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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 03/11/2013


Domingo, 03 de novembro de 2013


ESPERTEZA é quando você acredita só em metade do que ouve.
GENIALIDADE é quando você sabe em qual metade ACREDITAR!
 



EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,1-12


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus..
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los:
3"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.
5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!
11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus".


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Bem aventurados… Sim! Somos agraciados, pois cremos em Deus e depositamos Nele a nossa confiança de um dia, uma semana, um mês, (…) ainda melhor. Vendo dessa forma, começamos a semana em que refletiremos o amor de Deus por sua criatura através do Coração humano e divino de Jesus.
A passagem das bem-aventuranças nos faz pensar que na verdade em nossas fraquezas habita nossa fortaleza. Quando digo fraqueza não estou me referindo a pecados ou falhas. Refiro-me aos nossos medos, sentimentos não preenchidos, angústias… Pensar que Deus habita onde não imaginamos que Ele estaria nos gera um grande conforto.
É difícil de imaginar Deus no mendigo que pede uma esmola na rua? Será que vejo a imagem de Deus naquele que paga por uma pena na prisão? Consigo ver Seus santos traços na criança que faz malabares no semáforo?
Sim! É tremendamente difícil vê-LO nesses exemplos ofertados e outros que passaram no nosso pensamento. Nossos olhos não vêem, pois nosso coração acostumou a não sentir.
Existe um trecho da condenação de Jesus em que Pedro, aquele que disse que o seguiria aonde Ele fosse, por medo, resigna-se apenas a olhá-lo de longe.
“(…) Prenderam-no então e conduziram-no à casa do príncipe dos sacerdotes. PEDRO SEGUIA-O DE LONGE“. (Lucas 22, 54)
A grande diferença entre nós e aquele que a vida e as opções feitas por seus pais ou por eles mesmos fizeram, É A DISTANCIA com qual acompanham a Jesus. Dinheiro não repara essa distância, tão pouco constrói outro caminho, apenas através da DIGNIDADE, do RESPEITO e do DIREITO SENDO CUMPRIDO poderão obter.
“(…) O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo“. (Romanos 14, 27)
Acreditar em Deus é esperar numa recompensa futura, mas não fazer as boas obras pensando em obtê-la, pois se assim fizéssemos de que valeu nossa boa vontade se no fundo era fruto de um INTERESSE? Mudar o paradigma hoje poderá garantir a vida amanhã.
Voltemos a aquela reflexão: Deus habita em nossa fraqueza
O mundo nos ensinou (e ainda ensina) a sermos racionais e frios como aqueles precisam ser ao lidar dia-a-a-dia com a morte, a doença, as calamidades, a fome… Quando não sofremos mais com a angústia do irmão que pede, quando não lutamos mais pela justiça de quem merece, quando fechamos os olhos ao sofrimento, o mundo nos chama de fortes, adaptados, preparados. Pensar no outro passou a ser um grande sinal de fraqueza e ao depararmos e conflitarmos esse grande paradigma provavelmente encontraremos a mão de Deus. “(…) Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus. – Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos”.
Fazendo uma ultima reflexão: QUANTO MAIS CRESCE O NÚMERO DE BOTÕES E FUNÇÕES DOS NOSSOS CONTROLES-REMOTOS, MENOS GENTE SE ENGAJA NA LUTA EM FAVOR DE QUEM MAIS PRECISA.
Bem aventurados somos nós que persistimos em acreditar.
Um imenso abraço fraterno!





VÍDEO DA SEMANA

Pai, Eu estou observando você.





MOMENTO DE REFLEXÃO


Ao voltar de um exaustivo dia de caça, trazendo segura nos dentes uma pequena corça, a onça encontrou sua toca vazia. Imaginando que os filhotes estivessem nas imediações, pôs-se a procurá-los com diligência. Olhou e examinou cada canto, sem encontrá-los. Preocupada com a demora que se tornava séria, desesperou-se e tomada de pânico esgoelou-se em urros que encheram de espanto toda a floresta.
Uma anta decidiu indagar a respeito da ocorrência. Chegando junto à toca viu a onça desatinada e então, jeitosamente, procurou saber dela o que estava acontecendo.
Devoraram-me os filhotes! - gemeu a onça. Infames esses caçadores que cometeram friamente o maior de todos os crimes: mataram os meus filhos.
A anta conciliadora, porém franca, não deixou que a oportunidade se passasse sem que ela dissesse à onça certas verdades que embora dolorosas, careciam ser ouvidas por ela naquele momento.
Então lhe falou:
- Mas senhora onça, se analisar bem o fato, há de convir que suas acusações não procedem. Perdoe-me a franqueza, nessa hora de desespero. Respeito a sua dor, mas devo dizer-lhe que os caçadores fizeram apenas uma vez aquilo que a senhora pratica todos os dias. Não pode negar que vive sempre a comer os filhotes dos outros, não é verdade? Ainda agora mesmo acabou de abater um filhote de corsa.
Tomada de indignação, a onça arregalou os olhos como que espantada pela coragem e atrevimento da anta, falando com um ódio mortal:
- Oh, estúpida criatura! É isso que você tem a dizer para consolar o meu coração ferido pela dor? Com que direito você se atreve a comparar os meus filhos aos filhotes dos outros? E como pode comparar o meu sofrimento e desolação ao dos demais? É preciso considerar primeiro a minha posição, em relação à dos outros animais, para depois ponderar sobre a situação.
Foi nesse momento que um velho macaco, bem do alto do seu galho assistia ao diálogo, falou como quem está revestido de autoridade:
- Amiga onça, é sempre assim, a dor alheia só atinge aos sensíveis, jamais ao egoísta.








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