Sábado, 24
de maio de 2014.
“Sou um só, mas
ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por
naõ poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o que posso.” (Edward Everett
Hale)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 15,18-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que
primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que
lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do
mundo, o mundo por isso vos odeia.
20Lembrai-vos
daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome,
porque não conhecem aquele que me enviou”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Não
sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo.
Neste
Evangelho, Jesus nos previne que todos nós, seus discípulos, seremos
perseguidos. E, para nos dar calma no meio da perseguição, ele faz a comparação
do servo. Se perseguiram até o senhor do servo, que é ele, quanto mais o
próprio servo, que somos nós!
“Se
fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence.” Através dessa
atitude do mundo contra nós, ficamos sabendo que não pertencemos ao mundo
pecador, mas a Cristo. Portanto, ser odiado e perseguido é até uma honra para
nós, pois nos assemelhamos a Jesus.
Deus
está conosco sempre, e especialmente nos momentos de perseguição e ódio das
pessoas a nós. Por isso, “não perdereis um só fio de cabelo”.
“Se
guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”. Se uma parte das pessoas
nos odeia, isso tem outra vantagem: mostra que outra parte das pessoas vai
ouvir a nossa palavra. É como uma medalha: a perseguição de um lado indica que
há acolhimento da palavra, do outro lado.
“Tudo
isso eles farão contra vós..., porque não conhecem aquele que me enviou.”
Quando formos perseguidos, é sinal de que estamos no caminho certo e falando
para pessoas certas, isto é, para pessoas que não conhecem a Deus. Que o nosso
testemunho, o nosso comportamento pacífico nos ataques, seja para essas pessoas
um convite à conversão.
Muitos
se enganam pensando que a religião de Jesus é um meio de se livrar da
perseguição e do sofrimento. Esses acabam abandonando a religião que Jesus
fundou, e entrando numa seita, criada para trazer a felicidade aqui na terra.
Havia,
certa vez, um peixe que nadava sossegado no fundo de um rio. Qual não foi a sua
surpresa quando uma minhoca muito atraente apareceu diante dele. Mais que
depressa abocanhou a minhoca. Foi um pulo só e a minhoca estava engolida. “Ui!
O que é isso?” – gritou o peixe – “Como que pode, uma minhoca tão gostosa vir
acompanhada de um anzol!”
O
mundo pecador é mau e pode nos enganar! Peixe morre pela boca, e nós também
podemos cair em armadilhas, prejudicando a nós e ao Reino de Deus. “Vede, eu
vos envio como ovelhas para o meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as
serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16).
Maria
Santíssima sofreu duras perseguições. Que ela nos ajude a seguir o seu Filho,
na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na perseguição e nos aplausos,
na vida e na morte.
Não
sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Arrume a
casa em 30 minutos por dia
Todos nós temos responsabilidades e
obrigações diárias, e manter a casa limpa e arrumada é uma delas. Quantas vezes
perde dias inteiros a arrumar a casa quando poderia estar a fazer algo mais
agradável?
Também o tempo que passa a arrumar a
casa significa que não está a trabalhar nem não está a passar tempo com a família,
em suma, está a perder tempo.
APRENDER A ARRUMAR PARA NÃO TER QUE
CONTRATAR
Muitas vezes, principalmente para
pessoas com uma vida muito ativa, arrumar a casa torna-se uma tarefa difícil e
quase impossível de cumprir, o que acaba muitas vezes na decisão de contratar
alguém para o fazer.
Ter uma empregada que lhe arrume a
casa, nem que seja apenas uma vez por semana, pode ser uma ajuda, mas também é
um gasto desnecessário.
30 MINUTOS POR DIA PARA UMA CASA
SEMPRE ARRUMADA
30 Minutos por dia não é muito!
Perdemos mais tempo do que esse com tarefas menos produtivas.
Veja algumas dicas para o conseguir:
PLANO SEMANAL – UMA DIVISÃO POR DIA
Em 30 Minutos não pode arrumar uma
casa inteira, mas pode arrumar uma divisão! Se todos os dias arrumar e limpar
uma divisão, a sua casa estará sempre limpa e organizada.
Efectue um plano semanal, e siga
sempre a mesma ordem, para nunca passar muito tempo sem limpar uma divisão.
Por exemplo, pode tratar da cozinha
às segundas e do quarto às terças, a ordem que escolhe não é importante, desde
que seja sempre a mesma.
CRIE ROTINAS –
Todos nós sabemos que uma boa rotina
nos permite poupar tempo! Quando começar a arrumar uma divisão, não fique a
pensar no que irá fazer, o melhor é ter já tudo definido.
Elabore um quadro para cada divisão
com todas as tarefas que deverá realizar e em que ordem. Por exemplo, talvez na
sala de estar o primeiro passo deva ser recolher o lixo e arrumar todo o que
estiver fora do lugar. No entanto, na cozinha, talvez já faça mais sentido algo
como retirar a loiça da máquina e colocar nova. Cabe-lhe a si perder algum tempo
a definir a melhor estratégia para a sua casa, mas após isto estar feito,
torna-se muito mais fácil e rápido arrumar uma divisão.
ACHA QUE 30 MINUTOS NÃO CHEGAM?
Quando uma casa é limpa e arrumada de
forma sistemática, 30 minutos são mais do que suficientes para fazer uma
limpeza geral. Imagine o escritório, 30 minutos não chegam para pôr tudo no
lugar, limpar o pó, aspirar e lavar o chão?
Desde que limpe sempre todos os dias,
as divisões estarão sempre mais ou menos arrumadas e 30 minutos já serão
suficientes.
QUANDO ARRUMAR?
O ideal são as horas activas, como de
manhã, antes de ir para o trabalho, ou ao final da tarde, logo que chegar a casa.
Deixar a tarefa de arrumar a casa
para o final do dia e após o lazer é um erro comum. Nesta altura já estamos
numa fase de maior cansaço e menos energia, o que resulta muitas vezes num fica
para amanhã.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Trabalhavam juntos há anos, mas não se apreciavam,
apenas suportavam um ao outro por causa dos imperativos da atividade
profissional. O complicado é que dividiam um espaço pequeno, cerca de 4 metros
quadrados. Passavam oito horas por dia em total mutismo, cada qual mergulhado
em seu mundo íntimo sem se preocupar com o “colega”. Quando muito trocavam
algumas breves palavras relativas às atividades da empresa, o contato de ambos, portanto, resumia-se ao
famoso: bom dia, boa tarde e boa noite.
Certo dia,
porém, por um desses “acasos da vida” um deles ficou sabendo que o outro era
apaixonado por suco de milho. Movido por singular e rara simpatia presenteou o
colega com jarra gelada de suco. O presenteado até estranhou, no começo,
assustado pelo inesperado julgou que o colega “pudesse estar, inclusive,
envenenando-o”. Notou que seus pensamentos raiavam o absurdo e experimentou o
suco. Estava uma delícia. Agradeceu, e naquele dia depois de tantos anos
respirando o nocivo ambiente da antipatia mútua o clima ficou, mesmo que timidamente,
mais leve.
No outro
dia, para retribuir a gentileza, o presenteado
decidiu levar um bolo de chocolate. O outro adorou. A antipatia começou
a diluir-se, as conversas, então, fluíram mais amenas, sem a carranca de antes.
Descobriram que tinham afinidades, gostavam de rock e lasanha, eram casados com
Claudias, apreciavam futebol e adoravam pescar.
Tornaram-se
amigos, ou melhor, grandes amigos. A amizade estendeu-se às famílias e as
confraternizações tornaram-se freqüentes.
No entanto, transcorridos alguns anos de
amizade um deles caiu enfermo,
necessitando de transplante de rim. O amigo, sensibilizado prontificou-se a ser
doador. Feitos os exames e, por um desses “acasos da vida”, confirmou-se a
compatibilidade. A operação foi um sucesso. Aquele que rompeu as barreiras da
antipatia presenteando o “colega” com uma jarra de suco de milho, agora recebia
da vida e do amigo uma bela recompensa que lhe restituiu a saúde: um rim para
que pudesse prosseguir seu aprendizado nessa Terra escola.
Um gesto de
simpatia tem poder arrebatador, é capaz de romper as fronteiras estreitas da
antipatia, filha da má vontade. No entanto, muitas vezes comportamo-nos de
maneira antipática com aqueles que trabalham conosco. Muitas pessoas passam
mais tempo no ambiente profissional do que com a própria família, e se forem
conviver com os colegas de trabalho de forma carrancuda e antipática fatalmente
tornar-se-ão pessoas amargas, azedas, enfim, antipáticas. È a falta do cultivo
da simpatia que faz muita gente estressar-se a culpar o trabalho ou os colegas
pelos seus problemas. Uma pena. Ainda não aprenderam a assumir suas
responsabilidades perante a vida, e por isso não conseguem oferecer a “jarra de
milho ao companheiro”. A lei de sociedade mostra-nos a importância do contato social
para nosso progresso como seres humanos. Atualmente, inclusive, as redes de contatos que
estabelecemos através da simpatia não raro socorrem-nos nos momentos de
dificuldade. No entanto, ainda há aqueles que não compreendem isso e,
carrancudamente fazem questão de construir para si os muros da antipatia no
ambiente de trabalho.
Temem se misturar, por isso estão sempre às voltas com o
mau humor ou a indiferença para com o colega. Antes de tudo é necessário
aprender a oferecer ao colega que convive conosco o suco de milho, representado
pela vontade de ajudar, porquanto, ao nos dispormos de braços abertos à
amizade, certamente seremos retribuídos pela vida com delicioso bolo de
chocolate, ou, quem sabe, algo ainda mais valioso, capaz de salvar-nos a vida.
Pensemos nisso.
Wellington Balbo – Bauru – SP
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