Quinta-feira,
29 de maio de 2014.
"A excelência consiste em fazer algo
comum de maneira incomum."
(Booker
Washington)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 16,16-20
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me
vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus
discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está
dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de
novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
18Diziam,
pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”.
19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais
discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra
vez pouco tempo e me vereis?’
20Em
verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se
alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em
alegria”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Vós ficareis
tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
Neste
Evangelho, Jesus anuncia aos discípulos a sua iminente partida e o seu breve
regresso, que mudará a tristeza dos seus em alegria. Cristo não lhes diz adeus,
mas até breve.
“Pouco
tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo.”
O primeiro “pouco tempo” é a sua morte, que estava próxima. O segundo “pouco
tempo” e a sua ressurreição, pela qual ele reapareceu vivo no meio dos
discípulos.
Jesus
reapareceu vivo, primeiro em seu corpo glorificado, e, após a ascensão, em seu
corpo místico, a Igreja una, santa, católica e apostólica. Jesus dá a entender
que o Espírito Santo é o Espírito da Alegria, aquele que traz alegria para os
cristãos.
O
Espírito do Senhor ressuscitado vive em nós, animando a esperança e a alegria,
ajudando-nos a entender de forma cristã todas as realidades, inclusive a cruz e
a morte. “Cristo vive, Cristo reina, Cristo impera”. “Se fomos, de certo modo,
identificados com Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a
ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso homem velho foi crucificado
com Cristo, para que seja destruído o corpo sujeito ao pecado” (Rm 6,5-6).
“Estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a
pedir” (1Pd 3,15).
Um
cristão triste é um triste cristão. Nós precisamos testemunhar alegria, uma
alegria permanente, fruto da fé na ressurreição de Cristo, e unida à paz e ao
amor fraterno. O próprio Jesus nos fala: “Não tenhais medo, pequeno rebanho,
pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino”
(Lc
12,32).
O
Espírito Santo nos assiste, no nosso dia a dia, especialmente através dos seus
sete dons:
A
sabedoria. Esse dom nos dá uma visão clara e correta de Deus e das coisas. A
Bíblia está cheia de referências ao dom da sabedoria. Existe até um livro dela
com este nome. Nós vivemos numa sociedade pluralista, em que o bem e o mal
aparecem misturados e até trocados: o bem nos é apresentado como mal e o mal
como bem. É o pecado que habita no mundo que faz isso. Vamos fazer nossa a
oração de Salomão: “Senhor... dá ao teu servo um coração obediente..., capaz de
discernir entre o bem e o mal!” (1Rs 4,7-9).
O
entendimento. O profeta Isaías chama esse dom de inteligência. Ele nos permite
compreender os acontecimentos que vão se sucedendo conosco ou ao redor de nós.
Como a própria palavra diz, é o dom de entender e aprender com facilidade as
coisas. “Para o bom entendedor, meia palavra basta.” Quem, tem esse dom lê até
nas entrelinhas, lê no coração aquilo que às vezes ele não consegue expressar
em palavras.
O
conselho. E uma luz que nos mostra a decisão que devemos tomar em cada situação
concreta da nossa vida. No mundo existe uma grande confusão de valores e, o que
é pior, existe em muitos casos uma inversão de valores. Coisas certas e coisas
erradas são misturadas e até invertidas. A falta do dom do conselho leva muita
gente a agir como Pilatos: lavar as mãos e se posicionar em cima do muro.
Agora, o cristão que vive o dom do conselho é como as placas das estradas, que
mostra onde vai dar aquele caminho. Como é bom dizer a palavra certa, na hora
certa e do jeito certo!
A
fortaleza. É a força de Deus para vencermos, nas situações difíceis. Quem tem
esse dom nunca perde o rumo, a esperança, a calma, a alegria, a paciência e age
sempre na paz. Nós não podemos ser maria-vai-com-as-outras. Não sejamos vagões,
mas locomotivas. Jesus disse: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Com
Deus tudo se torna fácil, e o cristão vive na alegria, mesmo no meio das
maiores provações.
A
ciência. Esse dom é chamado também de conhecimento. E o dom de conhecer, tanto
as coisas de D como as coisas do mundo, de maneira correta, aproximando-nos da
onisciência divina. Por esse dom nós conhecemos a Deus, conhecemos a Sagrada
Escritura e conhecemos a Igreja que Jesus fundou. Há muito cientista que é cego
nesse dom, e há muito analfabeto que é doutor na ciência como dom do Espírito
Santo.
A
piedade. É o dom que nos leva a ter Deus como o centro da nossa vida e a andar
sempre na sua presença. Leva-nos a não apenas conhecer o caminho de Deus, mas a
segui-lo levando uma vida voltada para a observância dos mandamentos. De fato,
não basta apenas acreditar com a cabeça, ou apenas dizer “Senhor! Senhor!” Na
Bíblia, a piedade anda junto com a justiça e a fidelidade. O contrário é o
ímpio, aquele que tem o pescoço duro e não segue a Deus. “Todos os que quiserem
viver piedosamente no Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3,12).
O
temor de Deus. É um dom que nos leva a ter certo medo de Deus e
conseqüentemente a respeitá-lo e obedecer-lhe. É um medo filial, de quem sabe
que Deus é um pai amoroso e compreensivo, mas é também justo. Por isso, a
possibilidade do inferno para nós é real. A Bíblia fala isso de ponta a ponta.
Esse dom nos leva a procurar conhecer sempre mais a vontade de Deus, para
segui-la. O temor de Deus é fruto do amor a ele. Nós o tememos porque o amamos.
Um sinal de falta de temos de Deus é chamar o seu nome em vão. O papa Pio XII
dizia que o homem moderno perdeu o sentido do pecado. Isso é falta de temor de
Deus. Quem tem esse dom, quando percebe que ofendeu o próximo, não fica em paz
até que se reconcilie. Por exemplo, se morre uma pessoa, muitos logo dizem:
“Foi para o céu”. Isso é falta de temor de Deus. Deus é que sabe quem vai e
quem não vai para a sua casa. Nós temos esperança de que a pessoa, se andou no
caminho certo, foi para o céu. Mas esperança não é certeza.
Havia,
certa vez, um rei muito rico e muito generoso. Ele resolveu dar a um súdito um
presente: todos os dias ele ia colocar na conta desse súdito mil quatrocentos e
quarenta pesos, que era a moeda do reino. A doação era por tempo indeterminado.
A única condição é que o súdito devia gastar todo o dinheiro naquele dia. Se n
gastasse tudo, a sobra voltaria para a conta do rei.
E
assim aconteceu durante muito tempo. O súdito, feliz, deitava e rolava com
aquele dinheiro todo. Num belo dia, sem aviso prévio, o rei interrompeu a
doação.
O
rei é Deus, o súdito somos nós e o dinheiro é o tempo. A nossa vida é um
tesouro valioso. Cada dia Deus nos dá mil quatrocentos e quarenta minutos. Isto
é uma graça incalculável. Ele nos entrega esse tesouro, acrescentando ainda a
ajuda e acompanhamento do Espírito Santo com seus dons. O que ele pede é que
aproveitemos o nosso tempo, seja para construir a nossa felicidade, seja para o
bem do nosso próximo. Não vamos enterrar os talentos que Deus nos dá
diariamente! Assim, quando Deus bloquear a conta e nos chamar, ele sorrirá para
nós e dirá: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor!”
Nós
pedimos a Maria Santíssima, a esposa do Espírito Santo e quem melhor acolheu os
seus dons, que interceda por nós.
Vós ficareis
tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
MUNDO
ANIMAL
Animais na
estrada: o que fazer?
O
abandono de animais é crime com pena prevista na lei mas, infelizmente,
encontrar cães e gatos soltos pelas estradas é uma situação bem comum. As
consequências da presença de bichinhos perdidos em rodovias são perigosíssimas
também para o trânsito. Além de atropelamentos, o encontro inesperado entre
animais e automóveis em alta velocidade pode resultar em acidentes graves
envolvendo mais de um veículo.
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De
acordo com o médico veterinário Artur Fernandes, que atende no bairro de
Perdizes, em São Paulo, animais que são abandonados em estradas perdem a
referência de ambiente e se sentem perdidos. “Ao serem retirados de suas casas
e jogados de forma violenta em um lugar desconhecido, os bichos ficam
desorientados e assustados. Então é bem possível que, na confusão, eles percam
um pouco do reflexo e tentem atravessar vias onde há tráfego em alta
velocidade”, diz.
O
especialista explica que, principalmente, pets que se desenvolveram com tutores
e rotina de alimentação e de exercícios definida sofrem ainda mais quando se
encontram em situações nas quais são obrigados a ficarem sozinhos. Eles tendem
a ter mais dificuldades de encontrar alimentos e abrigo individualmente. “Expostos
ao frio e à fome, podem morrer em pouco tempo. Daí a crueldade do abandono”,
afirma.
Mas
o que deve ser feito ao se deparar com animais caminhando sozinhos na pista?
Veja
algumas dicas:
1.
Para evitar acidentes, o recomendado é que se reduza a velocidade sem descuidar
dos outros veículos e que se espere o animal atravessar a via. Avise outros
motoristas da presença do bicho.
2.
Faróis altos e buzinas podem os assustar.
3.
Caso encontre animais de grande porte em estradas (como vacas, cavalos e
ovelhas), a Polícia Rodoviária pode ser alertada.
4.
Animais atropelados devem ser encaminhados para atendimento veterinário de
urgência. Os primeiros socorros, no entanto, dependem do estado do bicho. Isole
o local do acidente para que outros veículos possam se afastar da área e ligue
para as autoridades ambientais ou para um hospital veterinário que possa lhe
ajudar a prestar socorro imediato. Depois o encaminhe para atendimento.
5.
Se decidir adotar um pet abandonado, lembre-se que o primeiro passo é levá-lo a
um veterinário para vacinação e higienização.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
"A
excelência consiste em fazer algo comum de maneira incomum."
(Booker
Washington)
Você
já teve a sensação de nunca estarem satisfeitos com o que você faz?
Impressão
que você faz todo serviço sujo e ninguém te reconhece por isso?
Então
me acompanhe nessa reflexão sobre um Urubu e um Colibri!
O
Urubu é um pássaro ao qual atribuímos algumas coisas ligadas ao mau agouro. No
entanto, se compreendermos a sabedoria infinita do Criador do Universo,
percebemos que cabe ao urubu uma das missões mais importantes da natureza.
Cabe
ao urubu, alimentar-se da carniça, para livrar o mundo da podridão de corpos de
animais sem vida. Ele não se alimenta da carne de animais mortos por prazer,
mas para realizar sua tarefa que é fazer a faxina do mundo.
Mas
aos nossos olhos não é nada graciosa sua existência.
Por
outro lado, ficamos encantados diante da beleza de um colibri, se equilibrando
diante de uma flor ao sugar-lhe o que ela tem de mais saboroso, seu néctar.
Veja
que contradição.
O
colibri ao deixar esta vida, tomba em qualquer canto, e finalizando sua
existência, torna-se então alimento para o urubu.
O
urubu por sua vez, ao findar sua missão, viaja para ilhas rochosas ou outros
lugares isolados para não contaminar o ambiente com sua decomposição.
Agora,
faça uma reflexão , para comparar na vida humana, com “urubus” e “colibris”.
A
quantas pessoas cabem nesta vida, a dura missão de urubu e em função da sua
missão, não recebem de nós o devido reconhecimento e respeito, nem os vemos com
bons olhos, ou lhes demonstramos a devida gratidão.
Já
aos “colibris” que vivem de sugar o néctar da sociedade, cabem os aplausos e
holofotes.
Veja
muitas profissões como: Garis, zeladores, babás, enfermeiras, policiais e mesmo
professores, que tem sua missão de “urubu”. Enquanto que muito político tem uma
existência de colibri, com seus discursos inflamados, sugando o néctar da
sociedade, recebendo seu aplauso.
Por
isso, eu lhe digo hoje , quando você sentir-se um pouco urubu.
Lembre-se
de que a tua existência tem uma razão nobre e foi sabiamente escolhida pelo
Criador do Universo.
Hoje
meu aplauso vai para o URUBU!
Pense
nisso...
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