Terça-feira,
03 de setembro de 2013
“Em duas
palavras posso resumir o que aprendi com a vida: Ela continua...”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 4, 31-37
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e aí ensinava-os aos
sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus
falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de
um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34"Que queres de nós, Jesus
Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de
Deus!"
35Jesus o
ameaçou, dizendo: "Cala-te, e sai dele!" Então o demônio lançou o
homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de
todos e eles comentavam entre si: "Que palavra é essa? Ele manda nos
espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem". 37E a fama de
Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Apesar
de acreditar fielmente que as conversas sobre Jesus foram como aquela
brincadeira “telefone sem fio”, creio sim que sua fama ganhou o mundo. O que
Ele fez com o homem que estava possesso deve ter também chegado aos ouvidos
daqueles que o temiam.
Sim!
Eles o temiam. Repudiavam a ideia de alguém tão simples ter tanta autoridade e
carisma com as pessoas sem precisar levantar a espada ou demonstrar qualquer
tipo de violência; temiam o homem que vinha do povo e que falava com muita
autoridade sobre Deus sem mudar uma sequer vírgula da lei. Esse homem passou a
ser um problema! “(…) Que tipo de palavras são essas? Este homem, com autoridade
e poder, expulsa os espíritos maus, e eles vão embora”.
Vivemos
hoje um tempo que chamo de combate. Como no tempo de Jesus, todos aqueles que
se empenham a expulsar o mal terão seus nomes citados e possivelmente também
perseguidos.
Quando
se entra para o trabalho do Senhor somos como perfumes dentro de um frasco que
é aberto, ou seja, não tem volta… A fragrância percorrerá nossas narinas,
chegará a onde não esperávamos; agradará alguns e também incomodará uns outros,
mas certo é que foi aberto. Ele agora só depende da força do vento. Quanto mais
intenso e continuo, maior a possibilidade da fragrância alcançar o outro lado
quarto. Esse vento brota da vida EM oração.
“(…)
Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso
respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não
desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de
toda a espécie de mal. O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o
vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda
de nosso Senhor Jesus Cristo! Fiel é aquele que vos chama, e o cumprirá”. (I
Tessalonicenses 5, 17-24)
Será
que o Senhor ao ouvir aquele espírito que possuía o rapaz pensou duas vezes?
Algo me fez lembrar da mulher que ungiu os pés de Jesus e não querendo voltar
atrás no seu gesto quebra o gargalo do frasco de perfume. Será que estamos preparados para também não
voltar atrás? Tenho convicção do que quero?
Se
sim, aonde anda seu terço? Que tempo posso dedicar a ouvir a palavra de Deus?
Vou buscar os sacramentos e aperfeiçoar os dons que Deus me confiou? Vou
assumir um compromisso de fazer algo novo amanhã? Tenho coragem de sair da
minha mesmice de décadas e encarar um novo desafio? Tenho a divina coragem de
ser NOVO?
Quantas
perguntas… E as respostas?
Engraçado
ver que o espírito conhece mais Jesus que muitos de nós mesmos. Dizemos ter fé,
mas na verdade somos fãs de São Tomé. Não precisamos fazer coisas grandiosas,
precisamos fazer algo. Não podemos nos esconder.
“(…)
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma
montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para
colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.
Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem vosso Pai que está nos céus“. (Mateus 5, 14-16)
Tenhamos
atitude, pois pelo menos algo precisa ser novo.
Um
imenso abraço fraterno.
VIDA
SAUDÁVEL
GULA OU
COMPULSÃO? ENTENDA MELHOR A SUA RELAÇÃO COM A COMIDA
Todo
mundo já sabe que a moderação é um dos segredos da boa alimentação. Porém,
quando aparece aquele bolo de chocolate, você não consegue ficar só no primeiro
pedaço? "Saiba que a gula está associada ao exagero consciente de algo que
a pessoa goste ou de uma refeição que esteja muito saborosa", explica
Marjorie Vicente, especialista em psicologia da imagem.
Para
algumas pessoas, os episódios de descontrole começam a ficar tão frequentes que
o ato de comer se torna mais importante do que o alimento. E pior ainda: não há
qualquer tipo de prazer.
"A
compulsão se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, seguida pelos
sentimentos de culpa e autoreprovação", define a psicóloga Luciana Kotaka,
coautora do livro Comportamento magro com saúde e prazer.
Para
os compulsivos, quanto mais rápido o seu desejo for satisfeito melhor. Por
isso, fast-foods, doces e comidas prontas se tornam as guloseimas prediletas. E
é aí que entra outro tormento: esses alimentos são calóricos. A situação vira
um círculo vicioso: o indivíduo começa a ganhar peso, resolve fazer um regime
severo e, uma hora ou outra, não aguenta, voltando a comer tudo o que vir pela
frente.
"Notamos
que a maioria dos pacientes que ficam um mês sem comer chocolate acabam comendo
uma barra inteira quando se deparam com uma. Por isso, profissionais que
trabalham com transtornos alimentares não são a favor de dietas, e sim da
reeducação", justifica Marjorie.
Atenção:
não fique com a ideia errada de que compulsão é exclusividade dos gordinhos.
Muitas pessoas não têm tendência para engordar, mas possuem hábitos alimentares
péssimos e fazem inúmeros exageros.
Outro
conceito equivocado é acreditar que o problema só atinge as mulheres.
"Elas procuram tratamento com uma frequência maior em função da cobrança
pelo corpo magro; porém, isso está mudando", analisa Luciana Kotaka.
Identificando
o transtorno
Ao
ler este texto, você percebe que possui algumas características semelhantes às
já citadas? Então, fique atento e reflita sobre os sintomas da compulsão
alimentar listados pelas especialistas:
–
Empanturrar-se sem ter fome nenhuma.
–
Comer rápido sem notar o sabor e achar que precisa de grandes quantidades.
–
Optar por fazer as “farras” quando está sozinho. "Assim, a pessoa não tem
o olhar alheio como uma forma de controle", explica a psicóloga Marjorie.
–
Esconder os alimentos para não ter que dividir.
–
Após os ataques de gula, sentir-se culpada, impotente e até com repulsa das
próprias atitudes.
–
Ter a comida como o centro das atenções. "O indivíduo mal almoça e já
pensa no lanche da tarde", exemplifica Luciana.
Como
é bom comer sem culpa, não é mesmo? Então, aproveite a saborosa
Hellmann’s. Com vitamina E e Ômega 3,
essa maionese não possui gordura trans e tem apenas 40 calorias a cada colher
de sopa.– Estar insatisfeito com o corpo e, ainda assim, não conseguir deixar
de “comer bobagens”.
–
Apresentar o típico comportamento extremista: ou não come nada ou devora tudo.
Mas de onde
vem esse exagero?
Ainda
que os sintomas estejam bem evidentes, a origem do Transtorno de Compulsão
Alimentar Periódica (TCAP) pode ser desencadeada por inúmeros fatores, sejam
eles biológicos, emocionais ou até
socioculturais.
"A
comida, por estar mais disponível, acaba sendo um excelente meio de aplacar
sensações desagradáveis, como tristeza, solidão e estresse", acredita
Luciana.
Por
isso, não tem jeito: além da nutricionista, é necessário procurar um terapeuta
que ajude você a entender o que está fazendo com que você precise tanto de
comida. Em alguns casos, de acordo com o diagnóstico, é preciso também
medicação psiquiátrica.
Segundo
Marjorie, "Não falamos em cura, mas em recuperação. A pessoa que já sofreu
qualquer tipo de transtorno alimentar deverá ficar atenta para o resto da vida,
sobretudo em situações estressantes".
Outras
relações perigosas
Além
do TCAP, existem outros tipos de hábitos alimentares indicativos de que algo
está errado. Conheça alguns deles:
Síndrome
do Comer Noturno (SCN) – Você acorda durante a noite para assaltar a geladeira?
Então, é melhor ficar atento. Quem sofre desse problema costuma não comer praticamente
o dia inteiro e, após a última refeição, chega a ingerir 50% do consumo
calórico diário. "Porém, só podemos fechar esse diagnóstico quando o
comportamento ocorre, ao menos, durante três meses consecutivos", pondera
Luciana.
Bulimia
– Neste caso, após um episódio de compulsão, o paciente se sentirá tão culpado
que tentará se livrar daquele exagero usando métodos como laxantes, vômito
induzido ou até mesmo exercícios físicos. A autoestima destes pacientes costuma
ser bastante influenciável pela maneira como eles se enxergam.
Anorexia
– Um dos motivos do transtorno é o medo excessivo de engordar, mesmo que a
paciente esteja abaixo do peso. "Existem dois tipos: a restritiva, em que
a pessoa começa a radicalizar e eliminar praticamente todos os tipos de
alimentos calóricos, e a bulímica, na qual ela busca o emagrecimento por meio
de métodos compensatórios e/ou purgativos", distingue Marjorie.
Transtorno
Alimentar Não Especificado (TANE) – É caracterizado por relações anormais com a
comida, mas os indivíduos não preenchem os critérios para os diagnósticos
citados acima.
Permitir-se
o prazer de comer o que gosta e cometer eventuais excessos faz parte de alguns bons momentos da vida,
mas lembre-se: é sempre importante estar atento aos sinais do seu corpo e ao
seu bem estar físico e emocional. Quando perder o controle passa a ser uma
constante pode ser a hora de procurar ajuda.
Está tudo
bem com a sua alimentação?
Se
você ainda está intrigada com a sua relação com a comida, responda às questões
a seguir e cheque se precisa “acionar o sinal amarelo”.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, uma aluna de dez anos apareceu na escola, após a matrícula, com uma
cicatriz grande e feia no rosto. A professora lhe pediu que, para não assustar
as outras crianças, ela ficasse em um lugar isolado e só entrar na classe
depois que todos já estivessem acomodados.
Depois
de combinado isso, a professora perguntou à menina o que aconteceu. Ela
explicou: “Estourou o bujão de gás e pegou fogo na minha casa. O fogo se
alastrava rapidamente. A mamãe conseguiu ir ao quarto e retirar o meu irmão de
quatro anos. Mas o bebezinho ficou lá, no berço.
As
chamas eram altas. Eu queria ir ao quarto, mas todos diziam que não, pois eu
também morreria.

Hoje,
quando chego em casa, a primeira pessoa que vem me receber é minha irmã. E ela
dá um beijo nesta cicatriz, que a salvou”.
A
professora, emocionada, pediu desculpas à aluna e determinou: Você será a
primeira da fila.
O
mundo está cheio de pessoas com cicatrizes, físicas ou não, visíveis ou não.
Mas o amor cobre todas essas cicatrizes.
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