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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 24/10/2015


Sábado, 24 de outubro de 2015


"Um bom mecanismo supera uma centena de bons planos." ( Robert K. Cooper )


EVANGELHO DE HOJE
Lc 13,1-9

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Nesse momento, chegaram algumas pessoas trazendo a Jesus notícias a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando o sangue deles com o dos sacrifícios que ofereciam. Ele lhes respondeu: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. Mas se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo”. E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Para que está ocupando inutilmente a terra?’. Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Queiroz


Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.

Este Evangelho narra que contaram a Jesus um fato trágico: Houve dentro do Templo um motim de judeus vindos da Galiléia. A guarda romana entrou na área reservada somente aos judeus, e matou violentamente a todos.

Os que deram a notícia a Jesus esperavam dele uma solidariedade aos judeus mortos, e um repúdio à profanação do lugar sagrado.

Mas Jesus chama a atenção para algo mais importante: Esse judeus eram violentos, iguais aos soldados que os mataram. Neste momento de comoção nacional, Deus chama todos à conversão, pois é dessa que depende a vida mais importante, a eterna.

O povo judeu era pequeno e fraco; não havia nenhuma saída diante do poder opressor, a não ser a fé, que depende do perdão sem limites.

Muita gente interpreta as catástrofes – enchente, incêndio, acidente... – como castigos de Deus. E se é a própria pessoa que é vítima, ela se pergunta: Que pecado eu fiz para merecer isso?

Essa mentalidade descarta a vida futura, e pensa que Deus deve castigar os maus e premiar os justos aqui na terra. E nem nos lembramos que Jesus era justo e sofreu a vida inteira. Maria Santíssima e os demais santos também.

Deus Pai não é como nós; ele “faz brilhar o sol sobre maus e bons, e cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45). Deus nos adverte através de sinais; mas nem sempre converte os pecadores, enviando-lhes desgraças.

Às vezes um favor de Deus é para nós motivo de conversão: como Deus é bom para mim, apesar de eu ser tão ingrato a ele! Foi isso que aconteceu com Zaqueu (Lc 19,1). Na verdade, só há um castigo de Deus: perdê-lo para sempre.

É comum encontrarmos no Antigo Testamento Deus castigando o povo com desgraças. Isso porque eles não tinham clareza sobre a vida futura, sua fé ainda era imperfeita. Temos, entretanto, o exemplo de Jô, um servo de Deus que sofreu a vida inteira.

“Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” As catástrofes são sinais de Deus a nós, não para julgarmos as vítimas, mas para “por a nossa barba de molho”. Através delas Deus nos convida à conversão.

E Jesus cita outra catástrofe, que também era comentada pelo povo: O prédio (torre) que caiu em Jerusalém, matando dezoito pessoas. E repete o alerta: “Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.

Vamos aproveitar as notícias de catástrofes para a nossa conversão, pois nós também podemos ser vítimas e, de uma hora para outra, morrermos.

Na parábola da figueira, Jesus deixa claro que a nossa conversão se mostra pelos frutos, isto é, pelas nossas boas obras. Não adianta ser uma figueira bonita, se não dá fruto. O mundo está cheio de pessoas de ótima aparência, mas pouco fruto.

Boas obras, nós sabemos: é não falar mal dos outros, falar só a verdade, ser justo, perdoar, amar o próximo, ajudar os necessitados...

“O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo” (Mt 3,10).

“Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.” Foi o pedido do vinhateiro, quando o dono queria cortar a figueira. Que bom se nós fôssemos como este vinhateiro, fazendo alguma coisa pelas pessoas que estão no caminho errado, ou perdem tempo sem fazer boas obras! “Os que tiverem ensinado a muitos o caminho da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3).



Certa vez, um homem resolveu separar-se da esposa e disse a ela: “Vou separar-me de você. Você pode separar tudo o que é importante para você nesta casa, que eu fico com o resto”.

Ela respondeu: “Sim, mas antes vamos fazer uma festinha. Assim as crianças se divertem, dormem e depois nós faremos a divisão”.

Então prepararam um churrasco, e convidaram os amigos. Como ele estava tenso, acabou bebendo um pouco exagerado e, quando as visitas foram embora, ele dormiu.

Enquanto ele dormia profundamente, a esposa, com a ajuda dos amigos, tirou todas as coisas do quarto do casal, menos a cama dos dois, em que ele estava dormindo, colocou no quarto as crianças, e dormiu ao lado dele.

Quando, no outro dia cedo, ele acordou, perguntou assustado o que havia acontecido. Ela disse: “Você não me pediu para separar o que é mais importante para mim? Já separei. Para mim, o mais importante é o que está aqui: você e os nossos filhos”.

Como o vinhateiro da parábola, essa senhora ainda acreditava na sobrevivência da família; por isso quis ainda “colocar um pouco de adubo” na tentativa de salvá-la.

Maria Santíssima era uma boa árvore, que produziu para nós o melhor fruto do mundo: Jesus, nosso Salvador. Santa Mãe de Deus, rogai por nós!

Vou colocar adubo na figueira. Pode ser que ela dê fruto.







CASA, LAR E FAMÍLIA

1-Dica para demolhar bacalhau em pouco tempo

Se aconteceu esquecer de colocar o bacalhau a demolhar antecipadamente e tinha destinado a sua confecção para o jantar, basta que se lembre umas 3 a 4 horas antes e o assunto se resolverá.
Coloque folhas de couve  portuguesa num recipiente grande cheio de agua, com as postas de bacalhau, de preferência com a pele destas, viradas para cima, isto antes 3 a 4 horas da sua confecção.
Verá que o bacalhau está demolhado e a couve poderá ser cozida, mas sem sal. Ela armazenou o sal do bacalhau.


2- Guardar roupa branca

Quando se tem  peças de roupas brancas da qual se gosta muito, mas se usa pouco, é necessário conservá-la de forma a que não fique amarelada

Tome nota:
– É muito comum encontrar as peças brancas bastante amareladas, sobretudo as que estão sem uso há algum tempo. Isto acontece porque nem todas as pessoas sabem guardá-las de maneira adequada.
– Para lavar a roupa branca, dissolva o sabão e o amaciador em água antes de colocá-los em contacto com as peças.
– Capriche no enxagúe: resíduos de sabão podem estragar as peças.
– Seque as roupas brancas sempre pelo avesso e à sombra; se a peça estiver com manchas amarelas, lave-a normalmente, em seguida, use um alvejante à base de peróxido. Dilua o alvejante em água quente a 60ºC. Deixe a peça de molho nessa mistura por cerca de 15 minutos. Enxagúe bem.
– Não tente remover manchas com alvejantes que tenham cloro ou água sanitária. Esses produtos podem trazer mais manchas, além de amarelar e enfraquecer as fibras dos tecidos.
– Na hora de guardar as roupas brancas, envolva-as em sacos de TNT para protegê-las do pó e dos raios de luz. Não use sacos plásticos, que não permitem que a roupa respire, o que resulta em manchas e mofo.,
Pode aproveitar os sacos de TNT que muitas lojas de roupa ou calçado nós dão na altura de uma compra.






MOMENTO DE REFLEXÃO


Haverá dias em que você estará tão feliz, que vai rir de tudo, até da situação ruim.
Vai dormir como passarinho e acordar cantando.
Todos vão perceber a sua alegria, e até o que era para dar errado, vai dar certo.
Mas, também haverão dias em que a tristeza vai te pegar.
Se bobear, não vai ter coragem nem para levantar.
Seu rosto vai estampar a dor, seu hálito será um terror.
E até o que era para dar certo vai dar errado.
Aumentando a sensação de infelicidade.
Parece que está numa tumba, ou vítima de uma macumba...
Mas, a maioria dos nossos dias, passam por passar.
Não prestamos atenção e nos deixamos nos levar.
Dias onde nos surpreendemos com a velocidade do tempo, que passa...
E nos pegamos no fim do mês, acreditando que ainda estamos no meio dele.
E se mal pulamos a semana do Carnaval, acordamos assustados com os sinos do Natal.
Não deixe os dias escorrer pelos dedos!
Valorize a vida.
Valorize suas conquistas diárias.
Acordar é uma vitória.
Trabalhar é uma honra pessoal.
Estudar é progredir.
Servir é oportunidade de crescimento.
Amar, necessidade urgente.
E a Vida, o seu maior presente.

Paulo Roberto Gaefke



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