Sexta-feira,
15 de novembro de 2013
“O que somos
é um presente que a vida nos dá. O que nós seremos é um presente que daremos à
vida.” (Herbert de Souza, o Betinho)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 17,26-37
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé,
assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam,
casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então
chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló:
comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em
que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer
todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.
31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão
em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da
mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai
conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado
e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada
e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o
outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá
isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Escrevi
esse texto ano passado, mas infelizmente ainda é muito atual..
(…)
E
os mortos-vivos? O que será deles? (risos) Quem são eles?
“(…)
A pessoa que procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira”.
São
“mortos-vivos” os que perambulam por todo lugar sem um objetivo maior a sua
frente. NÃO são eles os mendigos, os pedintes, mas os que se apegam a carros,
casas, fazendas, grifes, cargos, chefias, (…) fazem lobbies para serem eleitos
para cargos eletivos ou de liderança de massas (prefeito, vereadores e até
mesmo no trabalho, na comunidade); esquecem de ouvir quem mais precisa (às
vezes usam até o nome de Deus); fecham seus olhos aos seus defeitos, mas se
aguçam a procurar o dos que discordam do seu “modelo” e tristemente “(…) Onde
estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus“.
Fico
muito triste quando vejo os urubus (às vezes somos nós mesmos) atestando os
atos dos mortos-vivos! Pois de certa forma ao calarmos estamos consistindo,
consciente ou inconscientemente, o gesto incorreto e pior que isso, dando
argumentos para novos “seguidores”.
Dura
é a realidade: Só existe ainda propina (pagamento ilícito), pois sempre tem
alguém a querer pagar; acabam-se as locadoras de DVD, pois justifica-se que é um
serviço caro locar um filme original; o consumo e o tráfico de drogas só
existem, pois alguém o alimenta comprando uma “cabecinha”; a menina ou o menino
que não deixam a prostituição, pois se recusam perder os luxos a receber um
salário mínimo por mês num emprego qualquer; que prefiro colocar a culpa da
falta de programas de saúde, emprego e educação no governo, nos políticos que
eu mesmo ajudei eleger em troca de um cargo comissionado, por um privilégio,
por um botijão de gás (hunf). Estamos sempre querendo levar alguma vantagem.
Verdade
Senhor! “(…) Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus“.
Esses
“mortos-vivos fazem tudo isso e depois tem a capacidade de ir a frente das
pessoas para novamente ludibriá-las, enganá-las, fazendo cara de bom moço,
passando-se por ingênuos, inocentes, usando assim do sentimento bom que temos…
Isso vai durar até o momento que vem o dilúvio…
Outro
ponto: Imagino o desespero das pessoas que vêem repentinamente a água subir e
ver as portas da arca fechadas. Diferentemente do episódio bíblico, devemos
estar prontos e amadurecidos para abrir as portas e recebê-los de volta
enquanto a água não sobe, pois cabe somente a Deus dizer quem fica e quem vai.
Esse que vem bater à porta da arca pode ser seu irmão que se arrependeu e pede
abrigo; o filho que pelo vício do álcool ou das drogas pede ajuda; a filha
adolescente gestante de outro guri; o nosso maior desafeto de trabalho vivendo
um difícil momento ou em profunda depressão (…)
Sabe,
acredito que talvez sejam nessas horas, que parece que ninguém esta vendo, que
o Senhor de fato, repara o quanto mudamos, o quanto somos verdadeiros, bons,
obedientes, (…)
O
professor Felipe Aquino diz:
“(…)
Ser fiel a Deus é ser obediente às suas leis, à sua vontade, e servir-lhe com
toda a alma. Santo Inácio de Loyola afirmava que viver bem é amar e servir a
Deus nesta vida. Jesus disse aos Apóstolos na última Ceia: ‘Se me amais,
guardareis os meus mandamentos’ (Jo 14,15). Portanto, amar a Deus, mais do que
um sentimento, é uma decisão: guardar os seus mandamentos, cumprir a sua
vontade”.
Precisamos
nos empenhar em pelo menos não sermos hipócritas. Que pelos nossos gestos
verdadeiros consigamos tocar a Deus e como Ló, não voltar e nem olhar para
trás. Abandonemos o quanto antes o que é velho e o que não edifica. Joguemos
fora nossas máscaras para com Deus.
Um
imenso abraço fraterno.
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos
que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita
médica; são apenas "dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis!
Para mais informações consulte o seu médico.
Todas as
doenças de pele são contagiosas?
Poucas
pessoas conhecem uma doença genética chamada epidermólise bolhosa. E mesmo sem
saber o que é, muitas pessoas quando viram aquela pele vermelha tiveram medo de
pegar. A epidermólise bolhosa é caracterizada por uma extrema fragilidade da
pele. Seus primeiros sinais podem aparecer já nos bebês. Qualquer tipo de trauma, mesmo leve, pode
levar à formação de bolhas. Basta a criança levar um tombo, por exemplo, para que em vez de um
mero arranhão, se formem bolhas na pele. Estas bolhas podem se romper e a pele
fica com o aspecto de uma queimadura extensa. Claro que dói. E muito.
Professores e amiguinhos da escola devem ser orientados para evitar
brincadeiras que envolvam corridas, empurrões, puxões ou qualquer tipo de
contato físico mais brusco. Não há cura. Adultos acometidos devem ter os mesmos
cuidados.
Podemos entender como a vida fica difícil para
estas crianças e suas famílias. Mas pode ficar mais difícil ainda quando a isso
tudo juntam-se o preconceito e a rejeição pelo aspecto físico das pessoas acometidas.
A doença não é contagiosa, mas o preconceito sim.
Preconceito, em qualquer circunstância, é a
forma mais contundente de demonstração da própria ignorância. Isso mesmo. O
preconceituoso é um “ignorante” pois não consegue ou não quer enxergar que o
que engrandece o ser humano é a diversidade. Em todos os cenários da vida. Por
isso temos a capacidade de raciocinar, pensar e entender que as diferentes
doenças, aparência física, culturas, etnias, religiões ou opções sexuais fazem
parte deste incrível universo que podemos chamar de “humanidade”.
Fica
aqui uma homenagem ao pequeno Theo, de 4 anos, portador de epidermólise
bolhosa, que recentemente sofreu um constrangimento em um voo nacional pela sua
aparência. Comandante e tripulação tem obrigação de zelar pelo bem de todos a
bordo das aeronaves. Tudo certo. Mas quanto maior é o poder que temos sobre as
pessoas, maior deve se a responsabilidade, o esclarecimento e a grandeza de
ideias e pensamentos. Isso é o que nos faz realmente “humanos”.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
dos esquemas de segurança pública de maior sucesso em grandes metrópoles, o de
Nova Iorque, ficou conhecido pela base de seus programas: a tolerância zero.
Ele tem como característica evitar e, se necessário, reprimir as pequenas
transgressões à lei. O motivo é que as desobediências de pouca gravidade,
toleradas, encorajam a prática de crimes.
Desenvolvido
em paralelo com programas sociais em favor dos carentes e marginalizados, o
tolerância zero obteve uma redução significativa das ocorrências criminais
violentas.
Algo
parecido ocorre no âmbito das relações entre as pessoas e as nações. Quando
admitimos como uma prática normal a grosseria, a violência verbal e a agressão
física sem maiores conseqüências, estamos encorajando indivíduos, grupos e
povos, quando em desacordo, a substituírem a conversação, o diálogo e a
negociação pelo emprego da força.
A
aceitação desta, no plano das relações interpessoais e intergrupais, legitima a
guerra e o terrorismo político como instrumentos de ação internacional.
Individualmente,
você imagina que pouco pode fazer para acabar com os conflitos bélicos
iniciados ou em vias de iniciar-se ao redor do mundo. Não é verdade.
Você
pode orar pedindo, em nome de Jesus, que o Altíssimo, a quem o apóstolo Paulo
define como o Deus da paz, restabeleça a concórdia e a sensatez entre os seres
humanos, permitindo reinar novamente a paz em toda a Terra.
Pode,
também, participar do processo de construção da paz entre os povos,
esforçando-se por viver em harmonia com as demais pessoas e conduzir os
indivíduos e grupos em desacordo a encontrarem caminhos pacíficos para a
superação dos seus conflitos.
"(...)
vivei em paz uns com os outros." (Marcos
9:50)
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