Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 14/05/2014




Quarta-feira, 14 de maio de 2014.


“Não procure ser o melhor, mas o mais simples. Ser inteligente é usar o silêncio para não entrar em brigas desnecessárias!”



EVANGELHO DE HOJE
Jo 15,9-17


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.
11E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi.
Hoje nós celebramos a festa do Apóstolo S. Matias. A escolha dele, em substituição a Judas Iscariotes, está narrada na primeira Leitura: At 1,15-26. Fizeram um sorteio. Nós hoje escolhemos os nossos líderes geralmente através da votação. Mas no fundo quem escolhe é sempre Deus, seja através do sorteio, da votação, ou de qualquer outro sistema eleitoral.
Não somos nós que escolhemos a Deus, mas é ele que nos escolhe. Da nossa parte, cabe a disponibilidade, como teve S. Matias. Ele não escolheu ser Apóstolo, foi a Igreja que o escolheu. Ou melhor, foi Deus que o escolheu através da Igreja.
É interessante o discursinho de S. Pedro, que está na primeira Leitura. O qur ele fez foi um discernimento junto com a Comunidade, isto é, uma busca da vontade de Deus. Usando outras palavras, Pedro disse: Deus quer que haja doze Apóstolos, porque foi assim que Jesus constituiu o grupo, que é uma continuação das doze tribos de Israel. Mas Judas nos deixou. Portanto, Deus quer que um de vocês ocupe o lugar dele.
Com essas palavras, Pedro motivou a Igreja ali reunida, umas cento e vinte pessoas, a buscarem uma saída, indicando candidatos para preencher a vaga. Pedro ainda deu critérios para a escolha: “Há homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus vivia no meio de nós, a começar pelo batismo de João até o dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preciso que um deles se junte a nós”. Esses são os chamados setenta de dois discípulos. A Comunidade trocou idéias e apresentou Matias e José Barsabás.
A Comunidade escolheu através de um sorteio. Nós hoje costumamos fazer votação ou outro sistema qualquer. É a mesma coisa. No fundo, quem escolhe é Deus, seja através do sorteio, ou dos votos, ou de qualquer outro sistema eleitoral.
O importante é a Comunidade fazer as três coisas que essa Comunidade fez: 1ª) Ter o desejo de fazer a vontade de Deus, não a própria vontade. 2ª) Rezar, pedindo a Deus que ilumine e dirija na hora de votar ou de escolher. 3ª) Os membros fazerem a sua parte, conversando entre si e trocar idéias sobrem quem é o mais indicado para o cargo.
Deus quer que os postos vagos nas pastorais, nos ministérios e nos vários serviços da nossa Comunidade sejam preenchidos. Vários motivos levam um cargo a ficar vago: doença, mudança da família para outra cidade, impossibilidade de continuar, devido a compromissos pessoais ou familiares, devido a doença. E também por um motivo muito comum: a pessoa que exercia o cargo parou de participar da Comunidade.
O próprio fato de haver uma função vaga é um chamado de Deus para todos os membros da Comunidade. É algo que nos inquieta. A primeira coisa que a gente pensa é: Será q eu tenho condições de assumir essa função? Ou: Será que eu não poderia convencer alguém a assumi-la?
Imagine se S. Pedro aparecesse hoje na nossa Comunidade, convivesse uns dias com ela e depois fizesse um discursinho na hora da Missa: “Irmãos, eu descobri que tal cargo está vago. Isso não pode acontecer! Deus não quer isso! Peço a vocês que se reúnam, conversem entre si e apresentem alguns candidatos para fazermos uma votação”. Que bonito seria, não? Que aprendamos a lição da escolha de Matias! Uma função vaga na nossa Comunidade é, por si mesma, um chamamento de Deus a nós. Que nos esforcemos para que, de uma forma ou de outra, essa função seja preenchida.
No Evangelho, Jesus fala que o seu amor nasce da obediência aos seus mandamentos: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor”. Essa expressão “no meu amor” refere-se não apenas ao nosso amor a ele, mas ao amor que ele carrega no coração, que é o amor que existe dentro da SS. Trindade e que foi derramado em nossos corações (Rm 5,5).
De fato, o amor de Deus não é apenas sentimento, ele se mostra nas nossas ações e atitudes. “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
Um dos mandamentos de Jesus é pertencer à sua Igreja, que é una, santa, católica e apostólica.
E neste Evangelho Jesus fala também: “Eu não vos chamo servos, mas amigos”. Ele quer ser nosso amigo. Vamos também ser amigos dele, amigos fiéis e sinceros, como ele é conosco.
“Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.” O Apóstolo S. Matias pregou a Palavra de Deus na Palestina, e depois na Ásia Menor, onde morreu mártir. Diz a tradição que ele foi apedrejado e depois morto a machadadas. Portanto, deu a vida por Cristo e pela santa Igreja.
Existe o chamado martírio incruento, isto é, martírio sem sangue. São cristãos que dão a vida por Cristo e pela Igreja, e morrem por esta causa. Diante de Deus, o martírio incruento tem o mesmo valor do martírio de sangue.
Certa vez, um pai comprou para o seu filho de sete anos uma pipa, brinquedo que em alguns lugares é chamado de papagaio. O menino foi direto para o terreiro, a fim de soltar a pipa. Mas ele não conseguiu levantá-la. Por mais que se esforçava, a pipa não subia. O garoto corria pra lá e pra cá, mas nada.
O pai viu, veio, pegou a linha e com facilidade levantou a pipa, mas só a uns dois metros do chão, para que o menino fizesse o resto. Passou a linha para o filho e explicou como fazer. Aí sim, o papagaio se levantou, foi para as alturas e o garotinho ficou muito feliz.
S. Pedro, na eleição do Apóstolo Matias, fez como esse pai. Ele não levantou a pipa mas ajudou o filho a fazê-la. S. Pedro não escolheu o sucessor de Judas, mas incentivou e orientou a Comunidade como fazê-lo. As pessoas têm muitas pipas para serem levantadas. Que tal nós darmos uma mãozinha? Feliz daquele e daquela que, apesar do vento, não deixa a sua pipa cair nem se enroscar nas árvores!
Que Maria Santíssima e os Apóstolos S. Pedro e S. Matias nos ajudem a levar em frente a nossa Comunidade, observando os mandamentos de Jesus.
Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi.





CURIOSIDADES


Coisas que você não sabia sobre os seus sonhos


Nem sempre os sonhos são bons, mesmo assim eles não deixam de ser fatos superinteressantes. Há inúmeras discussões sobre essas criações de nossa mente, que tomam forma durante o estado mais relaxado do corpo (durante o sono), mas não se tem nenhuma explicação unânime a respeito de seus verdadeiros motivos e significados.
Mas, já que especulações sobre eles é que não faltam, preparamos para você uma listinha de curiosidades sobre assunto que provavelmente você nem ‘sonhava’. Saca só:

CEGOS

Já tinha parado para pensar sobre como as pessoas cegas sonham? Pois é bem, especialistas garantam que elas também podem ver imagens em seus sonhos. No caso das que já nasceram cegas, embora não vejam formas e figuras, têm seus sentidos bem aguçados durante um sonho. Doido, né?

ESQUECIDINHOS

Mesmo sonhando todos os dias, nós esquecemos até 90% de tudo que sonhamos. Estudiosos do assunto dizem que esse processo de deletar as imagens dos sonhos de nossa mente começa com cinco minutos depois que acordamos. Em um pouco mais de 10 minutos, já os esquecemos quase que por completo. Então, filha, para com essa história de “homem dos meus sonhos”, valeu?

SANTO REMÉDIO

Sabia que sonhar pode prevenir psicoses? Pesquisas mostra que pessoas que acordam antes de aprofundar no sono e começar a sonhar sofrem com falta de concentração, alucinações e sintomas de doenças psíquicas em apenas três dias. Que tenso!

NADA É INVENTADO

Mesmo sendo criativos com os roteiros de nossos sonhos, está comprovado que não vemos nada que não conhecemos quando estamos sonhando.  Mesmo que você crie vários estranhos para a figuração daquele sonho perfeito, em algum momento de sua vida você já deve ter visto esses rostos! Então, colega, é bom procurar lugares com muita gente bonita para ir, pelo bem de seus sonhos futuros, hein?

FUMAR ATRAPALHA

Os fumantes que desculpem, mas a nicotina atrapalha até nos sonhos! Isso mesmo, especialistas garantem que quem fuma têm sonhos menos nítidos. Um experimento comprovou essa questão, acompanhando pessoas que haviam parado de fumar. Elas relatavam que as imagens e cores do que sonhavam eram mais vivos. Se você anda sonhando com a Megan Fox, é melhor parar de fumar!






MOMENTO DE REFLEXÃO


Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino.

Toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir.
Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.

Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia.

Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à sua família.
Também os rebanhos, palácios e os súditos.

No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas.

Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.

Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade.
O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado.
É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos.
Até o banho era preparado por um deles.
Nada de tarefas a cumprir.
Era só dar ordens.

Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai:
- Não entendo, disse ele, porque o senhor faz isso comigo.
Sou seu único filho e herdeiro.
Por que devo cumprir tarefas?
Devo ser motivo de risos entre todo o povo.
Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens.

O rei, paciente, perguntou ao filho:
- Como era o reino que você visitou?
Era grande como o nosso?
- É claro que não, pai.
É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso.
Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?

- Pois é, meu filho.
Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território.
Seu avô sempre me dizia: "se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino?
Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?"
As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores.
Para comandar é preciso saber fazer.
Até mesmo para exigir qualidade.
Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier.
Os seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar.
Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário.

O que me diz, filho amado?

O menino pensou um pouco, e declarou:
- Digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho.

Não permita que seu filho se torne um incapaz, em razão do descaso em sua educação.
Não o prepare para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não o mutile.
Prepare-o na arte de auxiliar, de prestar colaboração, todos os dias.
Logo mais, ele andará sem você pelos caminhos do mundo.
Ensine-o a andar com seus próprios pés, seguro e confiante.


Nenhum comentário:

Postar um comentário