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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 21/11/2013

Quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Apresentação de Nossa Senhora


 “Todo o amor não é mais do que um "eu" que transborda.’ (Guilherme de Almeida)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 12,46-50
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— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Bem a frente desse momento, outra situação obrigou a Jesus ter “um mesmo peso”. Todos devem lembrar quando dois dos seus discípulos pediram para sentar-se um a sua direita e outro a sua esquerda e o Senhor pacientemente os exortou a respeitar a divina escolha e ao divino tempo.
“(…) Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda. Jesus disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber? Sim, disseram-lhe. De fato, bebereis meu cálice. QUANTO, PORÉM, AO SENTAR-VOS À MINHA DIREITA OU À MINHA ESQUERDA, ISTO NÃO DEPENDE DE MIM VO-LO CONCEDER. ESSES LUGARES CABEM ÀQUELES AOS QUAIS MEU PAI OS RESERVOU”. (Mateus 20, 20-23)
Humano e ao mesmo divino, Jesus poderia privilegiar os seus, mas deixava claro que sociedade esperava que nascesse após a divulgação pública da Boa Nova: Uma sociedade justa e longe das prevaricações. Essa talvez tenha sido uma das “bandeiras” defendidas por Jesus que mais incomodavam aos doutores da lei: OS PRIVILÉGIOS!
Sem dúvida que o maior dos privilégios (ou quereres) a ser enfrentado era o individual, pois por instinto, precisamos antes de tudo pensar primeiro em nós e em seguida nos outros.
Esse ato humano e natural vem à tona no sofrimento do Senhor no horto das oliveiras, mas a Sua missão divina o move a continuar focado no caminho. Quem de nós pensaria primeiro nos outros em detrimento ao meu querer? Jesus descarta o seu privilégio divino e se oferece por sua criatura. Estudiosos, inclusive os mais céticos, afirmam que Jesus era divino visto que andava na “contramão” do raciocínio lógico, fisiológico  e psicológico que possuímos.
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional. Mesmo no extremo da sua dor ele se preocupava com a angústia dos outros, sendo capaz de romper o instinto de preservação da vida e acolher e encorajar as pessoas, ainda que fosse com um olhar… Quem é capaz de se preocupar com a dor dos outros no ápice da sua própria dor? Se muitas vezes queremos que o mundo gravite em torno de nossas necessidades quando estamos emocionalmente tranqüilos, imagine quando estamos sofrendo, ameaçados, desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
Nosso raciocínio lógico também se mostra convincente quando ao sermos perseguidos optamos por desistir. Sim! Ninguém é obrigado a sofrer, mas de que vale desistir sem lutar? Quais são os verdadeiros motivos que me fazem continuar? Será que os motivos são tão pequenos que os tornam pequenos ao ponto de serem descartáveis?
Evidente que existem coisas que superam nossas forças mas muitos dos que desistem de algo foi por que entrou na luta pelos motivos errados ou não acreditavam muito no que queriam. Por exemplo quando luto pra ser chefe, por uma promoção E NÃO TENHO TER LASTRO, COMPETENCIA OU CONHECIMENTO PARA TAL FUNÇÃO; quando quero ser reconhecido numa função que fica por “trás das cortinas” e não no palco; quando quero aplausos pelo meu lindo canto ou tapinhas nas costas por minha linda pregação, será que estou maduro para entender que na verdade minha verdadeira função era passar desapercebido para deixar que as pessoas  vissem o Cristo e não a mim?
Motivos justos nos motivam a perseverar, os “quereres” são descartáveis. É claro e repito, que existe aquilo que esta além das nossas forças, mas isso é um tema para outra reflexão
Quem por ventura exerce uma liderança profissional, social ou comunitária, quais os motivos que o levaram a assumir essa função? Quem há muitos anos “NÃO LARGA O OSSO” e não treina substitutos, o que desejas com isso? Perpetuar-se? Isso se chama tirania e não democracia.
Em meio ao sofrimento do horto, das confusões, dos desentendimentos, optaríamos em continuar? Jesus certa altura falou do peso dos “fardos” e hoje a reflexão que ninguém terá tratamento diferenciado ou privilegiado perante os olhos de Deus.
E por falar em diferenças…
Outra coisa que precisamos repensar é o tratamento desigual que damos as pessoas em troca de interesses. Por que temos a triste mania de tratar bem aqueles que tenho algum interesse e passar desapercebido o simples? Será que a copeira não deve ter o mesmo tratamento do diretor?
Por estarmos num ambiente chamado igreja, deveríamos entender que lá seria um dos poucos lugares no mundo onde não deveriam ter diferenças de tratamento, pois para Deus somos todos iguais. O que doou cerveja e refrigerante para a festa do padroeiro deveria ter o mesmo tratamento gentil daquele que doa suas duas moedinhas no ofertório, pois o motivo que trouxe o simples de coração a aquele local foi idêntico a mulher que enxugava os pés de Jesus com os cabelos
“(…) Meus irmãos, na vossa fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, guardai-vos de toda consideração de pessoas. Supondo que entre na vossa reunião um homem com anel de ouro e ricos trajes, e entre também um pobre com trajes gastos; se atenderdes ao que está magnificamente trajado, e lhe disserdes: Senta-te aqui, neste lugar de honra, e disserdes ao pobre: Fica ali de pé, ou: Senta-te aqui junto ao estrado dos meus pés, não é verdade que fazeis distinção entre vós, e que sois juízes de pensamentos iníquos? Ouvi, meus caríssimos irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres deste mundo para que fossem ricos na fé e herdeiros do Reino prometido por Deus aos que o amam? Mas vós desprezastes o pobre! Não são porventura os ricos os que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? “. (Tiago 2, 1-6)
Deixo ao fim a reflexão proposta pelo site da CNBB
“(…) Jesus não quer que nós sejamos seus servos, pois o amor que ele tem por nós não permite isso. O apóstolo São João nos diz no seu Evangelho que Jesus não chama os seus seguidores de servos, mas de amigos, porque lhes revelou tudo o que o Pai lhe deu a conhecer. Mas no Evangelho de hoje, Jesus vai mais além, ele nos mostra que quer que todos os que ele ama e o amam sejam membros da sua família, participem da sua vida divina. Para demonstrar o amor que temos por Jesus, não basta apenas afirmar o amor que se sente por ele, é preciso ir além, é preciso conhecer e realizar a vontade do Pai. Somente quem faz a vontade do Pai ama verdadeiramente a Jesus, torna-se membro da sua família e participa da sua vida”.
Hoje é dia de nossa Senhora do Carmo. Dia legal para reavivar as bênçãos sobre os escapulários. Um abraço fraterno todo especial ao pessoal do nordeste que usa esse texto toda segunda feira no terço dos homens.
Viva Maria! Modelo de pessoa que pouco se importou em ter um local de destaque, mas foi até o fim. Do anuncio do anjo até a ressurreição passando pela dor do calvário e cruz ao ver seu filho sofrer, morrer e ser glorificado. Que pena que não entendem a nossa admiração por essa mulher fantástica.
Um imenso abraço fraterno.









MUNDO ANIMAL

Como criar cão em condomínio


Fortaleza  – Não há nenhuma lei no País que proíba a criação de animais em apartamento. Mas decidir manter cães ou gatos em imóveis de condomínio exige bom senso e destreza nas regras da boa vizinhança. Mensalmente, a União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) recebe diversas reclamações de donos de cães ou síndicos. Alguns casos vão parar no Juizado Especial. Porém, à luz da legislação em vigor no Brasil, nenhum síndico pode proibir a criação de bichos de estimação no imóvel, mas também nenhum proprietário tem o direito de deixar o seu cão incomodar os vizinhos com latidos e afins. O que fazer então para conciliar os interesses?

Valéria Feitosa

A presidente da Uipa, advogada Geuza Leitão, explica que a Convenção do Condomínio estabelece normas disciplinadoras e de caráter contratual que devem ser respeitadas, uma vez que possuem força de lei entre as partes. Porém, diz que não pode jamais se sobrepor à regra geral do Código Civil Brasileiro (CCB) e à Regra Especial da Lei de Condomínio (Lei 4591/1964). Ela cita o capítulo sobre os Direitos de Vizinhança, do CCB. O artigo 554 determina que “O proprietário, ou inquilino de um prédio tem o direito de impedir que o mau uso da propriedade vizinha possa prejudicar a segurança, o sossego e a saúde dos que o habitam”.

Já o artigo 10 da Lei de Condomínio, aponta que “É defeso (proibido) a qualquer condômino: III – destinar a unidade à utilização diversa da finalidade do prédio, ou usá-la de forma nociva ou perigosa ao sossego, à salubridade e à segurança dos demais condôminos”. E completa no artigo 19 da mesma lei que “Cada condômino tem o direito de usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo as suas conveniências e interesses, condicionadas, uma e outras, às normas de boa vizinhança, e poderá usar as partes e coisas comuns, de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores, nem, obstáculo ou embaraço ao bom uso das mesmas por todos”. Trocando em miúdos, Geuza Leitão explica que, com todas estas determinações legais, a simples presença de um cão no apartamento não fere os direitos de vizinhança, uma vez que o morador está exercendo seu legítimo direito de propriedade. “Ao receber as notificações do síndico, não deve o proprietário do animal pagar as multas que lhe são impostas, muito menos ingressar em juízo pleiteando o direito de manter o animal no apartamento”. Se os condôminos ou o síndico entendem que o animal está causando incômodo ou embaraço, ou que a presença do mesmo é “nociva ou perigosa ao sossego, à saúde e à segurança” dos demais moradores do prédio, eles é que devem levar o caso à Justiça, por meios de prova documental, testemunhal e demais meios permitidos em direito. Isto deve ser feito em uma das unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (Jecc).

Comportamento
Se o cão tem bom comportamento, não incomoda os vizinhos com latidos ou agressividade, não há motivo, segundo a presidente da Uipa, para reclamações do condomínio. Porém, se o animal apresenta problemas de comportamento, o proprietário deve buscar solução. Caso contrário, o síndico ou vizinho tem o direito de ingressar na Justiça com provas sobre a queixa e, se confirmado, somente o juiz pode decidir retirar o animal do imóvel, caso o proprietário não tenha solucionado o problema. Antes que isto aconteça, a Uipa orienta os donos de bichos a adotar algumas medidas preventivas. A principal delas é adequar a raça do cão ao ambiente. Para condomínios, seja apartamento ou casa, o ideal é preferir raças de porte pequeno como Poodle, Pinscher, Bulldog Francês, Chiuaua, Shih-Tzu, entre outras. Ao sair para passeio, o cão deve estar sempre acompanhado e com a guia. Se o animal fizer as necessidades fisiológicas em área externa, o proprietário deve limpar imediatamente. Deixar o bicho sozinho ao longo do dia pode provocar situação de estresse e latidos excessivos. Ou ainda, prejuízos aos móveis da casa, como sofás e camas. A ociosidade faz com que o cão, que gosta de companhia e atividades, descubra algo “interessante” para fazer, como rasgar os estofados.
Outra dica importante da Uipa: manter um bom relacionamento com os vizinhos. Geuza Leitão testemunha casos de antipatia entre moradores que sobrou para o cão de um deles, mesmo o animal tendo bom comportamento. Os cuidados com a higiene e saúde do bicho também devem ser observados. Eles devem estar vacinados, vermifugados e com controle de parasitas, como pulgas e carrapatos. Numa situação de provas na Justiça, o proprietário deve ter em mãos todos os comprovantes destes cuidados.

A jornalista Paula Brauner dos Santos cria a Shih-tzu “Pretinha” há seis meses em condomínio de apartamentos no bairro São Gerardo, em Fortaleza. Ela diz que nunca teve problemas. Porém, ressalva que procura seguir as normas para criação de animais no condomínio. “Não posso andar com a Pretinha nas áreas comuns do prédio”, afirma. O passeio diário é feito na rua e, para sair do apartamento, a cadelinha precisa estar nos braços da dona. Ela conta que, antes de ir morar lá, se preocupou em saber as normas de convivência para criação de bichos.

No mesmo condomínio, outros moradores também criam cães e gatos. Para os gatos, não há restrições. Eles podem passear nas áreas comuns. “Eles entendem que não há como prender os gatos”, explica. Logo quando foi morar no endereço, era proprietária de outro cão, também de pequeno porte, da raça Dachshund (o famoso Salsichinha). Porém ele latia muito e os próprios donos viram a impossibilidade de criá-lo no apartamento. Antes da reclamação dos vizinhos, Paula decidiu doá-lo a um amigo. “A Shih-Tzu quase não late. É tranquila. Por isso escolhi esta raça”, atesta.

Fique por dentro
Boa convivência
Para evitar transtornos entre vizinhos, os criadores de cães podem seguir as orientações da Uipa, tais como: escolher raças de porte pequeno para criar no apartamento, como Poodle e Chiuaua; ao sair para o passeio, o animal sempre deve estar com a guia e acompanhado do dono ou responsável; proporcionar lazer ao bicho para que ele não fique estressado, assim os latidos excessivos serão evitados; não deixar o animal sozinho em casa o dia todo pois ele pode reagir latindo e incomodando os vizinhos; se o animal fizer as necessidades fisiológicas em área externa, o dono deve limpar imediatamente. A Uipa orienta os proprietários de bichos ou síndicos que queiram tirar dúvidas sobre os direitos legais no assunto. A entidade tem modelos de parecer com a fundamentação legal do tema, que pode ser disponibilizado a preço simbólico.

Mais informações
União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) – Geuza Leitão
Seção Fortaleza – Ceará -Telefones: (85) 3261.3330/ 9994.4552 -Fonte: Diário do Nordeste






MOMENTO DE REFLEXÃO


E para não ficar apenas nas promessas, vou começar pelo mais fácil. Vou mudar o caminho, vou andar por novas ruas,
ver novas caras, quem sabe, começar uma nova amizade.
Pensando em pequenas mudanças, vou abrir mão de pequenas coisas, coisas que me incomodam e que faço automaticamente.
Aliás, vou prestar mais atenção nos meus atos, vou ser um observador de mim mesmo. Vou vigiar meus passos, e tentar cortar, aqueles que me levam até a decepção.

Hoje eu vou mudar!
Promessa antiga, que me faço sempre que quebro a cara,
mas hoje, hoje eu quero e preciso do novo,
ou quem sabe, resgatar antigos hábitos saudáveis,
como ser feliz com o que tenho,
valorizar as pessoas que gostam de mim como eu sou.

Valorizar a roupa que eu uso, a comida que eu como, a família que eu tenho, o amor que me acompanha, o estudo que eu concluí, a escola que eu frequento, o emprego que eu tenho...
São tantas coisas, e tão pouco tempo para ver,
pouco tempo para o que é bom e estável,
muito tempo para o que ainda não tenho,
muito tempo para lamentações e dores.
Chega!

Hoje eu vou mudar
Por isso, começo o dia, com uma prece sentida, agradecendo
pela oportunidade de ter mais uma chance, de poder desejar e fazer mudanças, para  fazer em mim, o ser que eu gostaria de ser, e ser livre para dizer que amo a vida, dizer para cada pessoa que eu conheço, que elas são importantes para mim, e abraçar cada um, como se fosse despedida, sendo apenas mais um dia, dia de mudar!

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