Segunda-feira,
18 de novembro de 2013
" O
silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater "
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 18,35-43
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
35Quando
Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho,
pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava
acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então
o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam
na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho
de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até
ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por
ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga,
pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver
de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu
louvores a Deus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Quanto
vale insistir em algo que queremos muito?
É
nítido e notório que nem tudo que desejamos estará facilmente acessível e tão
pouco nossa vida será fácil ao ponto de “darmos ao luxo” colocarmos os pés para
cima e esperar que aconteça o que sonhei, desejei,…
O
evangelho de hoje nos apresenta um exemplo bem nítido dessa situação que
abordei, onde um homem cego luta uma batalha desleal: contra o que vive ( a
cegueira) e a indiferença dos que o cercam.
Por
viver num mundo de escuridão e sons aquele homem dependia muito do que lhe
dizia aqueles que podiam enxergar. Sua vida era pautada sob os olhos daqueles
que estavam ao seu redor e como é difícil viver esse tipo de vida! Não consegue
ver o que estou falando?
Cada
um de nós carrega sobre si suas próprias cegueiras, erros e fragilidades e como
é difícil viver sabendo que elas existem e nos limitam. Quem nunca encontrou
barreiras para buscar um emprego melhor ou pedir um aumento de salário em
virtude da timidez ou do medo? Quem nunca sofreu calado por não conseguir a
palavra certa na hora certa? Se temos tantas cegueiras particulares que nos
impedem de crescer, imagine o quanto é ruim quando os que nos cercam desistiram
de acreditar.
Uma
pessoa desacreditada pode fazer outra perder a esperança, mas alguém que
insiste em lutar pode fazer muitos voltar a sonhar.
“(…)
A mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde e
vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria ele, porventura,
o Cristo? Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus“. (João 4, 28-30)
Tudo
isso nos faz perguntar: quanto aos meus sonhos e projetos, ainda acredito
neles? Qual é o seu sonho?
Ambicionamos
o que não podemos pagar, sonhamos com coisas improváveis, mas sonhos são feitos
para que tenhamos metas e por mais equivocados que sejam eles nos movem. Quais
são eles?
Muitas
vezes sem perceber nossos sonhos são os mesmos que Deus desejava, mas nem
sempre temos tempo e a devida coragem para realizá-los daí caímos na
frustração, no arrependimento, no abatimento… Aquele homem sentado, já havia
perdido a vontade de sonhar e com ela, a esperança também se esvaía. É fato:
muita gente esta nesse momento assim.
Precisamos
ter a atitude dele e não desistir mesmo que barreiras surjam. Abismos ou
simples pedras que podem estar mais cegas que nós mesmos, cuja esperança de
algo melhor foi-se à medida que passou a desacreditar em si próprio. “(…) As
pessoas que iam a frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas
ele gritava ainda mais”.
Não
desista dos seus sonhos… Deus sempre ouve nossos sussurros, imagine nossos
gritos!
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Criatividade
no trabalho
Tenho
uma pequena empresa que atua em um mercado altamente competitivo e sinto que
minha equipe não é suficientemente criativa. Professor, é possível desenvolver
equipes criativas?
RESPONDO:
Sim, mas para criar ambientes criativos é preciso antes de tudo eliminar o medo
no ambiente de trabalho.
Medo
de falar, medo de agir, medo de questionar são muito mais comuns do que podemos
imaginar. Se as pessoas que compõem a empresa não sentirem-se seguras para
opinar, comentar, criticar e agir em benefício do cliente e do mercado, não
poderá haver criatividade e muito menos inovação. E o medo é gerado por chefias
autocráticas, ambientes demasiadamente formais e até pela falta de polidez no trato
entre as pessoas da empresa.
Elimine
o medo no ambiente de trabalho e você terá dado o maior passo para atingir a
criatividade e a inovação.
Pense
nisso. Sucesso!
Prof. Luiz
Marins
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Raciocinar
é uma arte que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós.
Mas,
e o que é raciocinar?
Segundo
os dicionários, raciocinar é fazer uso da razão para conhecer, para julgar da
relação das coisas; ponderar; pensar.
De
maneira geral nós estamos raciocinando a maior parte do tempo, pois pensamos,
fazemos cálculos, tiramos conclusões.
Todavia,
quando se trata de tomar decisões em nossas ações diárias, parece que nossa
capacidade de raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo.
Quando
estamos no trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo
motorista espera que alguém lhe de a vez para poder seguir, a razão diz que se
o deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente
não é essa a nossa decisão.
Quando
passamos por um lugar onde houve um acidente, e a aglomeração de pessoas está
grande, ao invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não
atrapalhar, as mais das vezes nos juntamos à multidão só para satisfazer a
curiosidade e julgar a ocorrência sem conhecimento de causa.
Se
vamos assistir a um espetáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que
o melhor é ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada
dos que chegarão depois.
Mas
o que acontece geralmente, é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem
chegar depois que passe nos espaços apertados que deixamos. E, por vezes, ainda
reclamamos pelo fato de ter que encolher as pernas para que os outros passem.
Outra
situação bastante despropositada é a das mães ou pais com crianças pequenas que
ocupam lugares de difícil acesso.
Se
for um evento em que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a
chorar ou gritar, esses pais perturbam a metade da platéia até chegarem às
portas de saída.
Todas
essas situações poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar,
tomando sempre as decisões mais racionais.
Nas
questões emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro, mas o que acontece
amiúde, é que não lhe damos ouvidos, preferindo agir como os irracionais.
Se
necessitamos chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e
percebemos que este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para
outro momento, mas, infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele
uma enxurrada de palavras ásperas, agravando a situação.
Se
o namorado ou namorada nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a
razão pede que nos afastemos, mas nem sempre é assim que agimos. E é por esse
motivo que muitos crimes passionais são cometidos.
Se
lhe déssemos ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo, evitaríamos muitos
males, tanto para nós quanto para os outros.
Quando
suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns
metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda
segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco
tempo.
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