Terça-feira,
12 de novembro de 2013
"Não
nasci para ser adequada, coerente, adorável. Nasci para ser gente. Para sentir
de verdade. Tenho vocação para transparências e não preciso ser interessante o
tempo todo. Por isso, não espere que eu supere as suas expectativas: às vezes,
nem eu supero as minhas." (Marla de Queiroz)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 17,7-10
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou
cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem
depressa para a mesa?’ 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me
o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás
comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe
havia mandado? 10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos
mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Temos
a impressão nesse evangelho que nosso trabalho, nossa labuta e esforço não são
reconhecidos por esse Senhor que chega, come, não agradece e vai embora sem se
despedir, mas reparem que o servo que esta servindo é aquele que irá em breve
lavar os pés dos seus e mesmo assim irá terminar numa cruz.
Já
notaram como tratamos Jesus? Parecemos esse senhor que se aproxima, exige
milagres, favores, olhares, mas ao fim não agradece, não permanece fiel, não
muda! Na primeira vez que lemos temos o olhar de Deus como mestre, mas o que
vemos hoje é um mundo preso a religiões e praticas que serão populares se Deus
for funcionário dos seus seguidores…
É
triste, mas é verdade!
Desde
aquela época Jesus era amado e idolatrado, pois trazia não somente a Boa Nova,
mas por trazer alivio as dores e mazelas daqueles que o cercavam. Seu manto era
tocado, sua sombra era disputada, sua atenção era preciosa… Mas quando teve que
ir para cruz teve que enfrentar a solidão, o descaso e a ingratidão até mesmo
dos seus. O engraçado é o gesto nobre do Senhor, que mesmo prevendo tudo isso
diz: “(…) Por acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas
ordens”?
Se
voltarmos o nosso olhar para muitas (e nossas também) comunidades veremos o
que? Ministros de música que querem receber pagamento pra tocar nas missas;
veremos alguns pregadores profissionais que esquecem que o Apóstolo Paulo tecia
tendas para se sustentar e defendia que as pessoas deveriam somente comer se
trabalhassem.
“(…)
Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila.
Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos
os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo
ofício, morava e trabalhava com eles. Eram fabricantes de tendas”. (Atos dos
Apóstolos 18, 2-3)
Acho
estranha essa inversão de valores que meio nos assola e atormenta. Ministros,
padres, lideranças que se acham mais importantes que o próprio Deus que se faz
pão; Quando minha vaidade é tão grande que o microfone não abaixa do 12; quando
minhas homilias mais são ataques e desabafos a aqueles que não gosto ou aturo…
E no meio disso um povo sem saber o que esta acontecendo…
Chato
ver pessoas que acreditam em Deus brigar, sendo elas da mesma ou de outra
religião. Será quem é o Senhor? Quem é o servo? Estamos confundindo?
Pastores
enriquecendo e pedindo que as “ovelhas” abdiquem do dinheiro, do que é
material, (…) é meio contra-senso, não acham? Ver pessoas saindo da comunidade
por dificuldade com os irmãos também é. Qual é nossa função então? “(…) Prepare
o jantar para mim, ponha o avental e me sirva enquanto eu como e bebo. Depois
você pode comer e beber”.
Façamos
nossa função. Exerçamos nosso ministério com respeito e afinco. Não percamos
ninguém por nossas diferenças. Façamos realmente o que Deus quer.
Um
imenso abraço fraterno.
VIDA
SAUDÁVEL
GULA OU
COMPULSÃO? ENTENDA MELHOR A SUA RELAÇÃO COM A COMIDA.
Todo
mundo já sabe que a moderação é um dos segredos da boa alimentação. Porém,
quando aparece aquele bolo de chocolate, você não consegue ficar só no primeiro
pedaço? "Saiba que a gula está associada ao exagero consciente de algo que
a pessoa goste ou de uma refeição que esteja muito saborosa", explica
Marjorie Vicente, especialista em psicologia da imagem.
Para
algumas pessoas, os episódios de descontrole começam a ficar tão frequentes que
o ato de comer se torna mais importante do que o alimento. E pior ainda: não há
qualquer tipo de prazer.
"A
compulsão se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, seguida pelos
sentimentos de culpa e autoreprovação", define a psicóloga Luciana Kotaka,
coautora do livro Comportamento magro com saúde e prazer.
Para
os compulsivos, quanto mais rápido o seu desejo for satisfeito melhor. Por
isso, fast-foods, doces e comidas prontas se tornam as guloseimas prediletas. E
é aí que entra outro tormento: esses alimentos são calóricos. A situação vira
um círculo vicioso: o indivíduo começa a ganhar peso, resolve fazer um regime
severo e, uma hora ou outra, não aguenta, voltando a comer tudo o que vir pela
frente.
"Notamos
que a maioria dos pacientes que ficam um mês sem comer chocolate acabam comendo
uma barra inteira quando se deparam com uma. Por isso, profissionais que
trabalham com transtornos alimentares não são a favor de dietas, e sim da
reeducação", justifica Marjorie.
Atenção:
não fique com a ideia errada de que compulsão é exclusividade dos gordinhos.
Muitas pessoas não têm tendência para engordar, mas possuem hábitos alimentares
péssimos e fazem inúmeros exageros.
Outro
conceito equivocado é acreditar que o problema só atinge as mulheres.
"Elas procuram tratamento com uma frequência maior em função da cobrança
pelo corpo magro; porém, isso está mudando", analisa Luciana Kotaka.
Identificando
o transtorno
Ao
ler este texto, você percebe que possui algumas características semelhantes às
já citadas? Então, fique atento e reflita sobre os sintomas da compulsão
alimentar listados pelas especialistas:
–
Empanturrar-se sem ter fome nenhuma.
–
Comer rápido sem notar o sabor e achar que precisa de grandes quantidades.
–
Optar por fazer as “farras” quando está sozinho. "Assim, a pessoa não tem
o olhar alheio como uma forma de controle", explica a psicóloga Marjorie.
–
Esconder os alimentos para não ter que dividir.
–
Após os ataques de gula, sentir-se culpada, impotente e até com repulsa das
próprias atitudes.
–
Ter a comida como o centro das atenções. "O indivíduo mal almoça e já
pensa no lanche da tarde", exemplifica Luciana.
Como
é bom comer sem culpa, não é mesmo? Então, aproveite a saborosa
Hellmann’s. Com vitamina E e Ômega 3,
essa maionese não possui gordura trans e tem apenas 40 calorias a cada colher
de sopa.– Estar insatisfeito com o corpo e, ainda assim, não conseguir deixar de
“comer bobagens”.
–
Apresentar o típico comportamento extremista: ou não come nada ou devora tudo.
Mas
de onde vem esse exagero?
Ainda
que os sintomas estejam bem evidentes, a origem do Transtorno de Compulsão
Alimentar Periódica (TCAP) pode ser desencadeada por inúmeros fatores, sejam
eles biológicos, emocionais ou até
socioculturais.
"A
comida, por estar mais disponível, acaba sendo um excelente meio de aplacar
sensações desagradáveis, como tristeza, solidão e estresse", acredita
Luciana.
Por
isso, não tem jeito: além da nutricionista, é necessário procurar um terapeuta
que ajude você a entender o que está fazendo com que você precise tanto de
comida. Em alguns casos, de acordo com o diagnóstico, é preciso também
medicação psiquiátrica.
Segundo
Marjorie, "Não falamos em cura, mas em recuperação. A pessoa que já sofreu
qualquer tipo de transtorno alimentar deverá ficar atenta para o resto da vida,
sobretudo em situações estressantes".
Outras
relações perigosas
Além
do TCAP, existem outros tipos de hábitos alimentares indicativos de que algo
está errado. Conheça alguns deles:
Síndrome
do Comer Noturno (SCN) – Você acorda durante a noite para assaltar a geladeira?
Então, é melhor ficar atento. Quem sofre desse problema costuma não comer
praticamente o dia inteiro e, após a última refeição, chega a ingerir 50% do
consumo calórico diário. "Porém, só podemos fechar esse diagnóstico quando
o comportamento ocorre, ao menos, durante três meses consecutivos",
pondera Luciana.
Bulimia
– Neste caso, após um episódio de compulsão, o paciente se sentirá tão culpado
que tentará se livrar daquele exagero usando métodos como laxantes, vômito
induzido ou até mesmo exercícios físicos. A autoestima destes pacientes costuma
ser bastante influenciável pela maneira como eles se enxergam.
Anorexia
– Um dos motivos do transtorno é o medo excessivo de engordar, mesmo que a
paciente esteja abaixo do peso. "Existem dois tipos: a restritiva, em que
a pessoa começa a radicalizar e eliminar praticamente todos os tipos de
alimentos calóricos, e a bulímica, na qual ela busca o emagrecimento por meio
de métodos compensatórios e/ou purgativos", distingue Marjorie.
Transtorno
Alimentar Não Especificado (TANE) – É caracterizado por relações anormais com a
comida, mas os indivíduos não preenchem os critérios para os diagnósticos
citados acima.
Permitir-se
o prazer de comer o que gosta e cometer eventuais excessos faz parte de alguns bons momentos da vida,
mas lembre-se: é sempre importante estar atento aos sinais do seu corpo e ao
seu bem estar físico e emocional. Quando perder o controle passa a ser uma
constante pode ser a hora de procurar ajuda.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia.
Pensava
desta forma:
Se
tivesse um carro novo, seria feliz...
Se
tivesse uma casa grande, seria feliz...
Se
tivesse um excelente trabalho, seria feliz...
Foi
quando tropeçou numa sacolinha cheia de pedras.
Ele
começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia:
Seria
feliz se tivesse...
Assim
o fez ficando somente com uma pedrinha na sacola, que decidiu guardá-la.
Ao
chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito
valioso!
Você
imaginou quantos diamantes ele jogou no mar enquanto não parava de pensar?
Assim
são as pessoas: jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que
acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem valorizar o
que tem perto delas.
Se
olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam o quão afortunadas são!
Muito
perto de si está sua felicidade.
Cada
pedrinha deve ser observada. Pode ser uma diamante valioso...
Cada
um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso, valioso e
insubstituível.
Depende
de nós aproveitá-los ou lançá-los ao mar do esquecimento para nunca mais
recuperá-los.
E
você: como anda jogando suas pedrinhas?
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