucedido por seu filho Arquelau e, por isso, vão para a Galiléia (cf. Mt 2,19-23). Quando Jesus começou sua vida pública, foi expulso da Sinagoga de Nazaré e seus concidadãos quiseram matá-lo no precipício (cf. Lc 4,23-30). Daí para a frente, a sua vida foi sempre ameaçada. Quando Jesus, na sinagoga e em dia de sábado, curou o homem de mão seca, os fariseus tomaram a decisão de matá-lo (cf. Mt 12,9-14). Por fim, foi traído, preso, julgado e executado. Ele foi acusado injustamente de diversos delitos e, quando respondia, era tratado com violência: “Se falei mal, mostra em que errei, mas se falei certo por que me bates bates?” (Jo 18,23). Apesar de tudo isso, o Príncipe da Paz afirma do alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).
Maria Santíssima ganha de nós de longe, porque ela é filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e esposa do Deus Espírito Santo. Que ela nos ajude a sermos bons filhos e filhas de Deus.
Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.







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CULINÁRIA

Cuscuz à Paulista

Ingredientes
250 gr de camarão cinza
1/2 kg de cação
quanto baste de azeite de oliva
1 unidade(s) de cebola picada(s)
2 dente(s) de alho picado(s)
quanto baste de tomate em rodelas
quanto baste de ervilha
1 lata(s) de palmito picado(s)
300 gr de farinha de milho amarela
100 gr de farinha de mandioca crua
4 unidade(s) de ovo cozido
quanto baste de azeitona preta
quanto baste de pimenta-do-reino branca moída(s)
quanto baste de sal
1 caixinha(s) de molho de tomate
1 colher(es) (sobremesa) de páprica picante
1 tablete(s) de caldo de peixe
quanto baste de salsinha picada(s)
quanto baste de coentro picado(s)
Como fazer
1 - Leve a panela ao fogo.
Quando estiver aquecida, coloque 4 colheres(sopa) de azeite.
Junte a cebola e o alho picadoe refogue, até que a cebola esteja transparente.
Junte o molho de tomatee deixe ferver.
Tempere como o caldo concentrado, a páprica, a pimenta e o sal (prove antes, pois os concentrados costumam ter sal), mas lembre-se que o sal do molho vai salgar também a farinha.
2- Quando já tiver fervido por uns 5 minutos, junte as ervilhas, o palmito e o camarão.
Deixe cozinhar por exatos 7 minutos, depois que voltar a abrir fervura.
Não deixe mais que isso, pois os camarõesperdem sua textura.
Junte o coentro e as azeitonas, imediatamente antes de lançar as farinhas.
3- Despeje as farinhas sobre o molho e mexa.
Não se preocupe que não empelota, principalmente se usar uma panela de boca larga, com bastante espaço para revirar a massa que se forma.
4- Quando revirar, verá que tomará o aspecto de um farofão, meio seco, nada parecido com o cuscuz.
Aí está o segredo: Se colocamos muito molho de tomate o cuscuz fica vermelho demais, muito escuro, então, coloca-se água para dar o ponto.
Vá colocando aos poucos, pois deve ficar uma massa pesada e não um pirão.
5- Mexa a massa por alguns minutos, até que a farinha tenha gosto de cozida.
Veja o ponto: a massa deve soltar da panela, isso, no entanto, não quer dizer que está pronta.
Tem que provar, mesmo.
Aproveite e veja se não está faltando sal e regue com mais azeite.
6 - Está na hora de preparar a decoração do cuscuzeiro.
Primeiro, Untecom azeite a fôrma e disponha rodelas de ovo cozido azeitonas e rodelas de tomate.
Coloque as pontas das clarascozidas que não for usar, na massa do cuscuz.
7 - Coloque a massa no cuscuzeiro, distribuindo bem.
8 - Comprima a massa, conforme a estiver colocando, por camadas.
Pode usar uma colher, mas o melhor, mesmo, são as mãos, um utensílio deveras útil, na cozinha.
9 - Vire o cuscuz sobre uma travessa.
Se quiser, pode dispor folhas de alface sobre a travessa, antes de virar o cuscuz, para decorar.
Dicas: O cuscuz é um prato versátil.
Seus ingredientes, de modo algum, podem ser considerados obrigatórios.
Você usa o que tem em casa.
Seguindo esse mesmo preparo, isto é, preparando um molho e "cuscuzando" com farinha de milho, poderá prepará-lo até com legumes, como berinjela e abobrinha.
No lugar do camarãoou junto com ele, poderá usar a sardinha (se usá-la no cuscuz de camarão utilize-a somente na decoração), atum em lata, peixe (cação por exemplo), lingüiça, carne moída, lombo de porco.
Se não tiver palmitos, não farão falta.
A ervilha pode ser substituída por milho verde.
O mais importante é que o molho esteja bem temperado, pois deve temperartambém a farinha.
Montagem

Está na hora de preparar a decoração do cuscuzeiro.
Primeiro, Unte com azeite a fôrma e disponha rodelas de ovo cozido azeitonas e rodelas de tomate.
Coloque as pontas das claras cozidas que não for usar, na massa do cuscuz.
Coloque a massa no cuscuzeiro, distribuindo bem.
Comprima a massa, conforme a estiver colocando, por camadas.
Pode usar uma colher, mas o melhor, mesmo, são as mãos, um utensílio deveras útil, na cozinha.
Vire o cuscuz sobre uma travessa.
Se quiser, pode dispor folhas de alface sobre a travessa, antes de virar o cuscuz, para decorar.
Dicas: O cuscuz é um prato versátil. Seus ingredientes, de modo algum, podem ser considerados obrigatórios. Você usa o que tem em casa. Seguindo esse mesmo preparo, isto é, preparando um molho e "cuscuzando" com farinha de milho, poderá prepará-lo até com legumes, como berinjela e abobrinha.

No lugar do camarão ou junto com ele, poderá usar a sardinha (se usá-la no cuscuz de camarão, utilize-a somente na decoração), atum em lata, peixe (cação por exemplo), lingüiça, carne moída, lombo de porco. Se não tiver palmitos, não farão falta. A ervilha pode ser substituída por milho verde. O mais importante é que o molho esteja bem temperado, pois deve temperar também a farinha.








MOMENTO DE REFLEXÃO

Talvez dentre os nossos pensamentos, o mais importante é o que diz respeito ao alargamento do nosso horizonte e a motivação de nossas ambições.
Você já sonhou ser um grande herói, penetrar os céus e explorar um novo planeta ou mergulhar até o fundo do mar, enfim, conquistar o desconhecido?
Todos nós temos esses sonhos, mas para torná-los realidade precisamos esforçar-nos constantemente.
O herói necessita de coragem e a coragem tem um começo pequenino, mas cresce com cada decisão sábia ou ato de bravura!
Ninguém nasce herói, mas são formados pouco a pouco.
Muitas pessoas são dadas a imaginar o que teria acontecido se tivessem agido de forma diferente, o que teria acontecido se tivessem virado a outra esquina, se tivessem escolhido o outro emprego, desposado outra pessoa, se tivessem ido antes ao médico, se tivessem escolhido a outra estrada.
Sem dúvida todos nós temos alguns arrependimentos e apreensões e pensamos por vezes que nossas decisões poderiam ter sido muito mais sábias e nossas vidas melhores.
Mas um dos maiores desperdícios do mundo é chorar o passado.
Isto não significa que não devemos lamentar os erros passados.
Nem significa que não precisamos nos arrepender e procurar melhorar em relação ao passado.
Seguramente devemos e precisamos fazer isso.
Mas os que se voltam demais para o passado pensando no que poderia ter sido, correm de certa forma o mesmo risco que o motorista que mantém os olhos no espelho do retrovisor e fica desatento à estrada que se abre à sua frente.
A experiência é um grande mestre.
É a estrada pela qual já passamos.
Mas os acidentes futuros são os que agora procuramos evitar.
O que foi ou poderia ter sido pode servir de advertência – mas o que pode ainda ser é que causa preocupação.
Deus nos tem concedido a inestimável oportunidade de sempre fazer o nosso melhor dentro de cada circunstância.
Que tremendo privilégio é ser livre, livre para trabalhar, para vencer, para amar, para rir e para viver com sucesso e interessantemente.
Com sabedoria procuremos alargar nosso horizonte.
Não nos esqueçamos de que a experiência é um grande mestre.


Irani Gennaro

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