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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 23/10/2015


Sexta-feira, 23 de outubro de 2015


“Há muita coisa linda neste mundo quando queremos ouvir com ouvidos de ouvir e vêr com olhos de vêr.” (John Walker)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 12,54-59

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Jesus dizia também às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Sabeis avaliar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis avaliar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? Quando, pois, estás indo com teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto ainda a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e o oficial de justiça te jogará na prisão. Eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!

Ôh verdade que dói! Sabemos o que é certo, mas por que é que não fazemos?

Existem problemas que se iniciam dentro de nós mesmos, mas não conseguimos (ou não queremos) identificá-los. Repito, sabemos qual seria a melhor medida, mas não conseguimos seguir.  As vezes esta além de nossas forças…

“(…) Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita”. (Romanos 7, 18-20)

Diz um autor renomado que um problema, um defeito, uma situação de conflito, um acontecimento ruim é como uma casa no morro, mas se perdurarmos a resolver a situação quando menos esperarmos já teremos uma favela, ou seja, quanto mais cedo enfrentarmos essa situação com maturidade, maior a possibilidade de resolvermos.

Outro ponto…

Quantas pessoas se negam a aceitar que precisam abandonar essa infantilidade de personalidade e enfrentar seus medos? A palavra de Deus, em especial hoje, vem ao nosso encontro rompendo a tranqüilidade ou comodidade de nossas vidas tentando nos promover a pessoas melhores, mais maduras.

Imaginemos agora nossa vida um lago bem calmo. Águas cristalinas, um espelho d água. De repente vem aquele menino e joga uma pedra no meio do lago. A tranquilidade (ou marasmo) é quebrada por aquelas ondas que surgiram do impacto da pedra com a água (adoro esse exemplo) ai Jesus então diz “(…) Quando vocês vêem uma nuvem subindo no oeste, dizem logo: “Vai chover.” E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem: “Vai fazer calor.” E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época”? Será que não esta na hora de começarmos a crescer e ver o que precisamos fazer para sermos cristãos melhores?

A pedra jogada nessa tranqüilidade não pode ser vista como um incômodo, uma agressão,… e sim como um alerta, um toque. Se resolvermos talvez olhar e aceitar o óbvio, o que esta nítido, teremos que deparar que boa parte do que nos flagela é oriundo de nós mesmos, caso contrário, voltamos a velha infância que se nega a crescer… Chamo isso de síndrome da Gabriela.

Melhorando o entendimento do assunto… Ao sermos impelidos ou criticados em nossas posturas às vezes partimos para uma defesa cega, como se aquela pedra quisesse nosso mal sempre. Sim temos situações onde as criticas que recebemos realmente são maldosas, mas nem todas são. É aqui que defino a síndrome da Gabriela.

Essa “síndrome” tem esse nome por causa de uma antiga novela (que esta tendo um remake) que sua trilha sonora possuía os seguintes versos: “eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim, Gabriela!”, ou seja, são as pessoas que NÃO QUEREM MUDAR OU ACEITAR QUE PODEM ESTAR ERRADAS EM SEUS CONCEITOS e por isso acabam condenando aos que estão ao seu lado, sob sua tutela, sua coordenação, ao sofrimento

Onde quero chegar?

Quantas pessoas perturbam nas igrejas, quicando de grupo em grupo, igreja em igreja, por uma cura que poderia ter acontecido se houvesse uma mudança de comportamento? Quantas pessoas não sabem que suas vidas estão indo por água abaixo até ver que seus filhos foram embora? Quantas pessoas esperam suas vidas virarem favelas por medo de mudar quando viram a primeira casa nesse morro dentro se si? “(…) Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira certa de agir“?

Por fim… Sabemos o que fazer para sermos mais felizes. Encaremos os problemas! Não sejamos vítimas de nós mesmos.

Um imenso abraço fraterno.







CULINÁRIA

ARROZ DELICIOSO NA PANELA DE PRESSÃO

Ingredientes
2 xícaras (chá) de arroz cru
1 cebola picada
2 dentes de alho picado
4 batatas cortadas em rodelas grossas
2 gomos de linguiça calabresa defumada, cortadas em rodelas
4 xícaras (chá) de água fria
2 cubos de caldo de galinha
1 tomate sem pele e sem semente picado
Sal a gosto (se for necessário)
2 colheres de sopa de óleo
Temperos (salsinha, cebolinha, e orégano) a gosto.
Queijo ralado a gosto

Coloque na panela de pressão o óleo, a cebola, e o alho, e refogue até que a cebola fique transparente. Retire do fogo e coloque por cima desse refogado os ingredientes na seguinte ordem, formando camadas:
Batata, linguiça, arroz, tomate, temperos, caldo de galinha esfarelado, sal, e por último a água fria.

Tampe a panela e leve ao fogo. Quando a panela começar a chiar, abaixe o fogo para médio, e conte 10 minutos. Apague o fogo e deixe a pressão sair sozinha. Não force a saída da pressão, pois, esse tempo com a pressão na panela desligada é necessário para o preparo da receita. Abra a panela e coloque o arroz em um refratário. Polvilhe com o queijo ralado e sirva à seguir, acompanhado de uma salada verde







MOMENTO DE REFLEXÃO


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...


Paulo Roberto Gaefke

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