Segunda-feira,
11 de novembro de 2013
"Aqui,
no meu coração e na minha vida, não importa muito quem entrou. Importa, na
verdade, quem ficou."
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 17,1-6
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos.
Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem
uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um
desses pequeninos. 3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele
se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete
vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. 5Os
apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se
vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a
esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Jesus
no Evangelho de hoje trás algo que talvez passe despercebido aos olhos daqueles
irmãos e irmãs que instigam o julgamento sobre as pessoas: “(…) Sempre vão
acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas ai do
culpado”!
É
claro que NEM TUDO que nos acontece é por culpa de alguém, pois bem sabemos que
a maioria das nossas quedas poderia ser evitada, que boa parte delas inicia com
um ato voluntário e não obrigado por alguém, mas o que fica dessa passagem é
que ninguém esta livre ou desobrigado a se policiar, pois fatalmente, nessa
caminhada chamada santidade, existem mais coisas no caminho que somente a
estrada.
Diz
um pensador que não tropeçamos em montanhas e como essa estrada de vida é
repleta de pedriscos e pequenos obstáculos que precisam de atenção, requerem de
nós maturidade e foco. Outro exemplo dessa estrada é imaginar a quantidade de
outdoors promocionais espalhados por suas principais vias de tráfego, prédios
residenciais e comerciais. Note como é difícil trafegar sem perceber ou ler o
que eles dizem ou tentam nos passar. Imaginemos então o caminho que desejamos
percorrer com a infinidade de alternativas que são sugeridas aos nossos olhos
todos os dias.
Em
meio a tantas “sugestões ou alternativas” precisamos estar mais atentos aos
gemidos que advêm do nosso ser nos alertando quanto às conseqüências possíveis
da nossa decisão.
“(…)
Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que
devemos pedir, nem orar como convém, MAS O ESPÍRITO MESMO INTERCEDE POR NÓS COM
GEMIDOS INEFÁVEIS. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o
Espírito, O QUAL INTERCEDE PELOS SANTOS, SEGUNDO DEUS”. (Romanos 8, 23-24)
Muita
gente tem deixado de caminhar (ou trafegar) para ficarem admirando os outdoors.
O encanto, as promessas de solução rápida, o prazer momentâneo, (…) tem tirado
muita gente do caminho, mas como diz Jesus “(…) mas ai do culpado”.
Nosso
livre arbítrio de dádiva divina pode se voltar contra nós como opressor caso
não tenhamos juízo, mas como cristãos devemos estar abertos a aceitar de volta
todo aquele que perdeu o foco e deseja do fundo do coração regressar. Sim! Não
é fácil perdoar assim! Mas permitir que a pessoa possa ter uma nova chance de
se redimir pelo menos consigo mesma.
Mesmo
assim fica uma indagação que muitos fazem ou já fizemos um dia: SERÁ QUE VALE A
PENA TANTO ESFORÇO PARA PERMANECER NO CAMINHO?
Permanecer
no caminho é uma questão de fé, pois ninguém que sai de sua casa para ir ao
centro tem a plena certeza que conseguirá chegar no seu destino final e tão
pouco se encontrará a loja ainda aberta. É essa fé relutante que nos impede de
se perder ou abandonar a esperança que todo esforço vale a pena.
E
QUANTO A FIGUEIRA… Se posso ou não movê-la eu ainda não sei, mas continuar a
andar, em meio a tantos outros “atrativos”, diz o quanto de fato quero algo.
“(…)
O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para
que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que
eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a
reconhecerem a grandeza, POIS PARA MIM VIVER É CRISTO, E MORRER É LUCRO. , mas
se eu continuar vivendo, poderei ainda fazer algum trabalho útil. Então não sei
o que devo escolher. Estou cercado pelos dois lados, pois quero muito deixar
esta vida e estar com Cristo, o que é bem melhor. PORÉM, POR CAUSA DE VOCÊS, É
MUITO MAIS NECESSÁRIO QUE EU CONTINUE A VIVER. E, como estou certo disso, sei
que continuarei vivendo e FICAREI COM TODOS VOCÊS PARA AJUDÁ-LOS A PROGREDIREM
E A TEREM A ALEGRIA QUE VEM DA FÉ”. (Filipenses 1, 20-25)
Persista!
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Liderar
contando histórias
Escrito por
Luiz Marins
Um
dos grandes segredos dos líderes de sucesso, qualquer lugar ou posição, nas
empresas, principalmente presidentes, diretores, gerentes, supervisores, chefes
em geral e mesmo de vendedores de sucesso, professores de sucesso, pais e até
avós de sucesso é que eles passam os seus ensinamentos e orientações através de
histórias.
Contando
uma história, dando um exemplo, esses líderes fazem suas mensagens chegar a
seus interlocutores com clareza, concisão e harmonia, como manda a boa
comunicação.
São quase sempre histórias simples, fáceis de
serem compreendidas, com sentido forte e muitas vezes com uma boa dose de
emoção.
Através
de fatos ocorridos na própria empresa, na família, na vida, esses líderes
difundem as melhores práticas e os exemplos dos que fizeram certo, bem feito e
o que deve servir de modelo aos demais.
Esse
é um dos grandes "segredos" de Walt Disney e de Jack Welch (da
General Electric) e de muitos outros líderes empresariais. Esse era o segredo
dos personagens de Monteiro Lobato que educavam contando histórias. Esse era o grande método de comunicação de
ninguém menos que Jesus Cristo que fazia seus ensinamentos através de
parábolas, até hoje repetidas para que aprendamos os ensinamentos cristãos.
Como todos sabemos, um dos maiores problemas
de uma empresa é a comunicação. Fazer-se entender sem ruídos e mal entendidos é
fundamental para o sucesso de qualquer pessoa. E a melhor forma de fazer-se
entender é através de histórias, de exemplos que deixem bastante claros a nossa
real intenção e o nosso real propósito.
Nesta semana, gostaria que você pensasse sobre
isso. Você não precisa ser presidente, nem chefe para usar histórias para se
comunicar eficazmente. Você como pai, como mãe, como amigo também pode melhorar
a sua comunicação fazendo uso de histórias, de exemplos concretos, de relatos
de sucesso e experiências.
Pense
nisso. Boa Semana. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
avô e seu neto, caminhando pelo quintal, ora se agachando aqui, ora ali, em
animada conversação, não é cena muito comum nos dias atuais.
O
garoto, de 4 anos de idade, aprendia a cultivar e a cuidar das plantas com o
exemplo do seu avô, que tinha tempo para o netinho sempre que este o visitava.
Era
por isso que o pequeno Nícolas acariciava as mudinhas que havia plantado e
dizia: "quem planta colhe, né vovô?"
Mas
o avô não é habilidoso apenas no cultivo de plantas, é hábil também na arte de
cultivar virtudes.
Entre
uma conversa e outra, entre a carícia numa flor e uma erva daninha que
arrancava, ele ia cultivando virtudes naquele coração infantil.
Ia
ensinando que para obter frutos saborosos e flores perfumadas é preciso
cuidado, dedicação, atenção e conhecimento.
E
que, acima de tudo, é preciso semear, pois sem semeadura não há colheita.
O
cuidado do pequeno Nícolas pelas plantas era fruto do ensinamento que recebeu
desde pequenino, pois nem sempre foi assim.
Quando
começou a engatinhar, suas mãozinhas eram ligeiras em arrancar tudo o que via
pela frente, como qualquer bebê que quer conhecer o mundo pela raiz...
E,
se não tivesse por perto alguém que lhe ensinasse a respeitar a natureza,
talvez até hoje seu comportamento fosse o mesmo, como muitas crianças da sua
idade ou até maiores.
Importante
observar que as melhores e mais sólidas lições as crianças aprendem no dia-a-dia,
com os exemplos que observam nos adultos.
É
mais pela observação dos atos, do que pelos conselhos, que os pequenos vão
formando seus caracteres.
Se
a criança cresce em meio ao desleixo, ao descuido, às mentiras, ao desrespeito,
vendo os adultos se agredindo mutuamente, ela aprenderá essas lições.
Assim,
se temos a intenção de passar nobres ensinamentos a alguém, se faz necessário
que prestemos muita atenção ao nosso modo de vida, às nossas ações diárias.
Como
todo bom jardineiro, os educadores devem ser bons cultivadores de virtudes e
valores.
Devem
observar com cuidado as tendências dos filhos e procurar semear na alma
infantil as sementes das quais surgem as virtudes, ao tempo em que as preservam
das ervas-daninhas, das pragas, da seca e das enchentes. Sem esquecer o adubo
do amor.
A
alma da criança que cresce sem esses cuidados básicos por parte dos adultos,
geralmente se torna campo tomado pelas ervas más dos vícios de toda ordem.
E,
de todas as ervas más, as mais perigosas são o orgulho e o egoísmo, pois são as
que dão origem às demais.
Por
isso a importância dos cuidados desde cedo. E para se ter êxito nessa missão de
jardineiro de almas, é preciso atenção, dedicação, persistência, determinação.
O
campo espiritual exige sempre o empenho do amor do jardineiro para que possa
produzir bons resultados.
E
o empenho do amor muitas vezes exige alta dose de renúncia e de coragem.
Coragem de renunciar aos próprios vícios para dar exemplos dignos de serem
seguidos.
Os
jardins da alma infantil são férteis e receptivos aos ensinamentos que percebem
nas ações dos adultos.

Para
que você seja um bom cultivador de almas, é preciso que tenha em sua sementeira
interior as mudinhas das virtudes.
Somente
quem possui pode oferecer. Somente quem planta, pode colher.
Pense
nisso, e seja um cultivador de virtudes.
www.reflexao.com.br
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